Ecologia

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    Effect of Cowpea mild mottle virus on Bemisia tabaci
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-29) Prado, Felipe Vigato; Elliot, Simon Luke; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4232577U2; http://lattes.cnpq.br/7757520748842163; Pallini Filho, ângelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798707A3; Cristaldo, Paulo Feliipe; http://lattes.cnpq.br/0426390460269258
    As relações ecológicas entre plantas, patógenos e vetores são complexas e são muitos os possíveis efeitos diretos e indiretos sobre os participantes. Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae) são os insetos que causam as maiores perdas econômicas em plantações. Moscas-brancas, devido a sua polifagia, transmitem vírus para uma ampla gama de hospedeiros. O vírus CPMMV (Cowpea mild mottle virus) é o agente etiológico da Necrose da haste da soja e é transmitido de maneira não persistente pela mosca-branca MEAM1 (Middle East-Asia Minor 1). O objetivo desse estudo é testar: (i) se a mosca-branca MEAM1 transmite o isolado CPMMV:BR:GO:01:1 para a soja cultivar (cv.) CD206 e (ii) se a soja infectada com o CPMMV diminui o fitness da mosca-branca MEAM1. O experimento de oviposição foi realizado com ninfas de B. tabaci dispostas em folíolos de soja sadios ou infectados com CPMMV no interior de placas de Petri previamente preparadas. O experimento de transmissão foi realizado deixando B. tabaci se alimentarem de soja infectada com CPMMV e posteriormente transferindo esses insetos para plantas de soja saudáveis. Foi verificado que é possível a transmissão de CPMMV:BR:GO:01:1 para soja cv. CD206 através de B. tabaci MEAM1. Isso é fundamental para entender os parâmetros evolutivos que moldam as relações entre esses organismos. A respeito do experimento de oviposição, ambos os parâmetros usados para estimar o fitness dos insetos (eclosão de ninfas e oviposição) aumentaram com o aumento da área da folha e, além disso, as folhas das plantas infectadas apresentaram tamanhos menores do que as folhas de plantas saudáveis. Dessa maneira, o vírus teve um efeito negativo direito sobre sobre as plantas e um efeito negativo indireto sobre as moscas-brancas. Visto que vírus transmitidos de maneira não persistente tem efeitos negativos sobre seus vetores, a não permanência dos insetos nas plantas após picadas de prova pode favorecer a transmissão do vírus e o fitness desses insetos. Assim, esse estudo demonstrou uma pequena parte das relações entre esses organismos, mas baseado nele é possível que sejam feitas predições que vão contribuir para a delimitação mais precisa de experimentos futuros que irão contribuir para a compreensão dos aspectos ecológicos de sistemas inseto-planta-vírus.
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    Hipóteses filogenéticas baseadas em caracteres moleculares e estudos do tamanho do genoma em Dyckia Schult. & Schult.f. e Encholirium Mart. ex Schult. & Schult.f. (Bromeliaceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-25) Moura, Mariana Neves; Forzza, Rafaela Campostrini; http://lattes.cnpq.br/6249814039461102; Yotoko, Karla Suemy Clemente; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763141P7; http://lattes.cnpq.br/7371010649780052; Viccini, Lyderson Facio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784356J2; Cardoso, Danon Clemes; http://lattes.cnpq.br/2156046234204854
    O gênero Dyckia Schult. & Schult. f. contém espécies exclusivas na América do Sul, cujos centros de diversidade encontram-se no sul do Brasil e nas áreas de Cerrado. Das 132 spp. reconhecidas, 129 ocorrem no Brasil e 112 são endêmicas do país. Já Encholirium Mart. ex Schult. & Schult. f. apresenta distribuição mais restrita, que se extende do sul do Mato Grosso do Sul ao norte do Piauí, com uma alta diversidade nos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço de Minas Gerais. Hoje são aceitas 27 espécies de Encholirium, das quais 13 são endêmicas à porção mineira da cadeia do Espinhaço. Esses dois gêneros ocupam majoritariamente ambientes de clima estacional na diagonal seca, formada pela junção da Caatinga, Cerrado e Chaco. As espécies de ambos os gêneros são rupícolas, adaptadas ao estresse hídrico e possuem morfologia externa característica, com folhas suculentas e fortemente aculeadas. A delimitação dos gêneros Dyckia e Encholirium tem sido alvo de controvérsias ao longo do histórico taxonômico, o que se deve à similaridade morfológica entre eles, apesar de existirem caracteres que os distinguem (principalmente a posição do escapo floral). O principal objetivo desse trabalho foi testar o monofiletismo de Encholirium através de inferências filogenéticas baseadas em dois genes do cloroplasto. Vinte e duas espécies de Encholirium e sete de Dyckia foram coletadas nas cercanias de 11 municípios ao longo da Diagonal Seca ou adquiridas da coleção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. As inferências filogenéticas geradas não sustentam o monofiletismo de Encholirium. O segundo objetivo do trabalho foi obter os tamanhos dos genomas das espécies em estudo para tentar encontrar evidências de separação entre os dois gêneros e verificar se existe correlação entre o tamanho do genoma e medidas de estruturas morfológicas. Não foram encontradas diferenças significativas do tamanho dos genomas das espécies classificadas nos gêneros Dyckia e Encholirium (p = 0,9) e não foram detectadas relações entre medidas de caracteres morfológicos e tamanhos de genoma. Os resultados desse trabalho, somados a outros já publicados, sugerem a necessidade de revisão taxonômica dos gêneros para verificar se trata-se ou não de um único táxon.
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    Processos ecológicos e evolutivos na comunicação acústica entre grilos: partição de nicho acústico e seleção de sítios de chamado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-14) Oliveira, Gabriel Lobregat de; Zefa, Edison; http://lattes.cnpq.br/7398906470318595; Sperber, Carlos Frankl; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798938U6; http://lattes.cnpq.br/6462356796671466; Ribeiro, Servio Pontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784343T5; Campos, Ricardo Ildefonso de; http://lattes.cnpq.br/4480079684936769
    A comunicação acústica é amplamente utilizada pelos animais, diminuindo o gasto de energia na busca ativa por parceiros sexuais. Para que a comunicação seja efetiva, os sinais acústicos devem passar por três processos: produção dos sinais pelo organismo, propagação dos mesmos pelo ambiente e recepção dos sinais por um receptor alvo. Por estar intimamente relacionada ao sucesso reprodutivo, a seleção natural favorece adaptações que aumentam a eficiência dos sinais em atingir o receptor e minimizam a interferência com outros sons provindos de fontes bióticas ou abióticas. Neste trabalho, estudamos processos de inibição da atividade acústica e de diferenciação nos parâmetros sonoros de espécies simpátricas de grilos, além de estratégias comportamentais relacionadas à emissão e à propagação dos sinais acústicos. No primeiro capítulo, avaliamos uma assembleia de grilos da Mata Atlântica quanto a eventuais processos ecológicos de inibição da atividade acústica, em resposta à interferência sonora interespecífica. Analisamos para todos os pares de espécies a relação entre a coocorrência das espécies e a similaridade nos parâmetros temporais e na frequência de seus sons de chamado. Também avaliamos processos de diferenciação dos sinais acústicos ao aplicarmos análises de modelos nulos sobre os parâmetros do som de chamado das espécies. Verificamos que: (i) a similaridade entre espécies quanto a componentes temporais dos parâmetros do som de chamado foi negativamente correlacionada com a coocorrência temporal entre elas e (ii) a similaridade na frequência sonora não se correlacionou significativamente com a coocorrência temporal. Também observamos espaçamento regular entre os valores de frequência das espécies, enquanto que diferenças nos componentes temporais dos parâmetros sonoros se deram ao acaso. Baseado nisso, inferimos que as espécies com parâmetros temporais semelhantes minimizam a interferência sonora interespecífica evitando emissão simultânea de sinais acústicos. O espaçamento regular entre as frequência sonoras das espécies fornece evidências de pressões seletivas atuando sobre toda a comunidade que favoreceram frequências sonoras diferentes, levando à partição regular do espaço sonoro e a diminuição da interferência entre as frequências. No segundo capítulo, trabalhamos questões relacionadas à produção, propagação e interferência sonora em duas espécies simpátricas de grilos, Phyllocyrtus amoenus e Cranistus coliurides, que apresentam frequências sonoras semelhantes. Para isto, avaliamos eventuais estratégias comportamentais de aumento da intensidade sonora durante a estridulação, as interações agonísticas em relação à ocupação de poleiros, e sua escolha por sítios de chamado quanto à altura em relação ao solo e às dimensões das folhas utilizadas como sítio. Verificamos que as duas espécies apresentaram comportamento semelhante durante a estridulação, utilizando a superfície das folhas como defletores acústicos e emitindo sinais acústicos em múltiplas direções. Observamos interações agonísticas intra- e interespecíficas de defesa de sítio de chamado, sempre com expulsão de um dos competidores ao final. Os sítios de chamado utilizados pelas duas espécies foram semelhantes quanto às dimensões do limbo foliar, porém as espécies apresentaram diferenças quanto à altura em relação ao solo. O comportamento de estridulação observado para as duas espécies nos fornece evidências de que ambas estariam maximizando o raio de ação dos sinais acústicos emitidos. As interações agonísticas provavelmente se relacionam à ocupação de melhores sítios de chamado para a propagação dos seus sinais. Ao considerarmos a semelhança entre as espécies quanto às suas frequências sonoras, sugerimos que a similaridade nas dimensões das folhas utilizadas como sítio está relacionada à ocupação de locais onde a propagação de seus sinais é melhor.
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    Filtro ambiental de sombreamento em sistemas agroflorestais diminui o risco de invasão biológica em áreas de conservação de biodiversidade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-08-23) Ramos, Nina Celli; Gastauer, Markus; http://lattes.cnpq.br/3843526011662634; Meira Neto, João Augusto Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728376H9; http://lattes.cnpq.br/1090995055958522; Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; http://lattes.cnpq.br/0716705806773564; Schoereder, José Henrique; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783461Y6
    Unidades de conservação (UCs) e fragmentos florestais são geralmente circundados por uma matriz agrícola que é fonte de propágulos de espécies exóticas invasoras, afetando diretamente os ecossistemas naturais. A conservação da biodiversidade dependerá da habilidade das sociedades humanas em manejar paisagens agrícolas de forma a compatibilizar produção e conservação. Nesse sentido, sistemas agroflorestais (SAFs) podem funcionar como áreas de amortecimento contra invasões biológicas no entorno de áreas naturais. O objetivo deste trabalho foi testar a hipótese de que o sombreamento promovido por árvores em cafezais implantados em SAFs age como filtro ambiental, diminuindo a riqueza e abundância de espécies exóticas comparativamente com cafezais em monocultura e causando agrupamento filogenético. A coleta de dados consistiu na amostragem de plântulas, de herbáceas e de fotografias hemisféricas em parcelas circulares de 1 m2 em cafezais em SAFs e em monoculturas de 3 propriedades rurais localizadas no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (PESB). A fim de verificar o grau de agrupamento filogenético em cada parcela, foi realizado o cálculo do Índice de Relacionamento Filogenético líquido (NRI) e o Índice de Táxon mais Próximo (NTI), utilizando o software PHYLOCOM 4.2 e as análises estatísticas se deram por comparações de modelos mistos utilizando o ambiente R. Os resultados mostraram que os sistemas agroflorestais são menos propensos à invasão biológica por espécies exóticas do que o cafezal em monocultura e que o sombreamento existente nos SAFs é um filtro ambiental, selecionando homologias de tolerância ao sombreamento e promovendo agrupamento filogenético. Portanto, o sombreamento dos SAFs diminui a riqueza e abundância de espécies exóticas potencialmente invasoras no entorno do PESB. Assim, os SAFs são modalidades mais adequadas ao entorno de áreas naturais como o PESB quando comparados com cultivos em monoculturas, por melhor compatibilizar produção agrícola e conservação da biodiversidade.
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    Influência de variáveis ambientais na abundância de grilos (ORTHOPTERA: GRILLOIDEA) de liteira na Amazônia Central
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Vargas, Jansen Macedo de Souza; Yotoko, Karla Suemy Clemente; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763141P7; Silva, Fabyano Fonseca e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766260Z2; Sperber, Carlos Frankl; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798938U6
    Esta dissertação faz parte do subprojeto Determinantes da Biodiversidade de Orthoptera do Brasil que integra a Rede de Pesquisa Biota de Orthoptera do Brasil, que visa am- pliar o conhecimento atual sobre a orthopterofauna brasileira. No presente trabalho, analisamos a relação entre a abundância das morfoespécies mais frequentes de grilos de serrapilheira da Ama- zônia Central e fatores ambientais. Para coletar os grilos, utilizamos armadilhas de queda ( pitfall), com álcool combustível como solução mortífera em três áreas da amazônia central, com diferen- tes fisionomias florestais: Reserva Florestal Adopho Ducke, Tarumã-Mirim e Reserva Biológica da Campina. Os fatores ambientais analisados foram agrupados em duas hipóteses explicativas: i. Top-Down, que relaciona a pressão de predação à abundância dos grupos de Orthoptera analisa- dos e ii. Bottom-Up, que associa as condições do ambiente e os recursos disponíveis com a abun- dância das morfoespécies em estudo. Utilizamos o DIC (Deviance Information Criterion) para escolher o modelo matemático que melhor se ajustasse aos dados sob cada hipótese. Os resultados obtidos apontam que a profundidade da liteira é a única variável significativamente relacionada com a espécie dominante nas três áreas estudadas Hygronemobius sp. 1, (aproximadamente 52 % dos espécimes amostrados). No entanto, há a necessidade de trabalhos que envolvam manipulação de serapilheira e a abundância desta morfoespécie, pois este resultado pode ter origem nas carac- terísticas da armadilha utilizada. Em serapilheiras mais altas, há menor chance de queda de grilos, por que estes podem utilizar mais camadas da liteira para se locomover pelo solo, logo em serapi- lheiras mais rasas a probabilidade de captura é maior. Além disso em locais onde há mais serapi- lheira, há também maior queda de folhas, essas folhas podem impedir o contato dos grilos com a solução mortífera, permitindo que os grilos pulem para fora dos pitfalls. A variável que influenci- ou o maior número de morfoespécies, no entanto, foi a umidade do solo, uma caracterísitca am- biental muito importante na Amazônia, que ajuda a manter a microbiota de solo, responsável pela ciclagem de nutrientes. Observamos também a influencia positiva da ocorrência de frutos na abundância de Ligypterus sp.1 e Luzaridella p. 1, além da relação negativa entre distância entre árvores e a abundância de Nemobiinae sp. 1.
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    Reconhecimento de padrões sonoros por plantas: um estudo da resposta de Impatiens walleriana ao canto de Quesada gigas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-22) Cypriano, Raphael Jonas; Carmo, Flávia Maria da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727338J9; http://lattes.cnpq.br/8566071367586923; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6; Lima, Eraldo Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783762J5; Ferreira Junior, Silvio da Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763358H3
    O som é um estímulo ambiental que pode ser detectado pelas plantas, influenciando seu comportamento, contudo, ainda não compreendemos quais são as implicações ecológicas das respostas vegetais ao som. Este trabalho teve por objetivo: (i) avaliar uma nova abordagem metodológica para estudos envolvendo efeitos sonoros em plantas e (ii) testar se sons emitidos por insetos podem ser utilizados pelas plantas como elementos acessórios para detectar condições e recursos ambientais, estimulando respostas fisiológicas sincronizadas. Para tanto, foram construídas dez câmaras com isolamento acústico para condução de três experimentos em condições semicontroladas de laboratório, com plantas de Impatiens walleriana divididas em tratamentos sonoros, expostos ao som por duas horas diárias, e tratamentos sem exposição ao som. No primeiro experimento, sementes foram submetidas ao som das cigarras por 16 dias, sendo avaliados padrões de germinação e desenvolvimento inicial. No segundo, plantas foram submetidas ao som das cigarras por dez dias, sendo analisados os efeitos do som nas trocas gasosas. E no último experimento, plantas foram expostas ao som das cigarras misturado, com o padrão sonoro desorganizado, por dez dias, sendo também avaliado seus efeitos nas trocas gasosas. Não foram verificadas diferenças significativas nos padrões germinativos e de desenvolvimento inicial das sementes expostas ao som das cigarras quando comparadas com o controle. Por outro lado, foi registrado um aumento significativo na Taxa Fotossintética nas plantas expostas ao som das cigarras, com redução na Relação Carbono interno/Carbono externo (Ci/Ca). Enquanto no tratamento exposto ao som das cigarras misturado foi verificada uma redução significativa na Taxa Fotossintética, sem alterações na Relação Ci/Ca. A metodologia proposta se mostrou eficaz para condução de experimentos avaliando o efeito de sons em plantas. Os resultados experimentais indicam que a influência do som das cigarras em I. walleriana dependem do estágio de desenvolvimento das plantas. Além disso, os dados de trocas gasosas sugerem que plantas podem reconhecer o som das cigarras como uma informação ambiental, uma vez que este som estimulou a atividade fotossintética, enquanto o som das cigarras desorganizado gerou uma resposta fisiológica inversa. A capacidade de perceber sons pode ser evolutivamente fixada entre as plantas, sendo o processo de percepção do som ambiental, assimilação da mensagem acústica e disparo de respostas fisiológicas um mecanismo complexo com um significado ecológico em termos de integração das plantas com o ambiente que as rodeia.