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    Política industrial e complexidade econômica na perspectiva dos intermediários de inovação: o caso do modelo EMBRAPII
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-28) Felizardo Júnior, Nuno Álvares; Gava, Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/4322786320311725
    Esta tese desafia a capacidade de implementação de uma ação voltada para a transformação industrial, estabelecido em um país em desenvolvimento, em fornecer elementos que fundamentem a utilização empírica de duas teorias: sobre Políticas Públicas Industriais (PPI) e Complexidade Econômica (CE). Enquanto discute-se o arcabouço sobre a execução de políticas industriais sob enfoque neoschumpeteriano/evolucionário, questões sobre as características e funções dos Intermediários de Inovação lançam luz para a lacuna teórica identificada, que se fundamenta na pouca clareza ou consenso sobre como os métodos originados da Complexidade Econômica devem ser usados na prática, o que resulta em uma desconexão em relação aos vários níveis estratégicos por parte da ciência, da tecnologia, da inovação e, principalmente, das políticas públicas industriais, que deixam em aberto a melhor forma de aproveitar essa complementariedade. Supondo que as organizações intermediárias podem ser uma das respostas para essa desconexão, reúnem-se esforços para a identificação de seus conceitos e características devido à fragmentada literatura que apoia esse construto. Nesse contexto fundamenta-se a questão que sustenta a motivação deste trabalho: Como se manifesta a busca pela complexificação da economia no planejamento e execução de uma política industrial brasileira? Como tese para essa inquietação, este trabalho argumenta que as características estruturais e funcionais dos Intermediários de Inovação possibilitam o entendimento e aproveitamento dos elementos provenientes das abordagens da Complexidade Econômica e sua interação com os instrumentos de estímulo e cobrança derivados de ações de Políticas Industriais. Para defender essa tese, o objetivo principal se deu em compreender como as características estruturais e funcionais dos intermediários de inovação apoiam o melhor aproveitamento das abordagens da Complexidade Econômica e a elaboração dos instrumentos de Políticas Industriais. Para alcance desse objetivo, este trabalho se desdobra em 3 etapas: identificar as dimensões da Complexidade Econômica que estabelecem campos de informações para a administração pública; compreender o modelo conceitual de um Intermediário de Inovação idealizado por uma Política Industrial e; identificar elementos da Complexidade Econômica em um Intermediário de Inovação idealizado por uma Política Industrial. Seguindo essas etapas, foi constatada que a Estrutura Industrial foi a dimensão derivada da Complexidade Econômica que mais se manifestou para a construção da EMBRAPII e informações proveniente dos elementos sobre Sofisticação e Diversificação de Produto e Serviço a mais utilizada. É necessária a criação de mecanismos para obter informações setoriais prevendo padrões futuros para desenvolver indústrias que se ajustem as potencialidades nacionais, características de uma organização intermediária é sugerida para tal finalidade. É ratificada a necessidade de o governo estabelecer um vínculo no alto escalão para que a coordenação das políticas verticais tenha o comprometimento das políticas horizontais. Indicadores de desempenho não direcionam resultados para as estruturas e funções dos Intermediários de Inovação nos sistemas de inovação, contribuindo para a desagregação de elementos teóricos. Por fim, é destacada a heterogeneidade e multifuncionalidade dos Intermediários de Inovação em um sistema nacional de inovação e suas diversas possibilidades de auxiliar os problemas de previsão política, quanto criação de externalidades inter, intra e suprassetoriais resultando em efeitos de aglomeração. Palavras-chave: Desenvolvimento Econômico. Políticas Públicas Industriais. Complexidade Econômica. Intermediários de Inovação. Inovação. EMBRAPII. Análise de Conteúdo. ATLAS.ti.
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    Compreensões da representação de interesses a partir da percepção dos representantes dos arranjos produtivos locais de turismo de Ouro Preto e Tiradentes, Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Antero, Cecília Alves da Silva; Emmendoerfer, Magnus Luiz; http://lattes.cnpq.br/5093674007410060
    Assumiu-se como objetivo compreender a representação de interesses dos APLs de Turismo. Nesta pesquisa qualitativa, enquadrada no paradigma interpretativista (SCHWARTZ-SHEA; YANOW, 2013; FISCHER, 2016), foi adotado o estudo de caso de caráter descritivo- exploratório classificado como múltiplo e instrumental (YIN, 2015). Os dados foram obtidos por meio de entrevista e pesquisa documental. Os sujeitos participantes da pesquisa foram os atores dos APLs de turismo de Ouro Preto (Circuito do Ouro) e Tiradentes (Circuito Trilha dos Inconfidentes) em Minas Gerais, identificados por meio da técnica snowball. Na análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo (LAVILLE; DIONNE, 1999; BARDIN, 2009) com o suporte do software IRaMuTeq ® . Realizou-se um mapeamento das organizações que desempenham atividades relacionadas ao turismo bem como identificou-se as organizações que exercem representação de interesses: ACEOP, ASA, ABIH OP e C&VB, em Ouro Preto, e ASSET, AFAT e AMAT, em Tiradentes, as atividades dessas organizações e quem são seus representados. Compreendeu-se o relacionamento que os representantes estabelecem com os representados e com outras organizações nos níveis de atuação local, estadual e nacional. Percebeu-se que em Ouro Preto e Tiradentes, esse relacionamento é marcado pelo padrão de ligações ordenados, intensidade, densidade, sendo que no primeiro tem-se um relacionamento pluricêntrico (COMTUR E SECMTUR) e no último unicêntrico (COMTUR). Em ambas cidades o COMTUR é a organização com a qual os representantes têm maior interação. Também foi possível entender como ocorre a participação dos representados e dos representantes. Observou-se que a participação dos representados é mínima e que nem todos os representantes participam de forma frequente, deixando as atividades da organização de interesse a cargo de um grupo reduzido de representantes. Ainda se identificou a origem e destino das reinvindicações dos representados. Averiguou-se que os representantes têm diversos meios para interação por meio dos quais os representados podem apresentar as reinvindicações. As reuniões são o meio mais utilizado para esse fim. Tais reinvindicações, quando se referem a questões do cotidiano, em sua maioria são atendidas. Em caso contrário são apresentadas para a organização competente. Sobre as ações realizadas, constatou-se que os representantes estão concentrados em realizar ações relativas ao cotidiano em detrimento de ações referentes ao planejamento, deixando de cumprir parte importante de suas atribuições. Com base nessas informações foi possível analisar o grau do viés da representação de interesses. Constatou-se que tanto em Ouro Preto como em Tiradentes, o grau do viés da representação de interesses, em relação às reivindicações e ações de planejamento, é alto. De forma geral, a participação dos representados e a obtenção de benefícios pelos representantes são os principais fatores afetados pelo alto grau de viés da representação de interesses. Foram destacadas contribuições teóricas, práticas e sociais, bem como apontadas possibilidades para pesquisas futuras. Palavras-chave: Administração Pública. Arranjo Produtivo Local. Desenvolvimento. Representação de Interesses. Estrutura e Viés.
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    A transformação do conhecimento de base científica em inovação: condições e contradições de uma spin-off acadêmica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-04) Lauriano, Nayara Gonçalves; Gava, Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/7573151815768248
    A presente pesquisa parte da concepção da inovação como via de geração de valor econômico. Neste sentido, recuperam-se os estudos que relacionam conhecimento científico com o mercado. A partir disso, reconhece-se que a dinâmica de inovação se dá de maneira sistêmica e se estabelece de diferentes formas, dentre as quais se destaca a criação de spin-offs acadêmicas. A partir de um caso da Universidade Federal de Viçosa, o estudo buscou explorar o processo de inovação estabelecido através da transferência do conhecimento científico para o mercado. Através do estudo do caso Rizoflora Biotecnologia, a investigação realizada tem como objetivo central: analisar sob que condições uma tecnologia é desenvolvida a partir do conhecimento de base científica e chega até o mercado, como expressão de criação de valor econômico, sob os contornos do caso Rizoflora. Para tanto, o estudo é apoiado na fundamentação teórica em torno da relação entre desenvolvimento econômico, sistemas de inovação, o estreitamento entre ciência e mercado e as spin-offs acadêmicas. Ademais, como realidade, a qual o caso pertence, buscou-se, ainda, elucidar os esforços traçados em contexto brasileiro para o estreitamento entre ciência e mercado. No que concerne aos aspectos metodológicos, esta pesquisa de abordagem qualitativa, realizou entrevistas semiestruturadas com atores que, de alguma maneira, integraram as condições pelas quais a spin-off acadêmica se formou e desenvolveu. Na análise dos dados, utilizou-se do método de análise de conteúdo, com o auxílio do software ATLAS.ti. Os resultados apontaram que as condições sobre as quais a spin-off investigada se desenvolveu foi composta por um conjunto de eventos específicos que constituíram diferentes fases de desenvolvimento e estágios de transição. Ademais, identificou-se que a estrutura funcional sistêmica, que alicerçou o caso, foi composta por funções chaves, sendo elas: Suporte; Regulamentação; Infraestrutura, Financiamento e Comercialização, que perpassou pela atuação de cinco atores principais: Universidade, Agências de fomento, Atores políticos, Facilitadores e Mercado. Por fim, identificou fatores intervenientes de nível individual, organizacional, institucional e ambiental. A partir dos quais se destacou a relevância positiva para o caso dos influenciadores individuais, a sublinhar, o envolvimento do inventor e a participação de um gestor de negócio externo, além da forte influência associada a aspectos organizacionais, em torno do tipo da tecnologia e do modelo de negócio definido, os fatores estimulantes advindos em nível institucional, sobretudo, a partir de mecanismos de apoio oferecidos pela universidade, bem como a dificuldade imputada à spin-off, devido ao tipo de mercado final a ser explorado e a obstrução ao desenvolvimento do empreendimento acadêmico face às condições regulatórias, em nível ambiental. Palavras-chave: Spin-off acadêmica. Sistemas de inovação. Interação entre ciência e mercado. Desenvolvimento econômico.
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    Fundo de participação dos estados e suas implicações nos gastos, arrecadação e desenvolvimento econômico dos estados brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-06-24) Louzano, João Paulo de Oliveira; Abrantes, Luiz Antônio; http://lattes.cnpq.br/2102924556086343
    O Federalismo Fiscal brasileiro faz uso intensivo de mecanismos de repasses interjurisdicionais como estratégias de combate à pobreza e às diferenças regionais no país, mesmo reconhecendo- se que, se forem mal idealizadas, podem gerar ou agravar demandas regionais já existentes e criar externalidades que afetam o comportamento dos gastos, da arrecadação e do desenvolvimento econômico dos governos receptores. Diante desse possível distúrbio das transferências sobre as unidades receptoras, este estudo objetivou avaliar o efeito dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) sobre a arrecadação própria, os gastos e o desenvolvimento econômico dos estados brasileiros. A escolha do Brasil como unidade de análise se deve ao fato da disponibilidade de dados consistentes, da quantidade, da diversidade e da representatividade das unidades federativas, além de apresentar grande variabilidade econômica, de desenvolvimento e instituições entre esses entes, e pelo considerável repasse de recursos entre os estados por meio do FPE. Diante do exposto, parte-se da tese que ao considerar a dependência espacial e a defasagem temporal, o repasse do Fundo interfere de forma negativa no esforço fiscal, expande os gastos públicos e apresenta efeito negativo na redução das desigualdades econômicas. Para o alcance dos objetivos propostos utilizou-se um painel de dados com as 27 unidades federativas brasileiras no período de 1997 a 2016, utilizando os modelos de regressão System GMM, Testes de Causalidade em Dados em painel e Modelo Espacial de regressão em Dados em Painel. Os resultados encontrados apontaram que o volume de transferências do FPE recebido pelos estados altera seu comportamento fiscal, estimula o aumento dos gastos públicos e reduz o esforço de arrecadação própria. Evidenciou-se, também, que ao controlar a dependência espacial, o FPE defasado espacialmente apresenta efeito negativo no PIB per capta dos estados, indicando que os critérios para a determinação do repasse do fundo devem ser ampliados considerando outros fatores além da equalização dos desiquilíbrios horizontais entre os estados. Palavras-chave: Fundo de Participação Estadual. Federalismo fiscal. Descentralização. Desenvolvimento Econômico. Finanças Públicas.