Tecnologia de Celulose e Papel

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    Estudo dos processos de extração alcalina e hidrólise enzimática para produção de polpa solúvel grau acetato
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-15) Ávila, Phillipe de Souza; Colodette, Jorge Luiz; http://lattes.cnpq.br/0430933653656157
    A demanda de polpa solúvel praticamente dobrou na última década, influenciada fortemente pela alta do preço do algodão. Esse aumento incentivou um grande volume de investimento neste setor da indústria de celulose. Diante disso, novas tecnologias para a produção de polpa solúvel tem sido estudadas com o objetivo de otimizar a produção, reduzir custos e preservar o meio ambiente. Por isso, o objetivo desse trabalho foi estudar os processos de extração alcalina e a hidrólise enzimática para extrair a hemicelulose presente na polpa de celulose. Foi investigada a influência do tempo, concentração da solução alcalina, temperatura e consistência durante processo de extração. No tratamento enzimático foi avaliado a performance de oito enzimas comerciais, a dosagem e temperatura e pH ótimo de reação das mesmas. As melhores condições de cada tratamento foram combinadas obtendo uma sequência de branqueamento alternativa para o processo de procução de celulose solúvel grau acetato convencional. A melhor condição utilizando apenas o tratamento de extração alacalina para alcançar os parâmetros de polpa grau acetato removeu 50% da hemicelulose residual. Essa condição foi uma concentração de 85 g.L-1 de álcali durante 30 min a uma temperatura de 30 °C e a consistência de 12%. A condição ótima para o tratamento enzimático variou com a enzima testada, para a enzima escolhida, o pH ótimo foi 7,0 e a temperatura de 65 °C. Nessas condições e com uma dosagem de 900 mL de enzima/t o tratamento alcançou 12% de remoção de hemicelulose. As sequências de branqueamento alcançaram os requerimentos necessários para celulose solúvel grau acetato, apesar disso, o tratamento puramente alcalino produz uma polpa de maior qualidade com maior viscosidade e menor teor de hemicelulose.
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    Estudo Comparativo das Sequências A/D(EP)DP e D(EP)DP para Branqueamento de Polpa de Eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-20) Oliveira, Eduardo Andrade de; Colodette, Jorge Luiz
    Este estudo tem como objetivo realizar uma avaliação comparativa, em laboratório, entre as sequências de branqueamento A/D(EP)DP e D(EP)DP, visando verificar se é possível substituir o estágio A/D pelo D como alternativa para reduzir o consumo de químicos de branqueamento, em especial o dióxido de cloro, da sequência de branqueamento da Linha 2 da unidade Mucuri-BA, da Suzano Papel e Celulose. No estudo foi verificado que para polpas de eucalipto, as sequências D(EP)DP, utilizando fator kappa de 1,85 e 2,40, permitiram melhorar a performance do branqueamento, alcançando maiores valores de alvura, para uma mesma carga de cloro ativo. Foram verificadas reduções de cloro ativo equivalentes a 2,1 e 4,6%, devido a substituição do estágio A/D pelo D, com fatores kappa de 1,85 e 2,40, respectivamente. A substituição do estágio A/D por D não penalizou a remoção de ácidos hexenurônicos da polpa de celulose, não prejudicando a propriedade de reversão de alvura. Por outro lado, a substituição do A/D por D prejudicou a viscosidade da polpa branqueada, no entanto, propriedades físico-mecânicas da polpa, como volume específico aparente, índice de tração, índice de rasgo, índice de arrebentamento, resistência à passagem de ar e coeficiente de espalhamento de luz mantiveram-se inalteradas, demonstrando que apesar da menor viscosidade não foram perdidas propriedades de resistência da polpa. Nesse cenário, industrialmente surge a proposição da substituição do estágio A/D por D. Para o estudo de caso avaliado, retornos financeiros estimados, devido a redução do consumo de cloro ativo, foram na ordem de R$ 725 mil e R$ 1,6 milhões, quando utilizados fatores kappa de 1,85 e 2,40, respectivamente.
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    Estudo Comparativo das Sequências A/D(EP)DP e D(EP)DP para Branqueamento de Polpa de Eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-20) Oliveira, Eduardo Andrade de; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Cardoso, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/2129811571198724; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Jardim, Carolina Marangon; http://lattes.cnpq.br/4049385760003391
    Este estudo tem como objetivo realizar uma avaliação comparativa, em laboratório, entre as sequências de branqueamento A/D(EP)DP e D(EP)DP, visando verificar se é possível substituir o estágio A/D pelo D como alternativa para reduzir o consumo de químicos de branqueamento, em especial o dióxido de cloro, da sequência de branqueamento da Linha 2 da unidade Mucuri-BA, da Suzano Papel e Celulose. No estudo foi verificado que para polpas de eucalipto, as sequências D(EP)DP, utilizando fator kappa de 1,85 e 2,40, permitiram melhorar a performance do branqueamento, alcançando maiores valores de alvura, para uma mesma carga de cloro ativo. Foram verificadas reduções de cloro ativo equivalentes a 2,1 e 4,6%, devido a substituição do estágio A/D pelo D, com fatores kappa de 1,85 e 2,40, respectivamente. A substituição do estágio A/D por D não penalizou a remoção de ácidos hexenurônicos da polpa de celulose, não prejudicando a propriedade de reversão de alvura. Por outro lado, a substituição do A/D por D prejudicou a viscosidade da polpa branqueada, no entanto, propriedades físico-mecânicas da polpa, como volume específico aparente, índice de tração, índice de rasgo, índice de arrebentamento, resistência à passagem de ar e coeficiente de espalhamento de luz mantiveram-se inalteradas, demonstrando que apesar da menor viscosidade não foram perdidas propriedades de resistência da polpa. Nesse cenário, industrialmente surge a proposição da substituição do estágio A/D por D. Para o estudo de caso avaliado, retornos financeiros estimados, devido a redução do consumo de cloro ativo, foram na ordem de R$ 725 mil e R$ 1,6 milhões, quando utilizados fatores kappa de 1,85 e 2,40, respectivamente.
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    Influência da DQO do Condensado da Evaporação na Branqueabilidade da Celulose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Santos, Dimas Gomes dos; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288
    O processo de branqueamento na linha de fibras 2 da Suzano Papel e Celulose (Mucuri-BA) utiliza condensado da evaporação 2 com elevado teor da DQO para a lavagem da polpa pré-branqueada. Neste estudo foi analisado, em laboratório, a influência da DQO do condensado no consumo de cloro ativo e parâmetros de branqueabilidade da polpa, na sequência A/DEpDP. Foram realizadas quatro simulações, nas quais foram utilizados condensados industriais da Suzano e duas outras fábricas do Setor (Fábricas A e B). Também foi avaliada a influência de filtrados diluído e concentrado, coletados no lavador DDW, em comparativo à utilização de condensado. Na caracterização dos condensados foi observado que o valor de DQO da amostra Suzano (2910,8 ppm) é oito vezes superior aos valores das Fábricas A e B (263,3 e 339,2 ppm, respectivamente) e que para esta amostra a composição de metanol equivale a 74,0% do valor integral da DQO. Foi observado que 98,16% da variação da DQO da polpa (entrada do branqueamento) é explicada pela DQO do condensado utilizado na sua lavagem. Nas Simulações 1 e 2 foi avaliada a influência dos condensados Suzano, Fábricas A e B e Suzano otimizado, onde observou-se que a amostra Suzano, com maiores valores da DQO do condensado e da polpa, demonstrou maior dificuldade de branqueabilidade. Não foi verificada influência da DQO do condensado nos valores de viscosidade da polpa. Ainda, foi verificada uma redução no consumo de cloro ativo equivalente a 1,3; 0,9 e 1,8 kg/tsa para as amostras da Fábrica A, B e Suzano otimizada, respectivamente, quando comparado ao consumo da amostra Suzano, para atingir uma alvura final de 89,7 %ISO. Por fim, na Simulação 4, onde foi avaliada a influência da lavagem com condensado e filtrados diluído e concentrado, coletados nos lavadores DDW, foi observada que a lavagem da polpa com os filtrados afetou negativamente a branqueabilidade da polpa, aumentando o valor de número kappa no estágio Ep e interferindo nos valores de alvura em todos os estágios de branqueamento. Também, foi verificado um aumento no consumo de cloro ativo, para atingir uma alvura final da polpa equivalente a 89,0 %ISO, inferindo que esta lavagem com filtrados não se viabiliza economicamente.
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    Aperfeiçoamento da deslignificação com oxigênio e do branqueamento de polpa celulósica Kraft de eucalipto para dissolução
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-13) Lino, José Maurício; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/6047814554710642; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Silva, Vanessa Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702816E9
    A demanda na produção de polpa para dissolução ou polpa solúvel tem aumentado na última década e muitas fábricas de Celulose e Papel estão convertendo suas operações para produzir polpa para dissolução. Um dos fatores que diferencia a polpa para dissolução da polpa para fabricação de papéis é o seu alto teor de alfa celulose e baixos teores de hemiceluloses, lignina e cinzas. Além disso, polpa para dissolução apresenta baixa polidispersividade, elevada alvura e alta reatividade a reagentes químicos específicos. A quantidade e os diferentes tipos de hemiceluloses é a variação química mais significante e tem um impacto na processabilidade e qualidade do produto final. Atualmente as técnicas para produção de polpa solúvel são: (1) pré-hidrólise kraft, que consiste em pré-hidrólise dos cavacos com água ou vapor antes do cozimento kraft, e (2) cozimento sulfito ácido. Em ambos os casos, hemiceluloses são despolimerizadas e solubilizadas, e é possível alcançar alto teor de alfa-celulose, sendo a cristalinidade também afetada. O Brasil possui um papel de destaque no cenário mundial de produção de polpa celulósica, destacando-se como o quarto maior produtor deste produto, no entanto, a produção de polpa para dissolução é ainda reduzida. Tendo em vista a demanda de mercado para polpa solúvel e pouco conhecimento relativo à sua produção a partir da madeira de eucalipto é que foi realizado este trabalho. O objetivo foi aperfeiçoar a deslignificação com oxigênio e o branqueamento de uma polpa pré-hidrólise kraft de Eucalyptus spp. por meio de sequências isentas de cloro elementar (ECF) e convencionais, visando obter polpa solúvel com os padrões de qualidade desejados pelo mercado. Os principais resultados desse trabalho foram: (1) o branqueamento de polpa solúvel (grau viscose) foi viável com sequências ECF ou convencionais, atingindo-se os padrões de qualidade exigidos para esse tipo de polpa, exceto pelo conteúdo mineral; (2) recomenda-se a deslignificação intensiva com oxigênio a fim de se ter flexibilidade no controle do número kappa e, especialmente da viscosidade da polpa; (3) o branqueamento da polpa solúvel é perfeitamente viável pela sequência ECF de três estágios D(EP)D, com a qual se consegue alvuras de 92% ISO; (4) a aplicação da sequência ECF de quatro estágios D(EP)DP pode ser interessante já que a etapa final de peróxido permite abaixamento da viscosidade (pH final 10 e 11) e do nível de OX da polpa branqueada; (5) a aplicação da sequência convencional D(EH)DP produz resultados muito satisfatórios de branqueamento e de qualidade da polpa (ótimo controle de viscosidade pelo controle do pH final da etapa EH); (6) o uso de uma etapa quelante ao final do branqueamento, em sequências tais como D(EP)DPQ e D(EH)DPQ reduz significativamente os teores de cinzas, ferro e cálcio da polpa solúvel, porém essa etapa só é recomendada se o teor desses minerais estiverem acima dos limites desejáveis quando da operação industrial, já que ele não agrega qualquer outro valor; (7) não se recomenda o uso do cloro elementar no primeiro estágio de branqueamento em sequências tais como (DC)(EP)DP ou (DC)(EH)DP; e (8) nas sequências D(EH)DP e D(EH)DPQ não se recomenda operar o estágio D0 em pH < 1,7 por resultar polpa com viscosidade abaixo do limite mínimo.
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    Efeito da adição da antraquinona na pré-deslignificação com oxigênio no branqueamento e na qualidade da polpa kraft de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-02) Silva, Mariléa Pinto da; Mounteer, Ann Honor; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723208Y4; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Perissoto, Danyella Oliveira
    A produção de polpa kraft vem se destacando mundialmente devido às grandes vantagens do processo. Alguns estudos têm mostrado que a adição da antraquinona em licores de cozimento kraft traz efeitos positivos ao processo como aumento do rendimento, redução do número kappa e ganhos nas propriedades físicas da polpa. O objetivo principal deste trabalho é avaliar o efeito das diferentes dosagens de antraquinona da pré-deslignificação com oxigênio no branqueamento pela seqüência ODualD(EP)D, na qualidade dos licores gerados, no consumo de energia e nas características físico-químicas da polpa. A amostra foi coletada na entrada da pré-deslignificação com oxigênio após a lavagem com licor diluído e foi dividida em duas partes. Uma parte foi lavada exaustivamente com água limpa e denominada polpa lavada a outra parte foi denominada polpa sem lavar . As polpas foram caracterizadas e depois seguiram para a pré-O2 com diferentes dosagens de antraquinona (0, 20, 30, 40, 50 e 60g/t). As polpas, lavada e sem lavar, sem antraquinona (0g de AQ) foi utilizada como referência. As polpas pré-deslignificadas com oxigênio com 0, 40 e 60g/t de AQ foram branqueadas pela seqüência DualD(EP)D até 89,5% ISO de alvura. Foi avaliada a qualidade do efluente gerado no branqueamento. Após o branqueamento as polpas foram refinadas e avaliadas quanto as suas propriedades físicas e mecânicas. Concluiu-se que a lavagem da polpa afeta suas características. A antraquinona não influencia na eficiência, kappa, rendimento, Hex-A e na taxa de deslignificação da pré-O2. A DQO da polpa foi reduzida com a adição da antraquinona e esse efeito foi mais pronunciado na polpa sem lavar. As viscosidades das polpas, lavada e sem lavar mostraram um aumento indicando que a AQ contribuiu para uma maior retenção dos carboidratos. A alvura dos estágios de branqueamento da polpa lavada foi reduzida quando comparada com a polpa referência mostrando que a AQ influencia na branqueabilidade da polpa. A polpa sem lavar mostrou efeito positivo nas alvuras durante o branqueamento. Houve uma redução de xiconsumo de dióxido de cloro para polpa sem lavar que pode ter sido pela redução da DQO da polpa após a pré-O2. A polpa lavada com e sem antraquinona não mostrou efeito no consumo de energia durante o refino enquanto que a polpa sem lavar com antraquinona mostrou maior consumo de energia durante o refino quando comparada com a polpa referência. A polpa sem lavar tratada com antraquinona resultou em maiores níveis de VEA quando comparada com a polpa referência, mostrando ser uma polpa indicada para a produção de papel Tissue.
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    Impacto da lavagem da polpa marrom no branqueamento, na evaporação e no meio ambiente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-15) Mendes, André Fonseca; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Jardim, Carolina Marangon; http://lattes.cnpq.br/4049385760003391; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; http://lattes.cnpq.br/4964245338587602; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/6017392658993288
    Mundialmente, a indústria de celulose e papel vem sofrendo transformações decorrentes de alterações no cenário de aceleração industrial aliadas à célere emergência de tecnologias. Os desafios do setor tangem desde aspectos de qualidade das matérias-primas e produto final, considerações ambientais, controle dos custos de produção, bem como alteração e aperfeiçoamento das tecnologias existentes e utilizadas no processo industrial. O desenvolvimento e o aprimoramento de tecnologias podem representar uma alternativa para garantir a prosperidade da indústria de celulose e papel. Nesse contexto, este trabalho visou implementar melhorias operacionais nos filtros lavadores da Suzano Papel e Celulose unidade Mucuri (BA) para aumentar a eficiência do processo de lavagem da polpa marrom e avaliar os impactos no consumo de químicos no branqueamento, circuito de licor negro fraco e meio ambiente. Basicamente, as ações implementadas para otimização do processo de lavagem foram: redução do fluxo de lavagem dos chuveiros dos filtros engrossadores trabalhou-se com os destacadores de manta ligados; o controle de nível das tinas dos filtros passou para o modo automático; ajuste mecânico nas válvulas de vácuo; inserção de aproximadamente 111 m 3/h de condensado limpo no circuito de filtrado; reduziu-se o fator de diluição da primeira prensa de lavagem e controlou-se o nível do tanque de filtrado dos filtros lavadores na faixa de 40 a 50%. O material utilizado neste estudo foi polpa celulósica de eucalipto produzida na linha 1 da Suzano Papel e Celulose unidade Mucuri - BA. Todas as condições analisadas foram condições de produção e processos reais da fábrica. Dados referentes à principal matéria-prima de obtenção de celulose, a madeira, não foram avaliados. Para valores de referência (o branco) foram coletados dados industriais de aproximadamente trinta dias de produção antes das modificações operacionais no sistema de lavagem e trinta dias após. Com base nos resultados, observou-se que houve uma melhora significativa na xi performance operacional dos filtros lavadores, fato evidenciado pelos resultados no aumento do grau de deslignificação na pré-O2 (elevação de 27,84 para 31,60%), redução na condutividade do filtrado nos filtros lavadores (de 28,92 para 25,29 μs/cm), redução da carga alcalina na deslignificação (de 19,50 para 18,75 Kg/tsa), elevação da alvura na entrada do branqueamento (de 45,61 para 49,33° ISO), redução no consumo de cloro ativo (de 44,57 para 38,97 Kg/tsa) e peróxido de hidrogênio no branqueamento (de 8,34 para 7,82 Kg/tsa).
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    Utilización de enzimas como axiliares de blanqueo en la producción de pulpa de celulosa de Pinus radiata
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-18) Rodríguez, José Maria Vivanco; Alfenas, Acelino Couto; http://lattes.cnpq.br/2514320654462590; Regazzi, Adair José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783586A7; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Vicuña, Rafael; Silva, Cláudio Mudado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727931T6
    A fim de reduzir o uso do dióxido de cloro no branqueamento de celulose kraft de Pinus radiata, com a seqüência OD(E+O+P)DD, exames laboratoriais foram realizados com enzimas (xilanase) de origem bacteriana e fúngica, que definiu que o trabalho em nível industrial deveria ser realizado com a enzima de origem fúngica. Do teste Industrial os seguintes resultados foram obtidos a partir da polpa tratada com 0,1 kg /ADt enzima xilanase fúngicas na sequência de branqueamento OD(E+O+P)DD: i) redução do consumo de dióxido de cloro em 4,8% ii) redução no consumo de hidróxido de sódio em 7%, iii) o aumento no consumo de energia de 8,9% no refino da polpa a 25 ° SR, iv) aumento moderado da DQO, que não representam mudanças significativas no efluente da área; v) alterações não significativas nas propriedades físicas e mecânicas da celulose e vi), houve uma redução do custo do branqueamento de 0,65 US$ /ADt.
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    Validación de alternativas de reducción de reactivos de blanqueo de planta valdivia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-20) Gutiérrez, Héctor Enrique Araneda; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Mounteer, Ann Honor; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723208Y4; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Silva, Teresa Cristina Fonseca da; http://lattes.cnpq.br/7411837726734176
    O objetivo deste estudo foi aperfeiçoar a sequência de branqueamento da unidade industrial da Cia Arauco, localizada em Valdivia, Chile. Inicialmente, foram realizados testes laboratoriais na Universidade Federal de Viçosa, onde se verificou potencial de redução do consumo de reagentes químicos daquela unidade industrial. O material utilizado no estudo foi uma amostra de polpa kraft industrial de Pinus radiata e outra de mistura de eucaliptos (70% E. nitens / 30% E. globulus), ambas previamente deslignificadas com oxigênio. Posteriormente, foram feitos testes industriais na unidade de Valdivia para validar os resultados laboratoriais. A unidade industrial de Valdivia opera com a sequência D(EPO)DD, onde D e (EPO) representam estágios de branqueamento com dióxido de cloro em meio ácido e com peróxido de hidrogênio e oxigênio em meio alcalino, respectivamente. Os valores de consumo de reagentes químicos estão expressos em kg/TSA, onde TSA representa toneladas de celulose seca ao ar. Os testes conduziram às seguintes conclusões: (1) Ser possível reduzir o fator kappa (razão entre dosagem de reagente e número kappa) de 0,20 a 0,16 para o branqueamento da polpa de Pinus radiata. (2) Ser possível reduzir o fator kappa 0.18 a 0.11, para branqueamento de celulose de eucalipto. (3) Ser possível reduzir o consumo total de dióxido de cloro (ClO2) no branqueamento da polpa de Pinus radiata pelo aumento da temperatura do estágio (EPO) de 70 para 80oC. (4) O aumento da temperatura do estágio (EPO) não teve efeito no consumo de dióxido de cloro para a polpa de eucalipto. (5) O teste industrial de redução do fator kappa para polpa de eucalipto resultou em economia de 1,6 kg ClO2/TSA e diminuição no custo de branqueamento em US$2.29/TSA. (6) O teste industrial de aumento da temperatura no estágio (EPO) de 70 para 80oC com a polpa de Pinus radiata, diminuiu os consumos de peróxido de hidrogênio (H2O2) e de H2SO4 em 0,12 kg/TSA e 1,05 kg/TSA, respectivamente, com redução do custo de reagentes de branqueamento em 1,13 US$ /TSA – como consequência do aumento de temperatura, houve redução significativa da viscosidade final da polpa branqueada e aumento no consumo de vapor de baixa pressão da ordem de 0,9 kg/TSA, que implica numa redução da geração de energia elétrica de aproximadamente 7,48 KWh/TSA, com perda de 0,35 US$/TSA na venda de energia elétrica, considerando-se o preço marginal de 48 US$ /MWh. (7) O teste industrial de redução do fator kappa 0,20 a 0,16 para a polpa de Pinus radiata, reduziu os consumos de dióxido de cloro e de ácido sulfúrico em 1,2 e 1,05 kg/TSA, respectivamente, com diminuição do custo de branqueamento em 2,08 US$ /TSA.
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    Aperfeiçoamento da sequência O/OD*(EP)DP para branqueamento de celulose kraft de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-02) Pimenta, Leonardo Mendonça; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5; Mounteer, Ann Honor; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723208Y4; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Regazzi, Adair José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783586A7
    Uma polpa kraft de eucalipto de uma fábrica do Brasil, coletada antes do pré branqueamento, foi submetida a mais de 50 diferentes condições de branqueamento em laboratório com o objetivo de otimizar os custos operacionais. Considerando a sequência O/OD*(EP)DP, o arranjo ótimo encontrado foi realizar o estágio D* em condições brandas, no intuito de preservar os ácidos hexenourônicos na polpa e minimizar o consumo de dióxido de cloro pelos subprodutos de sua hidrólise (ácidos furacarboxílicos). Com o pH de 4,5, fator kappa de 0,16 e temperatura de 70 ºC no estágio D*, associado a um pH de 10,3 e 5,5 nos estágios (EP) e D1, respectivamente, houve uma redução de 21% no custo de reagentes. Não foram observados impactos significativos nas propriedades físicas da polpa e, em função do menor consumo de dióxido de cloro, houve redução do teor de OX e AOX. Estas condições, quando praticadas na fábrica, reduziram o consumo específico de cloro ativo em cerca de 5 kg/tSA.