Bioquímica Aplicada

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    Bioatividade dos extratos das folhas de Xanthosoma sagittifolium e da pomada cicatrizante obtida do extrato etanólico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-08-25) Píccolo, Mayra Soares; Pizziolo, Virgínia Ramos; http://lattes.cnpq.br/0134959424347986
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    Avaliação da atividade biológica de produtos naturais e sintéticos visando o tratamento de feridas ocasionadas por leishmaniose tegumentar: estudo in vitro e in silico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-31) Barbosa, Pedro Henrique de Jesus; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/6695489738563355 ID Lattes: 6695489738563355
    A Leishmania. V. braziliensis é o agente etiológico da Leishmaniose Tegumentar (LT) doença que afeta milhares de pessoas, principalmente aquelas em estado de vulnerabilidade social. O tratamento normalmente que é utilizado para tratar essa doença é baseado em fármacos que possuem toxicidade e custos elevados. Sendo assim, a busca de compostos químicos é essencial para o seu controle e tratamento. A busca de compostos oriundos de produtos naturais, advindos da flora ou fauna ou sintéticos através da química medicinal é de grande importância. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o potencial de alcaloides indólicos e derivados de dibenzoilmetanos como cicatrizante e leishmanicida.tal, foram feitos testes in vitro para avaliar a citotoxicidade em células de macrófagos RAW264. Os compostos que obtiveram uma taxa de viabilidade maior que 80% foram selecionados para os demais testes como atividade anti-inflamatória, atividade antioxidante para avaliar a capacidade de proteção contra danos oxidativos e pela técnica inibição do radical livre DPPH, e posteriormente atividade leishmanicida por infecção em macrófagos. Em seguida os compostos que tiveram como destaques para serem utilizados como tratamento de leishmaniose tegumentar foram levados para análise in silico para avaliar o potencial dos compostos dentro das regras de lipinski e ADMET. Os resultados obtidos apontaram três alcalóides e dois derivados de dibenzoilmetanos como potenciais agentes leishmanicida, cicatrizantes e anti- inflamatório. Palavras-chave: Cicatrização. Leishmaniose tegumentar. Produtos naturais.
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    Avaliação dos extratos e da pomada de folhas de Heteropterys brasiliensis para a atividade cicatrizante: um estudo in vitro e in vivo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-28) Purgato, Gislaine Aparecida; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/5192450654023095
    O território brasileiro apresenta a maior biodiversidade do planeta, porém pouco desse arsenal de plantas é devidamente estudado quanto as suas propriedades farmacológicas. Nativa da Mata Atlântica e com risco de extinção, Heteropterys brasiliensis é uma planta utilizada pela medicina tradicional e que não apresenta relatos científicos que comprove seu potencial farmacológico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial cicatrizante de extratos vegetais de H. brasiliensis, in vitro e in vivo, assim como atividades farmacológicas relacionadas a uma melhor cicatrização: atividade antibacteriana, anti-inflamatória e antioxidante. Os extratos hexânico e etanólico tiveram sua atividade antibacteriana avaliada pelo teste de concentração inibitória mínima (CIM) contra bactérias gram-positivas e gram- negativas. A atividade anti-inflamatória foi avaliada in vitro pela capacidade de inibir a desnaturação de proteínas e pela produção de óxido nítrico induzido por lipopolissacarídeo (LPS) em macrófagos. O potencial cicatrizante foi avaliado in vitro, pela proliferação, citoproteção e migração de fibroblastos NIH/3T3 e macrófago RAW 264.7. Pomadas foram formuladas com o extrato etanólico nas concentrações de 5 e 10% (m/m). Seu potencial cicatrizante foi então, avaliados in vivo quanto ao índice de contração da ferida, avaliação histológica e parâmetros bioquímicos e hematológicos. Além disso, foi determinado a atividade antioxidante tecidual através das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa S-transferase (GST) e marcadores como, óxido nítrico (NO) e malondialdeído (MDA). Os resultados demostraram que os extratos de H. brasiliensis apresentaram atividade antibacteriana, principalmente para bactérias gram-positivas. O extrato hexânico demonstrou um maior potencial anti-inflamatório, in vitro. Os extratos foram eficazes de promover a proliferação celular e migração celular, tendo o extrato etanólico apresentado os melhores resultados nos testes in vitro. No experimento in vivo, as pomadas foram eficientes em promover a contração da ferida, aumentar a proliferação celular e neovascularização, bem como reduzir a resposta inflamatória e o estresse oxidativo. Em conclusão, as pomadas formuladas com o extrato de H. brasiliensis foi eficiente no controle do processo inflamatório, oxidativo e atuou na promoção do fechamento rápido e eficaz das feridas induzidas em camundongos. Palavras-chave: Malpighiaceae. Antioxidante. Ferida. Proliferação. Fibroblasto.
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    Farmacocinética, atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante do 2-benzil- 1,3-difenil-1,3-propanodiona: um enfoque na doença inflamatória intestinal e no edema de pata
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-31) Felício, Matheus Brum; Nogueira Diaz, Marisa Alves; http://lattes.cnpq.br/7131658809439354
    Dada a etiologia complexa das doenças inflamatórias, o desenvolvimento de estratégias terapêuticas com diferentes mecanismos de ação se torna importantíssimo. Por isso, esse trabalho buscou determinar a farmacocinética e a atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante de um derivado sintético do dibenzoilmetano (DBM), o 2-benzil-1,3-difenil-1,3- propanodiona (DPBP) com enfoque na doença inflamatória intestinal e no edema de pata. A síntese do composto DPBP foi realizada por meio de uma reação de alquilação utilizando-se DBM como composto de partida. A mistura reacional foi agitada vigorosamente durante 144h, filtrada, o resíduo obtido da evaporação do solvente foi purificado em cromatografia de camada delgada e a identificação do DPBP foi realizada por ressonância magnética nuclear. A atividade farmacocinética foi avaliada pela administração do DPBP pelas vias intraperitoneal e transdérmica. A atividade anti-inflamatória foi avaliada pela indução do edema de pata com formalina e da concentração tecidual de citocinas anti-inflamatórias (IL-4 e IL-10) e pró- inflamatórias (IFN-γ), a atividade antinociceptiva foi avaliada pelo tempo que os animais passaram lambendo, sacudindo ou mordendo a pata e pelas contorções abdominais induzidas por injeção peritoneal de ácido acético. A atividade antioxidante foi avaliada pela atividade de enzimas antioxidantes como superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa s- transferase (GST), pela concentração tecidual de malondialdeído (MDA) e óxido nítrico (NO). Após a administração do DPBP por via transdérmica ou intraperitoneal foi possível detectá-lo no soro dos animais por até 12 horas e a passagem do composto pelo fígado aconteceu tardiamente quando administrado na cavidade intraperitoneal e inicialmente quando administrado pela rota transdérmica. O DPBP administrado pela via transdérmica demonstrou atividade antioxidante reduzindo a concentração tecidual de óxido nítrico no intestino delgado de animais com doença inflamatória intestinal, no entanto, não apresentou capacidade de melhorar a arquitetura intestinal destes animais. A administração por via intraperitoneal reduziu o edema de pata e o tempo que os animais passaram lambendo, sacudindo ou mordendo as patas após indução da inflamação e dor pela injeção de formalina, reduziu as contorções abdominais induzidas por ácido acético e reduziu a infiltração de células de defesa na pata dos animais. Além disso, foi capaz de aumentar a produção de citocinas anti-inflamatórias como IL-4 e IL- 10 e aumentar a atividade de enzimas de defesa antioxidante como SOD e GST. Dessa forma, os resultados apresentados levam a concluir que o DPBP possui atividade anti-inflamatória, antinociceptiva e antioxidante, o que o torna um importante candidato a fármaco para tratamento da inflamação e seus sintomas. Palavras-chave: Dibenzoilmetano. Beta-dicetonas. Inflamação. Fármacos anti-inflamatórios. Estresse oxidativo.
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    Bioprospecção molecular de espécies vegetais da Mata Atlântica leva a identificação de Casearia arborea como fonte de diterpenos clerodânicos com potencial atividade antitumoral
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-10) Rodrigues, Laís Azevedo; Leite, João Paulo Viana; http://lattes.cnpq.br/0367403963123519
    A bioprospecção de produtos naturais a partir de coleções de extratos vegetais tem sido uma estratégia eficiente e promissora para a descoberta de novos fármacos antitumorais. O objetivo dessa pesquisa foi bioprospectar produtos naturais com potencial antitumoral de espécies vegetais nativas do bioma Mata Atlântica. Foi avaliado o potencial citotóxico de 282 extratos provenientes de 72 espécies em linhagens celulares B16F10 (melanoma), SW480 (adenocarcinoma de cólon), Jurkat (leucemia) e Vero (células epiteliais de rim de macaco). Os extratos promissores foram submetidos ao fracionamento biomonitorado e determinada a concentração inibitória do crescimento celular em 50% (IC 50 ). As espécies que apresentaram maior citotoxicidade foram Sorocea hilarii (Moraceae), espécie até então com escasso estudo fitoquímico e farmacológico e Casearia arborea (Salicaceae). Após fracionamento biomonitorado, foi realizado para as frações ativas um estudo de desreplicação, empregando-se dados de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao espectrômetro de massas de alta resolução, em associação com a plataforma GNPS (Global Natural Product Social Molecular Networking). Para S. hilarii foram identificadas clusters moleculares referentes às classes megastigmanos, lignanas e saponinas esteroidais, enquanto para C. arborea foram identificados diterpenos clerodânicos e flavonoides. Na tentativa de isolar e identificar os compostos com atividade antitumoral, diferentes extratos de folhas de C. arborea foram obtidos. O extrato em diclorometano se mostrou mais citotóxico frente às linhagens SW480, MDA-MB-231 (câncer de mama) e Hep G2 (câncer de fígado). O fracionamento biomonitorado desse extrato levou a frações contendo diterpenos clerodânicos, sendo purificados e elucidados estruturalmente três diterpenos clerodânicos, dois deles inéditos: casearborina F e casearborina G. As estruturas químicas foram elucidadas empregando técnicas de espectroscopia de massas de alta resolução e por experimentos de Ressonância Magnética Nuclear unidimensional (RMN de 1 H, 13 C, DEPT 135) e bidimensional (HMBC, HSQC e NOESY). Frações contendo estes compostos induziram a morte celular por apoptose, e apresentam as propriedades antimigratórias e anticlonogênicas, assim como atuam em G0/G1 no ciclo celular de células SW480. Essa pesquisa mostra que espécies vegetais nativas da Mata Atlântica brasileira são potenciais fontes de compostos antitumorais, inclusive de novas moléculas bioativas. Palavras-chave: Bioprospecção. Mata Atlântica. Antitumoral. Sorocea hilarii. Casearia arborea. Diterpenos clerodânicos. Casearborina
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    Atividade antioxidante e anti-inflamatória do gel trasdérmico de curcumina em modelos para doença inflamatória intestinal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-12-03) Araujo, Fernanda Oliveira; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/8976026918721325
    Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) é um grupo de doenças inflamatórias que acometem o trato gastrointestinal. Podem ocorrer por meio de duas formas principais, a Doença de Crohn (DC) e a Colite Ulcerativa (CU). O Brasil ainda possui baixa prevalência destas doenças. Contudo, a incidência vem aumentando anualmente. Muitos pacientes não têm resposta para as terapias ou tem uma resposta que não é sustentada. Opções adicionais de tratamento com novos mecanismos de ação são necessários para aumentar taxas de eficácia. As plantas constituem uma fonte natural de compostos bioativos eficazes que podem ser utilizados em diversas aplicações, principalmente como aditivos alimentares e na promoção da saúde como ingredientes na formulação de fitoterápicos e nutracêuticos. A espécie Curcuma longa tem demonstrado possuir uma diversidade de compostos fenólicos, sendo o principal a curcumina, que podem proteger o corpo do processo oxidativo e efeito protetor e preventivo contra várias doenças. Os produtos naturais com propriedades anti-inflamatórias, como a curcumina, possibilitam a mesma ação proposta pelos medicamentos alopáticos, porém com menores efeitos adversos. Pesquisas recentes indicaram que a curcumina pode atenuar a DII, melhorando assim a função da barreira intestinal, modulando várias vias de sinalização celular, produzindo efeitos antiinflamatórios, antioxidantes e imunomoduladores. Um possível entrave para o uso oral é a sua pouca solubilidade e permeabilidade. Torna-se importante o desenvolvimento de formulações com curcumina para melhorar biodisponibilidade desse composto. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito do gel transdérmico de curcumina (CTG), com diferentes concentrações, sobre o estresse oxidativo e a inflamação intestinal em camundongos knockout para IL-10 (IL-10 KO). Além disso a capacidade antioxidante da curcumina in vitro foi avaliada através de macrófagos murinos RAW 264. Foram realizadas in vitro os ensaios de determinação da atividade antioxidante por DPPH, o ensaio de viabilidade celular, a avaliação da viabilidade celular após indução ao estresse oxidativo com H 2 O 2 e a avaliação da capacidade citoproterora da curcumina. In vivo, foram utilizados um total de 52 camundongos fêmeas IL10 -/- da espécie Mus musculus. Todos os animais estavam em sua 10ª semana de vida. O estudo foi dividido emduas etapas. Na primeira etapa: um grupo controle (CN, n= 8) e três tratamentos de gel transdérmico de curcumina (C50: 50mg, n=3), (C75: 75mg, n=3) e (C100: 100mg, n=3) por quilograma de peso corporal. E na segunda etapa: grupo controle (CN, n= 5) e três tratamentos de gel transdérmico de curcumina (C100: 100mg, n=5), (C200: 200mg, n=5) e (C400: 100mg, n=5) por quilograma de peso corporal. O gel trasdérmico foi obitdo a partir da incorporação da curcumina ao pentravan ® . Os animais foram tricomizados na parte dorsal e receberam GTC de diferentes concentrações diariamente. Os resultados obtidos na primeira parte do experimento, demonstararm que as concentrações de malondialdeído do cólon foram menores nos tratamentos C50 e C75. No intestino delgado e cólon, a catalase reduziu em ambos os órgãos e a superóxido dismutase reduziu apenas no cólon, aumentando no intestino delgado nos tratamentos C50 e C75. A glutationa transferase aumentou no intestino delgado no grupo C75 e diminuiu no cólon. Na segunrta etapa do experimento, o GTC foi capaz de reduzir, no intestino delgado, as atividades da SOD e CAT, e aumentar as atividades de GST no grupo C200. No cólon, tivemos maior concentração das moléculas antioxidantes GST e ON grupo C400. Na histologia, o GTC aumentou a camada muscular, no intestino delgado de todos os animais tratados, no cólon nos animais C100 e C200, e no ceco nos animais C100. No intestino delgado o GTC preservou a integridade do epitélio na vilosidade no C200. No ceco, o GTC aumentou a profundidade da cripta nos grupos C200 e C400. Todos os dados do estudo foram submetidos à análise de variância (ANOVA) seguida pelo teste post hoc Tukey (os dados in vitro) e Newman Keuls (os dados in vivo) ambos a 5% de probabilidade. As análises estatísticas foram realizadas no programa GraphPad Prism versão 6.01. O presente estudo demonstrou que o CTG tem um efeito protetor sobre o estresse oxidativo e a melhora histológica de camundongos nocaute de IL-10, e pode desempenhar um papel significativo no tratamento de doenças inflamatórias intestinais no futuro, particularmente como terapia adjuvante. Palavras-chave: Inflamação intestinal. Estresse oxidativo. Curcumina. Antioxidantes. Gel transdérmico.
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    Avaliação do extrato etanólico de Eremanthus erytropappus (DC.) MacLeish e do composto α-bisabolol sobre isolados de Staphylococcus aureus causadores de mastite bovina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-28) Venâncio, Matheus Andrade; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/5981957709904577
    A candeia-da-serra (Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish) é uma espécie vegetal de elevado valor econômico. A maioria dos estudos sobre a espécie está relacionado ao óleo essencial extraído do caule da árvóre,cujo componente majoritário é o α-bisabolol, e ao seu manejo sustentável para evitar o desmatamento. O presente trabalho objetivou avaliar a atividade antimicrobiana do extrato etanólico obtido de folhas de E.erythropappus(DC.) MacLeish e do composto α-bisabolol sobre Staphylococcus aureus causadoras de mastite bovina. A concentração inibitória mínima (CIM) do composto α- bisabolol (0,156 mg/mL e 0,078 mg/mL) apresentou melhores resultados em comparação ao extrato etanólico das folhas(0,625 mg/mL e 0,312 mg/mL) sobre as cepas de S.aureus isolados de mastite bovina. Ambos, extrato etanólico e o a-bisabolol apresentaram inibição sobre a formação do biofilme bacteriano, na concentração correspondente ao CIM. O extrato etanólico e o α- bisabolol não apresentaram diferença significativa em relação ao controle. Ambos apresentaram efeito sinérgico (∑ CIF < 0,5) sobre a maioria das cepas, variando de 0,62 mg/mL até 0,15 mg/mL. No teste de citotoxicidade frente a células MAC-T o extrato etanólico apresentou IC 5 o 0,115 + - 4,20 mg/mL sendo considerado tóxico para as células e o composto α-bisabolol apresentou IC 5 o 0,646 + - 3,19 mg/ml sendo considerado atóxico para as células testadas. Avaliando o sinergismo e o teste de citotoxicidade observou-se que o extrato etanólico apresentou toxicidade frente às células mamarias bovinas na concentração correspondente a concentração inibitória mínima, não sendo, portanto, ideal para o tratamento tópico e intramamário da mastite bovina. O composto α-bisabolol por outro lado, não é tóxico para as células mamarias e não estimula a proliferação celular na concentração correspondente à concentração inibitória mínima, sendo considerado como um possível princípio ativo a uma formulação pós-dipping para uso na doença mastite bovina. Palavras-chave: Eremanthus erythropappus (DC) MacLeish. α-bisabolol. Staphylococcus aureus. Mastite bovina.
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    Avaliação da atividade antibacteriana e antibiofilme de óleos essenciais, de suas formulações tópicas e de compostos orgânicos sintéticos em Staphylococcus aureus USA300
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-01-31) Rodrigues, Fábio Assad Féres; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/1914326080387819
    A utilização de antibióticos de maneira indiscriminada está diretamente relacionada com a seleção de bactérias resistentes. Como alternativa no combate a infecções bacterianas, tem-se prospectado novas moléculas provenientes de produtos naturais, como aquelas presentes nos óleos essenciais. Estes são compostos do metabolismo secundário de plantas, com algumas funções antibacterianas confirmadas. Adicionalmente, desempenham funções na atração de polinizadores, alelopatia e proteção contra mudanças drásticas na temperatura. O presente estudo analisou o efeito antibacteriano de óleos essenciais em Meticilina-resistente Staphylococcus aureus USA300 (MRSA-USA300). Esta bactéria é responsável por diversos casos de infecções na pele, no pulmão e podendo causar sepse. Estudos anteriores relataram a multirresistência desta bactéria a diversas classes de antibióticos, elevando a importância na prospecção de novas moléculas para o combate deste microrganismo. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a atividade antibacteriana e antibiofilme de dezenove óleos essenciais e de suas formulações tópicas em MRSA-USA300. Inicialmente, dezenove óleos essenciais foram analisados quanto a possível atividade antibacteriana e antibiofilme em MRSA-USA300. Quatro óleos essenciais apresentaram atividade antibacteriana na triagem inicial, sendo eles: canela, coentro, cravo e tangerina. Os resultados de cromatografia gasosa desses óleos revelou os principais componentes, sendo predominantes os terpenos e fenilpropanoides. As análises de concentração inibitória mínima (CIM) e de concentração bactericida mínima (CBM) foram realizadas com os quatro óleos essenciais ativos. Os valores de CIM e CBM foram idênticos para todos os óleos essenciais, com valores entre 10 mg/mL a 1,25 mg/mL. O óleo essencial de coentro (1,25 mg/mL) e o de canela (2,5 mg/mL) apresentaram os menores valores de CIM e CBM sendo considerados os mais efetivos. Adicionalmente, foram realizadas análises de citotoxicidade em eritrócitos humanos. O óleo essencial de tangerina foi o único que causou hemólise em todas as concentrações analisadas. Os demais óleos essenciais não causaram hemólise na concentração de 1xCIM e nas sub-CIM. Nas análises do biofilme pré-formado, todos os óleos analisados foram capazes de romper o biofilme nas concentrações CIM e supra-CIM, sendo o óleo de coentro o único capaz de romper em uma concentração sub-CIM (1/2x). Para o biofilme em formação, o óleo essencial de canela apresentou uma maior inibição na concentração 1/2xCIM. Os óleos de canela e coentro foram selecionados para serem incorporados em formulações tópicas na consistência de gel. A CIM e a CBM das formulações contendo os óleos foram idênticas comparadas quando se utilizou os óleos isolados. Ademais, os experimentos de hemólise, biofilme pré-formado e biofilme em formação apresentaram resultados semelhantes quando as formulações tópicas foram analisadas, evidenciando a capacidade das formulações no rompimento e inibição do biofilme e a não toxicidade em eritrócitos humanos. As formulações contendo óleos essenciais de canela e coentro apresentaram características bactericidas a partir da análise da curva de crescimento, sendo a que continha o óleo essencial de coentro apresentando uma maior taxa de morte. Nas análises in vivo com Galleria mellonella, as formulações foram consideradas seguras por não acarretar a morte dos indivíduos na concentração CIM. Esses resultados evidenciam a possibilidade do uso dos óleos essenciais analisados e suas formulações tópicas como agentes no tratamento a infecções causadas por bactérias resistentes, a exemplo do MRSA-USA300. Palavras-chave: Antibióticos. Óleos essenciais. Formulações tópicas. Multirresistência.
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    Bioprospecção de produtos naturais com atividades anticolinesterásica e antibacteriana de extratos de plantas da Mata Atlântica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-04-30) Agrizzi, Ana Paula; Leite, João Paulo Viana; ana paula agrizzi
    A rica biodiversidade vegetal da Mata Atlântica, associada a bioprospecção de produtos naturais, é uma importante fonte de novos compostos anticolinesterásicos e antibacterianos. Este trabalho teve como objetivo produzir uma coleção de extratos de espécies nativas do ecossistema de restinga, associado ao domínio Mata Atlântica, e avaliar seu potencial anticolinesterásico e antibacteriano. Em expedições ao Parque Estadual de Itaúnas-ES (PEI), foram coletadas folhas, galhos ou parte aérea (herbácea) de 30 espécies vegetais, distribuídas em 23 famílias botânicas. A partir do material vegetal pulverizado, foram produzidos os extratos empregando diferentes solventes extratores. A avaliação da atividade anticolinesterásica in vitro foi realizada a partir de ensaio de inibição das enzimas acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BChE) pelo método de Ellman com adaptações. Já a atividade antibacteriana in vitro foi avaliada pelo método de microdiluição contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Posteriormente, o extrato mais promissor para cada atividade foi submetido a fracionamento bioguiado pelo método de partição líquido-líquido (PLL) com solventes de diferentes polaridades. Prospecção fitoquímica dos extratos e das frações bioativas foi realizada por cromatografia em camada delgada usando padrões e reveladores específicos para cada classe de metabólitos secundários. Fingerprint da fração que apresentou maior percentual de inibição sobre a enzima AChE foi feita por HPLC-DAD. A identificação dos compostos antibacterianos presentes na fração mais ativa foi realizada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (CG-EM). Os resultados indicaram o extrato metanólico de folhas de Myrciaria strigipes como o mais promissor na inibição de AChE e BChE. Após fracionamento, a fração em acetato de etila (EFMs), constituída por uma mistura de compostos flavonoídicos, foi a mais promissora, com inibição para AChE de 83% (400 µg/mL). O extrato em diclorometano-metanol (1:1, v/v) de folhas de Eugenia astringens (EBEa) foi o mais ativo contra a bactéria S. aureus. Após PLL, a fração hexânica (HFEa) obtida foi a que apresentou os menores valores de CIM contra seis bactérias do gênero Staphylococcus, incluindo a estirpe USA 300.Interação sinergística foi identificada entre EBEa ou HFEa e o antibiótico ofloxacina. Cinco compostos sesquiterpenos foram identificados em HFEa, sugerindo contribuírem para a atividade antibacteriana apresentada. Os resultados apontam para um potencial anticolinesterásico de M. strigipes e antibacteriano de E. astringens. Ambas as espécies, pela primeira vez, são relatadas como fontes de produtos naturais bioativos para as atividades avaliadas. A continuidade na investigação é necessária para a completa identificação dos compostos ativos e a determinação de seus mecanismos de ação. Palavras-chave: Atividade anticolinesterásica. Atividade antibacteriana. Myrciaria strigipes. Eugenia astringens.
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    Avaliação da toxicidade do extrato etanólico das folhas de Athenaea velutina (Sendtn.) D’arcy (Solanaceae) em ratos Wistar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-27) Prazeres, Jordana Luizi dos; Leite, João Paulo Viana; http://lattes.cnpq.br/8653967037619372
    É uma espécie não utilizada na medicina popular. Pesquisadores do grupo Bioprospecção Molecular no Uso Sustentável da Biodiversidade (BIOPROS) identificaram compostos vitanolídeos presentes no extrato orgânico dessa espécie como responsáveis pelas atividades citotóxica e antitumoral. Como a A. velutina tem composição química bastante similar (vitanolídeos) e forte relação filogenética com a Withania somnifera (Solanaceae), a A. velutina apresenta potencial para ser usada como insumo farmacêutico ativo vegetal para a produção de fitoterápicos. Este estudo teve como objetivos: avaliar a toxicidade do extrato etanólico das folhas de Athenaea velutina (EEFoAv) e identificar os compostos vitanolídeos presentes no EEFoAv. Para o teste de toxicidade aguda, as ratas (n = 5) receberam uma dose oral única de 1000 mg/kg de peso corporal (pc) do EEFoAv e foram observadas por 14 dias. No teste de toxicidade de doses repetidas, ratos machos e fêmeas (n = 10) receberam doses orais de 250, 500 ou 1000 mg/kg de pc do EEFoAv, sendo tratados e observados por 28 dias. Após o período de tratamento, o grupo controle recovery e o grupo recovery permaneceram em observação por mais 14 dias. Foram identificados quatro compostos vitanolídeos majoritários no EEFoAv, utilizando a técnica Ultra High Performance Liquid Chromatography - High Resolution Mass Spectrometry (UHPLC-HRMS), sendo o Aurelianolídeo B em maior concentração. O EEFoAv não apresentou toxicidade oral aguda e nem de doses repetidas em ratos Wistar. O EEFoAv não causou mortalidade. Não houve parâmetros bioquímicos que indicassem toxicidade hepática ou renal. Não houve sintomatologia clínica, perda de peso corporal, alteração no consumo de água e ração, alteração do peso absoluto dos órgãos, alterações anatômicas dos órgãos e histopatológicas hepáticas. No estudo de toxicidade aguda, não houve alteração no peso relativo dos órgãos, nem9 alterações na hematologia. Porém, houve redução estatisticamente significativa nas concentrações de bilirrubina e de alanina aminotransferase (ALT) (p < 0,05). Os animais tratados durante o período de 28 dias apresentaram alterações nas concentrações de alguns parâmetros hematológicos e bioquímicos, como hemácias, concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), colesterol total, colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade), colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), aspartato aminotransferase (AST), creatina quinase isoenzima MB (CK- MB), lactato desidrogenase (LDH), ferro, sódio e potássio (p < 0,05). Houve redução significativa apenas do peso relativo do fígado das fêmeas do grupo recovery (p < 0,05). Todas as alterações bioquímicas foram revertidas, após a interrupção da administração do extrato, exceto a redução na concentração de sódio. Alterações nas concentrações de hemácias, hemoglobina, índice de amplitude de distribuição de hemácias (RDW) e ácido úrico (p < 0,05) ocorreram no grupo recovery. As alterações ocorreram em machos ou em fêmeas ou em ambos. Os resultados obtidos neste trabalho indicam ausência de toxicidade do EEFoAv, e serão utilizados para estabelecer as doses dos demais estudos não clínicos e clínicos, para posteriormente viabilizar o desenvolvimento e o registro de um medicamento fitoterápico a partir da espécie Athenaea velutina. Palavras-chave: Athenaea velutina. Solanaceae. Toxicidade. Matéria médica vegetal.