Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania
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Item "Vozes da história: o processo de internacionalização da Universidade Federal de Viçosa pelas memórias do Jornal da UFV"(Universidade Federal de Viçosa, 2025-04-28) Souza, Amanda Castro de; Panegassi, Rubens Leonardo; http://lattes.cnpq.br/6865522789005430O processo de internacionalização no ensino superior tem adquirido crescente relevância na contemporaneidade, sendo essencial para a inserção de instituições acadêmicas em redes globais de conhecimento e para o fortalecimento da memória coletiva relacionada a essas iniciativas. Neste contexto, a presente investigação propõe uma análise do extinto Jornal da UFV, no período de 1992 a 2013, com ênfase nas estratégias de representação e divulgação das ações de internacionalização da Universidade Federal de Viçosa, ao longo de sua trajetória. O estudo busca não apenas examinar a relevância desse veículo midiático na constituição da memória da UFV. A escolha do Jornal da UFV justifica-se por seu papel como instrumento de comunicação oficial da Universidade, que se aproxima do marco de cem anos de existência, sendo reconhecida por seus esforços de expansão e cooperação internacional. Assim, a pesquisa visa a contribuir para a valorização da memória coletiva e individual vinculada ao processo de internacionalização, destacando sua importância na construção da identidade universitária e no fortalecimento do papel da Universidade no cenário global. Palavras-chave: Memória Internacionalização. coletiva e individual. Jornal impresso. UFV.Item Paisagem, memória e esquecimento na Zona da Mata: uma análise de “O verão tardio”, de Luiz Ruffato(Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-22) Rosa, Leda do Nascimento; Civale, Leonardo; ttp://lattes.cnpq.br/7621212469326577Este trabalho trata do estudo da paisagem da Zona da Mata Mineira, especificamente, das cidades de Cataguases e Rodeiro, a qual é aplicada ao romance O verão tardio, de Luiz Ruffato. O objetivo principal é analisar a experiência paisagística do personagem Oséias, observando a relação do homem com o espaço, a partir das discussões do geógrafo Jean Besse. O estudo apresenta como objetivos específicos discutir sobre a paisagem da cidade moderna e sobre a necessidade de educar o olhar para o desenvolvimento da alteridade. Como o protagonista enfrenta uma doença em fase terminal, a pesquisa discute sobre a morte na modernidade, a memória e o esquecimento. Além dos estudos concernentes à paisagem, serão abordados os conceitos que envolvem a obra, o sujeito na função autor e a recepção crítica do leitor. Este trabalho interdisciplinar contribui para ilustrar, por meio da ficção literária, conceitos da história que abarquem discussões de temas urgentes às demandas da contemporaniedade. Palavras-chave: Zona da Mata. Modernidade. Paisagem. Memória. EsquecimentoItem A produção audiovisual moçambicana de 2010-2019: patrimônio cultural e identidade nacional em Moçambique na atualidade(Universidade Federal de Viçosa, 2022-12-16) Oliveira, Julia Alves de; Silva, Thiago Henrique Mota; http://lattes.cnpq.br/0713034196599755O presente trabalho busca analisar de que forma a produção de imagens no presente dialoga com aspectos históricos e culturais da construção da nação e da identidade nacional moçambicana. Através da coleta e da sistematização de dados de obras cinematográficas produzidas em Moçambique entre os anos de 2010 e 2019, busca-se refletir sobre o papel do patrimônio cultural e audiovisual na consolidação de elementos que contribuem para as narrativas oficiais da nação moçambicana construída durante e após a luta pela independência. Ao analisar uma seleção de obras cinematográficas produzidas nos tempos recentes, este trabalho busca discutir questões relacionadas com a mobilização da memória coletiva, a construção da história oficial, o silenciamento de memórias sensíveis e a invisibilização das identidades dissidentes ao projeto de nação criado pela FRELIMO. O trabalho apresenta um levantamento inédito de obras cinematográficas moçambicanas produzidas na segunda década do século XXI, propondo um eixo para a construção de uma base de dados permanente do cinema de Moçambique. Palavras-chave: Cinema moçambicano. Patrimônio cultural. História moçambicana. Patrimônio audiovisualItem Para além da sala de aula: A extensão na UFV e a Semana do Fazendeiro, entre memórias e transformações (2009-2019)(Universidade Federal de Viçosa, 2023-03-10) Santos, Carlos Pacheco dos; Faria, Angelo Adriano; http://lattes.cnpq.br/1376746540844502Este trabalho busca analisar o contexto histórico da criação da Semana do Fazendeiro, bem como sua relevância no sentido de promover treinamento para produtores rurais e seus familiares, perpassando as fases da ESAV, da UREMG e UFV. Busca ainda registrar o processo de organização do evento e o envolvimento de docentes, técnico administrativos e discentes na sua realização e organizar a memória das transformações ocorridas na organização deste evento quase centenário, notadamente no período compreendido entre os anos de 2009 (80a edição) e 2019 (90a edição). Reúne e analisa dados do Sistema de Controle da Semana do Fazendeiro sobre o envolvimento dos Centros de Ciências da UFV e demais parceiros no oferecimento de conteúdos, traça o perfil do público participante da Semana do Fazendeiro no período em análise, problematizando a questão do patrimônio científico que o evento representa para a UFV e finaliza com os resultados da pesquisa empreendida junto a dois grupos distintos de professores: Primeiro, os que ministraram cursos da Semana do Fazendeiro, na tentativa de compreender o que estes entendem por extensão e o que os motiva a cooperar com o evento, por meio da oferta de conteúdos. O segundo grupo compõe-se dos docentes que exerceram a função de gestores da extensão universitária, visando elencar os avanços e os obstáculos enfrentados nas diferentes gestões, para a realização da Semana do Fazendeiro. Para tanto, foram utilizados documentos da Secretaria Permanente da Semana do Fazendeiro, do Arquivo Histórico da UFV, livros, dissertações e teses sobre o tema da extensão na UFV, a legislação pertinente à extensão no âmbito Federal e as normativas estabelecidas pela Universidade. O trabalho apresenta como produto a proposta de compilação das informações mais importantes da história do evento e suas transformações mais recentes, além de estatísticas de contribuições dos parceiros internos e externos e trechos dos relatos dos ex-gestores da extensão, ilustrados com artes da divulgação do evento, como forma de preservação da memória da Semana do Fazendeiro. Palavras-chave: Semana do Fazendeiro. Extensão. Memória. Patrimônio.Item História, memória e patrimônio científico: práticas de acompanhamento de egressos dos programas de pós-graduação da Universidade Federal de Viçosa - UFV (2013-2020)(Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-05) Rios, Heloiza Chaves; Queiroz, Jonas Marçal de; http://lattes.cnpq.br/9910793702527074O presente trabalho desenvolve uma ferramenta de acompanhamento dos egressos da pós- graduação da Universidade Federal de Viçosa, com o objetivo de possibilitar o acompanhamento e análise da trajetória profissional deles ao longo dos anos. Assim, será possível suscitar indicadores que assegurem o aprimoramento das ações institucionais, avaliar se os objetivos e metas dos programas de pós-graduação estão sendo cumpridos e, potencialmente, favorecer a melhoria na conceituação deles perante a CAPES. A partir da manutenção do vínculo egresso-instituição e instituição-egresso, se estabelece um processo de troca de experiências, mecanismos de retroalimentação de informações, conhecimentos científicos e sociais. Assim, também será possível entender melhor os indivíduos que circulam dos corredores às salas de aula, nos laboratórios, nos espaços físicos da instituição, construindo soluções que tornem perceptível para os estudantes sua importância para a instituição. O patrimônio cultural não se limita à materialidade, mas também às experiências e memórias, coletivas ou individuais, e à recuperação de histórias de vida. Nesse sentido, foi necessário pesquisar a evolução do conceito de patrimônio cultural, patrimônio da ciência e tecnologia, patrimônio afetivo e entender como inserir novos atores no processo de patrimonialização no sentido de reforçar o vínculo profissional e afetivo entre o egresso e sua instituição de formação. Palavras-chave: Patrimônio cultural. Patrimônio da ciência e tecnologia. Patrimônio afetivo. Gestão de documento. Egresso.Item As obras do maestro Domingos Roberti e a paisagem sonora da Zona da Mata Mineira no Século XX(Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-22) Roberti, Lucas; Queiroz, Jonas Marçal de; http://lattes.cnpq.br/3936173285776834O presente trabalho pretende investigar a atuação do Maestro Domingos Roberti (1917-1990), educador e músico que viveu na cidade de Tocantins - Zona da Mata mineira, considerando a leitura da paisagem como matriz da cultura, fruto de uma visão dinâmica de Patrimônio. Na medida em que as manifestações musicais são narradas pela atuação, na forma e conteúdo do seu ensino musical e práticas sociais, vão ganhando contornos históricos suas reminiscências. Estas denotam espaços de recordação do músico como um tradutor do ambiente que o cerca. À mercê da normatividade jurídica, políticas públicas de preservação e atuação da própria sociedade, o perigo da informalidade na garantia da paisagem e a evolução do Direito à informação serão analisados sob o prisma do reconhecimento da paisagem sonora como instrumento de identidade local pelos principais órgãos - IPHAN e IEPHA/MG. Palavras-chave: Paisagem. Lugar. Memória. Identidade. Música. Cultura.Item A cachaça de alambique como patrimônio cultural e sua influência no desenvolvimento socioeconômico do município de Presidente Bernardes – MG(Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-10) Matias, Ednir Damasceno; Silva, Luana Melo e; http://lattes.cnpq.br/7069870778996629A cachaça é um tradicional produto brasileiro que vem cada vez mais conquistando lugar de destaque na cultura nacional. Embora a valorização da cachaça tenha ampliado nas últimas décadas, este bem cultural, em geral, ainda precisa ser mais bem explorado pela sociedade, pelos órgãos públicos e pela iniciativa privada para que este patrimônio e seus componentes sejam salvaguardados. Em Presidente Bernardes (MG), cidade produtora de cachaça em grande quantidade desde o período colonial, a realidade é ainda mais delicada, sendo que as atividades de muitos dos alambiques antigos já se encerraram e outros caminham para o encerramento. A pesquisa realizada de forma exploratória teve como objetivo investigar alguma relação entre o patrimônio cultural relacionado à cachaça e o desenvolvimento local em Presidente Bernardes – MG. Assim, o estudo realizado identificou que a população de Presidente Bernardes ainda apresenta forte identidade com este patrimônio cultural e que este, se trabalhado em conjunto com outras políticas públicas e planejamento municipal, tem o potencial de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da cidade por meio da exploração do turismo que envolve a cachaça. Assim, a exploração da atividade turística com a cachaça e outras curiosidades que envolvem o meio rural tem o potencial de colaborar com a salvaguarda deste patrimônio, ao incentivar a permanência das pessoas no campo juntamente com os investimentos consequentes. Palavras-chave: Cachaça. Patrimônio. Turismo. Desenvolvimento. Presidente BernardesItem O diálogo e o trem: um estudo sobre a memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora(Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-29) Souza, Rojane de; Assis, Angelo Adriano Faria de; http://lattes.cnpq.br/3914841447647244O objetivo desta pesquisa é investigar como a memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora se desenvolveu ao longo da sua história. Para encontrar essas respostas foi preciso estudar o processo histórico que formou o patrimônio do Museu Ferroviário de Juiz de Fora; estudar a relação do Museu com os ferroviários, a ferrovia e a cidade de Juiz de Fora, compreendendo como o Museu e seu entorno foi apropriado pela cidade tanto em termos práticos e discursivos; e entender como o presente influenciou/influencia a memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora. As metodologias de análise qualitativa e do discurso foram empregadas para compreender os dados obtidos a partir da “pesquisa-ação”. A memória do Museu Ferroviário de Juiz de Fora é de elite e ao mesmo tempo, de resistência. Traz uma memória romântica do período do transporte de passageiros feito pelos trens, especialmente a época da “Maria Fumaça”. É uma memória afetiva e nostálgica, sem conflitos e sem pontos negativos. O Museu precisa utilizar o espaço museal como um locus de diálogo sobre o caráter conflitivo da memória, sobre a pluralidade de memórias e de identidade, sobre a mudança funcional e semântica do patrimônio. Palavras-chave: Patrimônio cultural. Memória. Ferrovias - História - Juiz de Fora (MG). Museu Ferroviário de Juiz de Fora.Item Memória, Identidade e Cidadania: Entre reflexões e diálogos com a comunidade remanescente de quilombo Buieié – Viçosa/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-02) Ciro, Amanda Cristina Santiago Silva; Queiroz, Jonas Marçal deO presente trabalho foi desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação Profissional em História pela Universidade Federal de Viçosa para obtenção do Título de Mestre em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania. Para tal, foi proposta uma discussão acerca da imersão das comunidades quilombolas no campo das políticas públicas de patrimônio, tomando como objeto de estudo a comunidade quilombola do Buieié em Viçosa-MG e objetivando analisar o patrimônio cultural desta comunidade, assim como de sua memória. O estudo proporciona ao leitor reflexões recentes no campo do patrimônio, visto a crescente busca por “memórias e patrimônios em desaparecimento” e algumas relações que envolvem políticas públicas patrimoniais, instituições e comunidades. A discussão perpassa o campo da memória, história e suas relações com o patrimônio, assim como a Educação Patrimonial ancorada na metodologia da experiência interativa, trazendo ao leitor uma sugestão de ação metodológica a campo. Trata- se de um trabalho endógeno à comunidade detentora, partindo de suas necessidades para uma apropriação cultural e da prerrogativa que a gestão do patrimônio cultural deve ser feita o mais próximo possível de seus detentores e criadores. Palavras-chave: Memória. identidade. Quilombo. Buieié.Item Memórias de um burgo velho: discursos patrimoniais, referenciais estéticos e a reconstrução da “paisagem histórica” na implementação dos albergues difusos na comuna de Santo Stefano di Sessanio, Itália (1999 – 2009)(Universidade Federal de Viçosa, 2019-03-18) Oliveira, William Lopes de; Civale, Leonardo; http://lattes.cnpq.br/9970702812645068Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a agitação que descreve os centros urbanos maiores, acentuada por problemas típicos de tráfego e poluição, vem intensificando uma “sensibilidade” pela cultura e paisagens rurais. Diante deste contexto que a Itália, assim como outros países europeus, tem buscado uma série de alternativas pautadas na promoção de localidades menores frente ao glamour que gravita em torno de cidades consagradas no cenário turístico mundial. Um dos exemplos mais notórios do país é o da comuna de Santo Stefano di Sessanio, localizada na região do Abruzzo, que fora um importante núcleo agrícola quando, face à crise de modernização italiana, passa a enfrentar sucessivos episódios de recuo demográfico. Por isso que, associada à conjuntura de se encravar dentro de um parque nacional, a localidade conseguiu manter preservados sua arquitetura e urbanismo que remontam à era medieval, o que tem contribuído a um leque de interesses pela tutela de sua paisagem. Neste sentido que no fim dos anos 1990, momento em que o município contava com pouco menos de 100 habitantes, um jovem empresário ítalo-sueco decide adquirir antigas construções locais e restaurá-las, criando uma rede de albergues difusos. Trata-se de uma proposta de hospedagem não propriamente em um único edifício, mas por entre outros espalhados em um mesmo território, como um bairro ou centro histórico, no intento de produzir uma experiência turística mais imersiva. Para alcançar o escopo de reproduzir fidedignamente utensílios domésticos e elementos de mobiliário urbano que datam especialmente ao fim do século XIX e início do século XX, criando assim uma atmosfera “nostálgica” que caracteriza o lugarejo, foi necessária a mobilização de uma série de memórias, que se materializavam em objetos disponíveis em museus regionais e também em antigas fotografias locais, no esforço de extrair informações que pudessem alimentar o teor alegórico das obras. Deste modo, esta pesquisa se volta à uma análise do processo de implementação dos albergues difusos em Santo Stefano di Sessanio, analisando alguns episódios, ou narrativas, que culminaram no delineamento de sua “paisagem histórica” tal qual se apresenta hoje, na condição estratégica de patrimônio de forte apelo estético, bem como de ferramenta à gestão territorial.