Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania
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Item Entre o machado do curupira e gameleiras encantadas: conservação da natureza, território e identidades na Serra do Brigadeiro, Zona da Mata Mineira (1976 a 2006)(Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-12) Santos, Adailton Damião dos; Civale, Leonardo; http://lattes.cnpq.br/7317704535047399As narrativas produzidas por engenheiros e técnicos florestais do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa revelam os debates sobre silvicultura e conservação da natureza no ensino, na pesquisa e na extensão daquela universidade. A trajetória da engenharia florestal pode ser representada pela coexistência de projetos nos anos de 1960, aparentemente antagônicos para as florestas de Minas Gerais – produzir carvão vegetal para alimentar os fornos das siderúrgicas e conservar o que restava da Mata Atlântica no estado. As pesquisas para produção de essências florestais exóticas, preponderantemente o eucalipto, no entendimento científico florestal (fazedores de Florestas) daquelas décadas, solucionaria tal dilema, mantendo o progresso como imperativo e aliado da conservação, baseando-se no modelo conservacionista do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal. No final dos anos de 1970, a Serra do Brigadeiro vai tornar-se o alvo desse movimento dialético das ciências florestais da UFV, passando à proposição de criação do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro. Os debates de ideias dos proponentes (cientistas e ambientalistas), frente as reivindicações das comunidades do entorno da Serra do Brigadeiro, sobretudo durante a demarcação das áreas do parque nos anos de 1990, e a implantação do seu Plano de Manejo nos anos de 2000, fortalecem os laços comunitários da luta entre os agricultores da entorno da Unidade de Conservação, no entendimento de que a defesa pelo direito ao uso das terras passava necessariamente pelo reconhecimento das identidades arraigadas ao seu território. Essas identidades, em muitos aspectos vinculadas aos povos originários Puri, continuam existindo e resistindo na Serra dos Arrepiados com suas vozes que vêm da mata, da cura pelas plantas, das pedras, dos córregos, dos bichos e das gameleiras encantadas. Ali, na Serra dos Arrepiados, onde a floresta não é apenas um recurso, mas a moradia e o território dos símbolos e vivências do Povo da Mata. Palavras-chave: Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de viçosa (DEF/UFV). Parque Estadual Serra do Brigadeiro (PESB). Conservacionismo. Socioambientalismo. Território Rural Serra do Brigadeiro. Territorialização. Identidade Puri.Item O naturalista e o viajante: o Brasil nos escritos de Auguste de Saint-Hilaire(Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-11) Costa Junior, Flávio Teixeira da; Martins, Karla Denise; http://lattes.cnpq.br/1364501842103369O presente trabalho foi desenvolvido a partir das exigências do Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania. Trata-se de um estudo sobre a literatura de viagem produzida por Auguste de Saint-Hilaire durante os seus trabalhos pelo Brasil. O recorte temporal se encontra compreendido entre os anos de 1816-1822, período no qual Saint-Hilaire coletou plantas e as enviou para a França. Apesar de ser um naturalista, seus escritos ultrapassaram a sua formação e, por isso, é possível encontrar reflexões nos mais variados campos dentre os quais destacam-se paisagens e populações durante a passagem do botânico- naturalista pelas terras brasileiras. Este estudo entende que – na literatura de viagem - seres humanos e natureza não podem ser entendidos de maneiras separadas e desenvolveu o conceito de antroponatura, com a finalidade de pensar mais profundamente a relação entre o homem e o meio natural. Também serão debatidos os encontros e desencontros de Saint-Hilaire durante suas viagens, esse debate tem como objetivo identificar uma condição humana que ultrapassou o trabalho científico e mostrar como o francês teve a capacidade de sentir prazeres e desprazeres durante suas viagens. As fontes analisadas para o desenvolvimento deste estudo foram as literaturas de viagem produzidas por Saint-Hilaire durante a sua passagem pelas mais diversas províncias brasileiras, sendo que estes “relatos” foram publicados após as viagens. Além da análise teórica, e conforme as exigências do programa, realizou-se uma intervenção prática que constitui o “Produto Final” do mestrado. Assim, a exposição intitulada Os caminhos de Saint- Hilaire, trabalhou com imagens em quadros de algumas plantas coletadas e catalogadas pelo naturalista no Brasil, além de lugares que remetessem a alguns aspectos da vida de Auguste de Saint-Hilaire. Nesta exposição, buscou-se uma sensibilidade que ultrapassasse o campo visual, e, por isso foram acrescentados sons de elementos da natureza. A expectativa é que a junção de trabalho teórico e prático possa oferecer uma nova reflexão sobre a ação dos viajantes estrangeiros em terras brasileiras e as contribuições que os mesmos ofereceram e oferecem para a construção do conhecimento histórico. Palavras-chave: Auguste de Saint-Hilaire. Literatura de viagem. Naturalista.Item A formação de um município e a construção da identidade local: Inhapim (1865-1952)(Universidade Federal de Viçosa, 2017-12-15) Gonçalves, Aloysius Gentil; Araújo, Patrícia Vargas Lopes de; http://lattes.cnpq.br/9257229077588290Através dessa dissertação, resultante do trabalho de pesquisa desenvolvido durante o Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania pela Universidade Federal de Viçosa, estudamos a formação do município de Inhapim e a construção de sua identidade, buscando conhecer a sua origem ainda no século XIX (1865), passando pelo processo de sua emancipação político-administrativa, chegando até a sua consolidação enquanto espaço urbano (1952). Para realizar este estudo, procuramos partir do princípio da importância de se valorizar o elemento local frente à imposição do global. As fontes consultadas, basicamente, foram os jornais produzidos localmente que forneceram elementos que ajudaram a revelar a identidade local, bem como uma literatura de cunho memorialista. Além dessas fontes, também a bibliografia pertinente ao tema alicerçou nosso trabalho de pesquisa. Desse modo, acreditamos poder contribuir para a escrita de uma história local e também regional, tão necessárias num mundo dominado pelo discurso globalizante.Item O Ecletismo em Viçosa (MG): modernização, paisagem e preservação do patrimônio arquitetônico (1910 a 2019)(Universidade Federal de Viçosa, 2019-11-28) Martins, Ronaldo de Carvalho; Araújo, Patrícia Vargas Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6301671548586684Esta pesquisa teve como objetivo analisar as edificações ecléticas do centro da cidade de Viçosa (MG), a partir de 1910, ano que marca o surgimento das mesmas no município. O período marca também o início do processo de modernização e de industrialização de Viçosa, cujas ações visavam alterar, por meio de projetos urbanos, a paisagem urbana e cultural da cidade. Para chegar até esses eventos que ocorreram na cidade, buscamos analisar como se desenvolveu o processo de povoamento da Zona da Mata Mineira e de Viçosa, respectivamente, a partir do início do século XVIII e a partir do início do século XIX. O estudo investigou ainda as primeiras décadas do século XX, quando o município sofreu interferências urbanísticas e apresentou a arquitetura eclética como modelo construtivo a ser seguido. Ao seguimento disso, explicamos as razões que levaram o ecletismo a assumir a tipologia construtiva de várias cidade brasileiras, principalmente aquelas que passaram por reformulações do seu espaço urbano. Para tanto, apoiamos nossa pesquisa nos conceitos sobre a cidade e suas dinâmicas cuturais conduzidas pelo homem. Por fim, realizamos uma investigação sobre a gênese do ecletismo como estilo e como patrimônio no país até chegar nos motivos que conduzem o patrimônio edificado e eclético de Viçosa a se tornar alvo de destruição. O estudo aqui presente visa contribuir com a história da arquitetura brasileira, bem como fortalecer os discursos e os debates acerca da preservação da paisagem cultural de Viçosa a partir da produção do seus bens edificados. Palavras-chave: Ecletismo na arquitetura. Viçosa (MG). Conservação Histórica. Patrimônio Cultural.Item O Programa ICMS Patrimônio Cultural: prática de gestão no município de Viçosa/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2019-12-03) Bernardo, Patrícia dos Santos; Lana, Vanessa; http://lattes.cnpq.br/4267837785278567Esta dissertação aborda a gestão do patrimônio cultural no município de Viçosa/MG através do Programa ICMS Patrimônio Cultural, implementado com a Lei Robin Hood - Lei no 12.040/1995, atualizada pela Lei no 13.803/2000 que determina os critérios de distribuição da cota-parte do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - (ICMS), com base em requisitos pré-estabelecidos, entre eles o patrimônio cultural. Para construir este estudo, analisamos o desenvolvimento das políticas públicas de proteção patrimonial no município de Viçosa/MG, buscando perceber a concepção e o posicionamento dos gestores públicos na implementação do referido programa, com foco na dinâmica estabelecida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais - (IEPHA/MG). Para tanto, o trabalho foi desenvolvido utilizando análise bibliográfica sobre políticas públicas e de patrimônio, pesquisa da documentação das ações municipais para fins de contrapartida do ICMS, em particular da legislação referente ao assunto e da documentação municipal sobre a participação no programa em análise. A pesquisa também contou com a análise de instrumentos legislativos federais e estaduais, além da investigação de outras fontes institucionais, tais como relatórios de atividades, relatórios de gestão, planilhas de pontuação, periódicos, entre outros. Ao se analisar o programa ICMS do Patrimônio Cultural discutimos como se comportam os atores (Estado, município e gestores públicos) envolvidos diretamente na implementação da Política Cultural. Palavras-chave: ICMS Cultural. Gestão do Patrimônio. Política de Patrimônio.Item Memória, Identidade e Cidadania: Entre reflexões e diálogos com a comunidade remanescente de quilombo Buieié – Viçosa/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-02) Ciro, Amanda Cristina Santiago Silva; Queiroz, Jonas Marçal deO presente trabalho foi desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação Profissional em História pela Universidade Federal de Viçosa para obtenção do Título de Mestre em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania. Para tal, foi proposta uma discussão acerca da imersão das comunidades quilombolas no campo das políticas públicas de patrimônio, tomando como objeto de estudo a comunidade quilombola do Buieié em Viçosa-MG e objetivando analisar o patrimônio cultural desta comunidade, assim como de sua memória. O estudo proporciona ao leitor reflexões recentes no campo do patrimônio, visto a crescente busca por “memórias e patrimônios em desaparecimento” e algumas relações que envolvem políticas públicas patrimoniais, instituições e comunidades. A discussão perpassa o campo da memória, história e suas relações com o patrimônio, assim como a Educação Patrimonial ancorada na metodologia da experiência interativa, trazendo ao leitor uma sugestão de ação metodológica a campo. Trata- se de um trabalho endógeno à comunidade detentora, partindo de suas necessidades para uma apropriação cultural e da prerrogativa que a gestão do patrimônio cultural deve ser feita o mais próximo possível de seus detentores e criadores. Palavras-chave: Memória. identidade. Quilombo. Buieié.Item O lugar dos documentos nos processos de tombamento e registro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: um estudo sobre o arquivo histórico da Casa Setecentista de Mariana(Universidade Federal de Viçosa, 2017-08-25) Ribeiro, Aline Nascimento; Queiroz, Jonas Marçal de; http://lattes.cnpq.br/8205722947430793Esta dissertação teve dois objetivos. Primeiramente realizamos um estudo acerca do patrimônio documental custodiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Como objeto de análise, elegemos o processo de constituição do Arquivo Histórico da Casa Setecentista de Mariana (AHCSM), sob a guarda do IPHAN desde 1948. Analisamos os processos de tombamento e registro que contemplaram a cidade de Mariana e problematizamos o recurso à pesquisa histórica as fontes escritas. Os documentos ocuparam um lugar importante na trajetória do IPHAN e a proteção de amplos conjuntos documentais em Minas Gerais, entre eles os documentos que compõem o AHCSM, são representativos desta preocupação. No entanto, identificamos que não havia um consenso em relação a relevância do recurso a pesquisa histórica as fontes escritas para a produção de um conhecimento histórico sobre o patrimônio cultural. Aclaramos essa faceta da atuação do órgão tão pouco explorada pela literatura do patrimônio cultural a partir de um caso específico, ou seja, o AHCSM. Com esse entendimento, evidenciamos os principais sujeitos, as posições que ocupavam e os discursos que conferiram importância a esta documentação, assim como os posicionamentos que predominaram e delinearam as práticas de intervenção no campo do patrimônio cultural. O segundo objetivo consistiu em uma intervenção prática em consonância com a reflexão teórica realizada. Para tanto, informatizamos os instrumentos de pesquisa (catálogos) do AHCSM para disponibilização no Portal Acervos de Minas Gerais. Ainda elaboramos e apresentamos ao IPHAN a proposta de candidatura daquele conjunto documental ao Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Com isso, evidenciamos as possibilidades da pesquisa histórica às fontes escritas para a ampliação dos debates acerca do patrimônio cultural, sobretudo para a inserção de sujeitos historicamente negligenciados e para uma concepção integradora de patrimônio cultural material e imaterial, a partir da documentação do AHCSM.Item Tempo de folia: um estudo do Carnaval em Ponte Nova-MG na primeira metade do século XX(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-20) Vidal, Janice Estarlino; Chrysostomo, Maria Isabel de Jesus; http://lattes.cnpq.br/4945205481852311O presente trabalho aborda o Carnaval em Ponte Nova- MG, na primeira metade do século XX. Durante as pesquisas sobre as manifestações carnavalescas no município, percebemos que ele apresentou similaridades com as formas momescas de diferentes localidades do Brasil, tendo apresentado, por exemplo, Ranchos, Blocos, Cordões, Bailes e Escolas de Samba. A pesquisa teve o intuito de compreender como era brincado o Carnaval pelos segmentos mais pobres desse período, especialmente pelo fato da configuração populacional do município relacionar-se fortemente com a diáspora negra e pela proximidade do recorte temporal com a abolição da escravidão. Utilizamos conceitos como Paisagem, Território e Festa em nossa análise sobre o Carnaval, assim como problematizamos as relações sociais engendradas através dele. Por meio das pesquisas identificamos que o Carnaval, enquanto produto social é capaz de revelar características da sociedade que o produz, tais como cultura, identidade, preconceito e segregação. Abordamos a importância dessa prática cultural, que possui entre suas funções: a diversão, que ameniza o cotidiano e ao mesmo tempo, é um suporte para que ele se perpetue; a criação ou intensificação de vínculos sociais, que são impulsionados pelas relações de amizade, solidariedade e cooperação que emergem no fazer a festa; a propagação cultural que auxilia a manutenção das identidades; a visibilidade de grupos sociais oprimidos ou marginalizados e a função de valorizar, bem como desenvolver a autovalorização das pessoas que são constantemente inferiorizadas. Além disso, como resultado da pesquisa foi desenvolvido um livreto paradidático que vincula a festa carnavalesca com a Geografia. O objetivo é que tal material seja um apoio que possa ser incorporado no processo de ensino- aprendizagem. Palavras-Chave: Paisagem Cultural. Carnaval. Cultura Popular.Item O jogo de luz e sombras: os usos e abusos de uma memória sobre a Força Expedicionária Brasileira (1945 – 2017)(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-03) Flores, Rodrigo Musto; Vailati, Luiz Lima; http://lattes.cnpq.br/1085456225550765Entendendo que a memória é fundamental para a tomada de conhecimento do passado e que, seus usos e manipulações produzem discursos e estes, por sua vez, estão relacionados ao contexto de formação da identidade. Este trabalho, tem como objetivo investigar as formas de utilização coletivas nas quais as memórias dos Ex-Combatentes da Força Expedicionária Brasileira, são empregadas. Promover uma análise historiográfica da memória contemporânea, amplamente difundida pelas associações, reafirmada pelos monumentos e praticada nas comemorações é uma das maneiras de perceber os meandros da construção coletiva da memória e a que práticas, esses discursos estão vinculados. Nesse sentido, as fontes essenciais para a construção deste trabalho além das fontes orais, obtidas através da participação de veteranos da Força Expedicionária Brasileira e seus descendentes, são os documentos produzidos no interior das associações atas, panfletos, materiais de divulgação e documentos que, de alguma forma, veiculassem os discursos produzidos pelas instituições. Os estudos já realizados acerca da memória coletiva, identidade e reintegração social dos veteranos da FEB foram fundamentais para este trabalho e também, para uma análise crítica dos processos inerentes à construção, usos e abusos relacionados as memórias que envolvem a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Este trabalho, vem ao encontro das propostas pensadas no Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania uma vez que, promove uma análise não só sobre os monumentos, mas sobretudo das memórias que esses artefatos suportam. Palavras–chave: Memória. Reintegração Social. Veteranos de GuerraItem Caminhos antigos e paisagens imaginadas no Termo de Ouro Preto em 1835(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-20) Pardini, Herbert; Araujo, Patrícia Vargas Lopes de; http://lattes.cnpq.br/1113963443409642A paisagem do Termo de Ouro Preto foi diretamente influenciada por uma rede de caminhos estabelecida entre o final do século XVII e os primeiros anos do século XVIII. Esses caminhos levaram milhares de pessoas às Minas, serviram de controle para a circulação e a cobrança de tributos, até serem caracterizados como um dos principais obstáculos para o crescimento da província de Minas Gerais no século XIX. Em 1835, a lei no. 18 de 1o. de abril, apresentaria à sociedade um projeto envolvendo a abertura de estradas carroçáveis a partir de Ouro Preto. Ao tomar o ano de 1835 como marco simbólico para um período de mudanças que impactaria a paisagem do Termo de Ouro Preto, utilizei fontes cartográficas e relatos de viagens para imaginar e representar a paisagem observada naquele momento, criando como produto, uma metafonte. Considero que os caminhos antigos exerceram bem mais que a função de vias de acesso, pois foram fundamentais para o controle, ordenamento e gestão do território. Palavras-chave: Paisagem. Ouro Preto. Metafonte.