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    Avaliação de híbridos de milho quanto à tolerância ao aluminio, em soluçao nutritiva
    (Revista Ceres, 1995-05) Cambraia, Jose; Cambraia, Marcos de Carvalho
    Dois híbridos de milho, um sensível (BR126) e outro tolerante (BR136) ao Al, obtidos no Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, foram submetidos, em solução nutritiva de CLARK (4), a diferentes valores de pH e à composição da solução nutritiva. Após sete dias de cultivo, foi avaliado o efeito do Al sobre o comprimento da maior raiz, sendo os resultados expressos em percentagem de inibição causada pelo A1, em relação a uma planta-controle. A inibição causada pelo Al nos dois híbridos de milho variou com os valores de pH e da composição da solução mineral. Com base nas maiores diferenças encontradas entre os dois híbridos de milho, escolheu-se como a composição ideal da solução nutritiva para seleção rápida de híbridos de milho, quanto à tolerância ao Al, uma solução de Clark (4) modificada: pH 4,5; Ca m 2,6 mM; Mg 0,6 mM; FeEDTA 111 = 45 M; e concentração de A1 = 5 ppm. Nove híbridos de milho Al, largamente cultivados no Brasil, foram avaliados quanto à tolerância ao Al. Nenhum deles foi tão tolerante quanto ao BR136. Os híbridos Agroceres AG 303 e 401, Cargil C 125, Braskalb XL 678 e BR201 apresentaram tolerância intermediária entre 7 e 26% de inibição. Os híbridos Agroceres AG 106, 122 e 302 e BR106 foram considerados sensíveis, com mais de 26% de inibição. Constatou-se que o método utilizado, baseado na medição do comprimento da maior raiz (CMR), permitiu avaliar plantas de milho quanto à tolerância ao A1, de modo simples, rápido e confiável; portanto, espera-se que este método se torne um excelente meio de avaliação da tolerância ao A1 de híbridos de milho.
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    Progresso genético e efeito ambiental na cultura do milho no estado do Acre
    (Revista Ceres, 1999-09) Cruz, Cosme Damião; Costa, João Gomes da; Scapim, Carlos Alberto; Braccini, Alessandro de Lucca e
    O presente trabalho tem como objetivo estimar o ganho genético visando conhecer eficiência inicial do programa de melhoramento de milho do Estado do Acre, conduzido pela Embrapa Acre. Foram utilizadas as médias de rendimento de grãos dos ensaios de avaliação de cultivares de milho, no período de 1985 a 1993, empregando-se a metodologia dos mínimos quadrados generalizado. Os resultados mostraram que houve ganho genético médio anual, no período, de 1,78%, embora tenha sido detectado efeito ambiental de -4.52%, demonstrando a necessidade do desenvolvimento de cultivares que apresentem maior estabilidade nas diversas condições ambientais da região.
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    Capacidade combinatória e heterose em cruzamentos intervarietais de milho avaliados sob as condições climáticas da região sul do Brasil
    (Revista Ceres, 1996-05) Cruz, Cosme Damião; Paini, José Neuto; Delboni, Jânio Sebastião; Scapim, Carlos Alberto
    Efetuou-se , o estudo de , oito variedades melhoradas e suas combinações híbridas, avaliadas nas condições de "plantio do cedo" na região Sul do Brasil. Utilizou-se a metodologia de Griffing, Método 2, Modelo 1, determinando-se os efeitos da capacidade geral (CGC) e específica de combinação (CEC) para os caracteres estande inicial (EI), florescimento feminino (FF), altura da planta (AP) e produção (PROD), com o objetivo de indicar a melhor estratégia de melhoramento conjunto para todos os caracteres, para os quais caracteres houve significância (PS≤ 0,05) dos efeitos de CGC e CEC. A interação da CGC x locais somente foi significativa (P≤ 0,05) para florescimento, feminino e produção. Os progenitores com maior potencial para o melhoramento intrapopulacional, por caráter, são: AG-l6 e AG-28 para EI; AG-05 e AG- 16 para FF e AP; e, finalmente, AG-28 e AG-13 para PROD. Os resultados indicam que a melhor estratégia de melhoramento é a formação de dois compostos (AG-05 com AG-13 e AG-16 com AG-28) para serem utilizados em programas de seleção recorrente.
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    Adaptabilidade e estabilidade de comportamento de vinte cultivares de milho em dez ambientes do Estado de Minas Gerais
    (Revista Ceres, 1997-03-21) Veronesi, José Antônio; Silva, José Carlos; Cruz, Cosme Damião; Regazzi, Adair José; Silva, Carlos Henrique Osório; Scapim, Carlos Alberto
    Foram avaliados vinte cultivares (híbridos) de milho em dez ambientes do Estado de Minas Gerais, quanto à adaptabilidade e estabilidade de comportamento. As metodologias utilizadas foram as de PLAISTED e PETERSON (9), EBERHART e RUSSELL (3) e CRUZ et alii (2). A primeira identificou C 411, HATÃ 1000 e C 505 como os cultivares mais estáveis, e mostrou que não houve coincidência entre cultivar produtivo e estável. Na metodologia de EBERHART e RUSSELL (3), considerou-se como primeiro parâmetro para a avaliação dos cultivares a média geral de produção. Assim, DINA 170, G-95 C, C 505, DINA 70 e C 435 se destacaram, com produções médias superiores a 6.000 kg/ha. O cultivar DINA 170 mostrou-se adaptado a ambientes favoráveis. O G-96C foi considerado o cultivar ideal. C 505 e C 435 são alternativos a G-96 C, com as mesmas características quanto à adaptabilidade e estabilidade, porém menos produtivos. DINA 70 mostrou-se pouco previsível, devendo- se ter cuidado ao recomendá-lo. O método de CRUZ et alii (2) identificou o DINA 70 como o cultivar ideal para ambientes favoráveis, concordando com a metodologia de EBERHART e RUSSELL (3). G-96 C mostrou-se mais adequado que o cultivar DINA 170 para recomendação geral e mostrou-se capaz de responder à melhoria do ambiente. Dos vinte cultivares estudados, DINA 170, IR-31 e AG 303 apresentaram comportamento linear bissegmentado. Tal fato justifica a utilização de uma metodologia que se baseia na análise de regressão bissegmentada para o estudo da adaptabilidade e estabilidade de comportamento. Não foi identificado, neste estudo, nenhum cultivar com adaptabilidade específica para ambientes desfavoráveis.