Economia

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/202

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 8 de 8
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Determinantes da demanda por educação superior no Brasil: o impacto dos ciclos econômicos e do family background sobre a tomada de decisão dos jovens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-13) Lobo, Gustavo Dantas; Cassuce, Francisco Carlos da Cunha; http://lattes.cnpq.br/3231998537668444
    Devido as recentes transformações socioeconômicas que o Brasil vivenciou nas ultimas décadas juntamente com as mudanças estruturais ocorridas no setor da educação superior, compreender como ocorre o processo de tomada de decisão de ingresso na universidade se torna relevante. Este trabalho buscou construir um modelo que tenta simular quatro possíveis decisões que um jovem de 16 a 24 anos que tenha concluído o ensino médio poderia tomar: permanecer desocupado, trabalhar, estudar ou trabalhar e estudar. Para tal, utilizou-se do método Logit Multinomial para os anos de 2002, 2005, 2008, 2012 e 2015 a fim de analisar de forma estática a evolução da probabilidade de ocorrência de cada evento. Verificou-se que as variáveis referentes ao family background foram as que mais impactaram na decisão de ingresso no ensino superior, principalmente a escolaridade do chefe de família. Além disso, a demanda por ensino superior reagiu de forma anticíclica em relação aos choques na economia, o que implica que em momentos de crise os indivíduos buscarão aumentar seu estoque de capital humano. No que diz respeito ao acesso ao ensino superior por indivíduos considerados vulneráveis, percebeu-se uma evolução considerável na probabilidade de se ingressar no ensino superior para aqueles não brancos e para os que têm renda familiar de três salários mínimos. Por último, verificou-se que não existem diferenças significativas entre as elasticidades da demanda educacional tanto dos homens quanto das mulheres em relação aos choques no emprego
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Impactos da incompatibilidade educacional sobre os rendimentos no mercado de trabalho brasileiro: análises por setores de atividade econômica e gênero
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-23) Viana, Danielle Winter; Cirino, Jader Fernandes; http://lattes.cnpq.br/4494772907653391
    A escolaridade é um fator importante na determinação dos ganhos obtidos pelos trabalhadores no mercado de trabalho. No entanto, a correspondência educacional entre os trabalhadores e as ocupações está desempenhando um papel importante na determinação dos salários dos trabalhadores. Entre as consequências para esses desajustes estão as penalidades salariais. Em contrapartida, existem os trabalhadores adequados, ou seja, os que têm a educação exigida pela ocupação, isso resulta em melhores condição para os trabalhadores, em termos salariais. Devido a essa evidência, esta pesquisa tem como objetivo examinar os impactos da sobreeducação, adequação e subeducação, considerando as especificidades dos setores de atividades econômicas –primário, secundário e terciário – e dos gêneros. O banco de dados foi o Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD de 2004 e 2014 –, que incorpora várias informações, como nível educacional, gênero, raça, rendimento, além de exibir a Classificação de Ocupação Brasileira – CBO-Domiciliar. Para o propósito da pesquisa, era necessário compatibilizar a CBO- Domiciliar com a CBO-2002, a fim de criar as variáveis de sobreeducação, adequação e subeducação. Os resultados sugerem a existência de incompatibilidade educacional, tanto nas mulheres quanto nos homens, e entre todos os setores econômicos que foram analisados. No entanto, com base nos resultados, pode-se ver que os retornos causados pela falta de correspondência mostraram diferenças entre os setores da atividade econômica. Finalmente, verificou-se que os resultados encontrados no Brasil estão de acordo com os resultados anteriores identificados em outros países
  • Imagem de Miniatura
    Item
    O impacto da educação em tempo integral no desempenho escolar: uma avaliação do Programa Mais Educação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-23) Gandra, Juliana Mara de Fátima Viana; Rodrigues, Cristiana Tristão; http://lattes.cnpq.br/7008581774873867
    Diante da necessidade urgente de iniciativas que promovam a qualidade da educação brasileira, o governo federal criou em 2007 o Programa Mais Educação. Sua finalidade é levar ao ensino básico os moldes da escola em tempo integral, modelo já previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), mas que permaneceu, por muito tempo, relegado a um segundo plano devido a prioridade de ações que levassem à universalização do acesso ao ensino fundamental. A estratégia do programa é ampliar a jornada escolar de crianças e adolescentes matriculados nas escolas da rede pública brasileira para, no mínimo, 7 horas diárias, contemplando atividades optativas em diversos campos, como o acompanhamento pedagógico, a educação ambiental, prática de esportes, dentre outros. Entre os objetivos da política estão a melhoria no desempenho dos alunos, redução do abandono, da reprovação e da distorção idade/série, além de sua característica inclusiva, que busca proporcionar mais possibilidades socioeducativas aos alunos mais vulneráveis. Após mais de cinco anos de programa, é natural que surjam questionamentos sobre sua efetividade, se os esforços empreendidos nessa perspectiva estão sendo efetivos em melhorar a qualidade da educação básica. Diante disso, o objetivo proposto nesse trabalho foi determinar o impacto do Programa Mais Educação no desempenho escolar de alunos do 5o e 9o ano, em testes da Prova Brasil. Para obter o efeito médio de tratamento do programa, duas técnicas foram utilizadas: o Propensity Score Matching e o método de Diferenças em Diferenças. O primeiro método possibilitou a construção de um grupo de controle adequado. O segundo foi empregado para comparar os resultados do grupo de tratamento e de controle, antes e depois da intervenção. Com dados do Censo Escolar e da Prova Brasil para os anos pré-tratamento – 2007, 2009 e 2011 e pós-tratamento – 2013, foram construídas três amostras para escolas com diferentes anos de exposição ao programa: cinco, três e um ano de adesão. Os resultados encontrados não mostraram-se satisfatórios. O efeito do programa foi nulo para o teste de português das turmas de 9o ano em escolas com cinco anos de programa e nos testes de matemática das turmas de 9o ano em escolas com um ano de programa. Em todas as outras amostras analisadas foram encontrados efeitos negativos sobre as notas de português e matemática das turmas de 5o e 9o ano. Os resultados também mostraram que o efeito negativo é maior para aquelas escolas expostas a mais tempo no programa, contrariando a ideia de que o amadurecimento da política pudesse beneficiar os resultados. Em termos do que foi encontrado no estudo, a ampliação da jornada escolar promovida pelo Programa Mais Educação não mostrou capacidade em melhorar o desempenho escolar de alunos do ensino básico da rede pública, não permitindo comprovar sua importância em prol de uma educação de qualidade. Diante da importância do tema para o desenvolvimento da educação pública brasileira, os resultados apresentados neste estudo fornecem uma valiosa ferramenta para a avaliação do programa, possibilitando elevar o debate à sociedade, que junto aos formuladores de políticas públicas podem promover o aperfeiçoamento do Mais Educação.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Diferencial de rendimentos por gênero no Brasil: uma perspectiva setorial
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-24) Pimenta, Iracy Silva; Cirino, Jader Fernandes; http://lattes.cnpq.br/7475337737670619
    O estado da arte sobre o diferencial de rendimentos entre homens e mulheres no âmbito nacional apresenta vários estudos que evidenciam um hiato salarial favorável ao gênero masculino. Em tais estudos ainda é evidenciado que este diferencial ocorre em um contexto de discriminação contra as mulheres. No entanto, não foram constatados trabalhos que abordem este tema por uma perspectiva setorial, levando em consideração as características específicas de cada setor de atividade. Desta forma, o presente estudo objetivou analisar o diferencial dos rendimentos auferidos por homens e mulheres nos anos de 2005 e 2015, destacando as peculiaridades inerentes aos grandes setores de atividade da economia (primário, secundário e terciário). Tal análise teve como embasamento a teoria do capital humano, que preconiza o conjunto de atributos produtivos do indivíduo, tais como educação e experiência, como determinantes do seu rendimento proveniente do trabalho principal. Para tanto, foram utilizados dois procedimentos metodológicos: o Modelo de Seleção Amostral de Heckman, para determinar a participação de indivíduos ocupados e com rendimentos positivos na amostra, e a decomposição de Oaxaca-Blinder para definir se este diferencial de rendimentos é resultado de diferenças nos atributos produtivos dos indivíduos ou se é causada por algum fator de cunho discriminatório. Os resultados apontaram que os homens recebem maiores rendimentos que as mulheres nos três setores de atividade, e em todos é observada a discriminação contra o gênero feminino. O setor secundário aparece com o pior cenário, pois nos três anos analisados as mulheres apresentaram melhores atributos produtivos e ainda assim receberam menores rendimentos. Verifica-se uma tendência de redução do hiato salarial neste setor, assim como no setor terciário, enquanto não é possível afirmar o mesmo em relação ao setor primário.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    A valorização real do salário mínimo e seus efeitos sobre o mercado de trabalho brasileiro de 2002 a 2016
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-22) Mendonça, Hugo Leonardo Alves de; Souza, Elvanio Costa de; http://lattes.cnpq.br/9253806927301298
    O objetivo deste estudo foi analisar como as variações na razão salário mínimo real/rendimento real médio mensal (SM / RM) afetaram a taxa de atividade, o grau de informalidade, a taxa de desemprego e de inatividade no Brasil. Para isso foram extraídos dados da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) do período entre março de 2002 e fevereiro de 2016. Como variáveis explicativas, além das séries de salário mínimo real e rendimento real médio das seis regiões metropolitanas cobertas pela PME, foram utilizadas as variáveis Produto Interno Bruto (PIB) real e taxa real de juros divulgadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Foram realizados testes de cointegração de Engle-Granger e de Johansen. Para a determinação do melhor número de lags de defasagens em cada equação foram utilizadas as estatísticas de quatro critérios de informação, a saber: Akaike, Hannan- Quinn, Schwarz e Final Prediction Error. Dessa forma, foram estruturadas quatro equações principais nas formas de Modelos Vetoriais de Correção de Erros (MVCE), cujos resultados dos parâmetros captaram os efeitos das variáveis explicativas sobre aquelas associadas ao mercado de trabalho. Além disso, os efeitos das variações na razão salário mínimo/rendimento real médio, da taxa real de juros e do Produto Interno Bruto sobre o número absoluto de pessoas empregadas nos setores formal e informal também foram avaliados. Os resultados mostraram que os aumentos na razão , na taxa real de juros e no PIB provocaram deslocamentos de pessoas do grupo de inativos para a força de trabalho, ou População Economicamente Ativa (PEA). No entanto, a variável que usa o SM provocou um efeito positivo sobre a taxa de desemprego e sobre o grau de informalidade, além de ter diminuído a quantidade de pessoas que operavam no setor coberto pela legislação. Apenas os aumentos no PIB real foram capazes de diminuir a taxa de desemprego no período analisado.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Uma análise das restrições comerciais no mercado internacional de algodão
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-17) Santos, Marcela Olegário; Silva, Orlando Monteiro da; http://lattes.cnpq.br/3572024204531323
    O algodão possui grande relevância na cadeia produtiva de diversos bens, contribuindo, efetivamente, para a geração de renda e emprego. Apesar da utilização em diversas indústrias, o principal consumo é para a fiação destinada a indústria têxtil. Por mais de 40 anos, a indústria têxtil e de vestuário foi regida pelo Acordo Multifibras, o qual não condizia com as regras impostas pelo GATT. Em 2005, as medidas discriminatórias especiais foram eliminadas e os produtos têxteis e de vestuários foram totalmente incluídos nessas regras. Diante desse contexto, o presente estudo buscou analisar o comércio internacional de algodão, com ênfase nas principais políticas comerciais adotadas e nos seus efeitos sobre o comércio durante a transição e inserção do setor nas regras do GATT. Inicialmente, caracterizou-se o mercado internacional de algodão, desde 1995, quando foi concluída a Rodada Uruguai. Procedeu-se, então, com descrições e análises das principais políticas comerciais adotadas e, por fim, avaliaram-se os efeitos dessas políticas, sobretudo das medidas tarifárias e não tarifárias sobre os fluxos de comércio de algodão entre os principais países exportadores e importadores. Baseado no modelo gravitacional foram estimadas regressões pelos métodos Pooled e com efeitos fixos por Mínimos Quadrados Ordinários e por Poisson Pseudo Maximum Likelihood. As análises apontaram que entre 1996 e 2015 alguns países em desenvolvimento (Brasil, Índia e países da África) aumentaram sua participação no mercado exportador, enquanto os países asiáticos tem ganhado destaque nas importações e também na produção, devido à expansão do setor têxtil e de vestuário. Quanto às políticas comerciais, destacam-se os subsídios, as tarifas e as medidas referentes às exigências técnicas, sanitárias e fitossanitárias. Os resultados econométricos apontaram que as medidas técnicas contribuíram para o aumento da transparência permitindo avanços no comércio. No entanto, as tarifas são ainda prejudiciais aos países mais pobres, principalmente, os da África. Dessa forma, torna-se necessário implementar políticas comerciais que reduzam as barreiras tarifárias para que os países menos desenvolvidos possam competir de forma justa e, consequentemente, continuem ganhando participação no mercado internacional de algodão.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Os efeitos em infraestrutura de transporte rodoviário sobre o crescimento econômico brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-23) Queiroz, Sarah Lima; Fernandes, Elaine Aparecida; http://lattes.cnpq.br/6223476568360855
    Apesar da infraestrutura de transporte gerar benefícios, tais como intensificação da comercialização, a magnitude dos impactos destes sobre o crescimento econômico ainda é muito discutida. Há uma carência de um consenso teórico sobre como as melhorias do setor atingem as localidades, mesmo porque as particularidades destas interferem nos efeitos dos incrementos no setor. Assim, é necessário sempre se estudar o tema considerando a conjuntura das regiões analisadas. Em um país em desenvolvimento, como o Brasil, e com diversos problemas de cunho estrutural, deve-se prezar por pesquisas que valorizem os investimentos nos setores mais deficientes e que, com isso, vislumbrem o crescimento econômico. Dessa forma, o presente trabalho estuda como os investimentos na infraestrutura de transportes, realizados entre os anos de 2008 e 2013 nos estados brasileiros, afetaram crescimento econômico do país. Através de um modelo de dados em painel de efeitos fixos, elucida-se que o processo de crescimento econômico é multicausal, destacando-se também a relevância das interações geográficas através dos spillovers (P&D, dotação de infraestrutura e investimentos nesta). O transbordamento dos investimentos em infraestrutura de transporte foi utilizado pela primeira vez em uma análise do contexto brasileiro. Os resultados do trabalho mostraram que a oferta de mais conexões rodoviárias e os spillovers de investimento em infraestrutura de transporte foram positivas ao crescimento econômico do Brasil e se mostraram mais importantes que os investimentos em P&D, os quais não foram estatisticamente significativos. Ademais, a dotação de infraestrutura presente no Brasil se mostra prejudicial ao crescimento do país, o que ratifica a relevância de políticas públicas voltadas à melhoria dos transportes.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Regimes cambiais, mudança estrutural e mobilidade de capitais em uma economia em desenvolvimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-03-31) D’amato, Stefan Wilson; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/4001407550403430
    Este trabalho propõe desenvolver a partir do modelo de Gabriel, Jayme e Oreiro (2016b) um modelo de crescimento restrito pelo Balanço de Pagamentos, com mobilidade de capitais e diferentes regimes cambiais. O objetivo geral foi analisar a importância da relação entre a taxa de câmbio real e a participação da indústria no produto dos países em desenvolvimento, visando analisar as condições para o crescimento autossustentável das economias em desenvolvimento. O modelo incorpora importantes modificações em relação ao modelo de Gabriel, Jayme e Oreiro (2016b) como, por exemplo, a inclusão: (i) da taxa de câmbio real na determinação das exportações líquidas; (ii) da mobilidade de capitais; (iii) da flexibilidade da taxa de câmbio nominal; (iv) do salário nominal como fração do valor da produtividade do trabalho e (v) de uma relação quadrática entre a taxa de crescimento da participação da indústria no produto e o desequilíbrio cambial. Um importante resultado do modelo é que tanto o regime de câmbio flexível, quando o de câmbio fixo são compatíveis com uma trajetória de crescimento equilibrado. Em particular o equilíbrio do regime de câmbio flexível (fixo) é compatível com uma taxa de câmbio real depreciada e uma parcela da indústria no PIB relativamente baixa (alta). Deste modo, a hipótese do estudo é observada no segundo caso, com mobilidade de capitais e câmbio fixo, uma vez que tanto a taxa de câmbio real quanto participação industrial no PIB é considerada elevada.