Economia

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    Criminalidade violenta em Minas Gerais: uma proposta de alocação de recursos em segurança pública
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Scalco, Paulo Roberto; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/4259596733099005; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6
    O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma nova proposta de combate à criminalidade em Minas Gerais, com base na realocação de recursos em segurança pública. A idéia proposta é alocar os recursos com base em critérios definidos que reflitam a real necessidade de cada município, somado a indicadores de eficiência, criando assim um ranking de necessidades de recursos entre os 851 municípios mineiros analisados. Para isso, primeiramente, foi realizado um estudo sobre a evolução e dispersão da criminalidade durante o período de 1986 a 2005 no estado mineiro. Por meio do coeficiente de Gini, coeficiente de variação e técnicas de análise exploratória de dados espaciais, foi possível verificar que, em média, as taxas de criminalidade aumentaram mais de 459% no período analisado; apenas as taxas de crimes violentos contra o patrimônio tiveram crescimento superior a 1.000%. Além disso, verificou-se maior distribuição das taxas entre os municípios de pequeno porte e, por meio do coeficiente de Gini, tendência de convergência e conseqüente homogeneização das taxas entre os municípios mineiros. Entretanto, embora o tamanho dos municípios seja fator determinante das taxas de criminalidade, essa tendência de homogeneização tem ocorrido à custa do aumento das taxas de criminalidade nos menores municípios do estado. Os resultados encontrados por meio das técnicas de econometria espacial evidenciam a existência de dependência espacial entre os municípios mineiros. Assim, verificou-se que, em média, municípios com altas taxas de criminalidade são circundados por outros também com altas taxas de criminalidade; pôde-se identificar a formação de quatro clusters espaciais para taxas de crimes violentos contra a pessoa e contra o patrimônio. A partir deste estudo, pôde-se, portanto, identificar algumas características importantes, que devem ser consideradas em qualquer política de segurança pública. Nesse contexto, construiu-se a proposta de realocação de recursos em segurança pública, a qual consiste na utilização de taxas espaciais de criminalidade, que captam a dependência espacial observada entre os municípios, além de considerar o tamanho e a eficiência técnica na alocação dos recursos de cada município. Assim, a proposta apresentada consiste num modelo dinâmico e que tende a ser estável no ponto de equilíbrio eqüitativo, pois municípios com maiores taxas de criminalidade e eficiência técnica tendem a receber mais recursos num primeiro momento; contudo, como as variáveis utilizadas apresentam valores relativos, é esperado que num segundo instante esses municípios apresentem redução de suas taxas de criminalidade e eficiência. Dessa forma, à medida que os municípios que foram contemplados com mais recursos tendam a reduzir esses indicadores, a necessidade de alocar mais recursos passa a ser daqueles que não receberam nenhum recurso no primeiro momento. A simulação realizada para Minas Gerais indicou que, atualmente, os municípios que mais necessitariam de recursos seriam Uberlândia, Montes Claros, Contagem, Sete Lagoas e Betim e, respectivamente, os que menos necessitariam seriam Belo Horizonte, Governador Valadares, Ipatinga, Barbacena e Juiz de Fora. A expectativa é de que, com a adoção dessa política, no longo prazo tanto as taxas de criminalidade quanto as disparidades observadas sejam reduzidas.
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    Crescimento econômico e emissão de CO2 por combustíveis fósseis: uma análise da hipótese da Curva de Kuznets Ambiental
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-08) Santos, Jamilsen de Freitas; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; http://lattes.cnpq.br/1146665090885678; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Cassuce, Francisco Carlos da Cunha; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9
    A preocupação contemporânea com meio-ambiente instiga questionamentos quanto aos efeitos do crescimento econômico na degradação do ambiente natural e quanto a sustentabilidade do modelo de desenvolvimento. O aquecimento global é um dos problemas ambientais de maior importância da atualidade e sua principal causa é o aumento das emissões de dióxido de carbono no mundo. Este trabalho propõe verificar empiricamente a curva que melhor representa a relação entre emissão de CO2 por combustíveis fósseis e PIB para 13 países e fazer previsões das emissões brasileiras para as próximas décadas utilizando a relação encontrada. A maioria dos estudos acerca do crescimento econômico e das emissões de CO2 especulam sobre a existência de uma curva em formato de U invertido, chamada de Curva de Kuznets Ambiental (CKA), para representar a relação entre as duas variáveis. A hipótese da CKA defende que o crescimento econômico, a princípio, aumentaria a degradação ambiental, mas após atingir um ponto máximo esta tenderia a diminuir com o aumento da renda. Um argumento para este comportamento é que nas fases iniciais do desenvolvimento econômico há a mobilidade de uma economia agrária "limpa" para uma economia industrial intensiva em poluição e, posteriormente, para uma economia de serviços "limpos" (ARROW et al., 1995). Entretanto após alguns anos do surgimento da CKA surgem diversos trabalhos buscando fazer verificações mais rigorosas da Curva. Harbaugh et al. (2001) sugere que a evidência empírica da CKA é menos robusta do que parece, tomando como base o trabalho Grossman e Krueger (1995), o autor afirma que os resultados podem mudar com poucas alterações nas amostras, nas especificações prévias das variáveis ou no modelo utilizado. A crítica se fortalece no caso do dióxido de carbono como variável de degradação ambiental, o trabalho de Berrens et al. (2007) faz uma meta análise da CKA com 588 observações de 77 trabalhos e mostra que apenas 27% dos estudos estimaram um ponto de reversão, sendo que o formato de U-invertido não foi significativo para o caso do dióxido de carbono. Dada a heterogeneidade do debate, o presente estudo testou diferentes formas funcionais que relacionam crescimento econômico e emissões de gás carbônico por combustíveis fósseis, para isso empregou-se técnicas de regressão com dados em painel. As previsões das emissões brasileiras nas próximas décadas foram feitas utilizando-se a função estimada anteriormente juntamente com projeções de população e PIB obtidas em fontes secundárias. Os resultados indicam que a relação para os países observados, como um todo, tem a forma logarítmica, crescendo a taxas decrescentes. A partir dos resultados encontrados, é possível inferir que o crescimento econômico, por si só, não é capaz de promover um desenvolvimento sustentável em termos de emissões de dióxido de carbono. No caso brasileiro, políticas de redução de CO2 devem ser implementadas com urgência, para promover a sustentabilidade ambiental. Considerando que a partir da década de 2020, as emissões por combustíveis fósseis nacionais deixam de ser sustentáveis, uma medida preventiva seria o estímulo a investimentos em novas tecnologias poupadoras de recursos naturais não-renováveis.
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    Contribuições de campanha e rede de influência entre grupos de interesses e agentes do Congresso Nacional
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-20) Cardoso, Larissa Barbosa; Silva, Nelson da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777711H4; Faria, Mercio Botelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4183550E7; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; http://lattes.cnpq.br/8423459003676034; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9
    A influência política e a formação de grupos de interesse estão entre os principais temas na agenda científica em macroeconomia política. O conhecimento do processo de formação, identificação dos grupos de interesse e a sua influência sobre agentes são cruciais para uma análise criteriosa da interação entre as relações econômicas e políticas. Buscando contribuir para essa linha de estudos, o presente trabalho verifica como as relações entre agentes, considerados aqui como os deputados e senadores, nas eleições de 2002 e 2006, interagem com os principais, definidos como os setores de atividade econômica. Para tanto, utilizou-se o modelo agente-principal proposto por Laffont e Martimort (2002) para o caso de muitos agentes e muitos principais, associado ao método de análise de redes sociais, mais especificamente a técnica de blockmodels. Os resultados mostram que nos anos de 2002 e 2006, respectivamente, um padrão de similitude foi identificado, com alterações basicamente no número de principais. Evidenciou-se um aumento significativo da quantidade de principais entre os anos eleitorais em análise, o que contribuiu para a ampliação do valor das contribuições recebidas no ano de 2006. Observou-se que tal aumento tem implicações sobre a conectividade dos atores considerados de maneira que, a baixa conectividade verificada entre os setores no ano de 2006, por exemplo, respalda um maior gasto e um maior controle dos congressistas com vistas ao desenho de um mecanismo ótimo. Mas, pautando-se no resultado que foi significativo, verificou-se que existe algum mecanismo de seleção privilegiado por setores, seja pelo acesso a recursos e informações, seja pela existência de programas mais tradicionais. Adicionalmente, o estudo aponta para implicações teóricas e práticas, destacando possibilidades de estudos futuros.
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    Elaboração de um índice de desenvolvimento socioambiental para o Estado da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-18) Araújo, Leonardo Ventura de; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; Rosado, Patrícia Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723673T4; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; http://lattes.cnpq.br/8019334712520483; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958
    Devido à crescente importância das questões ambientais e escassez de informações sobre o tema nos municípios baianos, almejou-se com este trabalho identificar como as condições do meio ambiente influenciam o nível de desenvolvimento da população local. Buscou-se, ainda, quantificar o nível de qualidade ambiental dos municípios e construir um índice alternativo ao IDH, que considera, além de componentes de natureza econômica e social, um componente de natureza ambiental. Para isso, primeiramente foi criado o Índice de Condições Ambientais - ICA, através da técnica de análise fatorial. Na sequência, o ICA foi agregado aos indicadores que compõe o IDH (dando ao mesmo uma abordagem ambiental), criando o Índice de Desenvolvimento Socioambiental - IDSA. Os resultados encontrados demonstram que os municípios com melhor ICA estavam na microrregião Ilhéus-Itabuna que tem como característica comum a alta densidade de matas. Já os municípios de menor ICA tiveram baixa disponibilidade dos serviços públicos como o acesso ao esgotamento sanitário, seu principal fator degradante. O IDSA construído resultou em índice médio igual a 0,26, que esta abaixo do IDH estadual (0,66). Dessa maneira, o estudo permitiu concluir que o grau em que se encontram as condições do meio ambiente no Estado constitui-se em um fator redutor do nível de desenvolvimento humano. Principalmente, devido à má qualidade e disponibilidade dos serviços de saneamento no Estado, o que deixa a população local sujeita aos riscos ambientais.
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    Eficiência produtiva e indicadores financeiros das empresas moveleiras de Ubá-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-02) Alves, Gillian Del Puppo; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/5112035756386664; Santos, Heleno do Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788215Y8; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1
    O setor moveleiro de Ubá-MG que possui grande importância no cenário nacional, é a principal atividade da região e responsável por muitos empregos diretos e indiretos, provocando o aquecimento da economia regional. Assim, a busca por eficiência produtiva nas empresas e a correção de possíveis ineficiências se torna uma importante forma de proporcionar o desenvolvimento econômico e social na região. Este trabalho busca diagnosticar empresas com ineficiências produtivas, identificando os respectivos benchmarks, relacionando com indicadores financeiros, além de apontar as principais variáveis que discriminam as empresas quanto a eficiência na alocação de recursos. Os resultados foram obtidos utilizando um modelo de análise não paramétrica conhecido como Análise Envoltória de Dados (DEA) com retornos variáveis e orientação a insumos. Para análise financeira foram utilizados os indicadores: taxa de retorno sobre o investimento, margem líquida, giro do ativo, liquidez geral, liquidez corrente e índice de endividamento geral. Para verificar as variáveis que discriminam os grupos de empresas eficientes e ineficientes, adotou-se a análise discriminante. Os dados foram coletados através de questionários que foram aplicados em 42 empresas associadas ao Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá (INTERSIND), localizadas em Ubá e cidades vizinhas, no período de janeiro a março de 2009. Os principais resultados obtidos foram: grande número de empresas se apresentasse eficiente tecnicamente; empresas ditas eficientes utilizaram em maior intensidade todos os insumos considerados na análise; as microempresas e médias empresas em sua maioria são eficientes, a linha de produção dos estofados foi a que apresentou o maior percentual de empresas eficientes, 46% das microempresas se encontram em escala crescente de produção apresentando a necessidade de investimentos e buscando economia de escala; Nenhuma média empresa possui escala crescente, ou seja, não é recomendado o aumento da produção; A maioria das pequenas empresas se encontra em escala ótima; Para que as empresas ineficientes busquem a fronteira de eficiência, é necessário uma redução aproximada de 10% no uso dos insumos e de 20% nos gastos com energia elétrica; Analisando-se apenas as empresas ineficientes, as microempresas apresentam a menor necessidade de redução, enquanto as médias apresentam a maior necessidade em todos os grupos de gastos. Após feita a projeção para a fronteira de eficiência das empresas ineficientes, verificou-se aumento expressivo nos indicadores de margem líquida e da taxa de retorno sobre investimento, em consequência do aumento da lucratividade das empresas; As variáveis que discriminam os grupos de empresas eficientes e ineficientes são: índice de endividamento geral, treinamento de pessoal, gastos com energia, giro do ativo, existência da empresa e o faturamento bruto anual. Dessa forma, o trabalho buscou mostrar que mesmo o pólo sendo tão importante para a região, existem gargalos que impossibilita maior desenvolvimento regional, sendo necessário novas medidas e investimentos que proporcione maior eficiência das empresas quanto a alocação de seus recursos. O trabalho mostrou que umas das formas de se tornar mais eficientes em relação à alocação dos recursos é investir em desenvolvimento e treinamento de pessoal, para se tornar mais competitivo no mercado moveleiro.
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    Índice de qualidade socioambiental para o Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-01) Barbosa, Françoise de Fátima; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; http://lattes.cnpq.br/2035379318842740; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4
    O objetivo deste trabalho foi identificar as associações entre qualidade ambiental e qualidade de vida no Estado de Minas Gerais, no ano 2000. Buscou-se também quantificar o nível de qualidade ambiental, bem como elaborar um Índice de Desenvolvimento Humano Ambiental que considera a qualidade do meio ambiente no nível de desenvolvimento humano dos municípios de Minas Gerais. O referencial teórico utilizado baseou-se em modelos da economia circular e sustentável e das externalidades. O procedimento metodológico adotado foi a técnica estatística de análise fatorial, a partir de variáveis selecionadas nos Censos de População, Demográfico e Saneamento Básico 2000, entre outros. Os resultados da análise fatorial para o ano 2000 revelaram de forma geral que, o estado de Minas Gerais apresentou um elevado percentual de domicílios com automóvel, elevado percentual e de pobres e analfabetos e alta longevidade e também percentual relativamente elevado de cobertura vegetal nativa. Embora o índice de Saneamento construído para o Estado tenha apresentado um valor médio de 0,73, há que se destacar a alta taxa de mortalidade infantil que pode estar relacionada com as carências do saneamento básico e do elevado percentual de domicílios que não dão ao lixo o destino ou tratamento final adequado. Isso se reflete, por exemplo, no alto número de óbitos com doenças infecciosas e parasitárias no estado, o que acarreta em altos gastos com saúde. No que se refere ao Índice de Qualidade Ambiental, os resultados encontrados revelam que o Estado de Minas Gerais possui um IQA médio de 0,51, o que indica que a qualidade ambiental está 49 pontos percentuais abaixo do máximo (100%). Aproximadamente 42% dos municípios apresentaram IQA abaixo da média e 35 municípios apresentaram índice de qualidade ambiental abaixo de 0,26. Para a construção do IDH Ambiental de Minas Gerais, utilizaram-se as dimensões econômica (renda per capita), social (educação e saúde) e ambiental (qualidade ambiental) com o principal objetivo de identificar o nível de desenvolvimento humano do Estado, incorporando, na análise, o meio ambiente. O IDH médio doEstado foi de 0,77 e o IDH Ambiental construído para o Estado apresentou valor médio de 0,42. Deste modo, pode-se observar que ao se considerar a qualidade ambiental o índice de desenvolvimento humano decresceu, o que mostra que a dimensão ambiental também é importante na construção do IDH.
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    Eficiência produtiva de usinas de cana-de-açúcar do estado de São Paulo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-05) Pachiel, Marcelo Guedes; Abrantes, Luiz Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762361A7; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Gomes, Adriano Provezano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666H9; http://lattes.cnpq.br/0783793447765729; Cirino, Jader Fernandes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757681Z9; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6
    O setor da cana-de-açúcar nacional possui grande importância econômica, social e ambiental, sendo grande gerador de ocupação no meio rural, com geração de divisas e produção de energia renovável e limpa. Em 2007, gerou 4 milhões de empregos, beneficiando mil municípios e recolhendo R$ 12 bilhões aos cofres públicos. A crescente demanda pelos derivados do produto exige das usinas planejar o tamanho de sua operação e também sua alocação de recursos, uma vez que o mercado tem se tornado mais competitivo, gerando crescentes lucros e atraindo a entrada de novas empresas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a eficiência de dezesseis usinas beneficiadoras de cana-de-açúcar do estado de São Paulo, maior produtor do País, na safra 2006/07. Para a realização deste procedimento utilizou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA), capaz de quantificar a eficiência produtiva das empresas que a constituem, de forma a auxiliar na detecção de ineficiências e fornecer parâmetros para se tornarem eficientes, caso dos benchmarkings. Os principais resultados encontrados foram que as usinas apresentam diferentes relações entre seus insumos - estoques, imobilizado e salários - e o produto - receita de vendas. Desta maneira, comparativamente às demais, seis revelaram-se eficientes tecnicamente, enquanto dez não utilizaram seus recursos da melhor maneira possível, sendo classificadas como ineficientes. No que diz respeito à eficiência de escala, a quantidade de empresas que soube identificar e atuar no ponto de custo médio mínimo foi de apenas quatro, o que revelou que doze não estavam operando com retornos constantes. Concluiu-se que as usinas que beneficiam cana e são eficientes estão agindo de forma mais racional do que as outras, alocando seus recursos e produzindo adequadamente, o que se refletiu em maior retorno financeiro, verificado pelos indicadores de desempenho, aliado a menores custos médios. Já as empresas ineficientes não agiram de forma a evitar desperdícios de insumos ou de atuar acima do ponto de custo médio mínimo. Portanto, verificou-se a necessidade das usinas ineficientes levarem em consideração seus benchmarkings, de forma a alocar corretamente seus insumos e trabalhar no nível ótimo, permitindo que as mesmas tornem-se eficientes, possibilitando-as maior competitividade no mercado, o que as possibilitaria maior rentabilidade de seus fatores.
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    Inserção e rendimentos no mercado de trabalho brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-13) Santos, Gilnei Costa; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; http://lattes.cnpq.br/7386674351793056; Rocha, Luiz Eduardo de Vasconcelos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728885P0; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7
    Vários são os fatores que afetam os rendimentos de um indivíduo, como a distribuição de renda no país, o estoque de capital humano ou questões não relacionadas à produtividade, como o sexo, raça ou a região em que a pessoa reside. No entanto, deve-se considerar que boa parte da renda dos indivíduos é proveniente do trabalho. Neste sentido, os fatores citados, ao menos indiretamente, são afetados pelo mercado de trabalho. O objetivo da presente pesquisa consiste em analisar o comportamento do mercado de trabalho brasileiro, nos anos recentes, sobre a perspectiva tanto da entrada do indivíduo no mercado como sob a ótica dos rendimentos obtidos, utilizando variáveis relacionadas ao gênero, raça, região geográfica e vulnerabilidade, como por exemplo número de crianças na família ou mãe solteira. A base de dados são os microdados da PNAD nos anos de 2002 e 2007, cuja característica de amostra complexa foi considerada, para não viesar os estimadores. A metodologia adotada é o procedimento de Heckman, visando evitar o viés de seletividade. Os resultados indicaram traços de segmentação no mercado de trabalho brasileiro e no mercado de trabalho rural, por gênero e raça ou cor. Em termos de cor ou raça, apesar de não se verificar empecilhos à entrada no mercado rural, observa-se que os negros têm, em média, rendimentos mais baixos que os brancos. Por outro lado, para o mercado de trabalho como um todo, negros e pardos apresentaram maior probabilidade de estarem economicamente ativos do que brancos, contudo com retornos consideravelmente menores do que o dos brancos, sugerindo que os pardos e negros possuem salários reserva mais baixos. Quando o mercado é analisado pelo gênero, os resultados mostram que, apesar das mulheres possuírem um nível de qualificação médio maior que o dos homens, observa-se que o rendimento destes tende significativamente mais elevado do que o do sexo feminino para os indivíduos situados no meio rural. O mesmo ocorre quando considera-se o mercado de trabalho sem o corte do rural. Ademais, a desigualdade de renda é mais elevada entre as mulheres, assim como os níveis de pobreza, quando se considera o mercado de trabalho como um todo. Uma explicação para isso está relacionada às atividades desenvolvidas por homens e mulheres. Historicamente ocupações de baixo rendimento, como o trabalho doméstico, estão associadas ao sexo feminino, o que é verificado na presente pesquisa, onde a grande maioria dos indivíduos ocupados em trabalhos domésticos são mulheres. Analisando-se os diferenciais entre mães solteiras e as demais mulheres, verifica-se que as primeiras têm maior probabilidade de estarem no mercado rural, mas com rendimentos menores do que as demais mulheres, sugerindo que o salário reserva das mães solteiras é consideravelmente menor. Estes resultados apontam para um agravamento na situação das mulheres no mercado de trabalho rural. Ou seja, além das indicações de discriminação por gênero, existe ainda uma propagação do que se pode chamar de hiato de renda entre mães solteiras e as demais mulheres no meio rural. Finalmente, quanto à variável educação, cada ano adicional investido em qualificação eleva a probabilidade de o indivíduo estar empregado no mercado de trabalho como um todo. No mercado de trabalho rural, cada ano adicional aumenta a probabilidade das mulheres estarem empregadas, enquanto que para os homens a qualificação formal não mostra significância estatística. Relacionando educação e rendimentos, os resultados sugerem que investimentos em qualificação formal é uma das principais fontes de geração de renda, principalmente para os homens. Outrossim, a proxy de experiência apresentou uma trajetória parabólica, sugerindo que o capital humano deprecia-se ao longo do tempo.
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    Efeitos da infraestrutura nos fluxos comercias da América do Sul
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-05) Cruz, Fabrício Oliveira; Fernandes, Elaine Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762376Z1; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; http://lattes.cnpq.br/7495094205061853; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7
    A rápida mudança na estrutura produtiva e tecnológica dos países, associada ao processo de globalização nas últimas décadas, afetaram a estrutura do comércio internacional. O comércio internacional é um forte determinante do desenvolvimento econômico afetando o crescimento econômico, redução da pobreza e das desigualdades. As mudanças socioeconômicas vivenciadas pelos países da América do Sul nos anos 1990 tornaram o comércio entre eles, mais dinâmico e a busca pela redução das barreiras ao comércio tornou-se obrigação. Uma das barreiras não tarifárias ao comércio é a infraestrutura e por isso esse estudo visa a analisar a importância da infraestrutura para o fluxo comercial entre os países da América do Sul de 2000 a 2006. As principais teorias de economia internacional explicam por que os países comercializam, contudo não determinam qual a intensidade desse comércio. A equação gravitacional é utilizada para medir a intensidade e os determinantes do comércio internacional entre um par de países. Tendo em vista que o estoque de infraestrutura é composto por um conjunto de diferentes variáveis, faz se necessário a construção de um índice que agregue de forma eficiente o conjunto dessas variáveis. Optou-se, portanto, pela utilização da análise fatorial para a construção do referido índice. Os resultados obtidos estão em sua maioria de acordo com o esperado e estatisticamente significativos. Demonstram também que o comércio entre dois países da América do Sul está mais relacionado com o tamanho da economia do parceiro comercial (país j) do que com o PIB real do próprio país (país i) e negativamente relacionado a distância entre os países. O índice de infraestrutura calculado mostrou-se condizente com o esperado, sendo que uma variação de 10% no índice de infraestrutura provoca um aumento de aproximadamente 8% no fluxo comercial. O fato de países possuírem mesma fronteira, serem membros do Pacto Andino, o grau de abertura de suas economias também tem efeito positivo sobre o fluxo comercial. Sendo assim, esse estudo tornase um indicativo para os formuladores de política pública do poder que a infraestrutura tem sobre o comércio e quais os países e setores que estão mais defasados.
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    Um estudo de bem-estar sócio-econômico no assentamento São Francisco em Buritizeiro - MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-21) Freire, Nayana Rosa; Rodrigues, Luciene; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700754Z1; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Alves Filho, Eloy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783894A3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4509758U2; Silva, Evaldo Henrique da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785521A7; Alves, Daniela Alves de; http://lattes.cnpq.br/3278661220922086
    Este trabalho buscou obter uma visão da trajetória do Assentamento São Francisco em Buritizeiro - MG, tendo em vista dois momentos: o primeiro, antes dos agricultores se tornarem assentados, e o segundo mostra o perfil após a nova situação fundiária. Pretendeu-se assim saber: (i) Qual a trajetória identitária anterior e posterior à constituição do Assentamento São Francisco: de lavradores a trabalhadores rurais; de trabalhadores rurais a posseiros, "sem-terra"; de posseiros a acampados; de acampados a assentados; de assentados a "comunidade São Francisco"? (ii) Em que medida a posse e propriedade da terra possibilitou melhorias das condições de vida e do bem-estar social e econômico dos assentados? O presente trabalho nos mostra que a trajetória traçada pelos assentados marcou-se pela transformação de "herdeiros" de uma terra sem dono para trabalhadores, em seguida, posseiros até à denominação de proprietários. Como conseqüência a essa conquista, foram adquiridos alguns recursos voltados à infra-estrutura e a produção. Entretanto, essas aquisições ainda não proporcionaram uma evolução de forma que se pudesse verificar um nível de bem-estar considerado satisfatório tendo em vista que o Índice de Bem-estar Econômico e Social do Assentamento é considerado médio (0,53). Este estudo apresenta o perfil sócioeconômico do Assentamento São Francisco e assim gera um diagnóstico que pode auxiliar na promoção de projetos de desenvolvimento voltados a este assentamento e a outros com a mesma estrutura.