Economia Aplicada

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    Os impactos das intensidades em crédito rural sobre o desempenho da agropecuária brasileira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-23) Machado, Bruno de Souza; Neves, Mateus de Carvalho Reis; http://lattes.cnpq.br/4598934352111290
    A presente dissertação objetivou mensurar os impactos do crédito rural sobre as medidas de desempenho da agropecuária para os estabelecimentos brasileiros. O estudo se dividiu em dois Capítulos, que tiveram em comum: (1) o uso do Censo Agropecuário 2017 e de variáveis climáticas; (2) o uso de quatro níveis de intensidade para se identificar o comportamento dos impactos e a existência de padrões de concentração do crédito; e (3) a metodologia, composta pelos métodos (a) Balanceamento por Entropia, para que a única diferença entre os estabelecimentos representativos fosse o nível de intensidade na análise do crédito rural, e (b) Mínimos Quadrados Ponderados, que mensurou os impactos sobre as medidas de desempenho. O uso de diferentes níveis de intensidade confirmou o comportamento não linear de vários impactos e a presença de concentrações em ambos os Capítulos. No primeiro, com auxílio dos dados do Banco Central do Brasil, mensurou-se os impactos do acesso e do valor médio do contrato de crédito rural. Quase todos os impactos foram positivos. Constatou-se que o valor médio do contrato se apresentou mais concentrado do que o acesso, o que merece atenção para o aprimoramento da política. Os resultados indicaram que um maior número de estabelecimentos acessando o crédito e recebendo impactos positivos sobre suas as medidas, no menor nível de intensidade, tende a ser mais favorável para o desenvolvimento da agropecuária brasileira do que uma parcela menor de produtores. O segundo Capítulo se dedicou em mensurar os impactos do acesso ao Pronaf para a agricultura familiar (AF) como um todo e suas tipologias Pronaf V, composta por agricultores mais capitalizados e estruturados, e Pronaf B, composta pelos agricultores mais pobres e menos desenvolvidos. Os resultados para a AF como um todo apresentou sinais de que foram influenciados pelo Pronaf V, dado os valores para as medidas de desempenho dessa tipologia serem melhores do que os da tipologia Pronaf B, confirmando a necessidade de ser analisar a AF de forma desagregada. Os impactos para a tipologia Pronaf B se mostraram negativos, o que tende a estar associado diretamente ao baixo desenvolvimento produtivo e a baixa infraestrutura que os agricultores mais pobres apresentam, além de fatores externos, como as condições climáticas desfavoráveis e a falta de acesso à assistência técnica. Palavras-chave: Crédito Rural. Pronaf. Desempenho Agropecuário. Agricultura Familiar.
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    Restrição de crédito no meio rural de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-10-28) Vilhena, Tamires Mascarenhas de; Braga, Marcelo José; http://lattes.cnpq.br/3172732284934807
    A agricultura apresenta relevância central para o desenvolvimento econômico e para a superação da pobreza, sendo o acesso aos serviços financeiros importante ferramenta para a obtenção de maior lucratividade e de sustentabilidade da pequena produção. Adicionalmente, em especial dentre os produtores que não dispõem de recursos para poupar, o crédito se mostra importante também para a manutenção dos níveis de consumo e para a administração de gastos inesperados. No entanto, grande parte dos pequenos produtores brasileiros não teve acesso pleno ao crédito subsidiado, aos mercados, à assistência técnica e à tecnologia nem mesmo na era do auge do crédito rural voltado para a modernização agrícola. A partir dos anos 2000, houve significativa evolução do montante de crédito, com o avanço de programas específicos para o produtor agropecuário, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Ainda assim, o crédito permaneceu concentrado nas áreas mais desenvolvidas e integradas ao sistema financeiro, sendo que, os problemas que restringem o acesso ao crédito formal, como a assimetria de informação e a armadilha da pobreza, adquirem maior dimensão dentre a população rural. Diante da multiplicidade histórica, cultural e socioeconômica do estado de Minas Gerais e da importância da agropecuária familiar e patronal nos seus municípios, escolheu-se Minas Gerais como área de estudo. Primeiramente, construiu-se um índice de riqueza a partir das informações de acesso a serviços e posse de bens duráveis, disponíveis sobre os domicílios nos dados dos Censos Demográficos dos anos 2000 e 2010. Em seguida, avaliou-se a restrição de crédito das famílias rurais através da análise da significância da variável riqueza sobre as decisões intrafamiliares de (i) educação dos filhos, (ii) trabalho dos filhos e (iii) ser empregador, via modelo Probit. Finalmente, avaliou-se a relação do montante e do total de contratos do crédito rural total e do Pronaf com os coeficientes obtidos na análise anterior, através da análise de correlação. Os resultados indicaram que houve restrição de crédito no interior de Minas Gerais nos anos 2000 e que ela persistiu em 2010. Adicionalmente, foi averiguado que a restrição de crédito caiu entre 2000 e 2010, o que teve relação com o aumento do volume de recursos e de contratos do Pronaf, e que a restrição ocorreu de forma desigual entre as mesorregiões mineiras. O estudo demonstra que o aumento da disponibilidade de crédito se mostrou importante para a redução da restrição de liquidez no período, mas não de forma suficiente para restrição fosse superada, fato que indica a necessidade de melhorias (distribuição, disponibilidade, assistência) nos programas de crédito rural.