Economia Aplicada
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Item Alocação de custos de projetos entre os usuários de água em uma bacia hidrográfica(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-06) Leite, Gil Bracarense; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4485946A2; Feres, José Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761673T2; Dias, Roberto Serpa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798512T4; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0A água é um recurso natural de extrema importância para a vida no planeta Terra, porém, a deterioração contínua causada pela ação do homem tem tornado esse bem cada vez mais escasso, elevando o número de conflitos pelo seu uso ao redor do mundo. Este cenário indicou a necessidade de se implementar instrumentos eficientes para gerenciar a água entre seus múltiplos usos e usuários. No Brasil, houve uma reformulação das práticas de gestão dos recursos hídricos a partir da Lei Federal nº 9.433/1997 que determinou a gestão descentralizada da água por meio da criação de comitês formados por representantes de diversas esferas da sociedade que seriam os órgãos responsáveis pela gestão no âmbito de cada bacia hidrográfica. Entre as competências dos comitês em sua área de atuação, destaca-se o estabelecimento da cobrança pelo uso de recursos hídricos e o estabelecimento de critérios para promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo. Deste modo, as melhorias que ocorrerão na área de uma bacia devem ser financiadas por recursos arrecadados dos usuários de água. Os valores a serem cobrados de cada usuário e o total a ser arrecadado vão estar vinculados aos múltiplos projetos de melhorias que podem ser realizados simultaneamente. Com isso, o objetivo deste trabalho foi analisar a alocação entre os setores demandantes de água dos custos de múltiplos projetos de melhorias relacionadas ao desenvolvimento dos recursos hídricos em uma bacia hidrográfica. Tomou-se como exemplo a bacia do rio Paraíba do Sul (BRPS), uma das mais importantes do território brasileiro, localizada nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e utilizaram-se, como critérios de alocação de custos, os volumes de água captada e consumida, além da quantidade lançada de efluentes. A metodologia utilizada consistiu da regra de alocação conhecida como valor de Shapley, pertencente ao ramo cooperativo da teoria dos jogos. Propôs-se um valor de Shapley ponderado para que os três critérios pudessem ser considerados simultaneamente, porém, peso maior foi atribuído ao critério do lançamento de efluentes, já que a poluição das águas é o problema de maior relevância nesta bacia. Duas aplicações desta metodologia foram realizadas: uma para a totalidade da BRPS e outra para as sete regiões que a compõem. No caso da bacia como um todo, os valores encontrados indicaram que os usuários urbanos deveriam pagar uma taxa de 0,0360 R$/m3 que o faria arcar com a maior parte dos custos (88,40%), já que estes são os usuários que mais lançam efluentes, ao passo que os setores urbano e agrícola pagariam uma taxa (0,0013 R$/m3 para ambos) que lhes reservariam cobrir parcelas substancialmente menores dos custos (2,38 e 9,22%, respectivamente). Por sua vez, os resultados para as sete regiões que compõem a BRPS apresentaram um comportamento semelhante: taxas mais elevadas e maior porcentagem na cobertura dos custos para o setor urbano, em decorrência, novamente, do fato de que em todas essas regiões este setor responde pela maioria absoluta da quantidade lançada de efluentes. Embora, especificidades relacionadas com regiões de forte presença agrícola ou industrial foram, em certo grau, consideradas por meio do aumento do percentual destes setores no custo a ser alocado. Como os resultados da aplicação do valor de Shapley diferem dos valores existentes para cobrança pelo uso da água na BRPS concluiu-se que os usuários não vêm sendo cobrados devidamente, em conseqüência dos custos gerados pela poluição da águas.Item Avaliação contingente de serviços de saneamento básico em Palmas-TO(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-05) Paixão, Adriano Nascimento da; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Belluzzo Junior, Walter; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798690J3; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769136Z6; Santos, Maurinho Luiz dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783108H7; Feres, José Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761673T2; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0Os serviços de saneamento básico exercem um papel importante no bem-estar da população, pois a falta de abastecimento de água e esgotamento sanitário contribui de forma negativa para a saúde das pessoas, meio ambiente e ainda aumenta os gastos públicos. O objetivo principal deste trabalho foi estimar a disposição a pagar (DAP) por melhorias nos serviços de saneamento básico na cidade de Palmas-TO e identificar quais os fatores que afetam essa disposição. Especificamente, buscou-se: estimar a DAP utilizando os modelos tradicionais de escolha binária, assim como, modelos semi-paramétricos e não-paramétricos; comparar os valores da DAP estimados pelos métodos; e comparar os resultados obtidos da disposição agregada com o valor do investimento feito no setor de saneamento na cidade de Palmas-TO. A estimação da disposição a pagar por melhorias do serviço de saneamento básico foi obtida pelo método de avaliação contingente através da abordagem de Hanemann (1984) com a forma de eliciação fechada (close-ended). Os resultados econométricos obtidos mostraram que os votos de protesto prejudicaram as estimativas da DAP, visto que, diminuíram a precisão das mesmas em todos os modelos estimados. Portanto, os modelos que excluíram os votos de protesto apresentaram os melhores resultados. A disposição a pagar média pela cesta de serviços de saneamento básico foi estimada em R$23,08 pelo modelo logit, em R$19,94 pelo modelo semi-paramétrico e em R$22,48 pelo modelo não- paramétrico. Logo, a medida mais conservadora para a disposição a pagar foi obtida pelo modelo semi-paramétrico. As variáveis que afetaram a probabilidade do indivíduo aceitar pagar alguma quantia a mais pelo bem em questão foram a renda familiar e o nível de escolaridade (positivamente) e o valor do lance oferecido (negativamente), o que leva a crer que o serviço de saneamento básico pode ser considerado um bem normal e comum. A partir da agregação da disposição a pagar média estimada, o ganho de bem-estar associado à melhoria na quantidade/qualidade do serviço de saneamento básico varia entre R$ 8.386.046,16 e R$ 9.706.617,12. Esses valores estimados foram menores que o total investido no setor nos últimos anos que foi de R$ 74.079.081,89. Assim, a DAP agregada indica que a capacidade de pagamento das pessoas é inferior ao total investido no setor, e com isso, pode-se inferir que elevados investimentos poderão ser realizados na área de infra-estrutura, principalmente na coleta e tratamento de esgotos para que uma maior parcela da população tenha acesso a estes serviços. Portanto, os benefícios diretos advindos da disposição a pagar dos usuários desses serviços e os custos evitados com a poluição hídrica e as doenças de veiculação hídrica, redutíveis através da implantação de projetos, dessa natureza, são suficientemente fortes a ponto de garantir a viabilidade econômica e social.Item Choques monetários e tecnológicos e as flutuações cíclicas na economia brasileira(Universidade Federal de Viçosa, 2011-04-12) Bender Filho, Reisoli; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://lattes.cnpq.br/9794436610539367; Carvalho, Luciano Dias de; http://lattes.cnpq.br/0061368522702958; Divino, José ângelo Costa do Amor; http://lattes.cnpq.br/4790508103951006; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0Os modelos de ciclos reais de negócios enfatizam os choques reais como forma de explicar o comportamento do ciclo econômico, no entanto, em economias como a brasileira, onde as crises econômicas mais recentes tiveram origem em instabilidades monetárias, os choques nominais podem exercer grande importância na explicação das flutuações econômicas. Neste contexto, o presente trabalho buscou examinar a relevância dos choques tecnológicos e monetários sobre os ciclos de negócios da economia brasileira no período entre 1980 e 2009 e no subperíodo entre 1995 a 2009. Para introduzir os fatores nominais nos modelos de ciclos reais, usou-se um modelo que considera que a moeda e sua manutenção geram utilidade aos agentes econômicos, o modelo money-in-the-utility function (MIU). Foram simuladas diversas economias artificiais, as quais permitiram identificar a forma e o padrão de como os ciclos de negócios respondem aos choques tecnológicos e aos monetários. Para tanto, denominou-se de economia-padrão a economia artificial somente com a introdução de choques tecnológicos, e de economia monetária, a economia com a introdução dos choques tecnológicos e monetários. Quando simulada a economia-padrão, os resultados obtidos foram aderentes aos fatos estilizados da economia brasileira em ambos os períodos analisados, porém somente para as variáveis macroeconômicas reais, o que corroborou a necessidade da inclusão dos choques monetários. A simulação da economia monetária provocou ajustes significativos no desvio-padrão e na correlação dos saldos monetários reais e da taxa de inflação, de forma que suas propriedades cíclicas se aproximaram daquelas encontradas pelos fatos estilizados, porém não ocasionou efeitos expressivos sobre a taxa real de juros e a taxa nominal de juros em ambos os horizontes de tempo analisados. Complementando, com o objetivo de verificar a consistência dos choques nominais, foi simulada uma economia monetária com choques tecnológicos associados a diferentes níveis de choques monetários, por meio da qual foram obtidos resultados que indicaram correções importantes na dinâmica dos agregados macroeconômicos, com a volatilidade dos juros nominais elevando-se, contudo, sendo, ainda, significativamente inferior aos dados característicos da economia brasileira, o mesmo ocorrendo com a taxa real de juros. Contudo, as simulações da economia monetária foram ligeiramente mais aderentes aos dados característicos da economia brasileira quando analisado o subperíodo entre 1995 e 2009. Isso se deveu ao fato de as variáveis nominais apresentarem melhor ajustamento e as variáveis reais responderem de forma mais expressiva ao choque monetário, o que não foi verificado nas simulações da economia monetária para o período entre 1980 e 2009. Esses resultados indicaram que as variáveis reais tendem a ser mais sensíveis a mudanças não antecipadas nos agregados nominais em períodos de estabilidade macroeconômica. Deste modo, os resultados alcançados forneceram conclusões de que a introdução dos choques monetários foi importante na explicação dos ciclos de negócios da economia brasileira, embora o efeito sobre a volatilidade das variáveis reais tenha sido de pequena magnitude. Portanto, ao considerar os choques tecnológicos e monetários como parte da estrutura econômica, pôde-se melhor identificar os efeitos da dinâmica econômica, os quais, anteriormente, eram atribuídos apenas aos choques tecnológicos, mas que são, de fato, gerados por outros tipos de distúrbios.Item Efeitos da participação de consórcios no comportamento dos lances e deságios em leilões de transmissão de energia elétrica no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-22) Tozei, Nayara Peneda; Mattos, Leonardo Bornacki de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735944Y0; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://lattes.cnpq.br/9487627205135818; Cassuce, Francisco Carlos da Cunha; Anuatti Neto, Francisco; http://lattes.cnpq.br/7227752312209414Com o desafio de ampliar a capacidade instalada de energia elétrica no Brasil e corrigir problemas enfrentados no setor, foi implantado um processo de reforma estrutural no país. A partir desse processo, a expansão do segmento de transmissão de energia passou a ser feita por meio de licitações para outorga de concessão, utilizando o instrumento de leilões. Promover competição em leilões para outorga de concessão de serviços públicos de transmissão de energia elétrica, no Brasil, é uma das preocupações da Agência Nacional de Energia Elétrica. Os editais de licitação permitem a participação tanto de empresas isoladamente como de consórcios. Estes podem ter efeitos positivos ou negativos sobre a competição. O foco deste trabalho foi verificar o efeito dos consórcios sobre os lances e os deságios dos lances, ou seja, se os lances dados de forma conjunta foram lances maiores ou menores e se os deságios foram maiores ou menores em relação aos das empresas que participaram de forma isolada. Foram considerados os leilões realizados no Brasil de 2000 a 2011, no segmento de transmissão de energia elétrica. Foram feitas estimativas utilizando modelos com variáveis instrumentais e de tratamento de efeitos, para considerar a endogeneidade na decisão das empresas de formar consórcios. As estimativas dos 606 lances vencedores e perdedores (modelo pooled) e do modelo com apenas as 148 propostas vencedoras foram similares. Os consórcios, na média, se relacionaram a lances maiores e deságios menores, ou seja, menos competitivos. Também foram feitas análises descritivas sobre os participantes nos leilões e sobre a relação dos deságios com fatores institucionais, para caracterizar a competição no segmento. Estudos futuros devem verificar os fatores que levaram os consórcios a lances menos competitivos. As razões para isso podem indicar melhorias a serem feitas nos desenhos dos próximos leilões, para estimular lances mais competitivos pelos consórcios e reduzir estimações otimistas de empresas individuais.Item Efeitos de políticas alternativas sobre a redistribuição de renda na economia brasileira(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-21) Santos, Vladimir Faria dos; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://lattes.cnpq.br/5215950216933713; Carvalho, Fátima Marília Andrade de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788650U3; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; Almeida, Eduardo Simões de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797699P4; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8Um dos graves problemas na economia brasileira é seu elevado grau de desigualdade de renda. Há décadas o Brasil ocupa uma lamentável posição de destaque entre os países com pior distribuição de renda. O 1% mais rico e os 50% mais pobres da população se apropriam, praticamente, da mesma parcela do total da renda gerada no país. Diante disso, objetivou-se, neste trabalho, determinar os impactos de políticas alternativas sobre a redistribuição de renda na economia brasileira, bem como seus efeitos nos níveis de bem-estar de quatro classes de renda (F1, F2, F3 e F4). Foram consideradas três políticas distintas, embora com a mesma finalidade − reduzir a desigualdade de renda: transferência direta de renda, redução tributária e estímulo às exportações agropecuárias. A metodologia utilizada baseou-se em um Modelo Aplicado de Equilíbrio Geral (MAEG), cuja principal fonte de dados é a Matriz de Contabilidade Social (MCS). Foram simulados quatro cenários: dois referentes a aumentos no volume de transferências (choques de 12% e 22%); um de queda nos impostos que incidem sobre os bens consumidos pelas famílias pobres (choque de 40%); e outro que trata do estímulo às exportações agropecuárias (choque de 25%). Como resultado da política de aumento do volume de transferência, verificou-se que as famílias da classe F1 (as mais pobres) apresentaram significativo crescimento nos seus níveis de bem-estar e em suas rendas, enquanto as famílias das classes com níveis de rendimentos maiores (F2, F3 e F4) apresentaram queda nessas duas variáveis. Com relação à queda nos impostos que incidem sobre os bens adquiridos pelas famílias pobres, o resultado obtido evidenciou que as rendas de todos os agentes econômicos sofreram reduções, motivadas, basicamente, pela redução das transferências do governo às famílias; entretanto, devido à queda nos impostos, a renda disponível (renda menos imposto) da classe F1 e, conseqüentemente, o seu nível de bem-estar cresceram, ou seja, a redução dos impostos mais que compensou a redução da renda das famílias mais pobres, gerando, portanto, um efeito líquido positivo. Já a política de estímulo às exportações agropecuárias mostrou-se pouco eficaz quanto à redução da desigualdade de renda, apesar de proporcionar crescimento da renda em todas as classes familiares. Diante dos resultados, foi possível concluir que os programas de transferências assistencialistas de renda realmente têm sido importantes para reduzir o grau de iniqüidade de renda na economia brasileira nos últimos anos. Além disso, esse tipo de política mostrou-se superior, no quesito redistribuição, às duas políticas alternativas, ou seja, redução tributária e estímulo às exportações agropecuárias.Item Efeitos de tarifas no comércio de leite em pó entre Brasil e Argentina: uma análise com teoria dos jogos(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-24) Oliveira, Gabriel Leão; Gomes, Sebastião Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306J6; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702811H2; Waquil, Paulo Dabdab; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723027P8; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6Desde a implantação do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), o calendário de negociações entre países membros tem sido intenso para tratar de conflitos comerciais. Dentre os produtos que mais geraram conflitos nos últimos anos, principalmente entre Brasil e Argentina, destaca-se o leite em pó. Dentro desse contexto, o presente estudo procurou analisar os efeitos de políticas tarifárias sobre o fluxo comercial de leite em pó entre Brasil e Argentina de 1990 a 2004. Para mensurar tais efeitos, desenvolveram-se jogos entre países que foram formulados como Problemas de Complementaridade Mista (PCM) e resolvidos com o uso do software GAMS (General Algebraic Modelling System). Neste trabalho, foram consideradas situações de monopólio (autarquia) e jogos estáticos envolvendo 2 e 3 países competindo no comércio mundial de leite em pó. Primeiramente, verificou-se que Brasil e Argentina, atuando como monopolistas em seus respectivos mercados domésticos, reduziriam o bem-estar de seus consumidores devido à retração do montante de leite em pó produzido e da elevação do preço interno. Na análise de jogos entre Brasil e Argentina, consideraram-se quatro situações distintas. Sob a hipótese de livre comércio entre os dois países, a Argentina obteve melhor desempenho. Entretanto, quando foi considerada a adoção de tarifas de importação pelo Brasil à Argentina, o primeiro país alcançou melhor payoff devido à melhora em seus termos de troca. Sob a hipótese de retaliação ao Brasil, a Argentina atingiu maior nível de produção, sendo o montante ofertado pelos dois países menor à medida que o nível das tarifas aumentou. As tarifas proibitivas, simuladas posteriormente, corroboraram esse resultado. Na análise de jogos envolvendo Brasil, Argentina e um terceiro jogador, composto por Austrália e Nova Zelândia, simularam-se duas situações distintas. No jogo com tarifas, Brasil atingiu seu maior payoff. No entanto, assumindo-se livre comércio, os demais jogadores expandiram suas respectivas produções de leite em pó, enquanto o Brasil reduziu o montante ofertado. Verificou-se, portanto, que as tarifas de importação sobre o leite em pó adotadas pelo governo brasileiro, especialmente a partir da segunda metade da década de 1990, foram importantes para proteger o setor lácteo brasileiro de práticas ilegais adotadas no comércio internacional. Desse modo, o Brasil deve preservar o direito de manter tais tarifas de importação como oportunidade de melhorar seus termos de troca, aumentar sua competitividade frente aos tradicionais competidores internacionais e consolidar a recém-conquistada posição de exportador mundial de produtos lácteos.Item Efeitos do crescimento e redução da desigualdade de renda na pobreza da Região Nordeste do Brasil - 2003-2008(Universidade Federal de Viçosa, 2011-06-21) Santos, Vladimir Faria dos; Helfand, Steven M.; http://lattes.cnpq.br/7500417981576662; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://lattes.cnpq.br/5215950216933713; Ney, Marlon Gomes; http://lattes.cnpq.br/9939301710980597; Toyoshima, Sílvia Harumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788531T6; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1Na Região Nordeste, uma grande parte da população vive na pobreza absoluta. O número elevado de seres humanos nessa situação está estreitamente relacionado ao alto grau de desigualdade da região, visto que no País existe renda mais do que suficiente para erradicar a pobreza. Embora a proporção de pobres e de indigentes seja grande, o que vem ocorrendo nos últimos anos, sobretudo a partir de 2003, é a queda significativa da pobreza e da indigência. Essa redução expressiva pode estar relacionada tanto ao crescimento dos rendimentos das pessoas como por uma distribuição menos desigual; visto que, o número de pessoas pobres pode variar conforme haja alterações no crescimento econômico e/ou na concentração de renda. Levando em consideração que há dois fatores (crescimento e redistribuição de renda) que podem reduzir a quantidade de indivíduos vivendo na pobreza e na miséria, este trabalho teve como objetivo investigar, para todos os estados da Região Nordeste, a contribuição do crescimento econômico e da desigualdade pessoal de rendimentos para a queda na pobreza absoluta e analisar os seus principais determinantes. O referencial teórico é baseado em dois grupos de teorias: aquelas que focam as características dos trabalhadores; e aquelas que enfatizam a estrutura do mercado de trabalho. Podem-se classificar, dentro do primeiro grupo, as teorias do capital humano e da discriminação no mercado de trabalho. No segundo grupo, estão as teorias dos diferenciais compensatórios e salário-eficiência e a teoria do mercado de trabalho dual. Como modelos analíticos foram utilizados dois métodos de decomposição, ambos baseados no valor de Shapley, um conceito de solução para jogos cooperativos. O primeiro teve como função mensurar a importância de cada um dos componentes (crescimento e redistribuição) para a variação na pobreza no período de 2003 a 2008. O segundo método é baseado em uma regressão (equação de rendimentos) e teve como propósito quantificar a contribuição de cada variável inserida no modelo econométrico para a desigualdade de rendimentos. Como medida de desigualdade utilizou-se as três mais importantes: Coeficiente de Gini, Coeficiente de Theil-T e Theil-L. Os resultados da primeira decomposição mostraram que o crescimento da renda foi o componente que mais explicou a queda na pobreza no período de 2003 a 2008. Esse resultado foi verificado em todos os estados do Nordeste, tanto para a pobreza como para a extrema pobreza. Paraíba foi o único estado onde o crescimento dos rendimentos explicou inteiramente a queda do número de pobres, visto que, no período analisado, houve piora na sua distribuição de renda. Por meio dos resultados advindos da decomposição baseada numa regressão, foi possível observar que a educação e experiência foram as variáveis que mais explicaram a desigualdade de rendimentos nos estados do Nordeste, o que está em conformidade com a teoria do capital humano. Além das variáveis do capital humano, aquelas relacionadas ao gênero e a cor também contribuíram positivamente para a desigualdade de renda, sugerindo que na região pode existir algum tipo de descriminação no mercado de trabalho. Diante disso, concluiu-se que a renda domiciliar per capita foi de extrema importância para a queda na pobreza e que as variáveis educação e experiência foram as que mais contribuíram para o alto índice de desigualdade nos estados do Nordeste, confirmando, assim, as hipóteses feitas nesta pesquisa.Item Reforma tributária e equivalência ricardiana: evidências para o Brasil pós-Plano Real(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-13) Candelária, Anderson André; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://lattes.cnpq.br/0580963281790057; Caetano, Sidney Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706384A9; Teixeira, Evandro Camargos; http://lattes.cnpq.br/0919139576430566Este trabalho apresentou alguns insights econômicos que uma redução tributária traria para a economia brasileira. Inicialmente, partiu-se da hipótese de que a equivalência ricardiana não se sustenta na economia brasileira e que uma reforma tributária que vise eliminar as distorções existentes na economia brasileira proporcionaria ganhos de equidade assim como ganhos de bem-estar para os agentes. Num primeiro momento, o foco do trabalho concentrou-se em contextualizar as características da economia brasileira com base na curva de Laffer dinâmica procurando descrever os limites de atuação governamental. Utilizando dados trimestrais para o período de 1997 a 2009, as evidências encontradas sustentaram a hipótese de que a economia brasileira está sujeita a uma curva de Laffer dinâmica, ou seja, existe espaço para uma redução tributária no sentido de melhorar a inter-relação macroeconômica entre as variáveis reais da economia de modo a expandir o ritmo de crescimento econômico. Num segundo momento, o objetivo do trabalho foi verificar a presença da equivalência ricardiana e suas repercussões sobre a economia brasileira. Utilizando dados trimestrais de 1997 a 2009, os resultados evidenciaram que a economia brasileira não está sujeita à hipótese da equivalência ricardiana. Além do mais, procedeu-se ao teste de superexogeneidade nos parâmetros da função consumo estimada para testar a hipótese da equivalência ricardiana e verificou-se que os mesmos podem ser considerados superexógenos, ou seja, os resultados podem ser considerados seguros para se inferir a respeito de políticas públicas por meio da equação estimada. Esses resultados, conjuntamente, demonstram que uma redução tributária no país pode trazer benefícios para os agentes dado que o consumo agregado aumentaria. Considerando o consumo agregado como uma medida de bem-estar então, nesse sentido, o bem-estar nacional seria ampliado. Ademais, este aumento geraria efeitos positivos tanto sobre a renda quanto sobre o restante das variáveis macroeconômicas.Item Taxa de câmbio, taxa de juros e preços no regime brasileiro de metas de inflação(Universidade Federal de Viçosa, 2008-01-30) Salazar, Marlon Bruno; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711744D2; Silva Junior, Geraldo Edmundo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723405T6; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Fontes, Rosa Maria Olivera; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783412T6; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1A implantação de um novo regime de política monetária no final da década de 1990 implicou importantes mudanças na política de combate à inflação no Brasil. Até o ano de 1999 a política monetária foi restritiva, com uma taxa de câmbio valorizada. Após julho de 1999, o Banco Central passou a ter apenas uma meta: manter a inflação sob controle; para isso, tinha como único instrumento taxa de juros. Nos anos seguintes à implantação do novo regime, a inflação convergiu para as metas fixadas; todavia, em 2002, um ano de crise política, a inflação ultrapassou o limite superior estabelecido, o que colocou dúvidas sobre o poder da taxa de juros em manter a inflação dentro dos limites. Este trabalho teve por finalidade analisar as influências da taxa de juros, taxa de câmbio e produto (PIB) sobre os preços. O modelo teórico utilizado mostra que elevação na taxa de juros implica valorização da taxa de câmbio e, conseqüentemente, redução no nível de preços da economia. Utilizou-se o modelo de Vetores Auto-Regressivos Estruturais (SVAR) para testar a importância do novo regime no controle da inflação via alterações na taxa de juros. O IPCA foi influenciado por choques não antecipados na taxa de juros, influência essa que não se repetiu quando a variável que recebe o choque é a taxa de câmbio. A taxa de juros não foi importante na determinação da taxa de câmbio; inicialmente, uma elevação na taxa de juros desvaloriza a taxa de câmbio até o terceiro mês e a partir desse mês, a influência é no sentido de valorização. Outro resultado encontrado é que aumento no IPCA provoca elevação imediata na taxa de juros, influência esta que se mantém até o sexto mês após o choque (daí em diante o efeito é negativo). Com relação à decomposição da variância dos erros de previsão, o IPCA foi o mais importante para explicar a variação da taxa de juros; a taxa de câmbio foi pouco determinada pela variação da taxa de juros, que por sua vez, foram mais importantes para explicar as variações no IPCA do que o câmbio.