Economia Aplicada
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Item Competitividade das exportações brasileiras de carne suína, no período de 1990 a 2004(Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-20) Fialho, Roberta; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788186D2; Rosado, Patrícia Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723673T4; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0O processo de abertura econômica iniciado na década de 1990 expôs a suinocultura à competição internacional. Com isso, este setor iniciou um processo de reestruturação produtiva no sentido de estimular a modernização, obter ganhos em competitividade e atender às exigências dos consumidores. A importância do estudo da competitividade das exportações de carne suína brasileira refere-se à crescente participação deste segmento na geração de divisas e emprego. Além disso, no âmbito internacional, os principais países competidores adotam uma postura de manter e ampliar suas exportações, o que pode comprometer o desempenho competitivo do país. Considerando a crescente importância desse segmento, buscou-se nesta pesquisa analisar o comportamento das exportações de carne suína em relação aos seus principais concorrentes: Canadá, Estados Unidos e União Européia, no período de 1990 a 2004. Na análise empírica foram aplicados o modelo de elasticidade de substituição e o modelo de Constant Market Share, calculando-se ainda o índice de posição no comércio mundial, o índice de vantagem comparativa revelada e o índice de rentabilidade. A análise do índice de posição indicou que o Brasil vem aumentando sua participação no comércio mundial de carne suína em termos de valor e quantidade, em uma taxa superior à de seus principais concorrentes. Os resultados do índice de rentabilidade apontaram que o país apresenta competitividade, mas que esta tem diminuído ao longo dos anos, devido à queda no preço de exportação, sendo, portanto, necessário aumentar a venda de produtos com maior valor agregado. O índice de vantagem comparativa revelada evidenciou que o país passou a apresentar vantagens nas exportações de carne suína, sendo que este incremento foi superior ao de seus concorrentes. Os valores estimados para o modelo de elasticidade de substituição indicaram que os países importadores associam a carne suína ao seu país de origem, percebendo cada produto como diferente quanto a sua confiabilidade. Esse indicador mostra também que as exportações de carne suína brasileira não competem com as exportações dos Estados Unidos, União Européia e Canadá. A análise de Constant Market Share identificou que a competitividade foi fundamental para a expansão da exportação brasileira de carne suína. De acordo com os resultados, a concorrência entre Brasil e seus principais concorrentes aumentou, e o incremento da participação brasileira no comércio mundial foi proporcionado pelo crescimento da competitividade. Este é explicado por diversos fatores, como a adoção de novas tecnologias de produção, que permitiram o aumento da produtividade, disponibilidade de soja e milho principal insumo utilizado na ração para suínos e ocorreu melhora do perfil genético dos suínos. Logo, no período analisado houve aumento da competitividade da carne suína devido às mudanças pelas quais o setor passou, o que permitiu que as exportações de carne suína brasileira tornassem fundamentais na geração de divisas para o país e que o Brasil se tornasse grande competidor no mercado internacional.Item Determinantes econômicos da sanidade bovina(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-12) Valente, Luiza Carneiro Mareti; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Silva, José Maria Alves da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793502U2; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788186D2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4245481Y3; Coelho, Alexandre Bragança; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707938D3; Gomes, Sebastião Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306J6; Leite, Romário Cerqueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788061U7A pecuária bovina é um dos mais importantes setores do agronegócio brasileiro. Entretanto, a sanidade dos rebanhos brasileiros peça fundamental para a atividade ainda é uma questão pouco estudada em termos econômicos. Assim, este trabalho buscou identificar os principais determinantes do uso das medidas preventivas e dos gastos com elas. Para isso, o trabalho foi dividido em duas partes. Na primeira utilizaram-se dados do oficiais do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Bovinas (PNCEBT), do número de animais vacinados contra a brucelose e de exames de tuberculose. Uma análise preliminar foi realizada buscando identificar padrões espaciais (clusters) de adoção dessas medidas. Em ambas as séries, os resultados indicaram alta variabilidade no uso destas medidas entre os estados. Para os exames de tuberculose, os principais clusters encontrados foram: um de baixo uso, localizado principalmente nos Estados da região Norte para os anos de 2004 a 2006, e um de alto uso nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará no ano de 2006. O primeiro cluster foi atribuido à má estruturação da defesa sanitária animal naqueles estados. O segundo é atribuído às exigências desse exame para a compra de animais financiados pelo Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (PRONAF). Para o número de animais vacinados contra a brucelose os principais clusters encontrados foram: de alto uso, nos Estados da região Centro-Oeste de 2004 a 2006, e de baixo uso nos Estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco, principalmente entre 2004 e 2006. O primeiro foi atribuído à prática de vacinação já estar integrada ao manejo da região além da necessidade de comprovação dessa vacinação nas propriedades que necessitam de emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) para o envio de animais ao abate. Atribuiu-se o segundo cluster à má estruturação dos serviços de defesa sanitária animal principalmente das regiões Norte e Nordeste. Em seguida, buscou-se identificar os possíveis determinantes para essas medidas. Para isso, utilizou-se um modelo Tobit em painel. Os principais resultados indicam que o início efetivo do PNCEBT, em 2004, estimulou significativamente o aumento das medidas. Também observou-se que a vacinação não é influenciada pelos preços pagos tanto para carne quanto para leite, mas que esses afetavam positivamente o número de exames de tuberculose. A variável de produção de carne por quilometro quadrado também indicou aumento das práticas com o aumento da produção. Variáveis relativas às transferências do governo federal por convênio aos estados e às exportações de carne ou leite não foram significativas. Concluiu-se que o PNCEBT vem apresentando bons resultados embora haja necessidade de reestruturação de sistemas estaduais de sanidade animal principalmente das regiões Norte e Nordeste de modo a viabilizar melhor educação sanitária e reciclagem dos profissionais envolvidos na produção de bovinos. Além disso, devem ser planejados incentivos econômicos aos produtores de modo a estimular o aumento das práticas preventivas estudadas. Na segunda parte foram usados dados de entrevistas realizadas com 861 produtores de leite de Minas Gerais. Pretendeu-se identificar as características dos sistemas produtivos que levam a maiores gastos com prevenção das doenças animais. Além disso, pretendeu-se verificar a existência de relação entre gastos com prevenção e tratamento. Para isso, a metodologia utilizada foi a de Minimos Quadrados em Três Estágios que permite a considerar a endogeneidade esperada entre os gastos estudados. Os resultados encontrados indicaram que os gastos com tratamento aumentam com o aumento do percentual de vacas em lactação, da produção por área e do gasto com mão-de-obra. Os gastos com prevenção aumentam com a produção por área, o gasto com mão-de-obra e com minerais, com a maior idade do produtor, usada como proxy para experiência, e com o uso de mão-de-obra familiar. Adicionalmente, propriedades que receberam mais de seis visitas por ano de um técnico têm maiores gastos com tratamento, mas menores gastos com prevenção. A relação encontrada entre os gasto foi contrária ao esperado, mostrando que quando os gastos com prevenção aumentam, os com tratamento também aumentam. Assim, concluiu-se que os produtores tem uma atitude reativa e não próativa com relação à sanidade bovina. Ainda, são os produtores menos intensivos que, em média, gastam menos com sanidade. Finalmente, foi sugerido que medidas de educação sanitária tanto para produtores quanto para técnicos são as que podem trazer maiores benefícios para a sociedade.Item Efeitos da diferenciação sobre riscos e retornos da produção de café em Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-06) Pereira, Vanessa da Fonseca; Rufino, José Luís dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780382T0; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788186D2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4210653U6; Leismann, Edison Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744892H6; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Lírio, Viviani Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763739E6A desregulamentação do mercado cafeeiro e o crescimento da demanda por bebidas de qualidade elevaram a concorrência no mercado e resultaram em maiores exigências sobre os produtores. Os cafés diferenciados emergiram como uma opção para garantir a competitividade do produto, em busca de receber preços superiores e obter as vantagens da atuação em um mercado onde a remuneração é definida de acordo com a qualidade do café. O número de produtores que produzem grãos diferenciados é crescente, embora a atuação no mercado convencional seja a preponderante. Destarte, o objetivo desta pesquisa foi realizar uma análise dos efeitos da estratégia de diferenciação adotada pelos produtores do Cerrado mineiro, em comparação aos cafeicultores convencionais do Sudoeste. O estudo baseou-se nas teorias de economia e administração financeira acerca do risco e nas teorias de economia e administração estratégica sobre diferenciação, além das teorias de administração mercadológica sobre utilização de marcas. Os retornos foram estimados por um índice que relaciona custos e preços margem operacional e a análise de riscos foi realizada a partir das medidas de dispersão e das estimativas do Value at Risk. Foi utilizado o Índice de Sharpe para realizar uma avaliação concomitante dos retornos e riscos relacionados à estratégia de diferenciação. Quanto aos retornos, os resultados indicaram que os cafeicultores do Cerrado obtiveram melhores preços e melhores margens que os produtores do Sudoeste. Além do diferencial de preços, constatou-se a existência de uma lacuna entre os custos de se produzir uma saca de café nas duas regiões, em decorrência da diferença de produtividade, favorável ao cafeicultor do Cerrado. A respeito dos riscos incorridos pelos produtores das duas regiões, verificou-se que a variabilidade dos preços do café do Cerrado é maior. Todavia, a variabilidade das margens, as quais consideram preços e custos produtivos, foi maior para a produção na região Sudoeste. As perdas potenciais também foram maiores para a produção de café nessa região. Os resultados favoráveis aos cafeicultores do Cerrado foram relacionados às diferenças dos custos produtivos e da qualidade dos cafés. Assim, a realização de incrementos na qualidade do produto, com vistas a melhorar a remuneração, e de melhorias na gestão do processo produtivo, em busca de reduzir os custos por saca, foram os aspectos considerados relevantes para melhorar o desempenho do produtor do Sudoeste. Em contrapartida, o gerenciamento do negócio cafeeiro foi apontado como fator decisivo para gerar os resultados positivos obtidos pelo produtor do Cerrado mineiro.Item Estilos gererenciais e objetivos de produtores rurais da região Norte do Estado do Espírito Santo(Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-19) Teixeira, Marcelo Brandão; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788186D2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774219E2; Rufino, José Luís dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780382T0; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Gomes, Sebastião Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306J6Neste trabalho procurou-se identificar aspectos gerenciais relacionados à tomada de decisão dos produtores da região Norte do Estado do Espírito Santo, em 2006. Mediante abordagem psicológica, este estudo procurou mostrar sua importância para o entendimento dos processos envolvidos na administração de uma propriedade rural. Para isso, foram identificados objetivos, estilos gerenciais e características individuais das empresas e dos empresários. Também foram definidas as principais áreas de interesse para aperfeiçoamento da capacidade gerencial. Esta pesquisa evidenciou que o principal objetivo do tomador de decisão na agricultura empresarial do Norte do Estado é o bem-estar da família. A escolaridade foi a variável que influenciou a maior quantidade de questões relacionadas aos objetivos, confirmando a importância desse fator para políticas públicas no meio rural. Quanto aos estilos gerenciais, foram identificados quatro principais, sendo que o estilo 1 referiu-se a produtores pouco ansiosos, raramente mal humorados e que dão maior valor ao descanso. O estilo 2 abrangeu produtores mais ansiosos, que gostam de comentar com outras pessoas sobre o que acontece em sua propriedade e que não possuem o hábito de fazer anotações, inclusive de despesas e receitas. No estilo 3, constataram-se produtores mais controladores e exigentes com subordinados, além disso, não costumam se dirigir a pessoas desconhecidas para obter informações, preferindo basear-se em seus princípios para tomar decisões. O estilo 4 caracterizou-se por produtores mais ansiosos, quando sob pressão e, em sua maioria, residentes na propriedade. Em relação à capacidade gerencial, a maioria dos produtores manifestou interesse em participar de treinamento com intuito de aperfeiçoá-la, sendo que, quanto menor a idade, maior o interesse. A preferência seria o aperfeiçoamento mediante cursos ministrados por especialistas, abrangendo questões técnicas aliadas a aspectos gerenciais, tais como o planejamento. Este estudo empenhou-se na identificação dos objetivos e dos estilos gerenciais predominantes, bem como suas relações com variáveis individuais das propriedades e dos produtores rurais. Foi possível observar que os componentes da capacidade gerencial podem fornecer uma descrição importante para o aprofundamento em questões referentes à tomada de decisão.Item Índice de modernização e eficiência técnica da agropecuária do Espírito Santo(Universidade Federal de Viçosa, 2010-04-28) Altoé, Samuel Rossi; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788186D2; http://lattes.cnpq.br/2751478142490057; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4; Vieira, Wilson da Cruz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723222Y8As atividades agropecuárias exercem grande influência na economia e na população do estado do Espírito Santo, entretanto, a heterogeneidade dos municípios na utilização dos insumos e seu nível tecnológico agropecuário devem ser mais bem estudados. Assim, esse trabalho buscou analisar as relações entre a eficiência técnica e o índice de modernização da agropecuária dos municípios capixabas no ano de 2006. Para isso, ele foi dividido em duas etapas, ambas utilizando os dados oficiais do Censo Agropecuário 2006. Na primeira, foi realizada a Análise Envoltória de Dados para mensurar a eficiência técnica e de escala dos municípios sob retornos constantes e variados e orientação insumo. Com o Modelo de Retornos Constantes CCR, as regiões Central, Litoral Norte e Noroeste tiveram uma porcentagem semelhante de municípios eficientes (40%), enquanto a região Sul do estado teve apenas 16,63% de seus municípios eficientes. Se analisada a frequência, dos 78 municípios apenas 31 tiveram eficiência superior a 0,95%. Para o Modelo de Retornos Variáveis BCC, a frequência de eficientes foi de 41, e a eficiência média dos municípios, que era de 77,92% com retornos constantes, aumentou para 83,22% com retornos variáveis. De posse desses resultados, verificou-se que 21 municípios estavam operando com retornos constantes, ou seja, a proporção de insumos utilizados estava em harmonia com o nível de produção. Porém, seis municípios estavam operando com retornos crescentes e 49 com decrescentes. Ainda na primeira etapa, passou-se à análise dos condicionantes das eficiências técnicas dos municípios utilizando a Regressão Tobit com dez variáveis explicativas. As variáveis área efetivamente cultivada, percentagem de estabelecimentos que possuíam eletricidade, percentagem de estabelecimentos que utilizaram irrigação e valor dos investimentos não foram significativas. Duas variáveis foram significativas, porém apresentaram valor diferente do esperado: percentagem de estabelecimentos que receberam orientação técnica e percentagem de estabelecimentos que fizeram controle de pragas e doenças. As variáveis que se relacionaram positivamente com a eficiência dos municípios foram: proporção dos estabelecimentos que utilizam adubos, proporção dos estabelecimentos que preparam e conservam o solo, valor dos financiamentos por hectare de área cultivada e taxa de alfabetização. A condição que elas impuseram à eficiência dos municípios está relacionada com o aumento de suas proporções e o aumento da eficiência técnica. A segunda etapa deste trabalho foi a construção do Índice de Modernização da Agropecuária. Utilizou-se a Análise Fatorial para reunir os 22 indicadores em 7 fatores explicativos, que foram: intensidade do uso da terra, área irrigada, financiamentos, relação capital/trabalho, controle de pragas e doenças, investimentos e orientação técnica. A partir dos escores desses 7 fatores, procedeu-se à Análise de Agrupamento, tendo-se formado 5 grupos de municípios homogêneos. O grupo G5, constituído por Aracruz, Marataízes, Marechal Floriano, Santa Maria do Jetibá e Venda Nova do Imigrante, obteve o maior índice de modernização. E o grupo G1, formado por 37 municípios, a maioria no norte do estado, teve o mais baixo. Após essas duas etapas, pôde-se verificar, pela correlação por postos, que o índice de modernização de um município está positivamente relacionado com sua medida de eficiência técnica. Por fim, foram sugeridas políticas que levem em consideração a heterogeneidade e potencialidades do estado a fim melhorar a eficiência dos municípios.Item Integração de preços no mercado internacional de café(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-30) Cunha, Dênis Antônio da; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788186D2; http://lattes.cnpq.br/1033658951252242; Nogueira, Fernando Tadeu Pongelupe; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4581558A1; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1Até 1989 o mercado de café foi marcado por um longo histórico de regulamentação. Além do Acordo Internacional do Café, que ditava as regras em nível internacional, em cada país o preço pago aos produtores era determinado pelo Estado de acordo com as necessidades locais, independentemente das condições de oferta e demanda. Como isso era feito de maneira distinta em cada país, os preços deixavam de refletir qualquer tendência de equilíbrio. Assim, o principal objetivo deste estudo foi investigar se, com a liberalização, os preços em nível de produtor passaram a ser integrados, compartilhando uma tendência comum de comportamento no longo prazo. Foi analisado também o grau de integração, medido pelo tempo necessário para que o mercado retornasse ao equilíbrio após um choque. O trabalho foi fundamentado na teoria de integração de mercados e nas relações estabelecidas entre produtores e firmas processadoras, que caracterizam um processo de interdependência oligopsônica. Analiticamente, utilizou-se um modelo multivariado de co-integração, por meio do procedimento de Johansen (1988), e perfis de persistência. Os resultados indicaram que Brasil, Colômbia, México, Guatemala, Peru e Honduras, representantes do mercado de café arábica (no período de janeiro de 1990 a junho de 2007) foram integrados entre si. Igualmente, os preços de café robusta do Vietnã, Brasil e Indonésia (entre janeiro de 1988 e maio de 2005) também foram integrados. Em cada país, os preços reagiram de maneira significativa às alterações no preço internacional. Acredita-se que o fato de poucas firmas controlarem o comércio de café verde, comprando o produto dos mesmos exportadores e, possivelmente, aplicando políticas semelhantes, permitiu que houvesse co-movimento de preços. Contudo, não se deve negligenciar o papel das condições da oferta para explicar essa integração. O padrão de relacionamento não foi caracterizado por extrema interdependência ou integração perfeita e deixou claro que questões relativas à liberalização do mercado ainda exercem influência sobre o equilíbrio de longo prazo. Os ajustes mais rápidos ocorreram entre os preços internacionais e os do Brasil e Vietnã, numa clara indicação de que, quanto maior a participação na produção e exportação, mais alto é o grau de integração. Concluiu-se, portanto, que no período analisado houve um fluxo comum e único de informações ao longo dos diversos players do setor, que responderam às condições do mercado mundial. Uma conclusão geral é a de que o mercado não é segmentado e há transmissão de preços, mesmo prevalecendo uma estrutura de concorrência imperfeita e, portanto, políticas de controle de preços não são mais viáveis.