Economia Aplicada
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Item Compensações financeiras e royalties hidrelétricos na determinação do investimento público e das despesas sociais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-28) Quintela, Mirelle Cristina de Abreu; Silva, José Maria Alves da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793502U2; Lima, João Eustáquio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783228J6; Carvalho, Fátima Marília Andrade de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788650U3; http://lattes.cnpq.br/3681376390177012; Rufino, José Luís dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780382T0; Reis, Brício dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761466Z0; Gomes, Sebastião Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306J6Considerando o art. 20, § 1º, da Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 2.004, de 03 de outubro de 1953, que regula e estabelece pagamento compensatório pelo aproveitamento de recursos hídricos e pelo alagamento de terras para fins de geração de energia elétrica, este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito do recurso financeiro extra compensações financeiras e royalties hidrelétricos na formação da receita orçamentária e na determinação dos gastos públicos dos municípios recebedores, em Minas Gerais. Para alcançar o objetivo proposto, partiu-se das discussões sobre os determinantes da expansão dos gastos governamentais e das contas públicas municipais. Regressões com dados em painel foram estimadas, para cada um dos gastos municipais considerados (investimento, habitação e urbanismo, saúde e saneamento e educação e cultura) e calculados índices de proporções e taxas de crescimento de gastos e receitas. Em cada função estimada, as principais fontes de receita municipal (recursos compensatórios, Fundo de Participação Municipal FPM, Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS, Imposto Predial Territorial Urbano IPTU, Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza ISS e taxas municipais) serviram como variáveis explicativas. Como era de se esperar, os resultados mostraram que a disponibilidade de receita orçamentária é significativa para a determinação dos gastos públicos municipais. Para os municípios do Estado de Minas Gerais, beneficiados com recursos compensatórios hidrelétricos, em especial, foi confirmado o grande poder explicativo das compensações financeiras e dos royalties hidrelétricos sobre a expansão do gasto municipal em infra-estrutura local. Isso foi captado, principalmente, pelas elasticidades das funções estimadas para o investimento (0,21), para despesa com habitação e urbanismo (0,10) e para despesa com saúde e saneamento (0,01).Item Desequilíbrios regionais no Brasil: um enfoque neo-schumpeteriano(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-20) Casali, Giovana Figueiredo Rossi; Lemos, Mauro Borges; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788322H6; Silva, José Maria Alves da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793502U2; Carvalho, Fátima Marília Andrade de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788650U3; http://lattes.cnpq.br/4324925392049329; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; Gomes, Sebastião Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306J6; Silva, Orlando Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781281D9Este trabalho analisou o processo de formação regional do Brasil, os desequilíbrios existentes entre as regiões e as perspectivas futuras. Teve como proposta básica analisar o possível processo de convergência de renda das regiões brasileiras, utilizando, o conceito de sistema nacional de inovação/sistema regional de inovação. Segundo esse conceito, os desequilíbrios regionais são o resultado de diferentes taxas de desenvolvimento econômico, que, por sua vez, resultam de diferentes níveis de desenvolvimento tecnológico, os quais, por fim, são conseqüências de condições históricas, sociais e culturais específicas de cada região. Dessa forma, pressupôs-se a existência de relação positiva entre estruturas de uma região, nível de desenvolvimento tecnológico, dependência tecnológica, dependência econômica, nível de desenvolvimento econômico e convergência de renda. Os resultados mostram que, conforme indicado na teoria do sistema regional de inovação, há nas regiões e estados brasileiros uma significante associação entre indicadores de infra-estrutura básica e social, indicadores de desenvolvimento tecnológico e de desenvolvimento econômico. Além disso, encontrou-se que, em relação à possibilidade das regiões e estados menos desenvolvidos realizarem o catching up com aqueles mais desenvolvidos, as variáveis que representam tanto a geração quanto a apropriação de novas tecnologias são significativas e diretamente relacionadas com o produto. Desta forma, pode- se afirmar que o catching up seria possível caso houvesse um maior investimento no processo de desenvolvimento e apropriação de novas tecnologias por parte dos governos regionais.Item Determinantes do crescimento econômico dos países em desenvolvimento do Bloco G-20(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-22) Santos, Cristiane Márcia dos; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8; Carvalho, Fátima Marília Andrade de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788650U3; http://lattes.cnpq.br/4438249844939399; Pereira, Luciane Reis Raposo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795570J9; Rosado, Patrícia Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723673T4; Gomes, Marília Fernandes Maciel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780074U1Este estudo analisou os principais componentes do crescimento econômico e a convergência de renda dos grupos homogêneos dos países do Bloco G-20, no período de 1990 a 2004. O referencial teórico utilizado foi o modelo de crescimento econômico de Solow. A metodologia que deu suporte aos objetivos desta pesquisa baseou-se na análise fatorial, análise de agrupamento, análise discriminante, índice de produtividade total do crescimento pelo método de contabilidade do crescimento e pelo método de Malmquist, Método dos Momentos Generalizados (GMM), Modelos dinâmicos e teste de convergência de renda. Com o objetivo de agrupar os países do Bloco G-20 em grupos homogêneos, foram construídos dois grupos: Grupo 1 composto por 13 países África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, China, Egito, Filipinas, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Tailândia e Uruguai e o Grupo 2 composto por 7 países Bolívia, Guatemala, Paquistão, Paraguai, Tanzânia, Venezuela e Zimbábue. Após a identificação dos grupos, desenvolveu-se uma análise da Produtividade Total dos Fatores (PTF), utilizando-se a abordagem de contabilidade de crescimento e a abordagem Malmquist, dos países homogêneos, utilizando-se dados em painel. Os resultados da Produtividade total dos fatores demonstraram a ocorrência de diferenças entre os países pertencentes aos grupos formados. No caso do Brasil, de acordo com o modelo de contabilidade de crescimento, a PTF foi o elemento que mais contribuiu para o crescimento do PIB, quando não se insere o fator capital humano. Com a inclusão deste elemento, verificou-se que o investimento neste fator produtivo é primordial para o crescimento econômico brasileiro. Os resultados demonstraram que o progresso tecnológico foi a razão principal do aumento da produtividade total dos fatores nos dois grupos analisados. Com relação ao crescimento econômico, avaliou-se o efeito de fatores como risco país , energia elétrica , linha telefônica , inflação , taxa de câmbio , mortalidade infantil , ‗expectativa de vida ao nascer , ‗anos de estudos , ‗abertura comercial , ‗computadores , ‗telefone celular , e ‗números de patentes , em termos estático e dinâmico. Para estimação dos parâmetros das regressões foram utilizados os métodos: Efeitos Fixos com variáveis instrumentais, Mínimos Quadrados de dois Estágios (MQ2E) e o GMM aplicado no modelo de dados de painel dinâmico proposto por Arellano e Bond (1991). O modelo que mais se adequou para o Grupo 1 foi o GMM sistema. A variável número de patentes foi a mais expressiva para explicar o crescimento econômico dos países que compõem o Grupo 1. No Grupo 2, o modelo mais significativo foi o MQ2E, e a variável anos de estudos foi a que promoveu maior impacto no crescimento dos países do Grupo 2. Em relação à convergência/divergência da renda per capita, de acordo com os testes de convergência realizados, constatou-se que houve uma tendência dos países mais pobres crescerem mais que os mais ricos, durante o período de estudo. Assim, os resultados encontrados têm importância para a análise das condições econômicas dos países que compõem o Bloco G-20, no sentido de que revelar as necessidades particulares dos grupos homogêneos do Bloco G-20 subsidiando a implementação de políticas públicas voltadas para a promoção do crescimento econômico com base em critérios que atendam às características específicas de cada país, considerando as suas diferenças.Item Produção localizada e inovação: o arranjo produtivo local de fruticultura irrigada na microrregião do baixo Jaguaribe no Estado do Ceará(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-12) Campos, Kilmer Coelho; Campos, Antônio Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781810A0; Gomes, Sebastião Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783306J6; Carvalho, Fátima Marília Andrade de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788650U3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762734T6; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Casali, Giovana Figueiredo Rossi; http://lattes.cnpq.br/4324925392049329; Reis, Márcio Carneiro dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771889A0O Brasil é o terceiro pólo mundial de fruticultura, com uma produção anual de cerca de 38 milhões de toneladas. Na região Nordeste, o agronegócio de frutas é de fundamental importância para o País, pois o valor total das exportações nordestinas corresponde a 57% das exportações brasileiras de frutas. O Ceará se destaca no cenário regional e nacional, por meio de 12 produtos de origem agropecuária que em 2003 responderam por cerca de 50% das exportações totais cearenses, com destaque para castanha-de-caju, peles e couros, camarões, lagostas e frutas. No Nordeste, especificamente no Ceará, as atividades agropecuárias são desenvolvidas basicamente por agricultores familiares de baixa renda, pois a Região concentra o maior número de estabelecimentos familiares do Brasil. Nesse contexto, a comercialização de frutas brasileiras no mercado nacional e internacional representa estratégia para originar empregos, rendas e divisas para o País. Ganham destaque os processos de desenvolvimento e análises de vantagens competitivas locais, pela inserção de arranjos produtivos locais (APL) inovadores, visto que, nos últimos anos, as políticas industriais e de desenvolvimento passaram a dar particular atenção à formação destes arranjos e sistemas produtivos. Nessa perspectiva, enquadrou-se a proposta de analisar o arranjo produtivo local de fruticultura irrigada localizado nos Municípios de Limoeiro do Norte e Russas, no Estado do Ceará. Pretendeu-se com a caracterização da estrutura produtiva do arranjo, identificação de potencialidades locais e da atuação das configurações institucionais e agentes, identificar e analisar grupos homogêneos de produtores com diferentes níveis produtivos e inovativos, possibilitando seu melhor desenvolvimento no APL. A identificação e caracterização da estrutura do APL de fruticultura tomaram como base a abordagem neo-schumpeteriana sobre sistemas locais de inovação. A análise fatorial e de agrupamentos permitiu a redução dos dados e a identificação de grupos distintos de produtores, de forma a subsidiar o cálculo de um índice de hierarquização que representou o grau de inovação, identificando um núcleo ou grupo de produtores responsável pelo desenvolvimento do APL ou que estimula as atividades de interação, cooperação e aprendizado dentro do arranjo, dinamizando as atividades produtivas e inovativas locais. Constatou-se a existência do APL formado por micro, pequenos, médios e grandes produtores situados numa mesma região, em que há grande diversidade de ações e agentes envolvidos em torno da atividade, desenvolvendo processos inovadores e aprendizados coletivos, transmitidos por conhecimento tácito e experiências de cooperação compartilhadas entre produtores e instituições, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento da fruticultura irrigada da microrregião. A utilização da técnica de análise fatorial permitiu resumir as informações contidas nas 17 variáveis explicativas utilizadas no estudo, em quatro fatores, nível produtivo e inovativo (F1), nível de capacitação e informação (F2), nível tecnológico e cooperativo (F3) e nível intelectual (F4) dos produtores do APL. O desenvolvimento do APL de fruticultura irrigada da microrregião do Baixo Jaguaribe no Estado do Ceará é sustentado por um grupo de produtores mais integrados e intensivos nos processos de produção, inovação, cooperação e aprendizado interativo, e pelas relações desenvolvidas no plano local. A existência desse APL enseja retornos positivos para os produtores e constitui importante instrumento de geração de emprego e renda e desenvolvimento regional. A proximidade geográfica e as atividades de cooperação e inovação fortalecem a difusão do conhecimento de produção e comercialização das frutas da região. Dentre as políticas públicas efetivas que poderiam contribuir para o maior crescimento e desenvolvimento da atividade, sugerem-se o fornecimento de subsídios relacionados à energia elétrica; melhorias na infraestrutura de transportes; e a difusão de ações acompanhadas de um eficiente serviço de marketing do produto do APL.Item O setor agroexportador brasileiro e os investimentos diretos externos no contexto da integração MERCOSUL/UE(Universidade Federal de Viçosa, 2006-12-18) Vieira, Norberto Martins; Braga, Marcelo José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798666D3; Carvalho, Fátima Marília Andrade de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788650U3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735445D2; Jayme Júnior, Frederico Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727324H9; Rocha, Luiz Eduardo de Vasconcelos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728885P0; Teixeira, Erly Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787961Y8A partir da perspectiva de constituição do acordo MERCOSUL/UE, com possibilidade de fortalecimento do comércio entre os blocos, foram analisados, por meio da estimação da criação e do desvio de comércio para o setor agroexportador brasileiro, os possíveis ganhos em quatro cenários alternativos de integração. Foi utilizado um modelo de equilíbrio parcial, cujos resultados para os quatro níveis de redução tarifária confirmaram as expectativas de que a integração MERCOSUL/UE proporcionaria significativos ganhos comerciais para o agronegócio brasileiro. Além disso, as estimativas de criação de comércio foram na maior parte das simulações superiores às de desvio de comércio, evidenciando a eficiência produtiva e competitividade do setor agroexportador brasileiro na economia mundial. Estimou-se também um modelo de dados em painel com efeitos fixos para explicar os investimentos europeus no Brasil, que evidenciou a importância dos fatores tradicionais, como o tamanho da economia, os custos de produção e o grau de abertura econômica dos países, para explicar o fluxo de investimento direto externo (IDE) na economia brasileira. A variável de maior influência positiva no fluxo de IDEs foi o produto interno bruto (PIB). O grau de abertura econômica afetou positivamente o fluxo de IDE, assim como o índice Dow Jones. A taxa de inflação brasileira foi negativamente relacionada às entradas dos investimentos diretos da UE no Brasil, interpretada como um indicativo de aumento da instabilidade da economia brasileira, reduzindo os investimentos externos. A variável consumo de energia elétrica pela indústria foi negativamente relacionada com o fluxo de IDE, podendo seu aumento estar indicando maiores custos de produção, desestimulando assim os investimentos diretos no País.