Ciência e Tecnologia de Alimentos

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    Rotulagem nutricional dos alimentos: estudos com o consumidor
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-14) Fidélis, Geny Abigail; Minim, Valéria Paula Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3937160598034736
    Tendo em vista a crescente preocupação com a ingestão de produtos mais nutritivos, maior atenção tem sido dada à rotulagem dos alimentos. Contudo, estudos apontam a dificuldade dos consumidores em compreender as informações contidas nos rótulos em sua totalidade, principalmente quando se trata de informações nutricionais, fazendo necessário o estudo do seu papel na decisão de compra dos alimentos. Desta forma, os objetivos do presente estudo foram: 1) verificar quais informações (Tabela de Informação Nutricional, Lista de Ingredientes e Modelos FOP), contidas nas embalagens de biscoito doce integral sabor cacau e cereais, são visualizadas e quais resultam em maior probabilidade de serem escolhidas pelos participantes desta pesquisa, aplicando as técnicas de análise conjunta de fatores baseada em escolhas modificada (ANCFEM) e o rastreamento ocular no estudo da rotulagem nutricional; 2) avaliar a influência da rotulagem nutricional frontal e da declaração de cereal integral, na intenção de compra das embalagens de biscoito cookie integral de cacau e avelã pelo consumidor, aplicando a análise conjunta de fatores tradicional (ANCFT). De maneira mais específica, quantificar a contribuição dos fatores da embalagem, a importância relativa dos mesmos (pela ANCF) e segmentar os consumidores em relação à intenção de compra, por meio de técnica de agrupamento e obter as características sociodemográficas dos consumidores, bem como seu conhecimento sobre a rotulagem e sua preocupação com a saúde. O trabalho foi dividido em dois estudos. No primeiro estudo, participaram 259 consumidores, sendo na sua maioria estudantes do ensino médio (63%), da região Sudeste do Brasil. Destes, 115 estudantes consumidores participaram da intenção de compra das embalagens, de biscoito doce integral sabor cacau e cereais, enquanto seus movimentos oculares foram gravados usando o equipamento eyetracker, e 144 dos consumidores avaliaram a probabilidade de escolha de embalagens do mesmo produto seguindo as etapas da análise conjunta de fatores baseada em escolhas modificada (ANCFEM). As áreas de interesses (AOI) e fatores avaliados foram: tabela de informação nutricional e lista de Ingredientes e modelo Front of Pack (FOP). Os resultados obtidos por meio da ANCFEM possibilitaram verificar que a embalagem 1, com “presença da tabela de informação nutricional, presença da lista de ingredientes e o modelo FOP semáforo nutricional”, apresentou a maior probabilidade estimada de escolha pelos consumidores (p = 0,52). No rastreamento ocular, as métricas para a AOI FOP semáforo nutricional apresentou maior média para o número de fixações (8,23), assim como para a duração de fixações (4,29 segundos), mostrando uma concordância com os resultados da ANCFEM. No segundo estudo, 144 consumidores, sendo a maioria do sexo feminino (56%), entre 18 e 25 anos (85%), com graduação incompleta (75%), pertencentes a região sudeste do Brasil (90%) e renda familiar mensal ente 1 e 5 salários-mínimos (74%), avaliaram a influência da rotulagem nutricional frontal e da declaração de cereal integral, na intenção de compra de biscoito cookie integral de cacau e avelã, por meio da análise conjunta de fatores tradicional. Foram selecionados, por meio de grupo de foco, três fatores com dois níveis cada, para a elaboração das embalagens: lupa alto em açúcar adicionado (“presença” e “ausência”), lupa alto em gordura saturada (“presença” e “ausência”) e destaque de cereal integral (“cereal integral 30% e cereal integral 100%). Dessa forma, oito embalagens foram elaboradas baseando-se em um arranjo fatorial completo. Estas embalagens foram avaliadas pelos 144 consumidores, classificados em grupos de baixa, média e alta preocupação com a saúde; em termos de intenção de compra, por meio de marcação em escala. Para todos os grupos formados, o fator lupa alto em gordura saturada teve a maior importância relativa, assim a sua presença influenciou negativamente na avaliação do produto e diminuiu sua in Palavras-chave: Embalagem; Análise conjunta de fatores tradicional; Análise conjunta de fatores baseadas em escolhas modificada; Rastreamento ocular; Características não sensoriais.
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    Predição de proteínas sensoras baseadas em bacteriófagos para detecção de Salmonella spp.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-19) Santana, Tiago Nogueira de; Eller, Monique Renon; http://lattes.cnpq.br/0685821226157430
    As contaminações microbianas representam um desafio global, causando perdas significativas à indústria de alimentos e apresentando riscos à saúde pública. O gênero Salmonella está entre os principais causadores de surtos e doenças veiculadas por alimentos no mundo. Considerando a relevância epidemiológica e econômica desse patógeno, o uso de métodos de detecção rápidos e eficazes é crucial para a implementação de ações de controle imediatas. Nos últimos anos, a exploração de biossensores baseados em fagos e suas proteínas aumentou devido a benefícios como a grande abrangência relacionada a quantidade de hospedeiros alvo dos fagos e como menores custos de produção e tempos de resposta mais rápidos em comparação a outros métodos. Este estudo teve como objetivo desenvolver moléculas sensoras derivadas de proteínas de bacteriófagos para a detecção de Salmonella spp. Dessa forma, o primeiro capítulo deste trabalho compreende a predição das sequências, para isso foi criado um banco de dados contendo todas as sequências genômicas de bacteriófagos específicas dessas espécies e disponíveis no GenBank (NCBI) até 09 dezembro de 2023. Os genomas foram submetidos à anotação funcional para identificar proteínas de cauda responsáveis pelo reconhecimento do hospedeiro. As sequências das proteínas selecionadas foram comparadas para procurar regiões conservadas e foram agrupadas. Sequências que compartilhavam uma identidade de 80% ou mais foram agrupadas, e duas sequências representativas foram selecionadas. Uma análise filogenética foi realizada para entender sua evolução, assim como sua conservação e funções. As sequências foram analisadas quanto as suas características físico- químicas, e tiveram também suas estruturas tridimensionais preditas. O segundo capítulo compreende a um pedido de patente para o uso das sequências a serem usadas como parte ou todo na produção de moléculas sensoras. As moléculas sensoras deste estudo poderão ser utilizadas em diversas aplicações, como no desenvolvimento de biossensores e kits para detecção de contaminantes microbianos. Palavras-chave: Alimentos; Proteínas; Patógeno; Molécula
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    Valor nutricional e avaliação sensorial de preparações acrescidas de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e com consumidores vegetarianos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-03-07) Ferreira, Renata de Souza; Vidigal, Marcia Cristina Teixeira Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/1398614939100459
    Neste trabalho, estudou-se a utilização das plantas alimentícias não convencionais (PANC) no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e com vegetarianos, considerando a complexidade da alimentação escolar, o risco de carências nutricionais na população vegetariana, a subutilização das PANC, o seu alto potencial nutritivo, econômico, sustentável e cultural. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar preparações acrescidas de PANC para escolares e consumidores vegetarianos. As PANC (ora-pro-nóbis - Pereskia aculeata, tamarillo - Solanum betaceum e biomassa de bananas - Musa paradisíaca – verdes, prata e nanica) foram analisadas quanto à composição centesimal, cálcio, ferro, vitamina C, carotenoides, compostos fenólicos e atividade antioxidante. A aceitabilidade sensorial das preparações acrescidas dessas PANC (bolo de oro-pro- nóbis; sobremesa de biomassa com morango e néctar de tamarillo) foi avaliada por escolares, por meio da escala hedônica de 5 pontos. Já as preparações néctar de tamarillo e bolinho de ora-pro-nóbis e biomassa foram avaliadas por meio da escala hedônica de 9 pontos e do teste descritivo CATA, por adultos vegetarianos. Além disso, foi analisada a correlação de neofobia alimentar e a aceitação das preparações incluindo PANC. Os produtos também foram caracterizados quanto à composição centesimal (conforme AOAC, 2005), cor e atividade de água. As PANC analisadas são importantes fontes de nutrientes e potencial atividade antioxidante. O tamarillo se destacou como fonte de fibra, vitamina C, ferro, cálcio e proteína. Ora- pro-nóbis mostrou-se como fonte de cálcio, ferro, carotenoides, vitamina C e proteína. As biomassas de banana “Prata” e “Nanica” apresentaram resultados nutricionais semelhantes e potencial atividade antioxidante, presença de compostos fenólicos e baixo teor de gordura. Houve forte relação entre atividade antioxidante por DPPH e compostos bioativos (fenólicos e carotenoides). As preparações desenvolvidas com acréscimo destas PANC tiveram boa aceitação (índice de aceitação acima de 70%), podendo ser inseridas no cardápio escolar (bolo de ora- pro-nóbis e sobremesa de biomassa) ou incluída no hábito alimentar tanto para o público vegetariano, flexitariano, como para os onívoros (néctar de tamarillo e bolinho de ora-pro-nóbis e biomassa). A sobremesa de biomassa de banana verde foi bem aceita por escolares, sendo uma opção de baixo valor calórico, zero lipídios e sem adição de açúcar. O bolo de ora-pro-nóbis teve a maior aceitação sensorial entre os escolares, enquanto o néctar de tamarillo foi o menos aceito. Não obstante, depois de reformulado, o néctar obteve alta aceitação sensorial entre os adultos e se mostrou uma alternativa saudável, com baixo valor calórico, de gordura e carboidrato. O bolinho de ora-pro-nóbis e biomassa apresentou baixo teor de gordura, alto teor de proteína e fonte de fibras. A aceitação sensorial das formulações pelos adultos foi satisfatória nos testes cego e com informação, com influência positiva do conhecimento sobre os benefícios das plantas na aceitação. Houve correlação negativa entre neofobia alimentar e aceitação sensorial de preparações contendo PANC, entre os escolares e os adultos, ou seja, quanto maior a neofobia alimentar, menor a aceitação pelos produtos acrescidos de PANC. A inclusão das PANC em preparações que compõem o hábito alimentar pode ser uma alternativa de enriquecimento nutricional, diversificação e promoção de segurança alimentar. Palavras-chave: Pereskia aculeata; Solanum betaceum; Musa paradisíaca; Biomassa de banana verde; Escala hedônica; Check All That Apply (CATA); Plant- based; Textura; Escala de neofobia alimentar
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    Termodinâmica de formação de complexo entre quimosina e nanopartícula de ferro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-18) Souza, Letícia Bruni de; Pires, Ana Clarissa dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3464641040535289
    A incorporação de enzimas em sistemas híbridos com nanopartículas tem se destacado como uma abordagem promissora, especialmente em aplicações industriais onde as enzimas desempenham funções essenciais, como na fabricação de queijos e outros produtos alimentícios. A interação entre a quimosina (QUI), enzima chave na coagulação do leite, e nanopartículas de ferro (NPFe) pode ser de grande interesse na área de lácteos, uma vez que pode melhorar a estabilidade, a funcionalidade e a reutilização dessas enzimas em ambientes industriais desafiadores. Este estudo investigou a interação molecular entre (QUI) e NPFe utilizando espectroscopia de fluorescência (EF) e calorimetria de titulação isotérmica (ITC). A pesquisa demonstrou a formação de complexos QUI-NPFe com elevada estabilidade, caracterizados por constantes de ligação na ordem de 107 a 109 L·mol- . A análise EF revelou um mecanismo predominantemente estático com constantes de supressão (Kq) da ordem de 1016 L·mol-1·s-1. Os valores negativos de energia livre de Gibbs confirmaram a espontaneidade do processo de adsorção em todas as condições experimentais. Foi observada uma transição nos valores de entalpia com o aumento da temperatura, indicando uma alteração no mecanismo predominante de interação, de hidrofóbico para hidrofílico. A análise por ITC complementou estes achados ao demonstrar a complexidade do processo de adsorção, evidenciada pela variação não linear de entalpia aparente de interação com magnitudes na ordem de 106 kJ·mol-1. A elevada afinidade entre QUI e NPFe apresenta potencial significativo para aplicações biotecnológicas, incluindo sistemas para recuperação enzimática em laticínios. A utilização de NPFe como suporte para enzimas pode não apenas aumentar a eficiência e a estabilidade das enzimas, mas também tornar os processos mais econômicos e sustentáveis, permitindo a reutilização das enzimas em múltiplas etapas, proporcionando novas perspectivas para a modulação controlada da atividade da quimosina em sistemas alimentícios. Palavras-chave: Calorimetria; Enzimas; Fluorescência; Nanocarreador
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    Influência dos parâmetros de processo do aquecimento ôhmico nas propriedades interfaciais de proteínas do soro do leite
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-27) Santos, Israel Felipe dos; Felix, Pedro Henrique Campelo; http://lattes.cnpq.br/6258570136212280
    O aquecimento ôhmico (AO) tem sido amplamente estudado como uma tecnologia emergente capaz de modificar proteínas alimentares e influenciar suas interações com compostos bioativos. Neste estudo, avaliou-se o impacto do AO nas proprieda- des estruturais e funcionais do concentrado proteico do soro do leite (WPC) em dife- rentes intensidades de campo elétrico. A eletroforese SDS-PAGE revelou modifica- ções estruturais nas proteínas do CPSL, indicando a ocorrência de uma leve agre- gação e possíveis mudanças conformacionais induzidas pelo tratamento. Além dis- so, análises espectroscópicas de fluorescência demonstraram que o AO promove alterações na fluorescência intrínseca das proteínas, sugerindo exposição de resí- duos aromáticos e alterações na polaridade do microambiente. A interação do WPC modificado com ß-caroteno foi investigada, evidenciando um aumento na afinidade de ligação conforme a intensidade do campo elétrico aplicado, os parâmetros de ligação indicaram que a modificação estrutural das proteínas favoreceu a interação proteína-ligante, resultando em um maior coeficiente de ligação. Da mesma forma, o estudo da interação entre o WPC modificado e o ácido cafeico mostrou que o trata- mento ôhmico influenciou a disponibilidade dos sítios de ligação, reduzindo a cons- tante de afinidade em comparação com a proteína não tratada. Esses achados indi- cam que o AO pode modular seletivamente as interações proteína-ligante, o que pode ser explorado para aplicações em sistemas alimentares funcionais e liberação controlada de compostos bioativos. O estudo também sugere que a magnitude das alterações estruturais depende da intensidade do campo elétrico, sendo os efeitos mais pronunciados em campos mais elevados. Perspectivas futuras incluem a in- vestigação do impacto do AO em outras matrizes proteicas, bem como a avaliação de suas implicações na digestibilidade e biodisponibilidade de compostos bioativos. Além disso, a compreensão detalhada dos mecanismos moleculares envolvidos na modificação estrutural das proteínas pode contribuir para o desenvolvimento de no- vos processos industriais voltados para a melhoria da funcionalidade de ingredien- tes proteicos em alimentos e nutracêuticos. Palavras-chave: tecnologias emergentes, ; nano-agregados, ; tecno-funcionalidade de proteínas.
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    Produção de cerveja a partir do malte de grãos de cevada ozonizada: avaliação de parâmetros físico-químicos e sensoriais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-03-07) Nascimento, Bruno Leão; Fontes, Edimar Aparecida Filomeno; http://lattes.cnpq.br/7581630581094786
    A qualidade da cerveja depende das matérias-primas, como a cevada, cuja contaminação por fungos, como Fusarium, compromete sua germinação e produção cervejeira. O ozônio (O3) pode controlar esses fungos e melhorar a germinação, mas seus impactos na cerveja ainda não são bem compreendidos. Este estudo avaliou cervejas tipo Ale produzidas com cevada tratada com ozônio (COZ), oxigênio (COX) e sem tratamento (CON), analisando efeitos físico-químicos e sensoriais. Os grãos foram tratados, macerados, germinados (0–96h) e secos. Os maltes germinados por 96h foram usados na produção de cerveja, seguindo brassagem, fermentação e maturação. Analisou-se o pH, acidez, densidade, teor alcoólico, cor, turbidez, antioxidantes, compostos fenólicos, espuma e voláteis da cerveja, sendo todas os resultados analisados estatisticamente. O tempo de germinação aumentou os açúcares e sólidos solúveis no mosto. No entanto, COZ teve menor teor alcoólico (2,52% ± 0,46) em comparação à CON (3,02% ± 0,51) e à COX (3,83% ± 0,46), possivelmente pelo consumo excessivo de amido na germinação. COX apresentou cor mais intensa (64,31 ± 0,71 EBC), enquanto COZ teve maior turbidez (43,58 ± 0,88 NTU), sugerindo alterações em proteínas e polissacarídeos. As análises físico- químicas indicaram ausência de diferenças significativas no pH (4,51 ± 0,15), acidez (46,37 ± 4,40 mEq/L), densidade (1,03 ± 0,41 g/mL), proteínas (0,52 ± 0,04 %m/v), capacidade antioxidante (DPPH: 0,71 ± 0,13 µmol Trolox/mL; ABTS: 2,83 ± 0,41 µmol Trolox/mL) e compostos fenólicos (0,81 ± 0,10 g ácido gálico/L). A acidez volátil foi maior na COZ (1,85 ± 0,68 mEq/L) a COZ e COX. A espuma foi menor nas cervejas tratadas (COZ: 35,61 ± 25,43%; COX: 34,71 ± 24,68%) em relação à controle (41,73 ± 26,07%). Sensorialmente, CON recebeu melhor avaliação em sabor, aroma e textura. COZ teve menor aceitação indicando necessidade de ajustes na formulação. Conclui-se que o ozônio não gerou grandes impactos nas propriedades físico-químicas da cerveja, no entanto sua aplicação deve ser controlada para evitar um processo germinativo muito intenso no grão, prejudicando a fermentação. Palavras-chave: Ozonização; Qualidade da Cerveja; Fusarium
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    Avaliação física, química e técnico-funcional de extrato proteico de sementes do fruto da pupunheira (Bactris gasipaes)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-03-21) Oliveira, Marquejon dos Santos; Oliveira, Eduardo Basílio de; http://lattes.cnpq.br/1401571936119712
    As proteínas desempenham diversas funções essenciais no organismo humano e exercem um papel fundamental na alimentação, não apenas como nutrientes, mas também por suas propriedades físicas e químicas, que podem contribuir significativamente para as características técnico-funcionais das matrizes alimentares, influenciando positivamente a textura, a estabilidade e a qualidade sensorial dos produtos. Nos últimos anos, o uso de proteínas de origem vegetal tem ganhado destaque, impulsionado pela crescente demanda por alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Nesse cenário, cresce o interesse por novas fontes vegetais, como a pupunha (Bactris gasipaes), uma palmeira tropical nativa do Brasil, cujos frutos são ricos em óleo, carboidratos e fibras alimentares. Este estudo teve como objetivo obter e caracterizar as propriedades físicas e químicas e técnico- funcionais do extrato proteico da semente da pupunha (PEPPS). Para isso, foi produzida uma farinha desengordurada das sementes, submetida a diferentes métodos de extração proteica: precipitação isoelétrica, extração assistida por ultrassom e por enzimas. Dentre esses, o método por precipitação isoelétrica apresentou a melhor pureza proteica (53,4%), sendo o escolhido para a obtenção do PEPPS. O extrato obtido foi avaliado quanto à composição centesimal, propriedades físicas, químicas e técnico-funcionais. O PEPPS apresentou teores expressivos de proteínas (53,4%), carboidratos (36,1%) e fibras (17,4%). Seu ponto isoelétrico médio foi pH 3,4, e, entre os pHs avaliados, o PEPPS demonstrou maior hidrofobicidade e quantidade de grupos sulfidrila livres em pH 7,0. Nas análises técnico-funcionais, o PEPPS apresentou maior capacidade de retenção de óleo (239,66%) em comparação à de água (121,3%). As emulsões formuladas com o PEPPS apresentaram cremeação contínua até a desestabilização total. A concentração mínima para formação de gel foi de 16% de PEPPS, enquanto as melhores características de formação (128,9%) e estabilidade (81,4%) de espuma foram observadas em pH 7,0. Os resultados obtidos indicam que o PEPPS apresenta propriedades técnico-funcionais promissoras, demonstrando potencial para aplicação em diferentes produtos da indústria alimentícia. Palavras-chave: extração proteica; subproduto industrial; potencial nutricional; propriedades funcionais
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    Bluberry extract: application in smart packaging based no poly(vinyl)alcohol and gelatin for fish products
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-21) Gomes, Bárbara Teixeira; Soares, Nilda de Fatima Ferreira; http://lattes.cnpq.br/9678318560412521
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    Microencapsulação de Lacticaseibacillus rhamnosus GG por liofilização: viabilidade, resistência e incorporação e suco de uva
    (Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-21) Lourenço, Mirielle Teixeira; Vieira, Erica Nascif Rufino; http://lattes.cnpq.br/7397202901584494
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    Estudo sensorial e termodinâmico da interação entre a quinina e a proteína mucina: efeito da concentração e força iônica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-03) Emiliano, Gustavo dos Santos; Vidigal, Marcia Cristina Teixeira Ribeiro
    A percepção do gosto amargo é um processo complexo, que pode ser influenciado por vários fatores, dentre os quais se destacam as interações entre as proteínas presentes na saliva (como a mucina) e as moléculas presentes nos alimentos. Além disso, as condições do meio, como presença de sais e pH, influenciam nestas interações, podendo resultar em alterações na sensação sensorial percebida. Neste sentido, a técnica de microcalorimetria de titulação isotérmica foi utilizada para verificar a interação entre a quinina (QN), molécula promotora do gosto amargo, e a proteína mucina (MUC), em diferentes condições de pH (3,0 e 7,4) e de força iônica (0, 10, 50 e 100 mmol L-1 de cloreto de potássio - KCl). Além disso, foram determinados os efeitos da concentração da QN (0,04; 0,06; 0,08 e 0,1 mmol L-1) e da força iônica do meio (0, 10 e 50 mmol L-1 de KCl) na percepção do gosto amargo pela técnica Tempo-Intensidade. O estudo termodinâmico demonstrou que a QN interage com MUC, formando o complexo QN-MUC em pH 3,0 e 7,4 (?Gº = -45,38 ± 0,51 kJ mol-1 e ?Gº = -41,66 ± 0,29 kJ mol-1, respectivamente) apesar da presença de KCl. Em pH 3,0, a estequiometria de formação do complexo foi de 1:3 (QN-MUC), ou seja, cada molécula de QN interage com três de mucina, resultando assim na formação de um agregado proteico, devido à protonação do nitrogênio presente na estrutura química deste alcaloide, que reduz a repulsão eletrostática entre as proteínas. Já em pH 7,4, a estequiometria observada na interação foi de 1:1. A presença de sal não alterou a estequiometria de formação do complexo QN-MUC em pH 3,0. Em relação à avaliação sensorial, houve diferença significativa na intensidade máxima de percepção do gosto amargo das soluções de QN sem adição de KCl, verificando-se uma elevação do amargor com o aumento da concentração de QN. Além disso, para a intensidade máxima de percepção do gosto amargo, os avaliadores detectaram diferenças significativas entre as soluções de QN com adição de 10 mmol L-1 de KCl (p < 0,05). No entanto, para as soluções de QN com 50 mmol L-1 de KCl, este comportamento não foi observado. O efeito do sal na percepção do gosto amargo também foi avaliado para cada uma das quatro concentrações de QN. Para a solução 0,04 mmol L-1 de QN, a intensidade máxima do gosto amargo foi significativamente maior nas soluções contendo 50 mmol L-1 de KCl em comparação àquela sem KCl (p<0,05). Portanto, as interações QN e MUC são fortemente dependentes da concentração de QN e da presença de sais na solução, influenciando a percepção sensorial do gosto amargo. Palavras-chave: proteínas salivares; análise tempo-intensidade; microcalorimetria de titulação isotérmica