Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Item Estudo de equilíbrio de fases para sistemas aquosos bifásicos compostos por poli (etileno glicol) 6000, sulfato de cobre ou sulfato de zinco e água, em função da temperatura(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-26) Carvalho, Marcelo Mendes de; Coimbra, Jane Sélia dos Reis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798752J6; Silva, Luis Henrique Mendes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728684Y0; Minim, Luis Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4789633Y8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4241819E0; Oliveira, Maria Cristina Bevitóri Maffia de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700983Y7; Silva, Maria do Carmo Hespanhol da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784991E3Neste trabalho foram determinados diagramas de equilíbrio para sistemas aquosos bifásicos compostos por poli (etileno glicol) (PEG) 6000 g.mol-1, sulfato de cobre ou sulfato de zinco e água, nas temperaturas de (5, 10, 35 e 45) ºC. Cada diagrama foi composto por cinco linhas de amarração. Na quantificação dos componentes das fases, os teores de sal e água foram obtidos, respectivamente, por medidas de absorção atômica e liofilização. O conteúdo de PEG foi calculado por diferença. Os efeitos da temperatura e do tipo de sal sobre o equilíbrio do sistema foram analisados. Observou-se, de forma geral, o aumento da região bifásica com a elevação da temperatura. Houve também um incremento na diferença entre as propriedades intensivas do sistema com a variação da temperatura, o que pode ser observado pela variação dos dados de comprimento da linha de amarração. Quanto ao efeito do tipo de sal, os sistemas aquosos bifásicos estudados compartilham o mesmo ânion (SO4 2-) e têm cátions com valências iguais (Cu2+ e Zn2+). A maior capacidade de indução de fases foi observada para o Zn2+. O seu ∆hidG é muito próximo ao do Cu2+(embora um pouco menos negativo) o que indica que outros fatores como menor raio iônico e maior solubilidade em água parecem contribuir de forma mais contundente para o resultado encontrado.Item Partição do glicomacropeptídeo usando sistemas aquosos bifásicos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-27) Silva, César Augusto Sodré da; Silva, Luis Henrique Mendes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728684Y0; Rojas, Edwin Elard Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705235P9; Coimbra, Jane Sélia dos Reis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798752J6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4559034J6; Silva, Maria do Carmo Hespanhol da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784991E3; Bonomo, Renata Cristina Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769526H1Neste trabalho, estudou-se a aplicação da extração líquido-líquido para a separação do glicomacropeptídeo (GMP), utilizando sistemas aquosos bifásicos (SAB) compostos por polietileno glicol (PEG) e um sal inorgânico. Esta técnica pode ser usada para purificação de biocompostos em larga escala pela possibilidade de partição seletiva com altos rendimentos. O comportamento da partição do GMP em SAB foi verificado estudando a influência do tipo de sal (fosfato de potássio, citrato de sódio, sulfato de lítio e sulfato de sódio), massa molar do polímero (PEG1500, PEG2000 e PEG4000), adição de cloreto de sódio, valor de pH, concentração das fases e temperatura do sistema, a fim de se obter o melhor sistema para a separação da biomolécula. Nestes ensaios foi obtido o coeficiente de partição do GMP entre a fase aquosa superior (PEG) e a fase aquosa inferior (sal). Observou-se que a proteína migrou predominantemente para a fase superior, rica em PEG, onde os contaminantes não protéicos presentes na fase são o PEG e uma pequena quantidade de sal, que podem ser removidos da proteína alvo por meio de uma técnica cromatográfica, como a cromatografia de exclusão molecular (CEM). Entre os sistemas avaliados e em razão das características nãotóxicas e biodegradáveis do citrato, o sistema de extração que proporcionou as melhores condições foi o constituído por PEG1500 na concentração de 15 % em massa e citrato de sódio na concentração de 18,91 % em massa, em pH 8,0 e na temperatura de 318,15 K. Foram encontrados valores de coeficientes de partição para esse sistema acima de 30, sendo que aproximadamente 94,66 % do GMP foi recuperado na fase superior, o que indica uma boa separação. Em adição, parâmetros termodinâmicos (ΔH◦, ΔS◦, ΔG◦) em função da temperatura do sistema, foram calculados para o sistema formado por PEG1500 e citrato de sódio em diferentes concentrações de PEG. Os resultados exibiram diferenças termodinâmicas para a partição do GMP nos diversos sistemas avaliados. Este estudo mostrou claramente que o sucesso do uso do SAB para a recuperação e purificação inicial do GMP.Item Desenvolvimento e avaliação de filme biodegradável de polietileno incorporado de amido de grão-de-bico (Cicer arietinum L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-17) Oliveira, Talita Moreira de; Soares, Nilda de Fatima Ferreira; SOARES, N. F. F.; Chaves, José Benício Paes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754A9; Pirozi, Mônica Ribeiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782511T6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730628Y9; Cruz, Renato; Geraldine, Robson Maia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792431Y6A preocupação com a poluição causada pelo grande volume de plásticos descartados no ambiente tem levado ao estudo de novos materiais biodegradáveis. O amido é um dos polímeros naturais com maior potencial de aplicação no desenvolvimento de embalagens biodegradáveis, por ser renovável e obtido a partir de diversas fontes a baixo custo. O grão-de-bico é promissor para a utilização em filmes, principalmente pelo seu alto teor de amilose. O objetivo desse trabalho foi extrair e caracterizar o amido de grão- de- bico e incorporá-lo na produção de filme biodegradável de polietileno. O amido de grão-de-bico apresentou 28% de rendimento no processo de extração, com alta pureza. A observação em microscopia eletrônica de varredura mostrou grânulos de amido com formato cilíndrico e oval, com dimensões de 20 μm de comprimento e 10 μm de largura. O padrão de cristalinidade mostrado por difratometria de raios- X foi do tipo C, típico de leguminosas. A análise das propriedades de pasta foi feita por calorimetria diferencial de varredura (DSC) e analisador rápido de viscosidade (RVA). Em DSC, foi encontrada a temperatura inicial de gelatinização de 65,51°C, a final de 86,90°C e a entalpia de gelatinização de 12,12 J/g. O RVA mostrou uma temperatura inicial de gelatinização de 73,1°C, valores elevados de viscosidade, baixa quebra e alta tendência à retrogradação. O amido apresentou pouco inchamento e solubilidade, mesmo à temperatura de 90°C. O gel de amido de grão-de-bico mostrou-se turvo e com alta sinerese e apresentou elevada dureza e elasticidade em análise de perfil de textura. A resistência ao aquecimento, alta viscosidade da pasta e boa capacidade de formação de géis do amido de grão-de-bico asseguram sua potencial utilização em filmes que sofrem a ação de pressão e temperatura elevadas. Os filmes de polietileno (PE) incorporados com o amido de grão-de-bico nas concentrações de 5, 10, 15 e 20% foram processados em extrusora mono-rosca, utilizando 2.5% acetil tributil citrato (ATBC) como plastificante. Os filmes com menores concentrações de amido apresentaram boa distribuição na matriz do PE, e gelatinização dos grânulos de amido mais completa. Aqueles com maiores concentrações provocaram desestruturação dos filmes devido à não gelatinização de boa parte dos grânulos. A incorporação do amido nos filmes de PE resultou em aumento da opacidade, mas não provocou alteração no padrão de cristalinidade e na temperatura de transição vítrea. Em termos de propriedades mecânicas, os filmes com amido se apresentaram rígidos e quebradiços, perdendo a capacidade de alongamento. Os filmes perderam peso nos testes de biodegradação no solo e na água, de no máximo 3% após 90 dias, com tendência de aumento com o tempo. Houve crescimento de fungos nos filmes enterrados no solo e algas naqueles submersos em água. O início da degradação se deu exatamente nos pontos de acúmulo de grânulos de amido, o que provocou a formação de buracos. Os resultados mostram incompatibilidade entre o plastificante ATBC e o PE, com exsudação e perda do plastificante para o ambiente, o que não era esperado. O amido de grão-de-bico permitiu a formação de filmes plásticos, com melhores propriedades mecânicas e aparência naqueles com concentrações mais baixas de amido incorporado, e favoreceu o aumento na taxa de degradação no ambiente. Estudos posteriores são necessários para a sua aplicação como embalagem alimentar.Item Características microbiológicas, físico-químicas e sensoriais de filés de tilápias (Oreochromis niloticus) conservados em atmosferas modificadas sob refrigeração(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Sarmiento, Amada Maria Landa; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Chaves, José Benício Paes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754A9; Gomide, Lucio Alberto de Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781895A9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4257825J9; Soares, Nilda de Fatima Ferreira; SOARES, N. F. F.; Silva, Marco Túlio Coelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788315A1Estudou-se o efeito de diferentes atmosferas (vácuo, 100% CO + vácuo, 1% CO + 99% CO2) sobre a qualidade microbiológica, química, cor objetiva no sitema CIELab e sensorial de filés de tilápias (Oreochromis niloticus) estocados a 2 ± 1 ºC. Os resultados foram contrastados com aqueles de filés embalados em ar atmosférico (controle). A análise microbiológica dos filés indicou: ausência de Salmonella em 25 g, número de clostrídiossulfito redutores inferior a 102 UFC.g-1 e que o NMP de coliformes a 45 ºC foi inferior ou igual a 23 nos filés de todos os tratamentos. Psicrotróficos aeróbios e anaeróbios predominaram em todos os tratamentos avaliados. Nos filés embalados em 1% CO + 99% CO2, a contagem de aeróbios psicrotróficos de 107 UFC.g-1 foi atingida após 18 dias de estocagem, e por volta de 13 dias nas demais atmosferas. Contagem de anaeróbios psicrotróficos de 107 UFC.g-1 foi atingida após 10 dias de estocagem em ar atmosférico e acima de 13 dias nas demais atmosferas. As bactérias lácticas apresentaram um aumento em torno de 4,5 ciclos logarítmicos nas amostras dos filés embalados em atmosferas modificadas, atingindo 107 UFC.g-1 por volta de 13 dias de estocagem. Na atmosfera controle o crescimento de bactérias láticas foi bem menor, jamais atingindo 107 UFC.g-1. Os valores de pH, NNP e TBARs dos filés de tilápias, sempre se apresentaram dentro dos valores limites propostos pela legislação, não sendo afetados (P > 0,05) pelo tipo de atmosfera ou pelo tempo de estocagem; também não diferiram (P > 0,05) daqueles de filés em atmosfera controle. Os valores de BNVT, considerado o melhor índice químico de frescor, dos filés de tilápias variaram (P < 0,05) com o tempo de estocagem e segundo o tipo de atmosfera. O limite de 30 mg N/100 g foi atingido por volta dos 16 dias de estocagem nos filés embalados em ar atmosférico e no 21º e 22º dias de estocagem nos filés embalados a vácuo e em atmosfera de 100% CO + vácuo. Nos filés embalados na atmosfera de 1% CO + 99% CO2 este limite jamais foi atingido. O tipo de atmosfera afetou (P < 0,05) as seguintes coordenadas de cor: L*, com os filés se tornando mais claros quando embalados em atmosfera de 1% CO + 99% CO2 (lado interno) e de 1%CO + 99% CO2 e 100%CO+vácuo (lado externo); a*, com o lado interno dos filés do embalados em 1%CO + 99%CO2 e 100%CO+vácuo se apresentando (P < 0,05) mais vermelhos do que os demais; b*, com os lados interno e externo dos filés embalados em 1%CO + 99%CO2 diferindo (P < 0,05) dos demais; c*, com a intensidade de cor do lado interno dos filés embalados em 1%CO + 99% CO2 diferindo (P < 0,05) dos demais; e h*, com a tonalidade de cor dos lados interno e externo dos filés embalados sob vácuo diferindo (P < 0,05) dos demais. Durante a estocagem verificou-se (P < 0,05): aumento nos valores de L*int dos filés embalados em 1% CO + 99% CO2 e de L*ext dos filés embalados em 1% CO + 99% CO2 e 100% CO + vácuo, gerando uma cor mais clara; aumento de b*int e b*ext dos filés embalados em 1% CO + 99% CO2, tornando-os mais amarelados; aumento de c*int dos filés embalados em 1% CO + 99 %CO2, tornando-os de cor mais intensa; diminuição de h*int nos filés embalados a vácuo e aumento de h*ext nos filés embalados a vácuo. Os escores sensoriais de cor evidenciaram (P < 0,05) que filés embalados em atmosferas baseadas em CO (1% CO + 99% CO2 e 100% CO + vácuo) foram sempre mais agradáveis ao longo do tempo. Os atributos de limosidade e textura evidenciaram (P < 0,05) efeito da atmosfera e do tempo de estocagem. Os escores sensoriais de odor evidenciaram que, o cheiro dos filés tende (P < 0,05) a se tornar desagradável (não característico) com aumento no tempo de estocagem e que os filés embalados em ar atmosférico foram aqueles que apresentaram (P < 0,05) maior, e mais rápida, deterioração de odor. Conclui-se que o uso de atmosferas modificadas, em especial aquela baseada em 1% CO + 99% CO2, promovem, durante o período de estocagem avaliado, melhor qualidade de filés de tilápias. Nesta atmosfera, a população de 107 UFC g-1 de psicrotróficos aeróbios e anaeróbios foi alcançada mais tardiamente, o que permitiu a manutenção das características sensoriais mais agradáveis e estáveis, e menor taxa de alteração nos índices químicos de qualidade, em especial do teor de BNVT, por mais tempo.Item Parâmetros de segurança e funcionalidade de bactérias bífidas isoladas de recém-nascidos, com indicação de uso como probiótico em bancos de leite humano(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-05) Cunha, Luciana Rodrigues da; Ferreira, Célia Lúcia de Luces Fortes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681U9; http://lattes.cnpq.br/3546793877060403; Carvalho, Antônio Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781655T2; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; Ribeiro Junior, José Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282Y6; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6O objetivo desse trabalho foi avaliar alguns parâmetros de segurança e funcionalidade atualmente recomendados para validação de novas estirpes de Bifidobacterium breve, isoladas de recém nascidos com potencial de uso como probiótico em bancos de leite humano. Foram avaliados susceptibilidade antimicrobiana, antagonismo a patógenos, toxicidade oral crônica e translocação bacteriana. A experimentação foi dividida em três fases. Na primeira, avaliou-se a susceptibilidade de 31 estirpes de Bifidobacterium breve aos principais antimicrobianos (14) utilizados em UTIneonatal nas instituições brasileiras. Na segunda fase, avaliou-se o antagonismo das estirpes sobre o crescimento de Clostridium difficile, Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus, utilizando-se a técnica spot e difusão em placas. Para excluir o efeito inibitório dos ácidos orgânicos realizou-se também o teste spot em meio tamponado com bicarbonato de sódio. Baseado nos resultados encontrados no teste de sensibilidade a antibióticos e naqueles de resistência a sais biliares e suco gástrico obtidos em estudos anteriores, foram selecionadas sete estirpes para comporem o pool probióticos que foi utilizado para verificação da toxicidade oral crônica e translocação bacteriana, na terceira fase do experimento, na qual empregou-se em cada repetição, 16 ratas Wistar com 21 a 23 dias de vida, recém desmamadas, que foram divididas em quatro grupos por unidade experimental: Basal, Controle, LP (Leite humano pasteurizado) e LPB (leite humano pasteurizado acrescido de bacterias bífidas). Os quatro animais que compuseram o grupo basal foram sacrificados no primeiro dia da experimentação (T0) e aqueles dos outros grupos foram alimentados diariamente (0,1 mL) via oral com auxílio de micropipeta esterilizada com diferentes dietas, durante 21 dias e posteriormente sacrificados. Fígado, rins, coração e baço, foram removidos, pesados e testados para verificação da toxicidade oral crônica e translocação bacteriana. O experimento foi realizado em três repetições. Verificou-se que as 31 estirpes de Bifidobacterium breve foram resistentes aos antimicrobianos ciprofloxacina, amicacina e gentamicina, dentre os 14 antibióticos avaliados. Para os outros antimicrobianos, a sensibilidade variou de 2% (sulfonamida) a 100% (vancomicina, amoxicilina, ampicilina e penicilina). Esses mesmos isolados apresentaram variabilidade na atividade antagonística sobre o crescimento dos diferentes patógenos avaliados pelo método spot . Esssa inibição foi estirpe dependente e não promovida somente por ácidos orgânicos, uma vez que não foi totalmente revertida quando utilizou-se meio tamponado. O sobrenadante livre de células de bactérias bífidas não promoveu inibição dos patógenos avaliados. Verificou-se que as estirpes de Bifidobacterium breve selecionadas (UFVCC 1083, 1091, 1099, 1103, 1105, 1108 e 1111) não promoveram efeito adverso na saúde dos animais testados, uma vez que não induziram toxicidade oral crônica e nem translocação de bactérias do trato gastrointestinal para o fígado, rins coração e baço após os 21 dias da experimentação. No entanto, sugere-se a realização dos mesmos testes aqui avaliados com outros mamíferos, como coelhos, macacos e humanos para confirmar a segurança de uso desses isolados.Item Açaí Passado : Abordagem transdisciplinar de caracterização da bebida açaí (Euterpe oleracea Mart.) post fermentação espontânea(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-28) Figueiredo, Rita Vieira de; Eller, Monique Renon; http://lattes.cnpq.br/4821785523906789; Stringheta, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781394D8; http://lattes.cnpq.br/0632836850822218; Fontes, Edimar Aparecida Filomeno; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792339T8; Vieira, Luciana Marques; http://lattes.cnpq.br/8287636405326730O consumo do açaí é um hábito tradicional no estado do Pará e que hoje é mundialmente reconhecido por seus benefícios nutricionais e funcionais pra saúde humana. Porém, o açaí passado é uma forma peculiar de uso apreciada por pequenos grupos de consumidores da região e que até o momento não havia sido pesquisada. Portanto, o objetivo deste estudo pioneiro foi verificar os aspectos bioculturais que envolvem o consumo do açaí passado inserindo-o pela primeira vez na comunidade científica. Para tal, desenvolveu-se um modelo de pesquisa transdisciplinar devido às múltiplas perspectivas que envolvem a alimentação humana. Foram utilizados recursos da disciplina antropológica estruturalista bem como os discursos presentes na representação social do apreciador do açaí passado . Assim como também foram utilizadas metodologia das ciências dos alimentos para legitimar a bebida perante os postulados da nutrição. A pesquisa identificou esta forma de uso enquanto um dos percursos rizomáticos do açaí, que possui papel indentitário na sociedade paraense. Além disso, possibilitou categorizar o açaí passado enquanto produto fermentado e fonte de compostos bioativos. Portanto, o objetivo foi alcançado com êxito, pois inscreveu a bebida pela primeira vez na literatura acadêmica, considerando inclusive a importância da sua classificação taxonômica. No entanto, considera-se que este seja um estudo de prospecção fornecendo subsídios básicos para novas investigações.Item Métodos de extração e caracterização de bixina e norbixina em sementes de urucum (Bixa orellana L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-01) Silva, Pollyanna Ibrahim; Oliveira, Tânia Toledo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758J2; Stringheta, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781394D8; http://lattes.cnpq.br/6283133658049374; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Chauca, Milton Nobel Cano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708939A6; Gloria, Maria Beatriz Abreu; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783318E0O presente trabalho visou determinar os melhores solventes na extração dos pigmentos do urucum e os métodos de produção de corantes em pó e em pasta. Ainda, foram avaliados métodos de identificação, quantificação e isolamento destes pigmentos, bem como os fatores que influenciam na reação de saponificação da bixina formando a norbixina e seu sal. Na avaliação dos solventes de extração, foram utilizadas soluções aquosas de KOH 0,1 N e NH4OH 0,5 N, e soluções de NH4OH 0,5 N em etanol 60% e etanol comercial. Os extratos obtidos pelos solventes KOH 0,1 N e NH4OH 0,5 N foram submetidos à secagem em spray-dryer , originando corantes em pó. Já os obtidos pelo NH4OH 0,5 N em etanol 60% e por etanol comercial foram secos em estufa, originando corantes em pasta. Os extratos e corantes concentrados foram caracterizados quanto ao pH, teores de umidade, sólidos totais, bixina e/ou norbixina, cinzas, amônia, potássio e colorimetria, pela análise das coordenadas L*, a* e b*. Os corantes foram submetidos a técnicas de identificação, como espectroscopia de infravermelho, espectrofotometria UV/Visível e CLAE, para determinar o perfil dos pigmentos presentes. Estes pigmentos foram quantificados por espectrofotometria e CLAE. Foram produzidos padrões de bixina e norbixina de elevado grau de pureza, baseando-se em métodos existentes na literatura. Na análise dos fatores que influenciam na reação de saponificação de bixina formando a norbixina e seu sal, foram realizados ensaios avaliando a influência: (i) do tempo de extração ao se utilizar os solventes KOH 0,1 N e NH4OH 0,5 N, à temperatura ambiente, de trinta minutos até 24 horas; (ii) do tempo de extração e da concentração dos solventes, utilizando-se KOH e NH4OH a 1%, 2%, 3%, 4% e 5%, por uma e duas horas de extração; (iii) do tempo de extração à temperatura de 70 ºC, utilizando-se KOH 0,1 N e NH4OH 0,5 N, por uma e duas horas de extração e (iv) de diferentes temperaturas de extração, utilizando-se KOH 4% a 25, 50, 60 e 70 ºC, durante uma hora. As amostras foram analisadas por CLAE e por espectrofotometria. Os resultados indicaram, na avaliação dos solventes de extração, que o solvente mais eficiente foi o NH4OH 0,5 N em etanol 60%, possibilitando o menor teor de pigmentos residuais nas sementes. O etanol comercial foi o solvente menos eficiente. Quanto ao teor de pigmentos nos extratos, o etanol comercial também apresentou menor poder extrator, enquanto os outros solventes apresentaram desempenhos semelhantes. Os diferentes solventes influenciaram no aumento da concentração de compostos presentes nos corantes produzidos, como cinzas, compostos nitrogenados ou potássio. As coordenadas colorimétricas L* , a* e b* variaram com o pH e com o tipo de solvente extrator. Pela espectroscopia de infravermelho verificou-se a presença da bixina em todos os corantes. Para o isolamento de bixina e norbixina foram desenvolvidas novas metodologias, eficientes e de baixo custo, se comparadas às tradicionais. Pela CLAE constatou-se que a bixina foi o componente majoritário da extração dos pigmentos de urucum quando se utilizou tanto os solventes aquosos alcalinos quanto os alcoólicos. Na análise dos fatores que influenciam na reação de saponificação da bixina a norbixina e seu sal, para a base NH4OH, o tempo de extração foi o fator que mais influenciou. Para a base KOH, a concentração e a temperatura de extração foram os fatores que mais influenciaram na hidrólise da bixina. Ambas as técnicas de espectrofotometria e de CLAE para quantificação dos pigmentos de urucum forneceram resultados satisfatórios.Item Diagnóstico do sistema de produção e qualidade do mel de Apis mellifera(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-26) Silva, Mariana Borges de Lima da; Message, Dejair; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783671P8; Gomes, José Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788278D6; Chaves, José Benício Paes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754A9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764350Y7; Silva, Marco Túlio Coelho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788315A1; Fontes, Edimar Aparecida Filomeno; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792339T8O Brasil possui potencial para produção de grandes quantidades de mel, porém as condições que o mel brasileiro é colhido e processado podem afetar a sua comercialização e o seu consumo. O objetivo deste trabalho foi diagnosticar as condições em que a produção de mel é realizada na região norte da Zona da Mata mineira, incluindo as etapas envolvidas de alguma maneira com a qualidade do mel e comparar a qualidade físico-química e microbiológica do mel produzido na região com méis provenientes de entrepostos registrados no Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.) no Estado de Minas Gerais. Foram pesquisados apiários e casas de mel de 13 apicultores, nos dias de colheita e processamento, no período de maio a julho de 2006, sendo o diagnóstico realizado por meio da aplicação de questionário e fotografias feitas nos dias de visita. Foram realizadas análises físico-químicas e microbiológicas de 39 amostras, sendo 3 amostras de cada um dos 13 apicultores pesquisados e 18 amostras provenientes de entrepostos registradas no S.I.F-MG. As avaliações indicaram que apenas 23,1% dos apicultores avaliados realizam o manejo nos apiários de forma correta. A construção civil esteve em conformidade com as exigências da legislação brasileira em 15,4% das vezes, enquanto a utilização de equipamentos e utensílios em más condições ou a ausência destes foi observada em 61,5% dos locais pesquisados. Os aspectos relacionados à higiene pessoal, de equipamentos e das instalações físicas estiveram aquém das boas práticas de produção de alimentos. Houve diferença de qualidade entre os méis provenientes da região norte da Zona da Mata mineira em relação aos méis registrados no S.I.F-MG para: acidez livre, cinzas, hidroximetilfurfural, sacarose aparente, sólidos insolúveis e fungos filamentosos e leveduras, indicando qualidade superior dos méis registrados no S.I.F-MG. Além disso, constatou-se que 2 amostras provenientes da região norte da zona da mata mineira tiveram acidez livre e sólidos insolúveis em valores acima do estabelecido pela Instrução Normativa n°11 de 2000 e, 11 amostras provenientes da região norte da zona da mata mineira e 2 amostras registradas no S.I.F.-MG tiveram valores de sólidos insolúveis em desacordo com a referida legislação. Recomenda-se preparação profissional para os apicultores nos aspectos relacionados ao manejo, colheita e extração do mel, visando melhorar a qualidade do produto da região pesquisada.Item Modificação do método rápido de Scharer para detecção, com alta sensibilidade, da fosfatase alcalina residual em manteiga(Universidade Federal de Viçosa, 2006-11-13) Silva, Cláudia Aparecida de Oliveira e; Carvalho, Antônio Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781655T2; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Brandão, Sebastião César Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783541H2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735178Y4; Pinto, Cláudia Lúcia de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783521J6; Fontes, Edimar Aparecida Filomeno; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792339T8A fosfatase alcalina (ALP) é uma enzima naturalmente presente no leite. Suas concentrações variam de acordo com a raça do animal, alimentação, período de lactação, produtividade e ao longo das estações do ano. A ALP é inativada pelas temperaturas de pasteurização, assim, a avaliação da atividade residual desta enzima é utilizada na indústria de laticínios para determinar a eficiência do tratamento térmico aplicado aos produtos lácteos. Todavia, trabalhos sobre a atividade desta enzima em manteiga são escassos, principalmente no Brasil, onde esta análise não é um procedimento obrigatório na avaliação da qualidade de manteiga, como ocorre nos Estados Unidos e em países da Europa. De acordo com a Food and Drug Administration (FDA), o limite máximo permitido de atividade residual da ALP em leite e produtos lácteos pasteurizados é de 350,0 mU/Kg de produto, pelo método fluorimétrico. Neste trabalho, os valores médios encontrados para a atividade desta enzima no creme cru padronizado (entre 40,0 e 41,0% de gordura) durante o verão, o outono e o inverno, pelo método fluorimétrico, foram de 17.264.214 + 2.554.645, 17.719.500 + 5.476.910 e 14.196.714 + 1.375.055 mU/L, respectivamente. Foram analisadas amostras de manteigas comerciais quanto às quantidades residuais da ALP, avaliou-se a sensibilidade e o limite de detecção do método rápido de Scharer, visual e espectrofotométrico, em comparação com o método fluorimétrico e modificou-se o método rápido de Scharer, obtendo-se uma nova metodologia, de alta sensibilidade e de custo mais acessível para determinação da atividade residual da ALP em manteiga. Dentre as vinte amostras de manteigas comerciais analisadas, quatro (20%) apresentaram resultado positivo para atividade residual da ALP, sendo duas da marca A e as outras duas das marcas B e E. Duas amostras da marca E apresentaram reativação da enzima, não confirmando assim o resultado positivo inicial. Para a avaliação da sensibilidade do método rápido de Scharer, manteigas foram fabricadas a partir de creme pasteurizado adicionado de quantidades de 0,000%; 0,010%; 0,015%; 0,025%; 0,050% e 0,100% (v/v) de creme cru. Por meio do método visual foi possível detectar apenas concentrações a partir de 0,050% de creme cru, não apresentando sensibilidade condizente com o método fluorimétrico. O método espectrofotométrico foi mais sensível, sendo capaz de detectar a concentração de creme cru correspondente ao limite estabelecido, mas que não correspondia à concentração de creme cru e à quantidade de fenol/g de amostra preconizadas por alguns autores como indicativos de pasteurização ineficiente (0,1% de contaminação com creme cru e 1,0 µg de fenol/g de amostra, respectivamente). O desenvolvimento da nova metodologia baseou-se na realização de modificações no método rápido de Scharer. Utilizou-se alíquotas de 0,5 mL de fase aquosa para a análise da atividade da ALP, em substituição à alíquota de 0,5 g de manteiga, utilizada no método convencional. A fase aquosa foi obtida a partir da fusão da manteiga a 45 ºC e subseqüente centrifugação a 1200 x g por 10 minutos. Nas amostras avaliadas, foi possível distinguir visualmente as manteigas com atividade igual ou próxima a 350,0 mU/Kg (coloração esverdeada) das manteigas pasteurizadas (coloração amarela) e dos controles negativo e de interferentes. Na análise espectrofotométrica, obteve-se um valor médio para a atividade residual da ALP de 0,115 µg de fenol por amostra (0,5 g de manteiga) de manteiga, pelo método rápido de Scharer convencional e 0,385 µg de fenol por amostra (0,5 mL de fase aquosa), pelo novo método desenvolvido. Estes valores sugerem que a sensibilidade do método convencional foi aumentada em, aproximadamente, 3,3 vezes. O método modificado apresentou limite de detecção da atividade da ALP de acordo com os limites estabelecidos pela FDA, e constitui uma alternativa de custo mais acessível para a determinação de baixas concentrações residuais desta enzima em manteiga.Item Impregnação de bactérias probióticas em melão minimamente processado(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-29) Oliveira, Patrícia Martins de; Martins, Eliane Maurício Furtado; http://lattes.cnpq.br/5298122679203006; Vieira, érica Nascif Rufino; http://lattes.cnpq.br/3176786170990107; Ramos, Afonso Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787801T3; http://lattes.cnpq.br/5446995080098616; Dias, Manoela Maciel dos SantosA procura por novas matrizes alimentares como veículo de bactérias probióticas está crescendo, assim o objetivo desta pesquisa foi avaliar os métodos de impregnação a vácuo (IV) e imersão na adição de bactérias probióticas em melão minimamente processado (MMP). O tempo de IV (2, 4 ou 6 minutos) foi determinado considerando a contagem de L. plantarum e a firmeza do produto. Após a determinação do tempo de IV, L. acidophilus e L. plantarum foram adicionados ao MMP por IV e imersão. Como controle, os MMP foram submetidos ao mesmo procedimento, sem a presença de probióticos. Os produtos foram armazenados a 5 oC por 8 dias e submetidos as análises de pH, acidez, sólidos solúveis totais (SST), vitamina C, cor, incorporação de componentes, firmeza, perda de massa, coliformes a 30 e 45 oC, contagem de psicrotróficos e microscopia confocal (MCVL). O tempo de IV não influenciou a contagem de L. plantarum e a firmeza do MMP, sendo definido o tempo de 2 minutos para produção de MMP probiótico. Verificou-se que, logo após o processamento, as contagens de L. acidophilus não apresentaram diferença (p>0,05), independente da técnica utilizada (9,90 e 9,62 Log UFC.g-1 para MMP submetido à IV e imersão, respectivamente) e, após 8 dias de estocagem, a técnica de IV foi mais eficiente para manutenção da viabilidade de L. acidophilus em MMP (7,98 Log UFC.g-1 para a imersão e 8,61 Log UFC.g-1 para a IV). Constatou-se que a IV resultou em maior contagem de L. plantarum em MMP (9,40 Log UFC.g-1) em comparação com a técnica de imersão (8,96 Log UFC.g-1) logo após o processamento e, após 8 dias de estocagem, observou-se que não houve diferença entre as contagens. Os MMP adicionados de L. plantarum apresentaram um decréscimo no pH e um aumento na acidez para ambos os métodos. Para SST apenas o MMP adicionado de L. plantarum por IV apresentou um aumento no oBrix. O maior conteúdo de vitamina C foi verificado para o MMP adicionado de L. plantarum por IV, sendo que, ao longo da estocagem, este teor decresceu para todos os tratamentos. Verificou-se que o método de IV e a presença de L. plantarum foram os fatores que mais influenciaram as características de cor dos MMP. Verificou-se que a técnica de 8 IV incorporou maior quantidade de componentes ao MMP (3,63 vezes mais solução que a imersão). Este resultado justifica as maiores contagens dos micro-organismos probióticos nos MMP submetidos à técnica de IV. Verificou-se que a técnica de IV e a adição de L. plantarum promoveram uma redução na firmeza inicial do MMP e resultaram em uma maior perda de massa do produto ao longo da estocagem. Os MMP controles e inoculados com bactérias probióticas estavam de acordo com a legislação quanto as suas características microbiológicas, além de terem apresentado baixas contagens de micro-organismos psicrotróficos. Pelas fotomicrografias obtidas por MCVL constatou-se que as culturas probióticas apresentaram boa capacidade de adesão em MMP por ambas às técnicas. Portanto, a técnica de imersão e o micro- organismo L. acidophilus promovem menores alterações nas características físico- químicas, de cor e firmeza de MMP. Assim, MMP pode ser usado como veículo de bactérias probióticas, sendo uma alternativa para indivíduos que não consomem derivados lácteos.