Ciência e Tecnologia de Alimentos

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    Avaliação de diferentes métodos de insensibilização e sangria de rãs
    (Universidade Federal de Viçosa, 1994-02-10) Albinati, Fátima Liúscher; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda; http://lattes.cnpq.br/4546458112648033
    Foram realizados quatro experimentos, avaliando métodos de sangria e insensibilização de rãs para abate, utilizando 150 animais ( Rana catesbeiana) com peso, variando de 100 a 325 gramas, com os seguintes objetivos: a) comparar os métodos de sangria mais utilizados no abate; b) avaliar O tempo necessário para uma máxima sangria; c) verificar o tempo de retorno à consciência, após a insensibilização Por diferentes métodos; d) avaliar o volume percentual de sangue eliminado, em diferentes tempos, e a concentração residual de ferro na carne de rãs, insensibilizadas por diferentes métodos.Encontrou-se maior eficiência para o método de sangria, pelo corte dos vasos do tronco cardíaco. No tempo final de sangria, achou-se um rendimento correspondente a cerca de 95% do volume total de sangue eliminado com 10 minutos. O tempo de retorno aos movimentos normais foi variável entre os métodos de insensibilização, tendo ocorrido a morte dos animais, insensibilizados pelo método de imersão em salmoura a 10% durante 15 min. O método da lesão medular apresentou eficiência de sangria inferior aos demais métodos de insensibilização, que não diferiram entre si. Com relação ao tempo para máxima sangria, o método da lesão medular manifestou o menor tempo, e o da salmoura a 10% gelada, durante 15 min mostrou O tempo mais longo. Quanto à concentração de ferro residual na carne, não houve variação entre os métodos de insensibilização.
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    Corantes em alimentos: perspectivas, usos e restrições
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-12) Mascarenhas, Jean Márcia Oliveira; Stringheta, Paulo César; http://lattes.cnpq.br/5962268913072354
    Os corantes são substâncias adicionadas intencionalmente aos alimentos, com o objetivo de conferir cor. São aplicados em grande diversidade de alimentos. Este trabalho teve como meta gerar conhecimentos que possibilitem conhecer o setor de corantes no Brasil. Para sua execução foram distribuídos e coletados questionários entre indústrias e consumidores, assim como foram elaboradas planilhas para observação dos rótulos dos produtos alimentícios. No primeiro levantamento, foi constatado que, do total das indústrias pesquisadas, 54,17% são produtoras de corantes naturais e 12,50% produtoras de corantes sintéticos. Cerca de 36,36% das indústrias abordadas concordam que há uma tendência clara de utilização dos corantes naturais. Os corantes naturais mais produzidos são o urucum e o carmim; nos sintéticos se destaca a tartrazina; e nos inorgânicos, o beta-caroteno. Das 22 indústrias produtoras de corantes pesquisadas, apenas sete conseguem exportar seus produtos. Os países que mais compram corantes do Brasil são Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai. No segundo levantamento verificou-se a freqüência com a qual os corantes se apresentam nos rótulos das embalagens em diferentes alimentos, agrupados em sete categorias: laticínios, bebidas, doces, carnes, massas, diversos e sorvetes. Dos 769 produtos pesquisados, foi constatado que é grande o número de produtos que não vem especificando o tipo de corante adicionado. O corante carmim é mais encontrado nos sorvetes. Os corantes sintéticos, inorgânicos e sintéticos idênticos aos naturais também são incluídos nessa análise. O terceiro levantamento incluiu uma amostra de 279 pessoas, sendo 81 alunos da pós- graduação, 79 professores e 119 funcionários com níveis médio e superior. Constatou-se que 96,06% dos entrevistados concordam que a cor é um fator muito importante. Do total dos entrevistados, 89,96% afirmam ter o hábito de ler o rótulo dos alimentos, principalmente para saber sobre seus constituintes e o prazo de validade. Cerca de 27,96% dos entrevistados sempre levam em consideração a cor dos alimentos. As indústrias alimentícias tomam como base a IDA para liberação e comercialização dos corantes. Pode ser verificado que todos os corantes sintéticos e sintéticos idênticos aos naturais tiveram sua IDA estabelecida, ao passo que os naturais, caramelos e inorgânicos tiveram sua IDA especificada apenas para alguns tipos. O FDA alega que estes corantes são isentos de certificação, ou seja, não necessitam ser especificados, por não oferecerem riscos à saúde, embora em 1984 tenha sido criada uma IDA para o urucum extremamente restrita (0,065g/kg/Pc).
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    Efeito de métodos de insensibilização e sangria sobre características de qualidade da carne de rã-touro e perfil das indústrias de abate
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-09-15) Moura, Onofre Maurício de; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda; http://lattes.cnpq.br/2591643051501129
    Este trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro, determinaram- se algumas características bioquímicas, físicas e físico-químicas da carne de rã de diferentes sexos, submetida a três métodos de insensibilização (químio, termo e eletronarcose) e dois métodos de sangria (com e sem). No segundo, levantaram-se os problemas e as potencialidades da indústria brasileira de abate e processamento, procurando estabelecer o perfil desta atividade agroindustrial e projetando um instantâneo de sua situação atual. Levantaram- se também informações sobre o mercado mundial de carne de rã. Verificou-se que o valor mínimo de pH32h (6,04) foi obtido pela aplicação de eletronarcose. Apesar de diferenças (P<0,05) sofridas por cada um dos índices de cor (valores de L, a e b), a carne de rã apresentou-se sempre com coloração branco-cremosa. Os valores de R indicaram que a instalação do rigor mortis em rãs teve retardo mínimo de oito horas, sendo esse retardo maior (P<0,05) quando se empregou a termonarcose (cerca de 11 horas). As características físico-químicas (CRA, CE, PE) da carne de rã não foram (P>0,05) afetadas por nenhuma das variáveis estudadas e suas interações. A CE da carne de rã (111,13 mL óleo/g de amostra) mostrou-se similar àquela reportada na literatura para a carne bovina magra (115,6 mL óleo/g de amostra). A PPC da carne foi afetada (P<0,05) pela interação entre sexo e tipo de sangria. A maciez da carne sofreu (P<0,05) efeito da interação entre os métodos de insensibilização e sangria. Esses resultados indicaram que, aparentemente, as metodologias de insensibilização e sangria estudadas, assim como o sexo das rãs, não trazem maiores conseqüências para as características de qualidade da carne de rã. Constatou-se que, no Brasil, os abatedouros de rã, em média, empregam 7,3 trabalhadores, operam com elevada (75%) capacidade ociosa e, em conjunto, apresentam produção (1998) de cerca de 75 toneladas, correspondendo a cerca de 19% da produção estimada dos ranários. A maioria das empresas tem operado com amadorismo em relação ao produto e ao consumidor. Não existe definição ou classificação para o produto (padrão de qualidade); os aspectos sanitários de algumas empresas e algumas operações da linha de abate podem ser melhoradas. Há necessidade de desenvolver e adequar equipamentos e utensílios de abate próprios à atividade, bem como uniformizar as exigências dos serviços de inspeção (SI) do País. No exterior, a classificação da carne de rã se dá unicamente com relação ao peso das coxas, exportadas congeladas. Não há, no mercado, produtos processados, e a exigência de qualidade sanitária dos produtos tem sido utilizada como barreira à sua entrada nos países importadores.
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    Enriquecimento de leite tipo C com ferro aminoácido quelato: biodisponibilidade e características físico-químicas e sensoriais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-28) Soglia, Silvio Luiz de Oliveira; Brandão, Sebastião César Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7916109791912965
    Foram enriquecidas amostras de leite tipo C com ferro aminoácido quelato e sulfato ferroso, em diferentes níveis de adição (0, 6, 12, e 24 mg/l). Metade delas foi homogeneizada e todas as amostras foram submetidas a análises físico-químicas de pH, acidez, teor de gordura e índice de TBA, além de teste sensorial com julgadores treinados para sabor oxidado, durante um período de estocagem de três dias, sob refrigeração a 5oC. Estudou-se, ainda, a biodisponibilidade relativa do ferro aminoácido quelato, por meio da regeneração dos níveis de hemoglobina em ratos anêmicos. Os resultados obtidos mostraram que o ferro aminoácido quelato, adicionado ao leite, apresentou uma biodisponibilidade que não diferiu estatisticamente (p>0,01) do sulfato ferroso, sendo capaz de restabelecer, em 14 dias, os níveis de hemoglobina em ratos anêmicos, quando adicionado nos níveis de 12 e 24 mg/l. O uso de 24 mg de ferro/l de leite, na forma de ferro aminoácido quelato, manteve as características físico-químicas do leite, não alterando o sabor, durante todo período de estocagem a 5oC, enquanto o sulfato ferroso, nas dosagens de 12 e 24 mg/litro, promoveu alterações na oxidação da gordura, influenciando no sabor do leite, que foi perceptível pelo painel de julgadores, sem contudo alterar as suas características físico-químicas de acidez e pH. Para ambas as fontes de ferro, o processo tecnológico de enriquecimento do leite mostrou-se simples e de fácil execução, sem modificar apreciavelmente a rotina de processamento do leite tipo C. Desta forma, o ferro aminoácido quelato mostrou-se superior ao sulfato ferroso no enriquecimento do leite tipo C, dadas as suas características nutricionais, físico-químicas e sensoriais satisfatórias, nos níveis de 12 e 24 mg/l, com potencial para uso em programas institucionais de suplementação alimentar, no combate à anemia ferropriva.
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    Avaliação físico-química, microbiológica e sensorial de carne de rã (Rana catesbeiana) estocada sob refrigeração e congelamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 1996-02-28) Uquillas Loaiza, Juan Francisco; Gomide, Lúcio Alberto de Miranda
    Foram estudados dois sistemas de evisceração de rãs (tradicional e alternativo), com o objetivo de verificar sua influência na qualidade das carcaças, estocadas sob refrigeração (4±1oC) até 15 dias, ou sob congelamento (-18±2oC), durante 180 dias. Periodicamente (0, 2, 4, 7, 10 e 15 dias, no caso da refrigeração, e 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias, no caso do congelamento) foram realizadas análises microbiológicas (contagens de mesófilos, psicrotróficos, fungos e leveduras e NMP de coliformes totais e fecais), físico-químicas (pH, NNP, BVT e TBA) e sensorial (limosidade, textura, odor, brilho e cor). Os resultados das análises mostraram que o índice de BVT e as contagens de mesófilos e psicrotróficos foram os melhores indicadores das alterações, ocorridas no produto estocado sob refrigeração, o qual foi considerado apto para consumo até o oitavo dia. O odor, seguido da cor e da textura, foi o melhor atributo sensorial para se determinar a qualidade da carne refrigerada. Na carne de rã congelada, até 180 dias de estocagem, não foram detectadas alterações físico-químicas, microbiológicas ou sensoriais, que prejudicassem sua qualidade. Nenhum dos atributos sensoriais mostrou um comportamento, que permite ser utilizado como índice de qualiade de carne congelada. O sistema de evisceração alternativo mostrou-se superior ao tradicional, por apresentar menor contaminação com coliformes e por permitir menos operários na linha de abate. Sugere-se, portanto, a utilização do sistema de evisceração alternativo para o abate de rãs.
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    Determinação da estrutura de pigmentos de feijão e estudo da sua ação na qualidade protéica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-04-11) Chiaradia, Ana Cristina Nascimento; Gomes, José Carlos; http://lattes.cnpq.br/4792469048139967
    Objetivou-se com este trabalho identificar as estruturas químicas dos pigmentos presentes no feijão-preto adquirido na região de Viçosa. Etanol 70% acidificado com 0,5% de HCl foi utilizado como solvente extrator. Após a obtenção do extrato bruto, foram testadas diversas fases móveis para cromatografia descendente em papel. BFW (n-butanol - ácido fórmico - água) na proporção 15:2,5:2,4 apresentou os melhores resultados e possibilitou a separação das seis frações de antocianinas presentes. Através de reações químicas específicas e métodos espectrofotométricos e cromatográficos identificaram-se as três principais frações isoladas. São elas: delfinidina 3- glicosídeo, cianidina 3-glicosídeo e malvidina 3-glicosídeo. Avaliou-se, através de ensaios biológicos, o efeito da retirada do tegumento e das antocianinas e de outros polifenóis na qualidade das proteínas do feijão. Foram analisados PER, NPR, NPU e digestibilidade. Os resultados obtidos mostram que a retirada do tegumento do feijão cozido reduz seu valor protéico, provavelmente pela eliminação simultânea de aminoácidos sulfurados e lisina provenientes de proteínas presentes nessa parte dos grãos. A extração de pigmentos de feijão não provocou o aumento da qualidade protéica, como se esperava. Esse resultado se deve, provavelmente, à migração de polifenóis dos tegumentos para os cotilédones durante o processo de extração desses compostos. Esta migração proporciona a interação destes polifenóis com proteínas, tornando-as indisponíveis.