Agroecologia

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    Qualidade de silagem e produtividade de milho grão consorciado com Lab-lab (Lablab purpureus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-26) Oliveira, Maria Nascimento; Galvão, João Carlos Cardoso; http://lattes.cnpq.br/6290507556452022
    Qualidade de silagem e produtividade de milho grão consorciado com Lab-lab (Lablab purpureus). Orientador: João Carlos Cardoso Galvão. Coorientadores: Paulo Roberto Cecon e Rogério de Paula Lana. O uso de leguminosa consorciado com o milho na produção orgânica, permite maior produção de biomassa e uma excelente cobertura do solo. Assim sendo, a lab-lab se apresenta como uma leguminosa com grande potencial no consórcio com o milho, pois apresenta resistência ao estresse hídrico, tornando-se alternativa de forragem para inverno. O objetivo desta pesquisa foi avaliar os diferentes tipos de arranjo do milho consorciado com o lab-lab na produção e qualidade da silagem mista, assim como seu efeito na produtividade do milho grão e na supressão de plantas espontâneas. O experimento foi instalado na área experimental da UFV em Coimbra- MG, com cinco tratamentos e 5 repetições no delineamento em blocos casualizados, compondo 25 unidades experimentais. Os arranjos avaliados foram compostos por: milho e lab-lab dia 0 na mesma linha; milho e lab-lab dia 0 na entre linha; lab-lab solteiro; milho solteiro e milho consorciado com lab-lab na entre linha, 30 dias após o plantio do milho. Avaliou- se a altura de plantas, altura da inserção da espiga, diâmetro da espiga, peso de grãos e a produtividade de grãos da cultura do milho. Além disso, foram realizada análises fitossociológica das plantas espontâneas e de similaridade no estádio V8 e R1 da cultura do milho e análise bromatológica da silagem mista de lab-lab e milho. Após análise, foram identificadas 20 espécies de plantas espontâneas, distribuídas em dez famílias botânicas, sendo mais frequentes as espécies Cyperus rotundus e Oxalis latifolia. O lab-lab não funcionou como supressora de plantas espontâneas, mas promoveu uma dinâmica nas populações, em todos os arranjos. Nas condições do experimento, recomenda-se para produtividade de grãos, o consórcio MLL30 que teve melhor desempenho produtivo, enquanto o plantio do lab-lab e milho simultâneos destinado à ensilagem para a obtenção de produtividades de forragem verde acima de 50 t ha -1 . Conclui-se, também, que o lab-lab não interferiu nas características qualitativas da silagem, sugerindo que o lab-lab pode ser usada como um aditivo a silagem de milho para complementação na dieta proteica dos ruminantes. Palavras-chave: Agroecologia. Consórcio. Leguminosa. Plantas espontâneas. Zea mays.
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    Avaliação agronômica e índices de eficiência de um consórcio de hortaliças da agricultura sintrópica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-05-03) Oliveira, Leonardo Abud Dantas de; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://lattes.cnpq.br/0456608880368651
    O consórcio de hortaliças é uma prática agroecológica que possibilita uma agricultura mais sustentável. A avaliação do desempenho agronômico e dos índices de eficiência tornam-se importantes ferramentas para entender e avaliar os benefícios da consorciação. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o consórcio de olerícolas utilizado na agricultura sintrópica. O experimento foi conduzido no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, no período de julho a novembro de 2018. O consórcio foi composto por cinco culturas: rabanete, alface, brócolos, milho- verde e tomate. Para cada cultura do consórcio foram implantados dois cultivos solteiros; um cultivo manteve, para cada cultura, o mesmo arranjo e densidade populacional do consórcio, e o outro utilizou o arranjo e a densidade populacional recomendada comercialmente para cada cultura. Foram avaliadas características agronômicas de cada cultura, nos três sistemas de cultivo, e os resultados comparados por contrastes. Para gerar os índices de eficiência do consórcio utilizou-se, como comparação, apenas o sistema de cultivo solteiro com espaçamento comercial. Foram gerados os seguintes índices de eficiência do consórcio: índice de produtividade relativa (PR), índice de uso equivalente de terra (UET), índice de equivalência relativa de área/tempo (ERAT), índice de equivalência de colheita por área (RECA), índice de relação de desempenho da cultura (RDC) e índice de perda ou ganho real de rendimento (PGRR). Todas as culturas componentes do consórcio, com exceção do rabanete, expressaram diferentes níveis de competição comparados ao cultivo solteiro com mesmo espaçamento e arranjo do consórcio. A alface teve redução em 20,82% na produtividade; brócolo 31,80%; milho-verde 14,69% e tomate redução de 44,81%. Este resultado indica que houve competição interespecífica entre as culturas componentes do consórcio. Embora, individualmente, os rendimentos das culturas tenham sido menores no consórcio, os resultados obtidos pelos índices de eficiência do consórcio foram positivos. Os índices UET, ERAT, e RECA geraram valores de 2,55, 1,42 e 1,97, respectivamente. O índice PR indicou que o brócolo teve desempenho agronômico similar ao cultivo solteiro com espaçamento comercial, devido ao efeito populacional do consórcio. Os índices RDC e PGRR indicaram que o rabanete no consórcio teve melhor desempenho agronômico quando comparado ao cultivo solteiro com espaçamento comercial e que o milho-verde teve rendimento similar ao cultivo solteiro com espaçamento comercial. Os valores dos índices avaliados indicam que o consórcio foi mais vantajoso no uso da terra, proporcionando maior rendimento agronômico, por área equivalente, quando comparado ao cultivo solteiro com espaçamento comercial.
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    Algodão agroecológico no semiárido brasileiro: da produção à comercialização
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-05-25) Cardoso, Nágilla Francielle Silva; Oliveira, Teógenes Senna de; http://lattes.cnpq.br/5302385141411534
    A cultura do algodão é uma atividade econômica tradicional no Nordeste brasileiro e sempre esteve associada à agricultura familiar, seja em suas propriedades ou em parceria com grandes proprietários. Ao longo da história, o algodão passou por ascensão e declínio da produção e produtividade. O manejo historicamente pouco conservador das culturas no semiárido implicou em perdas importantes na qualidade do solo e produtividade nessa região, o que levou à busca de alternativas para o plantio do algodão no Ceará pelos agricultores familiares e parceiros a partir da década de 1990, visando um modelo de agricultura sustentável para a convivência com a região semiárida. O cultivo agroecológico no semiárido cearense tem apresentado resultados promissores ao empregar técnicas que favorecem a conservação ambiental, a viabilidade econômica e a justiça social. O objetivo deste trabalho foi sistematizar a evolução do cultivo do algodão agroecológico no semiárido cearense. A pesquisa caracterizou-se por ser exploratória e descritiva, utilizando técnicas participativas envolvendo diversos atores e instituições públicas e privadas, além de dados secundários. Para tanto, foram estabelecidas cinco fases do algodão agroecológico, definidas por períodos de tempo associados ao número de agricultores que cultivavam essa cultura em consórcios no Ceará: 1a) 1993 a 1997; 2a) 1998 a 2000; 3a) 2001 a 2008; 4a) 2009 a 2012 e 5a) 2013 a 2015. Os primeiros agricultores a se envolverem com o cultivo do algodão nos consórcios agroecológicos se organizaram em associação no município de Tauá – CE. Ao longo dos anos, alguns aspectos negativos influenciaram a adesão ou continuidade do cultivo do algodão agroecológico, tais como: falta de garantia de comercialização nas duas primeiras fases, ocorrência de pragas e dificuldades de conviver com elas, mão de obra familiar reduzida a agricultores mais velhos, baixo retorno financeiro da agricultura e irregularidade climática. Porém, estes fatores não foram suficientes para o fim do plantio dos consórcios agroecológicos com algodão. Nas duas primeiras fases houve iniciativas importantes para comercialização do algodão a um preço acima dos praticados para o algodão convencional, todavia com pouca garantia de continuidade, baseando-se em contratos esporádicos e não duradouros, não sendo fácil alcançar e dar continuidade a este mercado diferenciado. Apenas na terceira fase houve a garantia de compra do algodão agroecológico cearense a um preço muito superior ao praticado no mercado convencional, mesmo antes de plantarem o algodão, caracterizando o comércio justo. Em razão disso, o número de agricultores e a produção total do algodão agroecológico aumentaram no Ceará e em outros estados do Nordeste brasileiro. Outro diferencial da comercialização do algodão agroecológico no Ceará foi o fato da certificação orgânica, inteiramente adquirida por auditoria até a quarta fase, ter sido paga parcial ou totalmente por empresas compradoras do algodão. Em 2012, com apoio de um projeto que possuía ações de assessoria técnica ao desenvolvimento da agricultura familiar na região semiárida do Brasil, foram criados dois organismos de certificações participativos em duas regiões do Estado com a finalidade fazer com que os agricultores passassem a ser protagonistas da gestão algodão e terem responsabilidade em todas etapas do processo como: a negociação de preço, a busca de mercado, o beneficiamento, a venda, a realização dos contratos e a certificação. Na percepção dos envolvidos nessa pesquisa, o cultivo do algodoeiro agroecológico, além de ser um fator de fixação do homem do campo nas zonas rurais, garantiu melhores condições socioeconômicas, permitiu melhorias nas condições físicas, químicas e biológicas do solo, promoveu a segurança alimentar e nutricional das famílias e contribuiu para preservação da biodiversidade. Verificou-se, ainda, que as técnicas produtivas pouco se alteraram ao longo das fases e apresentaram impactos positivos na vida de milhares de famílias. O apoio de instituições parceiras foi fundamental para o desenvolvimento de alternativas agroecológicas para o cultivo do algodão e a convivência com o clima no semiárido brasileiro. Observou-se, ainda, que há possibilidade de sistemas produtivos para outros produtos que podem se assemelhar à experiência do algodão e ao modelo de comercialização justo e orgânico estabelecido no semiárido brasileiro.
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    Árvores na pastagem melhoram a qualidade do solo e de forragens
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-12-19) Bigardi, Lucas Rafael; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://lattes.cnpq.br/5070398843099928
    A busca por formas de uso da terra que possam conciliar aspectos produtivos com a conservação do solo é atualmente um dos principais desafios enfrentados pela atividade agropecuária. Tal desafio se justifica pelos processos de degradação desencadeados pela intensificação tecnológica vivenciada pelo setor nas últimas décadas. No Brasil, uma das formas mais impactantes de exploração dos solos agrícolas é pela atividade pecuária, especialmente a bovinocultura. As pastagens, pelo seu caráter de exploração, contribuem significativamente para a degradação do solo, além de exercer forte pressão ambiental pela ocupação de grandes áreas. Uma das formas de minimizar tais efeitos é elevar a biodiversidade nessas áreas. Nas áreas de Mata Atlântica, o manejo do componente arbóreo pode contribuir positivamente para a melhoria das condições físicas do solo, além de proporcionar benefícios econômicos e ambientais pela ciclagem de nutrientes, pelo aporte de matéria orgânica e pelo aumento da biodiversidade associada. No presente trabalho, avaliou-se o efeito das árvores em termos de qualidade química e física do solo e de produtividade das pastagens em três propriedades da agricultura familiar da Zona da Mata de Minas Gerais. Os tratamentos adotados foram: CA) influência do componente arbóreo sob a copa das árvores; FCA) influência do componente arbóreo fora da copa das árvores e PS) pastagem em monocultivo a pleno sol. As análises físicas foram realizadas na profundidade de 2,5 a 7,5 cm, enquanto as análises químicas foram avaliadas na profundidade de 0 a 20 cm. Os dados de química do solo demonstraram que as árvores na pastagem proporcionaram elevação nos teores de carbono orgânico do solo, maiores teores de nutrientes, bem como melhores condições para retenção e disponibilidade dos mesmos para a absorção de plantas, com elevação da soma de bases e da capacidade de troca catiônica do solo. Os atributos físicos do solo também foram positivamente influenciados pelo componente arbóreo, que proporcionaram menor densidade do solo, maior volume de poros, especialmente de macroporos, menor resistência mecânica do solo à penetração, além de menor densidade relativa quando comparados com a pastagem a pleno sol. Sobre a dinâmica da água no solo, a pastagem arborizada também apresentou maior capacidade de retenção e armazenamento de água na profundidade avaliada, condição essa observada pela curva característica de água no solo. Em termos de produtividade e qualidade da forragem, os sistemas silvipastoris proporcionaram elevação da produtividade de matéria seca por hectare. Em termos de qualidade, observou-se que a forragem coletada nos sistemas silvipastoris apresentou menor teor de matéria seca, maior teor de proteína bruta (PB) e menor teor de fibra insolúvel em detergente neutro (FDN), um dos limitantes ao consumo voluntário quando em excesso, além de tendência a maior acúmulo de minerais (Ca, Mg, P, K e S) na forragem coletada nos sistemas silvipastoris. Tais resultados demonstram o potencial dos sistemas silvipastoris na melhoria da qualidade do solo aliada à elevação da produtividade e da qualidade da forragem, gerando assim benefícios econômicos e ambientais na prática agropecuária.
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    Comunidades de nematoides do solo em cafeeiros agroflorestais com diferentes sistemas de adubação orgânica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-29) Vieira Júnior, José Olívio Lopes; Mendonça, Eduardo de Sá; http://lattes.cnpq.br/9215696544546918
    Sistemas agroflorestais e agroecológicos favorecem a qualidade do solo e o equilíbrio dos organismos vivos presentes em sua microbiota. Os nematoides estão presentes na microfauna do solo e atuam na regulação da microbiota, mineralização e ciclagem de nutrientes. A abundância e diversidade das comunidades dos nematoides são sensíveis a modificações na cobertura do solo ocasionadas por práticas agrícolas como a adubação. Alterações na estrutura trófica dos nematoides podem indicar o nível de perturbação antrópica ou natural nos ecossistemas. O objetivo geral do trabalho foi avaliar o impacto da adubação orgânica de cama de aviário, esterco bovino e resíduos vegetais sobre a comunidade de nematoides do solo em lavouras de café em sistemas agroflorestais. No primeiro artigo avaliou-se a interferência da adubação orgânica sobre a abundância e diversidade de nematoides do solo das lavouras cafeeiras. E no segundo artigo buscou-se avaliar o grau de perturbação antrópica nas lavouras de café através de índices específicos para nematoides e ainda descrever a via de decomposição da matéria orgânica através das relações entre os grupos tróficos de nematoides fungívoros/bacteriófagos e fungívoros+bacteriófagos/fitoparasitas. A pesquisa foi realizada em uma propriedade rural no município de Araponga, Zona da Mata de Minas Gerais. Foram coletadas amostras de solo em duas lavouras de café orgânico, uma adubada com cama de aviário e outra com esterco bovino; em uma lavoura de café natural, adubada com resíduos de plantas e serapilheira de mata e como parâmetro de comparação foram coletadas amostras de solo em um fragmento de mata localizado próximo as lavouras. Os nematoides foram extraídos das amostras de solo e identificados em nível de gênero. Posteriormente foram realizados os cálculos de abundância total, trófica e relativa, diversidade e dominância de gêneros através dos índices de Shannon e Simpson. Para avaliar a perturbação antrópica foram calculados os índices específicos para nematoides, índice de maturidade e maturidade 2-5 e como descrição da via de decomposição da matéria orgânica foram calculadas as relações fungívoros/bacteriófago e fungívoros+bacteriófago/fitoparasitas. Foram identificados 2022 nematoides. Não se constatou diferença na abundância total através dos índices de Shannon e Simpson. Os grupos tróficos de nematoides fitoparasitas foram mais abundantes nas áreas de café natural e mata. Já os bacteriófagos apresentaram maior abundância no café adubado com cama de aviário e esterco bovino. O índice de maturidade indicou baixa perturbação antrópica nos cafezais adubados com cama de aviário e esterco bovino e o cafeeiro natural apresentou valores de maturidade próximos aos valores da área de mata. Pode-se concluir que a adubação não interfere na abundância e na diversidade de gêneros de nematoides, mas exerce influência na abundância dos grupos tróficos. As lavouras de café em sistemas agroflorestais e orgânicos adubadas com cama de aviário e esterco bovino apresentam baixa perturbação antrópica e a lavoura do café natural, sob adubação vegetal se assemelha ao fragmento de mata.