Extensão Rural
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Item Ações de guerra sem o uso de armas: o Serviço Especial de Saúde Pública no Vale do Rio Doce/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-28) Regino, Jonas Alves; Mendes, Fábio Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782408Z4; Botelho, Maria Izabel Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707948D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4261540P2; Queiróz, Jonas Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760597T7; Cotta, Rosângela Minardi Mitre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790500Y9; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8A finalidade deste trabalho é apresentar a atuação do SESP no Vale do Rio Doce, durante a II Guerra Mundial e início da Guerra Fria (1943-1950), períodos relevantes da História do Brasil Contemporâneo, pois evidencia os acordos internacionais firmados por Vargas, com intuito de modernizar internamente algumas regiões do país, tornando possível a integração Sertão/Litoral. Inicialmente, busquei reconstituir o processo de estudos sobre saúde pública no Brasil, desde a República Velha até a Era Vargas, enfatizando o papel central de ida aos sertões, dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz, nos anos de 1912 a 1915. Trouxe para esta dissertação, a parceria entre o governo brasileiro e a Fundação Rockefeller, que se inicia na década de 1910 e culmina com a criação do SESP, em 1942. O foco do trabalho é dedicado aos tipos de serviços prestados pelo SESP no Vale do Rio Doce. Problematizei sobre o processo de contenção da malária e de outras doenças, a construção de redes de esgotos e de distribuição de água potável à população, os programas de educação sanitária e de treinamento de pessoal, procurando demonstrar todas as dificuldades quanto aos embates entre os profissionais de saúde do SESP e os políticos locais e as mudanças no cotidiano dos indivíduos após a exposição do tipo de trabalho empreendido pelo Serviço.Item Economia solidária, velhas idéias, novos sentidos: o caso da Associação Mãos Mineiras MG(Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-27) Fernandes, Raquel Aragão Uchôa; Mendes, Fábio Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782408Z4; Pereira, José Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784287P4; Botelho, Maria Izabel Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707948D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777288J8; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Barbosa, Willer Araujo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784248J4Vários movimentos têm defendido o estabelecimento de práticas econômicas e sociais diferentes das implementadas pelo sistema capitalista, entre eles, o da Economia Solidária, que tem como pressuposto construir coletivamente alternativas de geração de renda para trabalhadores que vivenciam um cotidiano de crescente instabilidade no mundo do trabalho. As ressignificações empreendidas na inscrição de uma sociabilidade capitalista, principalmente no sentido do trabalho, do mercado e da economia, formarão a base interpretativa do processo de constituição da Economia Solidária, movimento multiforme que se constrói a partir de práticas econômicas e sociais diversas, e que, aparentemente, não representa uma resposta inovadora, ou exclusivamente sintomática, aos problemas contemporâneos. O objetivo desta pesquisa é analisar a viabilidade de inscrição da Economia Solidária em um espaço econômico que para além de capitalista, é plural, buscando compreender os mecanismos sociais utilizados pelos trabalhadores para a sua organização a partir dos princípios desta proposta, com vistas à geração de renda e inserção no mundo do trabalho. Como suporte metodológico para esta análise será realizado um estudo de caso, onde a bibliografia sobre a Economia Solidária será analisada a luz de uma experiência empírica, a da Associação Mãos Mineiras.Item História, identidade e memória no assentamento Aruega- MG(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-30) Zangelmi, Arnaldo José; Dias, Marcelo Miná; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723733T2; Mendes, Fábio Faria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782408Z4; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734150D0; Medeiros, Leonilde Servolo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788326J3; Pereira, José Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784287P4Esse estudo tem como objetivo geral caracterizar elementos motivadores da mobilização social pela reforma agrária no Brasil destacando a especificidade dos trabalhos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), nos vales do Jequitinhonha e Mucurí, do final dos anos 80 até os anos recentes. Além disso, buscou-se compreender aspectos formadores da identidade de grupos engajados em processos de luta pela terra. Nesse sentido, tentou-se discutir a influência das práticas sociais do MST para constituição da história, da identidade e da memória dos integrantes do Assentamento Aruega, situado na cidade de Novo Cruzeiro, no Vale do Jequitinhonha/MG. Esse Assentamento é emblemático pois corresponde à primeira ação de ocupação na luta pela reforma agrária no Estado, ocorrida em 1988. Num primeiro momento, o processo de mobilização social trazido das experiências do MST no sul do País desencadeou, em grande parte dos assentados, a constituição de uma identidade reflexiva, para a qual é possível controlar o futuro por meio da organização de projetos, individuais e coletivos. Essa identidade foi fundamental para várias conquistas em Aruega e permitiu aos camponeses, tanto criticar elementos de sua identidade anterior quanto redimensionar as formas de organização típicas do Movimento, no sentido de dar maior vazão à sua busca de espaços de sociabilidade, vida comunitária e reconhecimento social. Num segundo momento - com a diminuição dos trabalhos de fomento organizativo e a saída dos excedentes e dos principais mediadores do MST - Aruega ficou mais vulnerável à estigmatização do restante de Novo Cruzeiro, acentuando-se, em parte dos assentados, um processo de negociação identitária com tendência à harmonização em relação à política tradicional e aos valores locais. Essa trajetória constituiu focos identitários e memórias distintas, relacionadas tanto com o afastamento do MST quanto com a proximidade cotidiana em relação à cidade de Novo Cruzeiro.Item Para além do rio: a relação entre o CEFET-Petrolina e o contexto rural de sequeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2007-05-18) Mello, Gleide Isnai Coimbra Silva; Azevedo, Denílson Santos de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727908H2; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6; Botelho, Maria Izabel Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707948D8; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8Esta dissertação analisa como o Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina (CEFET Petrolina), localizado no sertão de Pernambuco, atua frente à dinâmica socioeconômica e produtiva das áreas de sequeiro em seu entorno, especialmente no município de Dormentes-PE, sob a perspectiva de como essa realidade interfere em suas metas institucionais. Para tanto, evidencia a trajetória dessa região do Submédio São Francisco desde a implantação dos projetos de irrigação no final da década de 60 do século XX, evento que representou o esforço governamental no sentido de acelerar o processo de modernização agrícola no país, de solucionar problemas agrários no Nordeste e de conter o fluxo migratório para o litoral dessa região e o centro-sul do país. Mesmo com a transição de um modelo considerado tradicional de produção agrícola para outro que procurasse ajustar-se às exigências do mercado globalizado e inserisse a região nos caminhos do desenvolvimento, como pressupunham os planos governamentais, transcorridas quatro décadas, desde a chegada dos primeiros investimentos, observam-se muitas contradições à concepção das mudanças implementadas, a exemplo das condições socioeconômicas ainda bastante precárias das populações presentes nas áreas não atingidas pelos projetos de irrigação. De acordo com o Decreto n.º 5.224/2004, a instituição aqui focalizada deve cumprir sua missão em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, especialmente da abrangência local e regional . Sob esse aspecto, considerou-se essencial verificar de que maneira o local e o regional compunham a pauta de trabalho do CEFET Petrolina, o qual, de acordo com as evidências empíricas desta pesquisa avaliativa, apesar de desenvolver um papel estratégico na qualificação profissional para a agricultura irrigada em expansão, também reproduz a exclusão social favorecida pelo modelo de desenvolvimento aplicado na região, ao privilegiar determinadas ações em detrimento de outras que melhor atendam às necessidades das populações rurais de sequeiro e contribuam de fato para o desenvolvimento local sustentado daquelas áreas.Item Amazônia transnacional: as redes ambientais na internet e a padronização da natureza(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-28) Gabrich, Débora de Carvalho Pereira; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Pinho, José Benedito; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790649D3; Muniz, José Norberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783559D8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4577251D8; Pinto, Júlio César Machado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787700A2; Alzamora, Geane Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796087T6O surgimento de padrões ambientais que definem, no início do terceiro milênio, regras de convivência do homem com a natureza é o principal resultado do contato entre redes, como as que compõem a brasileira Grupo de Trabalho Amazônico e a transnacional WWF. Este trabalho faz uma análise semiótica dos sites destas duas redes, com o objetivo de encontrar tendências para a formação de uma visão que direciona políticas ambientais. Complementada com entrevistas, essa análise ilustra a dinâmica do movimento da informação ambiental, ou seja, quem são realmente os autores de novas informações, quais os que copiam, alteram e reproduzem, e como essa bricolagem influencia a preservação da Amazônia. São apontadas tendências para a nova ordem ambiental mundial, inferidas a partir da análise de estratégias midiáticas, que podem influenciar desde deliberações políticas, como a criação de uma lei ambiental, até, de maneira mais abstrata, na construção de um percepto , segundo Peirce, um juízo perceptivo, uma série de enunciados que determina uma visão de mundo, ou o que Keck e Sicking chamam de 'common frame of meaning'.Item Atuação das Instituições Governamentais e não-Governamentais em Projetos Ambientais no entorno do Parque Nacional do Caparaó, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-27) Cunha, Daniela Martins; Valadares, Jose Horta; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794526Z5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705046E6; Doula, Sheila Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785704Z8; Fiúza, Ana Louise de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796571E6; Oliveira, Cristiane Valéria de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728484Y9; Amodeo, Nora Beatriz Presno; http://lattes.cnpq.br/6045747294263289l/visualizacv.do?id=K4708493A7O entorno dos Parques Nacionais Brasileiros é ocupado por propriedades rurais e, conseqüentemente, atividades agrícolas e não agrícolas. A Lei 9.985 de 18 de julho de 2000 instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e, neste, as áreas com medidas que compreendem até 10 Km a partir dos limites dos parques nacionais, passaram a ser denominadas zonas de amortecimento. Essas áreas, por lei, tiveram seus usos regulamentados pelos Planos de Manejo dos parques, os quais prevêem medidas ambientais mitigadoras de ocupação e uso do solo. Assim, às populações rurais e demais instituições e organizações de sociedade civil residentes no entorno dos parques nacionais, dentre eles o ParNa Caparaó, é atribuída a responsabilidade pela conservação ambiental do parque e de seu entorno. Por conseguinte, este estudo apresenta como objetivo principal investigar a lógica de atuação entre as instituições que atuam no Parque Nacional do Caparaó e no seu entorno, também, a incidência delas sobre a população e como a população se relaciona com essas instituições, especificamente, nos municípios de Manhumirim, Alto Caparaó e Espera Feliz, situados em Minas Gerais. Para a realização da pesquisa, foram utilizados, como procedimentos metodológicos, entrevista com as principais instituições e organizações atuantes na região e a aplicação de questionários junto aos moradores do entorno do parque. Os projetos ambientais foram analisados segundo a noção de desenvolvimento utilizada. Foi obtida uma análise final sobre o campo de atuação das instituições e das organizações, seus limites como agentes responsáveis por conservar o meio ambiente e gerar renda local, sendo que, no caso do entorno do Parque do Caparaó tais limitações ficaram ainda mais evidentes tanto no que tange às concepções das populações rurais sobre tais instituições, quanto à não estruturação do território e da territorialidade. Pois, tomando por base os conceitos de território e territorialidade, segundo a ótica da Geografia, pode-se inferir que: 1-O ParNa Caparaó existe enquanto território, mas ainda nas perspectivas naturalista e relacional; 2- Falta ao parque se constituir em um território sob as perspectivas idealista e integradora para alcançar o desenvolvimento territorial. A ausência da identidade com o parque, a falta de apreensão de sua realidade por parte dos moradores caracterizam a falta de territorialidade, observada desde o processo de criação do parque. Somando-se a esses fatores tem-se a prevalência de moradores rurais que não recebem assistência técnica, não participam de associações, não recebem incentivos para adotarem práticas agrícolas que conciliem geração de renda à conservação ambiental. A observância desses fatores tem demonstrado que muitos obstáculos ainda devem ser ultrapassados para que homem e natureza possam se desenvolver em um mesmo território.Item Desenvolvimento e organização territorial: uma análise das políticas de gestão de terras no Brasil e na Galícia(Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-06) Moreira, Diego Camelo; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6; http://lattes.cnpq.br/9229579570352537; Leite, Carlos Antonio Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783899A4; Maseda, Rafael CrecenteAs temáticas que abarcam o desenvolvimento, constantemente, são objetos de estudo e discussões entre pensadores, lideranças políticas e, também, por grande parte sociedade. Tanto que atualmente pensar sobre a ideia ou termo desenvolvimento nos remete a um leque de possibilidades distintas, a exemplo dos distintos enfoques sobre a temática se tem o desenvolvimento local, o urbano, o rural entre outros. Os vários enfoques e paradigmas trazidos pelos estudiosos sobre o tema apesar de dinamizarem os debates, não eliminam a premissa de que o desenvolvimento é um processo que deve ser pensado de forma genérica, ou seja, independente do foco de análise, o desenvolvimento está fortemente ligado à melhoria das condições de vida das sociedades. A partir da compreensão da forte ligação entre as políticas de gestão do território e o desenvolvimento, a presente pesquisa buscou discutir a seguinte questão: Como o conceito de desenvolvimento se materializa nas políticas de gestão de terras no Brasil e na Galícia (Comunidade Autonoma da Espanha)? O compreendimento dessa questão se dará com a análise do comportamento de alguns aspectos do desenvolvimento rural no âmbito da gestão de terras no Brasil e na Galícia. De forma específica a presente dissertação procurou entender as perspectivas de desenvolvimento adotadas pelas políticas de gestão de terras e como elas são materializadas nas políticas Banco da Terra, atualmente, denominada de Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e Banco de Terras de Galícia, vindo tomar como referencia os conceitos de desenvolvimento. A forma como as propriedades rurais estão organizadas é reflexo dos processos históricos, econômicos, culturais e sociais de cada país ou região. Os diversos tipos de organização das propriedades rurais, denominadas de estruturas fundiárias, agregam um conjunto de características que influenciam de forma positiva ou negativa a questão do desenvolvimento em cada área ou território. Tendo em vista os aspectos negativos das estruturas fundiárias do Brasil e da Galícia e a tentativa de compreender os instrumentos que buscam mitigar esses aspectos, foi constatado neste trabalho que as estratégias de gestão das políticas de crédito fundiário e arrendamento de terras, nos dois contextos, acompanharam as transformações, e na forma de pensar as ideias a respeito do desenvolvimento.Item Transformações na vida de atingidos por barragens no Vale do Jequitinhonha MG: os casos da Comunidade de Peixe Cru e do Quilombo de Porto Corís(Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-25) Freitas, Gilmar Fialho de; Oliveira, Marcelo Leles Romarco de; http://lattes.cnpq.br/9640368530350343; http://lattes.cnpq.br/5687153100611091; Oliveira, Fabricio Roberto Costa; http://lattes.cnpq.br/2627971853595157; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8A concretização dos grandes projetos hidrelétricos no Brasil traz à tona uma discussão fundada na dualidade entre as partes envolvidas no processo; de um lado os empreendedores, dotados de um discurso desenvolvimentista voltado às demandas de uma sociedade industrializada; e do outro as populações rurais atingidas, que compulsoriamente são deslocadas para um reassentamento. A partir desta constatação, esta dissertação tem por objetivo identificar as transformações ocorridas a partir da trajetória de vida dos reassentados da Usina Hidrelétrica de Irapé no Vale do Jequitinhonha, desde os locais de origem até o atual momento em que residem nos reassentamentos. O estudo foi realizado em duas comunidades recém-formadas por reassentados, que são: Comunidade Novo Peixe Cru em Turmalina MG, e a Comunidade Remanescente de Quilombo de Porto Corís em Leme do Prado MG. Para isso, utilizou-se como método principal o estudo de caso, com informações coletadas através de documentos escritos, entrevistas, observação participante e participação em reuniões das Associações de Moradores que formam os reassentamentos. Através deste estudo, constata-se que a trajetória de vida dessas populações que foram reassentadas é marcada pela inevitabilidade que um processo de reassentamento forçado possui, e que estes estão, constantemente, imersos em um processo de mudança e de re-significação dos seus meios de vida.Item Conhecimentos e práticas agroecológicos nas Escolas Famílias Agrícolas (EFAs)(Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-04) Oliveira, Jaqueline Rocha; Botelho, Maria Izabel Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707948D8; http://lattes.cnpq.br/7052954478898558; Santos, Marcelo Loures dos; http://lattes.cnpq.br/9545204500515342; Civale, Leonardo; http://lattes.cnpq.br/6084393659907979Em geral, estas escolas inserem a Agroecologia no projeto educativo e buscam o desenvolvimento do meio dos estudantes, das famílias e das comunidades, por meio da pedagogia da alternância e da associação locais. Nesta perspectiva, buscamos compreender como os conhecimentos em torno da Agroecologia são inseridos nos meios de vidas destes estudantes e destas famílias. A partir de observações e de entrevistas sobre a vida cotidiana da Escola Família Agrícola Serra do Brigadeiro e da Escola Família Agrícola Puris de Araponga, bem como, dos estudantes e suas famílias, compreendemos que o despertar para a prática agroecológica é influenciado dentre outras questões pelas relações de gênero, pela propriedade da terra, pelas práticas e manejos já realizados pelos pais, pela hierarquia familiar, pelo espaço da unidade produtiva e pelo projeto de vida. Desse modo, é de suma importância destacar as motivações, limitações e perspectivas de construção do conhecimento e da práxis agroecológico que afloram nos jovens estudantes das EFAs.Item Conflito territorial e soberania alimentar: um estudo de caso na comunidade quilombola Angelim I, no Sapê do Norte - ES(Universidade Federal de Viçosa, 2014-06-24) Pasini, Isabela Leão Ponce; Ferreira, Simone Raquel Batista; http://lattes.cnpq.br/1263240256242074; Amodeo, Nora Beatriz Presno; http://lattes.cnpq.br/6045747294263289l/visualizacv.do?id=K4708493A7; Silva, Douglas Mansur da; http://lattes.cnpq.br/1812859470131233; http://lattes.cnpq.br/2132075973075524; Schmitt, Cláudia Job; http://lattes.cnpq.br/3902719369521575; Maracci, Marilda Teles; http://lattes.cnpq.br/5874978069931486Este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre conflito territorial e soberania alimentar, através de um estudo de caso na comunidade quilombola Angelim I, situada na região conhecida como Sapê do Norte, no litoral norte do Espírito Santo. Encontram-se aí várias comunidades negras rurais que protagonizam um conflito territorial há cerca de quatro décadas, a partir da territorialização dos monocultivos, principalmente o de eucalipto, da antiga Aracruz Celulose, atual Fibria. A sobreposição de territorialidades conflitivas gerou implicações no uso do território, repercutindo na segurança e soberania alimentar dessas comunidades. O imprensamento , a escassez dos bens naturais e a proibição de práticas tradicionais produziram efeitos no modo de vida da comunidade em questão. Essas mudanças promoveram uma situação de dificuldade de acesso aos alimentos, de reprodução de práticas de cultivo, extrativismo e criação, bem como na dimensão simbólica dos alimentos. Do ponto de vista teórico, tratamos do tema de conflito territorial, segurança e soberania alimentar e comunidade quilombola. A metodologia consistiu em uma abordagem qualitativa, utilizando-se de revisão bibliográfica, trabalho de campo focando na história oral dos moradores sobre as mudanças no território e na sua relação com o alimento e a comida. Fizemos também um mapeamento participativo nos núcleos familiares da comunidade em que os moradores apontaram os bens naturais, a fonte, tipo e a prática de acesso ao alimento em dois momentos: antes da chegada das firmas e atualmente. Assim, pudemos visualizar a dimensão espacial dessas transformações. Nossa leitura apontou que o acesso ao alimento antes proveniente essencialmente do território, foi comprometido, ficando atualmente dependente da compra. Há a permanência de práticas como cultivo, criação de animais, o feitio da farinha e do beiju, sendo, contudo, reduzidas. A caça e a pesca, antes práticas e fontes de alimentos que compunham a comida cotidiana foram impossibilitadas tanto pela erosão dos bens naturais, como mata, rios, córregos e lagoas, como pela legislação ambiental vigente, ligada à unidade de conservação.