Microbiologia Agrícola
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/190
Navegar
125 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Etiologia da podridão radicular e basal do caule da macaúba e potencial de fungos endofíticos radiculares no controle biológico da doença, com ênfase no estudo taxonômico de Dark septate endophytes (DSE)(Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-25) Oliveira, Jaqueline Aparecida de; Pereira, Olinto Liparini; http://lattes.cnpq.br/7708215129316107Acrocomia aculeata é uma palmeira nativa da América do Sul e Central, com grande ocorrência no Cerrado. Essa planta pode produzir até 5-6 ton/ha de óleo a partir do fruto. Na última década, houve forte expansão do cultivo, especialmente no estado de Minas Gerais, consequência da demanda por matérias-primas que atendam a indústria de biocombustíveis. Um dos principais entraves para a produção da macaúba é a inexistência de estratégias de manejo bem definidas e de produtos específicos para a cultura, que garantam seu pleno desempenho no campo, mesmo sob as condições de estresse biótico e abiótico. O estabelecimento de planos de manejo mais eficientes passa pela elucidação da etiologia de doenças ainda desconhecidas que afetam a cultura. Paralelo a isso, estratégias sustentáveis para controle de agentes causais de doenças e promoção de crescimento da planta são ainda pouco exploradas nesta cultura. O objetivo da presente tese foi realizar o estudo de fungos endofíticos radiculares associados a macaúba e verificar seu potencial de aplicação no controle do principal agente causal da doença que afeta mudas da palmeira. Para isso, inicialmente foi elucidada a etiologia da podridão radicular e basal do caule que afeta mudas de macaúba em viveiros comerciais. Após, um estudo do potencial de uso dos fungos endofíticos radiculares associados a plantas sadias de macaúba no controle biológico de oomicetos foi conduzido. Em seguida, duas novas espécies e um novo gênero de fungos do tipo Dark septate endophytes (DSE) encontrados nas raízes sadias de macaúba foram descritos. E por fim, uma revisão sobre os fungos DSE encontrados em associação com a macaúba (e já relatados em outras culturas) é apresentada, destacando as características singulares destes fungos e os desafios e oportunidades de seu estudo. Esta tese faz parte da busca constante por compreender mais afundo todos os aspectos relacionados a cultura da macaúba. Além disso, traz insigths importantes sobre os potenciais usos de tecnologias biológicas a base de fungos que poderão ser aplicadas futuramente nos cultivos agrícolas. Palavras-chave: sustentabilidade Acrocomia aculeata; bioinsumos; novos taxa; oomicetos.Item Bioprospection and adaptive mechanisms of halotolerant bacteria: applications in biotechnology and astrobiological studies(Universidade Federal de Viçosa, 2025-02-25) Vieira, Camila de Souza; Totola, Marcos Rogerio; http://lattes.cnpq.br/9880193425166992Halophilic and halotolerant bacteria can be applied in environments where conventional organisms cannot thrive, such as in the bioremediation of salinized soils or the treatment of saline effluents. These organisms are also frequently used in astrobiology studies due to their well-recognized ability to tolerate or adapt to extreme conditions. Brazil, with its diverse biomes and high biodiversity, harbors saline environments that remain largely unexplored in terms of microbial biodiversity. This study aimed to investigate the biotechnological potential and the feasibility of using halotolerant bacteria isolated from extreme Brazilian environments (arid and saline) as model organisms in astrobiological studies, as well as to expand the understanding of the adaptive capacity of halotolerant microorganisms to NaCl. The bacteria were collected from three areas in Camocim, Ceará, Brazil. Their identification was carried out through fatty acid methyl ester (FAME) profiling and the analysis of the DNA sequence encoding the 16S rRNA. The requirement for or tolerance to NaCl and sodium perchlorate (NaClO4) were evaluated by determining the specific growth rates (µ) in culture media containing different salt concentrations. The ability to use NaClO4 as a final electron acceptor was also assessed. The biotechnological potential of the isolates was evaluated by analyzing their production of biosurfactants, exopolysaccharides, and the enzymes lipase, protease, and amylase. To study the adaptive capacity of microorganisms to sodium chloride concentrations above the maximum originally tolerated by the wild-type strain, the technique of adaptive laboratory evolution (ALE) was applied. The study used one of the isolates collected in Camocim, selected based on its µ value at 100 g L-1 of NaCl, and a bacterium previously isolated from Trindade Island, Brazil, which had demonstrated high adaptability to NaCl. The evolved and parental/wild-type strains were compared using growth curves and specific growth rate values at different NaCl concentrations. Additionally, it was assessed whether the mutations generated by ALE altered the growth rate in the presence of NaClO4 as a stressor and whether they affected the fatty acid profile in response to NaCl concentration in the growth medium. Among the isolates, those belonging to the genus Bacillus were predominant (18/20). All isolates were able to grow at 100 g L-1 NaCl and at least 30 g L-1 NaClO4, in addition to being able to reduce NaClO4 in the absence of other electron acceptors. The isolates could produce biosurfactants, exopolysaccharides, and enzymes of industrial/biotechnological interest. ALE resulted in variants with a higher specific growth rate and greater tolerance to higher NaCl concentrations compared to the parental strains. Furthermore, an increase in µ at 70 g L-1 NaClO4 was observed, along with changes in the fatty acid profile under both saline and non-saline stress conditions. Keywords: extremophiles; astrobiology; salt adaptation; adaptive laboratory evolution.Item Actinobactérias como agentes de biocontrole e promoção de crescimento de soja(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-26) Fernandes, Fábulo Junior Nogueira; Queiroz, Marisa Vieira de; http://lattes.cnpq.br/2541389172357294Item Penicillium sp. 658F5R-AM endofítico de Hevea brasiliensis: anotação do genoma, controle de fitopatógenos, promoção de crescimento vegetal e produção de metabólitos secundários(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-24) Silva, Mirele Lopes da; Queiroz, Marisa Vieira de; http://lattes.cnpq.br/9323296572880336Item Análise de resposta imune de planta induzida por vesículas extracelulares de Ralstonia pseudosolanacearum(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-30) Oliveira, Phedra Gusmão da Silva de; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/0559671336115754O Complexo de Espécies Ralstonia solanacearum (CERS) é composto por bactérias Gram-negativas fitopatogênicas, causadoras da murcha bacteriana, de grande importância no setor agrícola. Esse complexo é formado por três espécies (R. solanacearum, R. pseudosolanacearum e R. syzygii), classificadas em quatro filotipos distribuídos em diferentes regiões geográficas no mundo. A alta diversidade genética, combinada com ampla gama de hospedeiros e alta taxa de sobrevivência da bactéria na ausência de uma planta hospedeira torna a doença de difícil controle. Neste contexto, a utilização de bacteriófagos tem se mostrado uma estratégia promissora para o controle da murcha bacteriana causada pelas bactérias do CERS. Os vírus que infectam bactérias podem se multiplicar de várias maneiras, resultando em diferentes consequências para o hospedeiro, desde a lise celular até infecções crônicas. As infecções crônicas, por sua vez, podem induzir alterações fenotípicas significativas no hospedeiro, afetando características como patogenicidade, crescimento, formação de biofilme entre outras. Vírus classificados na família Inoviridae são vírus que infectam bactérias de forma crônica, e, como consequência desta estratégia de multiplicação, causam diversas modificações fenotípicas nas células infectadas, incluindo alteração da agressividade em bactérias patogênicas. Uma das alterações já descritas é afetar a produção e composição das vesículas extracelulares bacterianas (VEBs). VEBs são nanopartículas complexas de composição e estrutura variável de acordo com o momento fisiológico e interação com o ambiente em que a bactéria está inserida. Com diversas funções, as VEBs podem ser carreadoras de fatores de virulência bastante eficientes, e induzir a resposta imune em plantas ativando mecanismos de resposta de defesa e necrose. Entretanto a resposta imune da planta em resposta à presença de vesículas extracelulares produzidas por bactérias fitopatogências tem sido pouco explorada. O objetivo deste trabalho foi caracterizar VEBs produzidas por Ralstonia pseudosolanacearum, infectadas pelo Ralstonia solanacearum inovirus brazil 1 (RSIBR1), analisar a resposta imune de plantas e possibilidade de imunização contra a murcha bacteriana por VEBs no processo de infecção por R. pseudosolanacearum. O tamanho das vesículas de bactérias não infectadas foi homogêneo, em contraste com bactérias infectadas, onde o tamanho das vesículas produzidas foi bastante heterogêneo. A produção de VEBs também foi afetada em bactérias infectadas pelo inovírus, com dez vezes menos vesículas produzidas quando comparadas com bactérias não infectadas. As vesículas purificadas a partir de culturas de bactérias infectadas e não infectadas causaram reação de hipersensibilidade e necrose tecidual em folhas de tomate, sendo possível observar um perfil fenotípico de resposta mais intensa em plantas infiltradas com VEBs purificadas, a partir da bactéria infectada. A expressão relativa dos genes das proteínas de patogênese classe 1a (pr1A), e semelhante a osmotina (olP) do sistema imune de plantas, obteve um aumento significativo para VEBs purificadas a partir de bactérias infectadas em relação as VEBs de bactérias não infectadas, nos dois períodos de avaliação. A infiltração de plantas com vesículas causou proteção parcial em plantas de tomate contra a murcha bacteriana, com sintomas brandos e reduzida taxa de mortalidade. Esse foi o primeiro relato de VEBs de R. pseudosolanacearum causarem proteção e contra efeitos graves da murcha bacteriana, sendo necessário maior investigação do conteúdo presente nas vesículas. Palavras-chave: vesículas extracelulares; ralstonia spp.; sistema imune de planta.Item Exploring lynronne-1 andcombinational therapy as alternatives to antibiotics for controlling bovinemastitis(Universidade Federal de Viçosa, 2024-05-16) Moreira, Ana Júlia Silva; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/8282028148510029Item Bioconversão de monômeros de polietileno tereftalato em produtos biotecnológicos por microrganismos(Universidade Federal de Viçosa, 2024-10-01) Somiza, Caio Issamu; Tótola, Marcos Rogério; http://lattes.cnpq.br/0482084690178263Embora a reciclagem seja amplamente utilizada como solução para mitigar o acúmulo de resíduos plásticos, esse processo apresenta limitações consideráveis, como o alto consumo de energia, água e a utilização de solventes orgânicos tóxicos. Além disso, a reciclagem convencional não atende à crescente demanda por substituição dos polímeros sintéticos por biopolímeros, nem soluciona o problema dos resíduos plásticos já acumulados no ambiente. Nesse contexto, a bioconversão de plásticos surge como uma alternativa promissora, integrando a degradação de polímeros à produção de bioprodutos de alto valor agregado, de maneira mais sustentável tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. O presente estudo teve como objetivo isolar e caracterizar microrganismos capazes de degradar os monômeros de polietileno tereftalato (ácido tereftálico (TA) e etilenoglicol (EG)), e avaliar a produção de compostos com potencial de aplicação biotecnológica. Demonstrou-se que isolados bacterianos obtidos por culturas de enriquecimento foram capazes de produzir biopolímeros, exopolissacarídeos (EPS) e lipídeos a partir desses monômeros, com aplicações promissoras nas indústrias de bioplásticos, cosméticos e farmacêutica. Até este estudo, a produção de lipídeos e exopolissacarídeos não-celulósicos a partir de TA e EG não havia sido reportada, destacando o caráter inovador dos bioprocessos encontrados. Os resultados deste estudo podem fundamentar alternativas à reciclagem convencional, proporcionando novas formas de valorização de resíduos plásticos. Palavras-chave: Bioconversão; Polietileno Tereftalato (PET); Ácido Etilenoglicol; Biossurfactantes; Exopolissacarídeos; Polihidroxialcanoatos. Tereftálico.Item Diversidade microbiana e indicadores microbiológicos de solo afetada pelo derramamento de rejeito de mineração: proveniente do rompimento da barragem B1 em Brumadinho, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-17) Goulart, Paulo Wilson; Silva, Cynthia Canêdo da; http://lattes.cnpq.br/3605918489610415Em 2019, ocorreu em Brumadinho, MG, o rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro e desde então, muitos estudos têm sido realizados na área afetada para a reabilitação ambiental. Este trabalho teve como objetivo monitorar o processo de reabilitação ambiental de solo afetado pelo derramamento de rejeitos de mineração, utilizando os bioindicadores: Carbono da Biomassa Microbiana (CBM), Respiração Basal Microbiana, Coeficiente Metabólico, Atividade Enzimática e Diversidade Microbiana. Adicionalmente, foi feito uma prospecção de rizobactérias promotoras de crescimento vegetal, com potencial de uso no impulsionamento da restauração vegetal da área afetada. Para tanto, foram coletadas amostras de solo pertencentes a uma área afetada pelo rejeito, uma área de floresta não afetada (referência), e raízes de plantas da área afetada para isolamento de rizobactérias. Os resultados dos bioindicadores avaliados demonstraram diferenças estatísticas entre as áreas afetada e referência, em todas as coletas. O grupo referência teve melhor aproveitamento de carbono, maiores valores de CBM, atividade da urease, arilsulfatase e fosfatase alcalina, sugerindo uma relação desses indicadores com maior aporte de material orgânico. As análises da estrutura e diversidade microbiana identifiaram espécies indicadoras com alto grau de associação a cada uma das áreas estudadas. Adicionalmente, uma análise integrada de todos os bioindicadores revelou uma aproximação entre as áreas afetada e referência, indicando uma possível recuperação ao longo do tempo estudado, evidenciando que os bioindicadores microbiológicos aplicados a este estudo foram promissores para monitorar o processo de reabilitação da área afetada. O isolamento de rizobactérias proporcionou a obtenção de 29 isolados, dos quais 19 foram promissores em pelo menos dois testes in vitro para solubilização de nutrientes e produção de fitormônios. Ensaios complementares in vivo serão necessários para a formulação de bioinoculantes a ser utilizada na produção de mudas de interesse em processos de recomposição vegetal de solos degradados. Palavras-chave: Bioindicadores. Metataxônomia. Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Planta (PGPR). Reabilitação.Item Caracterização biológica e molecular de dois bacteriófagos que infectam Ralstonia solanacearum e Ralstonia pseudosolanacearum(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-01) Januário, Beatriz Dias; Alfenas-Zerbini, Poliane ; http://lattes.cnpq.br/3543315409937736A murcha bacteriana, causada por bactérias do complexo de espécies Ralstonia solanacearum (RSSC). O RSSC é um grupo de bactérias gram-negativas, classificadas nas espécies Ralstonia solanacearum, Ralstonia pseudosolanacearum e Ralstonia syzygii. Estas bactérias têm uma ampla gama de hospedeiros, incluindo muitas culturas de relevância econômica como tomate, berinjela e eucalipto. O controle desta doença é particularmente desafiador devido à persistência das bactérias no solo e na água, à sua grande diversidade genética e à ausência de tratamentos químicos eficazes. Diante desse cenário, a utilização de bacteriófagos, é uma alternativa para o biocontrole de Ralstonia spp.. O presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização biológica e molecular de dois bacteriófagos isolados do solo brasileiro, que infectam bactérias das espécies Ralstonia solanacearum e Ralstonia pseudosolanacearum. Os fagos, denominados RS-Phage-AB1 e RS- Phage-CA1, foram sequenciados e analisados, revelando diversidade genética e de mecanismos de infecção. O fago RS-Phage-AB1, possui um genoma de 41.668 pb com 46 ORFs e conteúdo GC de 64,3%. Foi classificado na família Peduoviridae, sugerindo a criação de um novo gênero "Acarajevirus" e a espécie "Acarajevirus bahia". Identificado como fago temperado com genes como integrase e metiltransferase de DNA, refletindo estratégias distintas de sobrevivência e infecção. O fago RS-Phage-CA1, possui um genoma de 46.254 pb com 59 ORFs e conteúdo GC de 62,3%, não foi classificado em nenhuma família descrita, propondo-se uma nova família viral "Anamaviridae" com as subfamílias Kantovirinae e "Mascarenevirinae". Contém genes como resolvase e endonuclease, indicando mecanismos diferentes de inserção/excisão e resistência a superinfecções. Ambos os fagos mostraram infecção específica para R. solanacearum e R. pseudosolanacearum e possuem genes relacionados à lise bacteriana, como endolisina e holina. Estes resultados contribuem paro o entendimento da diversidade de fagos e seus potenciais aplicações no controle biológico de fitopatógenos. Palavras-chave: Ralstonia solanacearum; Ralstonia pseudosolanacearum; Murcha bacteriana; Classificação taxonômica; Bacteriófagos.Item Selection of xerotolerant rhizobacteria to promote eucalyptus growth and minicuttings rooting(Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-20) Moreno, Ariane Maria Rizzoli; Costa, Maurício DutraSUMMARY GENERAL INTRODUCTION Chapter I .............................................................................................................. 17 IMPACT OF DROUGHT ON EUCALYPTUS FORESTS: HOW MICROORGANISMS CAN HELP IN THE DEVELOPMENT OF MORE TOLERANT SEEDLINGS: REVIEW 1. Climate Change: drought ................................................................................. 18 2. Eucalyptus forests .............................................................................................. 19 3. Impact of drought on eucalyptus forests...................................................... 20 4. Plant Growth-Promoting Rhizobacteria (PGPR) mechanisms that aid drought tolerance................................................................................................... 21 5. Inhibition of phytopathogens by bacteria: an essential action under water deficit conditions...................................................................................................... 30 6. Rooting of eucalyptus minicuttings by rhizobacteria, essential development for drought-tolerant seedlings............................................................................ 32 7. The use of microorganisms in the agricultural and forestry sectors to mitigate the effects of drought.............................................................................. 34 8. Conclusions and Perspectives ........................................................................36 REFERENCES ................................................................................................................37 Chapter II........................................................................................................................48 IN VITRO CHARACTERIZATION OF DIRECT AND INDIRECT MECHANISMS PERFORMED BY RHIZOBACTERIA TO PROMOTE DROUGHT TOLERANCE ABSTRACT ............................................................................................................... 49 1. INTRODUTION .................................................................................................. 51 2. MATERIALS AND METHODS ........................................................................52 2.1. Ability of rhizobacteria to tolerate low precipitation and high salinity environments............................................................................................................52 2.1.1. Identification of xerotolerant rhizobacteria......................................... 52 2.1.2. Identification of halotolerant rhizobacteria .......................................53 2.2. Direct mechanisms for drought tolerance ..............................................54 2.2.3. N fixation in NFb and JNFb media........................................................ 55 2.2.4. Phosphate solubilisation........................................................................... 55 2.2.5. Indole-3-acetic acid (IAA) production..................................................... 56 2.3. Indirect mechanisms for drought tolerance.............................................. 56 2.3.1. Ammonia (NH3) production assay........................................................... 56 2.3.2. Siderophore production ............................................................................... 57 2.3.3. Cellulase production ..................................................................................... 57 2.3.4. Chitinase production ...................................................................................... 58 2.3.5. Hydrogen cyanide production (HCN) ....................................................... 58 2.3.6. Antagonisms assays ........................................................................................ 59 2.3.6.1. Antagonism by direct confrontation ....................................................... 59 2.3.6.2. Antagonism by supernatant ....................................................................... 59 2.3.6.3. Antagonism by volatile organic compounds (VOCs)........................ 60 2.4 Statistical analyses ............................................................................................. 60 3. RESULTS ..................................................................................................................... 60 3.1 Ability of rhizobacteria to tolerate low precipitation and high salinity environments........60 3.1.1. Xerotolerant rhizobacteria............................................................................. 60 3.1.2. Halotolerant rhizobacteria ............................................................................ 62 3.2. Direct mechanisms for drought tolerance .................................................. 65 3.2.1. Exopolysaccharide (EPS) production......................................................... 65 3.2.2. Biofilm formation assay ................................................................................. 66 3.2.3. N fixation in NFb and JNFb media .............................................................. 68 3.2.4. Phosphate solubilisation ................................................................................ 70 3.2.5. Indole-3-acetic acid (IAA) production ....................................................... 73 3.3. Indirect mechanisms for drought tolerance ................................................ 74 3.3.1. Ammonia (NH3) production assay ............................................................. 74 3.3.2. Siderophore Production ............................................................................... 75 3.3.3. Cellulase production ...................................................................................... 77 3.3.4. Chitinase production ...................................................................................... 79 3.3.5. Hydrogen cyanide production (HCN) ...................................................... 80 3.3.6. Antagonisms assays ...................................................................................... 80 3.3.6.1. Antagonism by direct confrontation ...................................................... 80 3.3.6.2. Antagonism by supernatant ..................................................................... 82 3.3.6.3. Antagonism by volatile organic compounds (VOCs)........................ 84 4. DISCUSSION ............................................................................................................ 86 4.1 Ability of rhizobacteria to tolerate low precipitation and high salinity environments ..... 87 4.2 Direct mechanisms for drought tolerance .................................................... 88 4.3 Indirect mechanisms for drought tolerance ................................................ 90 5. CONCLUSION ......................................................................................................... 92 REFERENCES .............................................................................................................. 93 SUPPLEMENTARY MATERIAL ................................................................................ 97 Chapter III ....................................................................................................................... 99 PROMOTING THE GROWTH OF EUCALYPTUS CLONES IN A FOREST NURSERY UNDER WATER DEFICIT CONDITIONS THROUGH RHIZOBACTERIAL INOCULATION ABSTRACT ................................................................................................................ 100 1. INTRODUTION ................................................................................................. 102 2. MATERIALS AND METHODS ....................................................................... 103 2.1 Preparation of rhizobacteria inoculants .................................................... 103 2.2 Preparation of eucalyptus seedlings ......................................................... 104 2.3 Experiment assembly...................................................................................... 104 2.4 Morphological and nutritional evaluation ............................................... 105 2.5 Statistical analyses .......................................................................................... 107 3. RESULTS ................................................................................................................ 107 3.1 Morphological characteristics of eucalyptus clones under water reductions ................. 107 3.1.1 Leaf number, branching, collar diameter, and height of VM01 clone ........................ 107 3.1.2 Root, shoot and total dry mass of VM01 clone under water reductions ..................... 108 3.1.3 Leaf number, branching, collar diameter, and height of I144 clone ........................... 112 3.1.4 Root, shoot and total dry mass of I144 clone under water reductions......................... 112 3.2 Principal component analysis: effect of rhizobacteria inoculation on eucalyptus nutrition under water reductions............................................................................................................. 114 3.2.1 VM01 clone ............................................................................................. 114 3.2.2 I144 Clone ................................................................................................ 116 4. DISCUSSION .................................................................................................. 117 4.1 Morphological characteristics of eucalyptus clones under water reductions ................. 117 4.2 Effect of rhizobacteria inoculation on eucalyptus nutrition under water reductions ...... 118 5. CONCLUSION ....................................................................................................120 REFERENCES ......................................................................................................... 122 SUPPLEMENTARY MATERIAL ........................................................................ 125 Chapter IV ............................................................................................................... 140 POTENTIAL OF RHIZOBACTERIA IN IMPROVING ROOTING OF MINICUTTINGS OF CLONES VM01 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis) and I144 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) IN GREENHOUSE ROOTING ABSTRACT .............................................................................................................. 141 1. INTRODUTION ................................................................................................. 143 2. MATERIALS AND METHODS ...................................................................... 144 2.1 Compatibility between rizobacterial isolates ........................................ 144 2.2 Rhizobacterial inoculants ............................................................................ 145 Assembling the Rooting Experiment ............................................................... 145 2.4 Determination of rooting time in a greenhouse rooting ..................... 147 2.5 Determination of root variables ................................................................ 147 2.6 Statistical analysis ........................................................................................ 148 3. RESULTS ............................................................................................................ 148 3.1 Compatibility test between rhizobacterial isolates ........................... 148 3.2 VM01 Clone .................................................................................................... 149 3.2.1 Percentage and rooting efficiency of minicuttings........................... 149 3.2.2 Morphological characteristics of the root system ............................ 151 3.2.2.1 Length (cm), diameter (mm) and distribution of root length by diameter class ....... 151 3.2.2.2. Projected area (cm2), surface area (cm2) and root volume (cm3) .......................... 153 3.2.2.3 Average root dry mass ..................................................................... 154 3.2.3 Development of the aerial part during the 35 days in the greenhouse rooting ............ 155 3.3 I144 Clone ........................................................................................................155 3.3.1 Percentage and rooting efficiency of minicuttings ........................... 155 3.3.2 Morphological characteristics of the root system ........................... 157 3.3.2.1 Length (cm), diameter (mm) and distribution of root length by diameter class ....... 157 3.3.2.2. Projected area (cm2), surface area (cm2) and root volume (cm3) ............................ 159 3.3.2.3 Average root dry mass ............................................................................ 160 3.3.3 Development of the aerial part during the 35 days in the greenhouse rooting ............ 161 4. DISCUSSION ......................................................................................................... 161 4.1 Rooting efficiency of VM01 and I144 clones ............................................ 161 4.2 Morphological characteristics of the root system ................................. 163 4.3 Rhizobacteria in root development of clones VM01 and I144............164 5. CONCLUSION ................................................................................................... 165 REFERENCES ........................................................................................................ 167