Microbiologia Agrícola

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    Promoção do crescimento de Crotalaria spectabilis em rejeito da mineração de ouro por fungos rizosféricos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-17) Díaz Gallo, Sergio Alberto; Costa, Maurício Dutra; http://lattes.cnpq.br/1889166263754060
    A presença de arsênio (As) e a elevada salinidade de alguns rejeitos oriundos do processo de mineração de ouro dificultam as ações de revegetação dos locais de deposição desses materiais. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de isolar e caracterizar fungos rizosféricos que contribuam para o crescimento de Crotalaria spectabilis Roth. em condições de elevada salinidade e disponibilidade de As, comuns nos rejeitos da mineração do ouro. Os isolados foram obtidos a partir da rizosfera de gramíneas cultivadas em bacias com diferentes tipos de rejeitos denominados ‘rejeito B1’ ‘rejeito B2’ e ‘Blend’, no Município de Paracatu, MG. O rejeito B1 corresponde a um substrato mais intemperizado, com menor teor de sulfetos; o rejeito B2 é substrato pouco intemperizado, com maior teor de sulfetos; e o Blend é oriundo do processamento dos dois substratos juntos. Foram obtidos 227 isolados fúngicos a partir da rizosfera de plantas cultivadas nesses substratos, dos quais 57 foram selecionados segundo características morfológicas distintas. Em um primeiro experimento, quando inoculados no sistema radicular de C. spectabilis, cultivada em mistura de solo e areia, 7:3 (v/v), os isolados 8, 27, 31, 33, 44, 45, 49, 50, 54 e 57 promoveram incrementos de até 65,8 % da matéria seca total das plantas em comparação ao controle, sem inoculação. Esses dez isolados fúngicos expressaram mecanismos de promoção de crescimento vegetal in vitro, tais como a produção de ácido indol-3-acético (AIA) e de giberelinas (GAs) e a solubilização de fosfatos. A produção máxima de AIA foi de 23 mg L -1 , obtida pelo isolado 27. O isolado 44 teve produção de 45,4 mg L -1 de GAs. A fonte de fosfato inorgânico mais solubilizada foi o fosfato de cálcio, com valores entre 47 e 655 mg L -1 de P solubilizado. Em um segundo experimento, foi testada a capacidade de promoção de crescimento de C. spectabilis dos isolados inoculados no sistema radicular da planta cultivada em solo (Latossolo) e nos rejeitos B1, B2, Blend e Mix (mistura de areia com B2 na proporção 8:2, v/v). Os dez isolados fúngico selecionados promoveram diferenças significativas na produção de matéria seca das plantas, a depender do substrato utilizado para o cultivo. No Latossolo, o isolado 57 teve o melhor desempenho. No rejeito B1 e B2, os isolados 31, 33 e 49 proporcionaram maior aumento da produção de matéria seca total. No substrato Blend, os melhores isolados foram o 27, 44 e 57. Já no substrato denominado Mix, os isolados que demonstraram maior capacidade de promoção do crescimento de C. spectabilis foram o 33, 49 e 57. Esses resultados indicam a necessidade de seleção prévia dos microrganismos com maior potencial para um dado local ou substrato. O uso de fungos promotores de crescimento de planta é uma estratégia promissora para a revegetação de áreas de deposição dos rejeitos da mineração do ouro.
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    Diversidade microbiana e biodegradação de hidrocarbonetos de petróleo em solos da ilha da trindade submetidos à bioestimulação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-17) Camacho Montealegre, Celia Marcela; Tótola, Marcos Rogério; http://lattes.cnpq.br/6896102952386094
    Esse estudo analisou a diversidade microbiana de solos rizosféricos de duas espécies vegetais, Bulbostylis nesiotis (Hemsl.) C.B.Clarke e Cyperus atlanticus (Hemsl.), em dois tipos de solo (um franco-arenoso e um argiloso), provenientes de dois pontos de coleta da Ilha da Trindade - Brasil, durante um experimento de biorremediação em microcosmos. O experimento consistiu num fatorial com dois níveis (Presença/Ausência), dois fatores (Petróleo e Fertilização com NPK) e três repetições, num delineamento inteiramente casualizado (DIC). O petróleo, após tratamento para remoção dos hidrocarbonetos mais voláteis, foi adicionado aos microcosmos em concentração de 25.000 mg dm-3. A fertilização consistiu na aplicação dos nutrientes NPK em concentrações finais de N, P e K de 80, 160 e 80 mg dm-3, respectivamente. Os microcosmos foram incubados a 24 ° em condições C aeróbias por 60 dias, mantendo-se a umidade a 60% da capacidade de retenção de água. As análises de diversidade mostraram que o domínio Bacteria é o mais diverso, tanto nos solos pristinos quanto nos solos contaminados com petróleo, em relação ao domínio Archaea e ao reino Fungi. A maior percentagem de degradação de hidrocarbonetos totais de petróleo (HTP) (75%) foi observada no solo argiloso da região radicular da espécie B. nesiotis. A biodegradação de HTP no solo argiloso foi significativamente maior do que no arenoso. Não houve efeito da adição de fertilizantes sobre a biodegradação de HTP. Foram obtidos, a partir dos solos contaminados, 27 isolados bacterianos com potencial uso em processos de biorremediação de petróleo.