Microbiologia Agrícola
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Item Actinobactérias como agentes de biocontrole e promoção de crescimento de soja(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-26) Fernandes, Fábulo Junior Nogueira; Queiroz, Marisa Vieira de; http://lattes.cnpq.br/2541389172357294Item Penicillium sp. 658F5R-AM endofítico de Hevea brasiliensis: anotação do genoma, controle de fitopatógenos, promoção de crescimento vegetal e produção de metabólitos secundários(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-24) Silva, Mirele Lopes da; Queiroz, Marisa Vieira de; http://lattes.cnpq.br/9323296572880336Item Análise de resposta imune de planta induzida por vesículas extracelulares de Ralstonia pseudosolanacearum(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-30) Oliveira, Phedra Gusmão da Silva de; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/0559671336115754O Complexo de Espécies Ralstonia solanacearum (CERS) é composto por bactérias Gram-negativas fitopatogênicas, causadoras da murcha bacteriana, de grande importância no setor agrícola. Esse complexo é formado por três espécies (R. solanacearum, R. pseudosolanacearum e R. syzygii), classificadas em quatro filotipos distribuídos em diferentes regiões geográficas no mundo. A alta diversidade genética, combinada com ampla gama de hospedeiros e alta taxa de sobrevivência da bactéria na ausência de uma planta hospedeira torna a doença de difícil controle. Neste contexto, a utilização de bacteriófagos tem se mostrado uma estratégia promissora para o controle da murcha bacteriana causada pelas bactérias do CERS. Os vírus que infectam bactérias podem se multiplicar de várias maneiras, resultando em diferentes consequências para o hospedeiro, desde a lise celular até infecções crônicas. As infecções crônicas, por sua vez, podem induzir alterações fenotípicas significativas no hospedeiro, afetando características como patogenicidade, crescimento, formação de biofilme entre outras. Vírus classificados na família Inoviridae são vírus que infectam bactérias de forma crônica, e, como consequência desta estratégia de multiplicação, causam diversas modificações fenotípicas nas células infectadas, incluindo alteração da agressividade em bactérias patogênicas. Uma das alterações já descritas é afetar a produção e composição das vesículas extracelulares bacterianas (VEBs). VEBs são nanopartículas complexas de composição e estrutura variável de acordo com o momento fisiológico e interação com o ambiente em que a bactéria está inserida. Com diversas funções, as VEBs podem ser carreadoras de fatores de virulência bastante eficientes, e induzir a resposta imune em plantas ativando mecanismos de resposta de defesa e necrose. Entretanto a resposta imune da planta em resposta à presença de vesículas extracelulares produzidas por bactérias fitopatogências tem sido pouco explorada. O objetivo deste trabalho foi caracterizar VEBs produzidas por Ralstonia pseudosolanacearum, infectadas pelo Ralstonia solanacearum inovirus brazil 1 (RSIBR1), analisar a resposta imune de plantas e possibilidade de imunização contra a murcha bacteriana por VEBs no processo de infecção por R. pseudosolanacearum. O tamanho das vesículas de bactérias não infectadas foi homogêneo, em contraste com bactérias infectadas, onde o tamanho das vesículas produzidas foi bastante heterogêneo. A produção de VEBs também foi afetada em bactérias infectadas pelo inovírus, com dez vezes menos vesículas produzidas quando comparadas com bactérias não infectadas. As vesículas purificadas a partir de culturas de bactérias infectadas e não infectadas causaram reação de hipersensibilidade e necrose tecidual em folhas de tomate, sendo possível observar um perfil fenotípico de resposta mais intensa em plantas infiltradas com VEBs purificadas, a partir da bactéria infectada. A expressão relativa dos genes das proteínas de patogênese classe 1a (pr1A), e semelhante a osmotina (olP) do sistema imune de plantas, obteve um aumento significativo para VEBs purificadas a partir de bactérias infectadas em relação as VEBs de bactérias não infectadas, nos dois períodos de avaliação. A infiltração de plantas com vesículas causou proteção parcial em plantas de tomate contra a murcha bacteriana, com sintomas brandos e reduzida taxa de mortalidade. Esse foi o primeiro relato de VEBs de R. pseudosolanacearum causarem proteção e contra efeitos graves da murcha bacteriana, sendo necessário maior investigação do conteúdo presente nas vesículas. Palavras-chave: vesículas extracelulares; ralstonia spp.; sistema imune de planta.Item Exploring lynronne-1 andcombinational therapy as alternatives to antibiotics for controlling bovinemastitis(Universidade Federal de Viçosa, 2024-05-16) Moreira, Ana Júlia Silva; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://lattes.cnpq.br/8282028148510029Item Bioconversão de monômeros de polietileno tereftalato em produtos biotecnológicos por microrganismos(Universidade Federal de Viçosa, 2024-10-01) Somiza, Caio Issamu; Tótola, Marcos Rogério; http://lattes.cnpq.br/0482084690178263Embora a reciclagem seja amplamente utilizada como solução para mitigar o acúmulo de resíduos plásticos, esse processo apresenta limitações consideráveis, como o alto consumo de energia, água e a utilização de solventes orgânicos tóxicos. Além disso, a reciclagem convencional não atende à crescente demanda por substituição dos polímeros sintéticos por biopolímeros, nem soluciona o problema dos resíduos plásticos já acumulados no ambiente. Nesse contexto, a bioconversão de plásticos surge como uma alternativa promissora, integrando a degradação de polímeros à produção de bioprodutos de alto valor agregado, de maneira mais sustentável tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. O presente estudo teve como objetivo isolar e caracterizar microrganismos capazes de degradar os monômeros de polietileno tereftalato (ácido tereftálico (TA) e etilenoglicol (EG)), e avaliar a produção de compostos com potencial de aplicação biotecnológica. Demonstrou-se que isolados bacterianos obtidos por culturas de enriquecimento foram capazes de produzir biopolímeros, exopolissacarídeos (EPS) e lipídeos a partir desses monômeros, com aplicações promissoras nas indústrias de bioplásticos, cosméticos e farmacêutica. Até este estudo, a produção de lipídeos e exopolissacarídeos não-celulósicos a partir de TA e EG não havia sido reportada, destacando o caráter inovador dos bioprocessos encontrados. Os resultados deste estudo podem fundamentar alternativas à reciclagem convencional, proporcionando novas formas de valorização de resíduos plásticos. Palavras-chave: Bioconversão; Polietileno Tereftalato (PET); Ácido Etilenoglicol; Biossurfactantes; Exopolissacarídeos; Polihidroxialcanoatos. Tereftálico.Item Diversidade microbiana e indicadores microbiológicos de solo afetada pelo derramamento de rejeito de mineração: proveniente do rompimento da barragem B1 em Brumadinho, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2024-06-17) Goulart, Paulo Wilson; Silva, Cynthia Canêdo da; http://lattes.cnpq.br/3605918489610415Em 2019, ocorreu em Brumadinho, MG, o rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro e desde então, muitos estudos têm sido realizados na área afetada para a reabilitação ambiental. Este trabalho teve como objetivo monitorar o processo de reabilitação ambiental de solo afetado pelo derramamento de rejeitos de mineração, utilizando os bioindicadores: Carbono da Biomassa Microbiana (CBM), Respiração Basal Microbiana, Coeficiente Metabólico, Atividade Enzimática e Diversidade Microbiana. Adicionalmente, foi feito uma prospecção de rizobactérias promotoras de crescimento vegetal, com potencial de uso no impulsionamento da restauração vegetal da área afetada. Para tanto, foram coletadas amostras de solo pertencentes a uma área afetada pelo rejeito, uma área de floresta não afetada (referência), e raízes de plantas da área afetada para isolamento de rizobactérias. Os resultados dos bioindicadores avaliados demonstraram diferenças estatísticas entre as áreas afetada e referência, em todas as coletas. O grupo referência teve melhor aproveitamento de carbono, maiores valores de CBM, atividade da urease, arilsulfatase e fosfatase alcalina, sugerindo uma relação desses indicadores com maior aporte de material orgânico. As análises da estrutura e diversidade microbiana identifiaram espécies indicadoras com alto grau de associação a cada uma das áreas estudadas. Adicionalmente, uma análise integrada de todos os bioindicadores revelou uma aproximação entre as áreas afetada e referência, indicando uma possível recuperação ao longo do tempo estudado, evidenciando que os bioindicadores microbiológicos aplicados a este estudo foram promissores para monitorar o processo de reabilitação da área afetada. O isolamento de rizobactérias proporcionou a obtenção de 29 isolados, dos quais 19 foram promissores em pelo menos dois testes in vitro para solubilização de nutrientes e produção de fitormônios. Ensaios complementares in vivo serão necessários para a formulação de bioinoculantes a ser utilizada na produção de mudas de interesse em processos de recomposição vegetal de solos degradados. Palavras-chave: Bioindicadores. Metataxônomia. Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Planta (PGPR). Reabilitação.Item Caracterização biológica e molecular de dois bacteriófagos que infectam Ralstonia solanacearum e Ralstonia pseudosolanacearum(Universidade Federal de Viçosa, 2024-08-01) Januário, Beatriz Dias; Alfenas-Zerbini, Poliane ; http://lattes.cnpq.br/3543315409937736A murcha bacteriana, causada por bactérias do complexo de espécies Ralstonia solanacearum (RSSC). O RSSC é um grupo de bactérias gram-negativas, classificadas nas espécies Ralstonia solanacearum, Ralstonia pseudosolanacearum e Ralstonia syzygii. Estas bactérias têm uma ampla gama de hospedeiros, incluindo muitas culturas de relevância econômica como tomate, berinjela e eucalipto. O controle desta doença é particularmente desafiador devido à persistência das bactérias no solo e na água, à sua grande diversidade genética e à ausência de tratamentos químicos eficazes. Diante desse cenário, a utilização de bacteriófagos, é uma alternativa para o biocontrole de Ralstonia spp.. O presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização biológica e molecular de dois bacteriófagos isolados do solo brasileiro, que infectam bactérias das espécies Ralstonia solanacearum e Ralstonia pseudosolanacearum. Os fagos, denominados RS-Phage-AB1 e RS- Phage-CA1, foram sequenciados e analisados, revelando diversidade genética e de mecanismos de infecção. O fago RS-Phage-AB1, possui um genoma de 41.668 pb com 46 ORFs e conteúdo GC de 64,3%. Foi classificado na família Peduoviridae, sugerindo a criação de um novo gênero "Acarajevirus" e a espécie "Acarajevirus bahia". Identificado como fago temperado com genes como integrase e metiltransferase de DNA, refletindo estratégias distintas de sobrevivência e infecção. O fago RS-Phage-CA1, possui um genoma de 46.254 pb com 59 ORFs e conteúdo GC de 62,3%, não foi classificado em nenhuma família descrita, propondo-se uma nova família viral "Anamaviridae" com as subfamílias Kantovirinae e "Mascarenevirinae". Contém genes como resolvase e endonuclease, indicando mecanismos diferentes de inserção/excisão e resistência a superinfecções. Ambos os fagos mostraram infecção específica para R. solanacearum e R. pseudosolanacearum e possuem genes relacionados à lise bacteriana, como endolisina e holina. Estes resultados contribuem paro o entendimento da diversidade de fagos e seus potenciais aplicações no controle biológico de fitopatógenos. Palavras-chave: Ralstonia solanacearum; Ralstonia pseudosolanacearum; Murcha bacteriana; Classificação taxonômica; Bacteriófagos.Item Selection of xerotolerant rhizobacteria to promote eucalyptus growth and minicuttings rooting(Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-20) Moreno, Ariane Maria Rizzoli; Costa, Maurício DutraSUMMARY GENERAL INTRODUCTION Chapter I .............................................................................................................. 17 IMPACT OF DROUGHT ON EUCALYPTUS FORESTS: HOW MICROORGANISMS CAN HELP IN THE DEVELOPMENT OF MORE TOLERANT SEEDLINGS: REVIEW 1. Climate Change: drought ................................................................................. 18 2. Eucalyptus forests .............................................................................................. 19 3. Impact of drought on eucalyptus forests...................................................... 20 4. Plant Growth-Promoting Rhizobacteria (PGPR) mechanisms that aid drought tolerance................................................................................................... 21 5. Inhibition of phytopathogens by bacteria: an essential action under water deficit conditions...................................................................................................... 30 6. Rooting of eucalyptus minicuttings by rhizobacteria, essential development for drought-tolerant seedlings............................................................................ 32 7. The use of microorganisms in the agricultural and forestry sectors to mitigate the effects of drought.............................................................................. 34 8. Conclusions and Perspectives ........................................................................36 REFERENCES ................................................................................................................37 Chapter II........................................................................................................................48 IN VITRO CHARACTERIZATION OF DIRECT AND INDIRECT MECHANISMS PERFORMED BY RHIZOBACTERIA TO PROMOTE DROUGHT TOLERANCE ABSTRACT ............................................................................................................... 49 1. INTRODUTION .................................................................................................. 51 2. MATERIALS AND METHODS ........................................................................52 2.1. Ability of rhizobacteria to tolerate low precipitation and high salinity environments............................................................................................................52 2.1.1. Identification of xerotolerant rhizobacteria......................................... 52 2.1.2. Identification of halotolerant rhizobacteria .......................................53 2.2. Direct mechanisms for drought tolerance ..............................................54 2.2.3. N fixation in NFb and JNFb media........................................................ 55 2.2.4. Phosphate solubilisation........................................................................... 55 2.2.5. Indole-3-acetic acid (IAA) production..................................................... 56 2.3. Indirect mechanisms for drought tolerance.............................................. 56 2.3.1. Ammonia (NH3) production assay........................................................... 56 2.3.2. Siderophore production ............................................................................... 57 2.3.3. Cellulase production ..................................................................................... 57 2.3.4. Chitinase production ...................................................................................... 58 2.3.5. Hydrogen cyanide production (HCN) ....................................................... 58 2.3.6. Antagonisms assays ........................................................................................ 59 2.3.6.1. Antagonism by direct confrontation ....................................................... 59 2.3.6.2. Antagonism by supernatant ....................................................................... 59 2.3.6.3. Antagonism by volatile organic compounds (VOCs)........................ 60 2.4 Statistical analyses ............................................................................................. 60 3. RESULTS ..................................................................................................................... 60 3.1 Ability of rhizobacteria to tolerate low precipitation and high salinity environments........60 3.1.1. Xerotolerant rhizobacteria............................................................................. 60 3.1.2. Halotolerant rhizobacteria ............................................................................ 62 3.2. Direct mechanisms for drought tolerance .................................................. 65 3.2.1. Exopolysaccharide (EPS) production......................................................... 65 3.2.2. Biofilm formation assay ................................................................................. 66 3.2.3. N fixation in NFb and JNFb media .............................................................. 68 3.2.4. Phosphate solubilisation ................................................................................ 70 3.2.5. Indole-3-acetic acid (IAA) production ....................................................... 73 3.3. Indirect mechanisms for drought tolerance ................................................ 74 3.3.1. Ammonia (NH3) production assay ............................................................. 74 3.3.2. Siderophore Production ............................................................................... 75 3.3.3. Cellulase production ...................................................................................... 77 3.3.4. Chitinase production ...................................................................................... 79 3.3.5. Hydrogen cyanide production (HCN) ...................................................... 80 3.3.6. Antagonisms assays ...................................................................................... 80 3.3.6.1. Antagonism by direct confrontation ...................................................... 80 3.3.6.2. Antagonism by supernatant ..................................................................... 82 3.3.6.3. Antagonism by volatile organic compounds (VOCs)........................ 84 4. DISCUSSION ............................................................................................................ 86 4.1 Ability of rhizobacteria to tolerate low precipitation and high salinity environments ..... 87 4.2 Direct mechanisms for drought tolerance .................................................... 88 4.3 Indirect mechanisms for drought tolerance ................................................ 90 5. CONCLUSION ......................................................................................................... 92 REFERENCES .............................................................................................................. 93 SUPPLEMENTARY MATERIAL ................................................................................ 97 Chapter III ....................................................................................................................... 99 PROMOTING THE GROWTH OF EUCALYPTUS CLONES IN A FOREST NURSERY UNDER WATER DEFICIT CONDITIONS THROUGH RHIZOBACTERIAL INOCULATION ABSTRACT ................................................................................................................ 100 1. INTRODUTION ................................................................................................. 102 2. MATERIALS AND METHODS ....................................................................... 103 2.1 Preparation of rhizobacteria inoculants .................................................... 103 2.2 Preparation of eucalyptus seedlings ......................................................... 104 2.3 Experiment assembly...................................................................................... 104 2.4 Morphological and nutritional evaluation ............................................... 105 2.5 Statistical analyses .......................................................................................... 107 3. RESULTS ................................................................................................................ 107 3.1 Morphological characteristics of eucalyptus clones under water reductions ................. 107 3.1.1 Leaf number, branching, collar diameter, and height of VM01 clone ........................ 107 3.1.2 Root, shoot and total dry mass of VM01 clone under water reductions ..................... 108 3.1.3 Leaf number, branching, collar diameter, and height of I144 clone ........................... 112 3.1.4 Root, shoot and total dry mass of I144 clone under water reductions......................... 112 3.2 Principal component analysis: effect of rhizobacteria inoculation on eucalyptus nutrition under water reductions............................................................................................................. 114 3.2.1 VM01 clone ............................................................................................. 114 3.2.2 I144 Clone ................................................................................................ 116 4. DISCUSSION .................................................................................................. 117 4.1 Morphological characteristics of eucalyptus clones under water reductions ................. 117 4.2 Effect of rhizobacteria inoculation on eucalyptus nutrition under water reductions ...... 118 5. CONCLUSION ....................................................................................................120 REFERENCES ......................................................................................................... 122 SUPPLEMENTARY MATERIAL ........................................................................ 125 Chapter IV ............................................................................................................... 140 POTENTIAL OF RHIZOBACTERIA IN IMPROVING ROOTING OF MINICUTTINGS OF CLONES VM01 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus camaldulensis) and I144 (Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis) IN GREENHOUSE ROOTING ABSTRACT .............................................................................................................. 141 1. INTRODUTION ................................................................................................. 143 2. MATERIALS AND METHODS ...................................................................... 144 2.1 Compatibility between rizobacterial isolates ........................................ 144 2.2 Rhizobacterial inoculants ............................................................................ 145 Assembling the Rooting Experiment ............................................................... 145 2.4 Determination of rooting time in a greenhouse rooting ..................... 147 2.5 Determination of root variables ................................................................ 147 2.6 Statistical analysis ........................................................................................ 148 3. RESULTS ............................................................................................................ 148 3.1 Compatibility test between rhizobacterial isolates ........................... 148 3.2 VM01 Clone .................................................................................................... 149 3.2.1 Percentage and rooting efficiency of minicuttings........................... 149 3.2.2 Morphological characteristics of the root system ............................ 151 3.2.2.1 Length (cm), diameter (mm) and distribution of root length by diameter class ....... 151 3.2.2.2. Projected area (cm2), surface area (cm2) and root volume (cm3) .......................... 153 3.2.2.3 Average root dry mass ..................................................................... 154 3.2.3 Development of the aerial part during the 35 days in the greenhouse rooting ............ 155 3.3 I144 Clone ........................................................................................................155 3.3.1 Percentage and rooting efficiency of minicuttings ........................... 155 3.3.2 Morphological characteristics of the root system ........................... 157 3.3.2.1 Length (cm), diameter (mm) and distribution of root length by diameter class ....... 157 3.3.2.2. Projected area (cm2), surface area (cm2) and root volume (cm3) ............................ 159 3.3.2.3 Average root dry mass ............................................................................ 160 3.3.3 Development of the aerial part during the 35 days in the greenhouse rooting ............ 161 4. DISCUSSION ......................................................................................................... 161 4.1 Rooting efficiency of VM01 and I144 clones ............................................ 161 4.2 Morphological characteristics of the root system ................................. 163 4.3 Rhizobacteria in root development of clones VM01 and I144............164 5. CONCLUSION ................................................................................................... 165 REFERENCES ........................................................................................................ 167Item Identification and gene expression analysis of genes encoding lactose permease and β- galactosidase in the Basidiomycota yeast Papiliotrema laurentii(Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-22) Assis, João victor Marques Gonçalves; Silveira, Wendel Batista da; http://lattes.cnpq.br/3711225610372587O consumo de fertilizantes minerais aumenta anualmente com vistas a melhorar a produtividade das lavouras. Os fertilizantes fosfatados estão entre os mais comercializados em razão da importância do fósforo (P) para o crescimento, o desenvolvimento e a produção vegetal em solos empobrecidos desse nutriente. Nos solos brasileiros, a disponibilidade de P é baixa e, na maioria das vezes, o elemento torna-se inacessível às raízes em face de sua retenção nos minerais de argila. Para contornar esse problema, o uso de fontes alternativas de P em substituição aos fertilizantes solúveis dispendiosos têm sido estudadas. Para suprir a demanda de mercado, os fosfatos naturais ou de rocha (FRs), fontes de P, são tratados por processos químicos e térmicos de elevado custo energético que causam poluição. Os FRs brasileiros são de baixa reatividade, fazendo com que o seu processamento seja mais oneroso. Esse fato desestimula o uso de reservas de rocha fosfáticas nacionais, levando à importação de FRs estrangeiros de maior reatividade. Uma alternativa viável para o uso de FRs brasileiros é a utilização de microrganismos com capacidade de solubilizar esse material por meio de processos biológicos de acidificação do meio e complexação de cátions. A solubilização microbiana tem também a vantagem de permitir a utilização de substratos sólidos para o crescimento microbiano, geralmente rejeitos ou resíduos da indústria agrícola. O objetivo do presente trabalho foi o de estudar a solubilização microbiana de FRs por P. islandicum FS41 em meios líquidos e em sistema de fermentação em substrato sólido com bagaço de cana-de-açúcar. A capacidade fúngica de solubilizar os FRs de Araxá, Catalão, Patos de Minas, Bayóvar e Argélia foi testada neste trabalho. O P. islandicum FS41 imobilizou o P liberado em meio Strasser, em fermentação em substrato sólido, quando na presença dos FRs de Araxá, Catalão e Patos de Minas. Os FRs Argélia e Bayóvar apresentaram valores baixos de P em solução, correspondendo a 18,9 e 9,8 mg L-1, respectivamente. A diminuição da disponibilidade de nitrogênio, atrelada à utilização de fontes amoniacais no meio Strasser, no sistema de fermentação em substrato sólido, promoveu aumentos do P em solução para os FRs Argélia, Bayóvar, Patos de Minas e Araxá. A ausência de fontes nitrogenadasinorgânicas e de extrato de levedura, no meio Strasser e no mesmo sistema de fermentação, favoreceu a liberação de P a partir do FR de Araxá, com valor de P em solução de 47,9 mg L-1 ou cerca de 11 % de solubilização. A solubilização dos FRs por P. islandicum FS41 foi mais eficiente em meio NBRIP do que no meio Strasser em sistema de cultivo em batelada em meio líquido, com valores médios de P em solução de 96,7, 79,7, 26,9, 23,2 e 22,3 mg L-1 para os FRs Argélia, Bayóvar, Patos de Minas, Catalão e Araxá, respectivamente. Alternativamente, o pré-cultivo de P. islandicum FS41 e a posterior transferência da biomassa micelial produzida para meio de solubilização com baixa disponibilidade de nutrientes minerais resultou em valores de P em solução de 130 mg L-1, o que correspondeu a 30 % de solubilização do P contido no FR de Araxá. Essa última estratégia promoveu aumentos de 2,71 a 5,8 vezes do P em solução em comparação aos valores obtidos nos experimentos anteriores. Diferentemente de outros fungos solubilizadores de fosfato, P. islandicum FS41 mostrou-se mais eficiente na produção de biomassa micelial, com forte tendência de imobilização do P liberado dos FRs. O presente trabalho aponta algumas alternativas de se contornar esse problema. No entanto, esforços adicionais deverão ser conduzidos para a otimização do processo de solubilização de FRs por esse fungoItem Microbiota intestinal de Melipona spp.: caracterização e impactos da paisagem e do uso de agroquímicos(Universidade Federal de Viçosa, 2024-04-24) Santini, Amanda Tristão; Silva, Cynthia Canêdo da; http://lattes.cnpq.br/2539281202461641A microbiota intestinal desempenha um papel fundamental na preservação da saúde de abelhas. As abelhas eusociais corbiculadas (Apini, Bombini e Meliponini) apresentam uma microbiota densa e relativamente simples, entretanto pouco se conhece sobre a composição e papel da microbiota de Melipona. Além disso, são escassos e necessários estudos que analisem o impacto de diferentes paisagens e do uso de agroquímicos na microbiota intestinal das abelhas sem ferrão, visando o desenvolvimento de novas estratégias de preservação. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivos analisar a composição microbiana intestinal de abelhas do gênero Melipona coletadas em diferentes regiões do Brasil, a fim de caracterizar a microbiota core dessas abelhas e elucidá-la ao longo do trato digestório de Melipona quadrifasciata. Adicionalmente, analisar os efeitos da paisagem na microbiota de M. capixaba, e os efeitos de doses subletais de dimetoato na microbiota intestinal de M. quadrifasciata e M. mondury. O trabalho foi dividido em três capítulos. No primeiro, a diversidade microbiana intestinal em Melipona spp. coletadas em diversos estados brasileiros, tiveram o DNA intestinal extraído e sequenciado para o gene 16S rRNA, e a caracterização de novos simbiontes em diferentes partes do intestino de M. quadrifasciata foram abordadas. A microbiota core de Melipona spp. incluiu Bifidobacterium, Lactobacillus, Apilactobacillus, Floricoccus e Bombella. Dentre eles, Apilactobacillus e Bombella dominaram no papo, enquanto o ventrículo foi dominado por Apilactobacillus e Lactobacillus. Foi confirmada a ausência de Snodgrassella e Gilliamella no íleo, no qual verificou-se um novo simbionte filogeneticamente próximo a Floricoccus, bem como a presença de Bifidobacterium, Lactobacillaceae e Bombella. O reto foi dominado por Bifidobacterium e Lactobacillus. No segundo capítulo, abordou-se a influência da paisagem e da sazonalidade na microbiota intestinal de M. capixaba. As abelhas foram coletadas em áreas urbanas, naturais, agrícolas e de agricultura orgânica, ao final do verão e do inverno. O DNA intestinal foi extraído e o gene 16S rRNA sequenciado. A microbiota das abelhas de áreas urbanas diferiu significativamente da microbiota das abelhas coletadas em outras áreas. Abelhas coletadas no verão/2023 também apresentaram uma composição microbiana diferente daquelas coletadas no verão/2022. Entretanto, mais estudos são necessários com um maior número de amostras para elucidar os efeitos da sazonalidade na microbiota de M. capixaba. No terceiro capítulo, foram discutidos os efeitos de doses subletais de dimetoato na microbiota intestinal de M. quadrifasciata e M. mondury. Os grupos de abelhas que apresentaram uma taxa de sobrevivência acima de 65% tiveram seus intestinos extraídos e sequenciados para a região 16S rRNA. Observou-se que as doses subletais de dimetoato não impactaram significativamente a microbiota intestinal de ambas as abelhas testadas. Porém, as abelhas participantes do experimento tiveram uma composição microbiana dissimilar das abelhas do grupo controle de campo, indicando um possível efeito das condições a que foram expostas em laboratório.Palavras-chave: Meliponini; Microbiota; Diversidade microbiana; Dimetoato; Simbiontes; Intestino.