Microbiologia Agrícola
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Item Produção do domínio III da proteína de envelope do vírus zika em Komagataella phaffii e avaliação em diagnóstico e como candidato vacinal(Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-12) Prates, John Willians Oliveira; Paula, Sérgio Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/9971532587279026O vírus Zika (ZIKV) representa uma ameaça à saúde humana global, pois pode causar a síndrome congênita do ZIKV e a síndrome de Guillain-Barré, doenças graves que levaram a Organização Mundial da Saúde declarar esse vírus como uma emergência em saúde pública de preocupação internacional em 2016. Ele é um vírus com genoma de RNA fita simples, senso positivo, o qual codifica três proteínas estruturais (C, prM/M e E) e sete proteínas não estruturais (NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B e NS5), as quais são traduzidas durante o ciclo de vida viral. A proteína E está presente no envelope do ZIKV, e o seu domínio III (EDIII) é responsável principalmente pela ligação viral ao receptor na célula-alvo. Ele é descrito como um domínio antigênico e imunogênico, pois gera anticorpos altamente neutralizantes e muito específicos contra o ZIKV. Assim, o EDIII pode ser utilizado tanto para diagnóstico como para vacina. Atualmente não existe vacina disponível contra o ZIKV e os testes de diagnóstico enfrentam problemas de sensibilidade e especificidade, demandando esforços para encontrar novos candidatos para superar essas barreiras. Nesse contexo, o objetivo desse trabalho foi produzir o EDIII de ZIKV em levedura e avaliar o seu potencial para aplicações diagnósticas e desenvolvimento de vacina. Os resultados obtidos nesse trabalho demonstraram que o EDIII foi produzido eficientemente em Komagataella phaffii, e foi reconhecido por anticorpos contra ZIKV no ensaio de ELISA. Quando avaliado o seu potencial imunológico, induziu a produção de anticorpos neutralizantes em camundongos imunizados. O EDIII produzido nesse trabalho tem o potencial para aplicações diagnósticas e desenvolvimento de futuras vacinas contra o ZIKV. Palavras-chave: ZIKV. Komagataella phaffii. EDIII. Diagnóstico. Vacina.Item Expressão das proteínas não-estrutural 1 (NS1) dos vírus Dengue-1, Dengue-3 e Dengue-4 em Pichia pastoris(Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-20) Prates, John Willians Oliveira; Paula, Sérgio Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/9971532587279026A dengue é uma doença amplamente distribuída pelo mundo, e representa um grande problema de saúde pública em vários países. As manifestações clínicas podem variar desde uma síndrome viral inespecífica e benigna, até um quadro grave e fatal de doença hemorrágica com choque. O diagnóstico na sua fase inicial é muito importante, pois auxilia no tratamento sintomático do paciente e na adoção de medidas para o controle do vetor, prevenindo a dispersão da doença. Nesse contexto, a detecção de antígenos virais, especialmente a proteína não estrutural 1 (NS1), é uma alternativa muito eficaz para realizar o diagnóstico da dengue. Essa proteína é sintetizada pelas células infectadas, podendo ser detectada nos sobrenadantes das culturas ou no soro de pacientes infectados. Dessa forma, ela pode ser utilizada como antígeno para o desenvolvimento de kits de diagnóstico. No entanto, um grande problema no desenvolvimento de tais kits, consiste na obtenção desses antígenos, que geralmente é realizado por métodos caros, trabalhosos e de difícil execução. Nesse contexto, objetivou-se nesse trabalho utilizar um sistema de expressão eucariótico para produzir as proteínas NS1 dos vírus dengue-1, -3 e -4, e avaliar a sua antigenicidade. O gene otimizado da proteína NS1 do vírus dengue-4 foi clonado no plasmídeo pPICZαA, o qual foi utilizado para transformar leveduras Pichia pastoris por eletroporação. Posteriormente,a levedura transformada foi submetida á indução da expressão da proteína NS1. Outras duas leveduras transformadas, de maneira independente, com dois plasmídeos diferentes (pPICZαA/NS1DENV1 e pPICZαA/NS1DENV3) também foram induzidas a expressar as proteínas NS1 dos vírus dengue-1 e dengue-3. Proteínas de 60 kDa (NS1 DENV4), e duas de 50 kDa (NS1 DENV-1 e NS1 DENV-3) foram obtidas. Essas proteínas mostraram-se antigênicas no teste de Western Blot, demonstrando o seu potencial para serem utilizadas como antígenos para aplicações diagnósticas.