Microbiologia Agrícola

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    Atividade inibidora em bactérias lácticas e produção de bacteriocinas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-21) Paula, Rosinéa Aparecida de; Moraes, Célia Alencar de; http://lattes.cnpq.br/8437455167904238
    A inibição de Listeria monocytogenes e Staphylococcus aureus por 51 linhagens de bactérias do ácido láctico isoladas de salame tipo italiano foi estudada. Algumas linhagens que demonstraram atividade inibitória quando cultivadas em superfície de ágar não tiveram este resultado confirmado em meio líquido. Para a maioria das linhagens, ácido láctico e peróxido de hidrogênio foram as substâncias inibidoras produzidas. No entanto, os sobrenadantes das culturas de várias linhagens conservaram a atividade inibitória mesmo após a neutralização do ácido e o tratamento com catalase. Leuconostoc mesenteroides subsp. cremoris ID8.5, Lactobacillus mali PR3.1 e quatro linhagens ainda não identificadas, PD4.7, PD1.5, ID3.1, e ID3.2, tiveram as atividades inibitórias suspensas por proteases. A purificação parcial das proteínas dos sobrenadantes das culturas mostra a presença de frações protéicas inibidoras com massas moleculares maiores que 100KDa e entre 30 e 100KDa.
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    Crescimento de Salmonella enteritidis var. Typhimurium em dietas enterais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-21) Silva, Roberta Ribeiro; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://lattes.cnpq.br/2423302422100209
    Avaliou-se o crescimento de Salmonella enteritidis var. Typhimurium em dietas enterais, nas condições geralmente adotadas durante a estocagem e administração dessas, e os dados experimentais obtidos foram usados para validação de um modelo matemático do crescimento de Salmonella. As dietas industrializadas analisadas foram a Soya Diet (Support) e Ensure (Abbott) e as não-industrializadas, coletadas em duas unidades hospitalares, foram preparadas artesanalmente, à base de frango (DNI-F) e de legumes (DNI-L), ambas enriquecidas com ovo. Os resultados da composição química das dietas indicaram a presença de mais de 50% de carboidratos, com teor protéico entre 14,20 e 29,34 g, lipídios entre 9,03 e 31,80 g e minerais entre 1,4 e 6,2 g por 100g da matéria seca. A osmolaridade variou em uma faixa de 64,61 a 415 mOsmol/L. O pH das dietas após preparo esteve entre 6,75 e 7,79 e a atividade de água entre 0,990 e 0,995. Durante o período de seis horas a 4 o C, não se detectou variação no número de unidades formadoras de colônias (UFC) de Salmonella. Entretanto, o crescimento foi verificado nas dietas industrializadas e não- industrializadas, mantidas a 25°C. Nessa temperatura, os tempos de geração variaram de 21 a 34,8 minutos e a população máxima de viiiSalmonella de 10 8 UFC/mL ocorreu entre 14 e 24 horas, sendo mais rapidamente alcançada na dieta DNI-L. A validação do modelo matemático do crescimento de Salmonella apresentado no Pathogen Modeling Program (PMP) 5.1 (USDA-USA) foi feita, utilizando-se os dados de fase lag e tempo de geração a 25°C, obtidos com as dietas industrializadas da Ensure e da Soya Diet com pH corrigido para 6,23 e com a dieta não-industrializada DNI-L. Concluiu-se que os parâmetros de crescimento desse patógeno, nessas dietas avaliadas, apresentaram-se dentro do intervalo de confiança preditos para tempo de geração e duração de fase lag para a dieta Ensure, validando, portanto, o modelo PMP 5.1 para Salmonella. Este resultado permite gerar informações do crescimento de Salmonella nas dietas enterais analisadas, em valores de temperatura, pH e atividade de água diferentes dos usados experimentalmente. Foi constatado que a temperatura de refrigeradores nas duas unidades hospitalares foi, em média, 11 o C e 18 o C e a temperatura da sala de administração de um dos estabelecimentos foi em torno de 26,5 o C. Com a validação do modelo preditivo do crescimento de Salmonella, é possível estimar que a manutenção das dietas avaliadas, a 18 o C, permitiria o crescimento desse patógeno com um tempo de geração de 87 min. Durante a administração das dietas, à temperatura média de 26,5 o C, o tempo de geração nessas dietas poderia ser, em média, 32 min. Nesta situação, a contaminação das dietas, mesmo com um número pequeno de células de Salmonella, poderia trazer riscos à saúde dos indivíduos, a quem as dietas estão sendo administradas.
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    Atividade microbiana em couve (Brassica oleraceae c.v. acephala) minimamente processada
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-07-20) Bittencourt, Márcia Teixeira; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://lattes.cnpq.br/6139009094053438
    Alterações nas características químicas, sensoriais e na microbiota contaminante de couve minimamente processada e estocada em embalagem com modificação passiva da atmosfera foram avaliadas durante a estocagem a 1 o C, 5 o C e 10 o C. Estabeleceu-se que a seqüência das etapas do processamento mínimo da couve consistiria de sanitização, fatiamento e enxágüe, considerando-se os resultados de redução dos contaminantes aeróbios mesófilos, do teor de cloro ativo residual e pH na solução sanitizante e do teste de aceitação sensorial do produto. A sanitização da couve em uma solução contendo 200 ppm de cloro livre, por 10 min, à temperatura de, aproximadamente, 10 o C, resultou em uma redução significativa (P<0,05) de 1,2 a 2,0 ciclos logarítmicos no número de bactérias aeróbias. As concentrações de O 2 e CO 2 no interior das embalagens de couve minimamente processada embalada em filme de permeabilidade elevada variaram, significativamente (P<0,01), no período de estocagem. Os resultados indicaram que, no produto mantido a 10 o C, houve maior consumo de O 2 e maior acúmulo de CO 2 que a 5 o C e 1 o C. Observou-se aumento significativo do pH da couve mantida a 5 o C e 10 o C e diminuição dos teores de glicose e frutose no produto mantido nas três temperaturas avaliadas. Os resultados do teste de aceitação permitiram estimar que a couve minimamente processada manteve aparência e aroma nos níveis estabelecidos, no 21 o dia a 1 o C, e por um período inferior a 18 dias a 5 o C. Quanto à aparência o produto seria aceito até o décimo dia, a 10 o C, mas, no oitavo dia de estocagem, o aroma promoveria sua rejeição. A população de mesófilos e psicrotróficos predominou em relação à população de bactérias láticas, anaeróbios mesófilos, fungos filamentosos e leveduras e coliformes em todas as amostras analisadas e, aumentou o equivalente a 1,5 e 2,8 ciclos logarítmicos, ao longo de 20 dias de estocagem a 1 o C e 5 o C, respectivamente. A 10 o C, a variação dessa microbiota foi entre 4,0 e 4,6 ciclos logarítmicos, após 15 dias. Embora não-predominantes, as bactérias anaeróbias e láticas foram as que mais cresceram ao longo do período de estocagem da couve minimamente processada, aumentando a população entre 2,4 e seis ciclos logarítmicos. Os números observados de leveduras não ultrapassaram a 10 5 UFCg -1 . Coliformes fecais não foram detectados nas amostras analisadas. Cinqüenta e uma colônias representantes da população de psicrotróficos foram isoladas e caracterizadas, e os resultados indicaram que, aproximadamente, 91% da microbiota psicrotrófica constituíram-se de bastonetes Gram-negativos. A identificação de representantes dessa microbiota indicou presença freqüente dos gêneros Pseudomonas, Flavobacterium, Chromobacterium, Enterobacter e Cedecea. Quatro isolados psicrotróficos foram cultivados em caldo de couve e caldo TSB, a temperaturas entre 1 o C e 15 o C e, a partir da fase exponencial das curvas de crescimento obtidas, foi determinada a velocidade específica de crescimento (μ) para cada isolado, em função da temperatura. Esses dados foram ajustados e o modelo matemático que melhor descreveu o comportamento dos isolados nas condições estudadas foi o da Raiz Quadrada.
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    Produção de patulina por Penicillium spp
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-09-20) Ferreira, Gislene; Coelho, Jorge Luiz Cavalcante; http://lattes.cnpq.br/6488182288487431
    Seis linhagens de Penicillium foram estudadas quanto à capacidade de produzir a micotoxina patulina. Dentre as seis linhagens de Penicillium testadas, apenas P. expansum GF produziu patulina, em todos os tempos de cultivo, meios testados e em quantidades superiores às permitidas por legislação (50μg/L). A curva de produção da patulina foi determinada para as linhagens de P. expansum isolada de maçã (GF) e de sementes de plantas florestais (VIC), bem como suas capacidades em produzir patulina nas mesmas condições em que há a produção das enzimas poligalacturonase (PG) e xilanase. O isolado de P. expansum (GF) apresentou maior produção de patulina entre o 9 o e o 15 o dia de crescimento, mas apenas em condições de incubação estática. Sob agitação rotacional, concentrações baixas de 0,16 μg/mL de patulina foram detectadas apenas no 9 o dia de crescimento. A linhagem VIC não produziu patulina em nenhuma condição de incubação. Os fungos P. expansum GF e VIC não produziram patulina sob as mesmas condições em que houve a produção de enzimas despolimerizantes da parede celular de plantas, PG e lanase. As características morfológicas e genéticas xidas três linhagens de P. expansum (GF, VIC e CCT-4608) foram testadas por comparação e mostraram que as linhagens de P. expansum GF e VIC possuem grande semelhança entre si, mas se relacionam muito pouco com a terceira linhagem (CCT- 4608), adquirida como linhagem padrão de P. expansum.
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    Resistência térmica de esporos bacterianos em néctar e suco de manga
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-08-21) Silva, Danielle Aparecida da; Moraes, Célia Alencar de; http://lattes.cnpq.br/4857566764295802
    Bacillus licheniformis e Bacillus coagulans tiveram a resistência de seus esporos testadas em temperaturas de pasteurização de polpa e néctar de manga. Os valores D 85°C para esses esporos em polpa de manga, com pH 3,96, foram de 19 e 32 minutos, respectivamente; em néctar de manga, com pH 3,98, foram 31 e 28 minutos, respectivamente. Ao se adicionar em 12,5 mg de nisina/kg de produto observou-se que, em polpa de manga, os esporos de B. licheniformis e B. coagulans, apresentaram os valores D 85°C 18 e 31 minutos; e em néctar de manga, foram 20 e 31 minutos, respectivamente. A nisina adicionada na mesma concentração ao ágar nutriente, impediu a recuperação dos esporos da polpa e néctar de manga. Sugere-se que em tratamentos térmicos brandos de polpa e néctar de manga, a nisina possa ser usada para prevenção de defeitos decorrentes de contaminação por esporos bacterianos.
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    Fatores de patogenicidade de Listeria monocytogenes de ambientes de laticínios, de alimentos e de humanos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-09-10) Giombelli, Audecir; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://lattes.cnpq.br/9356814800253370
    A atividade in vitro das citolisinas, listeriolisina O (LLO) e fosfatidilcolina- fosfolipase C (PC-PLC), uma lecitinase e a virulência in vivo, de isolados de Listeria monocytogenes proveniente de ambientes de laticínios, de alimentos e de humanos foram determinados. A susceptibilidade a agentes antimicrobianos também foi avaliada e foi feita uma comparação entre dois meios de cultura, para determinar a atividade de PC-PLC. Os isolados de alimentos e de humanos pertenciam aos sorotipos 1/2a, 1/2b e 4b; e 60% dos isolados procedentes de ambientes de laticínios pertenciam ao sorogrupo 4. A atividade hemolítica em hemácias de carneiro foi constatada em todos os isolados analisados, com exceção do isolado 506/82, proveniente de líquido cefalorraquidiano. A atividade de PC-PLC em ágar BHI, contendo 2% de NaCl e 5% de emulsão de gema de ovo, foi detectada em 91,9% dos isolados de L. monocytogenes após 96 h de incubação sob anaerobiose. Nas espécies L. innocua, L. grayi, L. welshimeri e L. seeligeri, não foi observada atividade hemolítica nem de PC-PLC. A virulência, avaliada em embriões de galinha de viii14 dias, foi constatada em 88,4% dos isolados de L. monocytogenes. Dois isolados de alimentos que apresentaram atividade hemolítica e o isolado 506/82, não-hemolítico, proveniente de humanos, foram avirulentos. Não foi possível relacionar os sorotipos e a presença de fatores de patogenicidade in vitro com a virulência in vivo. Os isolados de outras espécies de Listeria não foram considerados patogênicos por promoverem a morte de 40% ou menos dos embriões inoculados. A resistência a antibióticos foi constatada em 25 (71,4%) dos 35 isolados de L. monocytogenes avaliados. A resistência a cefoxitina foi verificada em 54,3% dos isolados, enquanto 48,6% foram resistentes à kanamicina, 8,6% à cefotaxima e 2,9% à amicacina. Entre os isolados resistentes, 11 (44%) apresentaram resistência a um antibiótico e 14 (56%) foram resistentes a dois ou três agentes antimicrobianos. A comparação do ágar BHI com o ágar Vogel-Johnson para detecção da atividade de PC-PLC revelou que resultados positivos podem ser observados a partir de 24 h de incubação em ágar Vogel-Johnson, em anaerobiose, enquanto, no ágar BHI, a maioria dos resultados positivos ficam evidentes após 72 h de incubação, sob as mesmas condições. Dos 71 isolados de L. monocytogenes avaliados, 55 (77,5%) apresentaram atividade de PC-PLC mas apenas em condições de anaerobiose. Os 34 isolados das outras espécies de Listeria não demonstraram atividade dessa enzima em nenhum dos dois meios de cultura avaliados. Estes resultados permitem sugerir a adoção do teste de PC-PLC em meio Vogel- Johnson entre os testes bioquímicos de diferenciação da espécie L. monocytogenes das demais espécies do gênero.