Microbiologia Agrícola
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Item Acumulação e acessibilidade de minerais em cogumelos de Pleurotus ostreatus enriquecidos com ferro, zinco e lítio(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-25) Assunção, Laélia Soares de; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/4982550637380646; Santos, Miriam Teresinha dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786872Z0; Fontes, Edimar Aparecida Filomeno; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792339T8; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6Cogumelos de Pleurotus ostreatus constituem um alimento com excelente valor nutritivo que podem ser enriquecidos, contribuindo para a mobilidade, biodisponibilidade e transferência de diversos elementos químicos do ambiente para outros organismos. Suplementos minerais e alimentos enriquecidos têm sido utilizados com o intuito de garantir a quantidade necessária de minerais essenciais que possam estar em deficiência na dieta. O ferro (Fe) e o zinco (Zn) são minerais importantes para a saúde humana e, embora o lítio (Li) não possua função nutricional reconhecida, um aporte adequado desse metal pode fornecer benefícios comportamentais. Dessa maneira, o enriquecimento de cogumelos de P. ostreatus com Fe, Zn ou Li pode ser útil na obtenção de uma fonte concentrada e biodisponível desses microelementos. Assim, os objetivos deste trabalho foram enriquecer cogumelos de P. ostreatus cultivados em substratos à base de casca de café suplementados com Fe, Zn ou Li, avaliar a capacidade de acumulação desses elementos nos cogumelos e verificar a acessibilidade desses elementos em relação a suplementos minerais comerciais. Os cogumelos foram produzidos em substrato à base de casca de café adicionado de diferentes concentrações de sulfato ferroso (FeSO4) (0; 0,4; 0,6; 0,8; 1,0 ou 2,0 mg kg-1); carbonato de zinco (ZnCO3) (0; 0,53; 1,07; 2,13; 4,27 ou 8,53 mg kg-1); ou cloreto de lítio (LiCl) (0; 62,25; 125; 250; 500 ou 1000 mg kg-1). Determinou-se a eficiência biológica (EB), o teor de proteínas, as concentrações de Fe, Zn, Li e também de Mn, K, P, Ca, Cu, Pb, Cd, S, Cr, Mg, Ni e Al, em três colheitas consecutivas. Para verificar a acessibilidade do Fe, Zn e Li, duas metodologias foram realizadas, a extração sequencial e a digestibilidade in vitro. Amostras dos cogumelos enriquecidos com FeSO4, ZnCO3 ou LiCl foram avaliadas em comparação a três suplementos minerais comerciais contendo FeSO4, óxido de zinco (ZnO) ou carbonato de lítio (Li2CO3). A eficiência biológica (EB) foi maior na primeira colheita e reduziu consideravelmente na terceira colheita, não sendo influenciada pelas diferentes concentrações de FeSO4, ZnCO3 ou LiCl (P > 0,05). A acumulação de Fe foi afetada tanto pela dose de FeSO4 adicionada ao substrato quanto pela ordem das colheitas (P < 0,05).O cogumelo de P. ostreatus acumulou Zn e Li, e a concentração foi influenciada pelo aumento da concentração de ZnCO3 e LiCl adicionada ao substrato (P < 0,05). Não foram observadas a presença de Al, Cu, Mn, Cr, Pb, Ni e Cd nos cogumelos enriquecidos com FeSO4, ZnCO3 ou LiCl. Os teores de S, K e P foram afetados pelas diferentes doses de FeSO4, ZnCO3 ou LiCl adicionadas ao substrato (P < 0,05), sendo os teores de Ca e Mg afetados pelas diferentes concentrações de FeSO4 e ZnCO3 (P < 0,05). O teor de proteínas foi somente afetado pela dose de FeSO4 adicionada ao substrato casca de café (P < 0,05). Os elementos Fe, Zn e Li presentes tanto nos cogumelos enriquecido quanto nos cogumelos não enriquecidos, apresentaram acessibilidade maior que esses mesmos microelementos presentes em seus respectivos suplementos. O cogumelo de P. ostreatus pode ser uma fonte alternativa de Fe, Zn e Li de alta acessibilidade.Item Associação micorrízica arbuscular em plantas micropropagadas de Jatropha curcas L. (pinhão-manso)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-29) Folli, Muriel da Silva; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/2599172587377127; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Costa, Francilina Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798157E8O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da inoculação do fungo micorrízico arbuscular (FMA), Glomus clarum, multiplicado monoxenicamente em raízes de cenoura transformadas, sobre o crescimento, a sobrevivência, a colonização micorrízica e o desenvolvimento radicular de plantas micropropagadas de pinhão-manso em diferentes estádios de enraizamento. A inoculação foi efetuada em condições in vitro e ex vitro. Plantas micropropagadas de pinhão-manso com 0, 14 ou 21 dias de permanência em meio de enraizamento, suplementado ou não com 1 mg L-1 de ácido indol-butírico (AIB), foram transferidas para substrato areia lavada:solo:vermiculita (1:1/2:1). O sistema in vitro utilizado permitiu o estabelecimento da associação micorrízica, mas não foi possível observar efeitos estimuladores da inoculação sobre o crescimento e desenvolvimento radicular das plantas. O tempo de permanência em meio de enraizamento e a adição de AIB também não afetaram o crescimento das plantas. No sistema ex vitro os efeitos estimuladores das micorrizas arbusculares foram evidenciados em todas as características relacionadas ao crescimento, com exceção da altura das plantas. As plantas que não foram submetidas à etapa de enraizamento mostraram crescimento semelhante ou superiores àquelas submetidas à etapa de enraizamento, independente da adição do AIB. As plantas inoculadas com G. clarum mostraram-se também eficientes na absorção de nutrientes, principalmente de fósforo. Pode-se concluir que os efeitos estimuladores das micorrizas arbusculares foram evidenciados quando foi realizada a inoculação ex vitro dessas plantas e que a melhor época de inoculação de J. curcas corresponde à fase de início da aclimatização, sem necessidade de passar pela fase de enraizamento in vitro. A inoculação com FMAs pode representar importante ferramenta para a produção de mudas micropropagadas de qualidade.Item Caracterização de cogumelos de Pleurotus ostreatus e Lentinula edodes produzidos em resíduos agroindustriais(Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-30) Ribeiro, João Júlio Oliveira; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730350H3; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Gomes, Eliane Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723848T1Os cogumelos são conhecidos e consumidos ao longo do tempo pelas civilizações romana, grega, chinesa, egípcia e da América Central. Atualmente, são reconhecidas mais de duas mil espécies de cogumelos potencialmente comestíveis, entretanto, pouco mais que 10 são exploradas comercialmente no mundo. O consumo de cogumelos vem aumentando em função das qualidades nutricionais e medicinais desses produtos. Os fungos de podridão branca, que incluem muitos dos fungos comestíveis e medicinais, entre eles Lentinula edodes (shiitake) e Pleurotus ostreatus (hiratake), são saprófitas e capazes de utilizar lignina, celulose e hemicelulose como fonte de carbono e nutrientes. Essas características permitem que sejam cultivados em grande variedade de matérias ligninocelulósicas, como resíduos agroindustriais, que poderiam ser utilizados também como substratos alternativos de baixo custo para a produção de cogumelos. Para aumentar a eficiência fúngica, na produção de cogumelos, esses resíduos podem ser enriquecidos com fontes de nitrogênio, na forma de farelos de cereais e oleaginosas, a exemplo de farelos de arroz, soja e trigo. O presente trabalho objetivou avaliar a produtividade de P. ostreatus e L. edodes em diferentes resíduos agroindustriais, adicionados ou não de farelo de arroz ou uréia, e caracterizar nutricionalmente os cogumelos produzidos. A colheita dos cogumelos teve início 30 e 110 dias após a inoculação dos substratos com P. ostreatus e L. edodes, respectivamente. Foram obtidas eficiências biológicas (EBs) variando de 5,25 a 105,0 % para P. ostreatus e de 40,75 a 138,0 % para L. edodes sendo que no substrato bagaço de cana adicionado de farelo de arroz foram observadas as maiores EBs para as duas espécies. Os cogumelos produzidos pelas duas espécies apresentaram teores consideráveis de minerais, especialmente fósforo e magnésio com valores médios de 1,1% e 0,16 %, respectivamente, na massa seca dos cogumelos de P. ostreatus e 0,7 % e 0,13 % para os cogumelos de L. edodes, e variou com o substrato de cultivo e suplementação de nitrogênio. Foram obtidos valores médios de proteína solúvel de 8,78 mg g-1 para P. ostreatus e 8,3 para L. edodes mg g-1, que variou conforme o isolado avaliado. Os cogumelos produzidos por ambas as espécies apresentaram concentrações menores que 0,016 % de cálcio na massa seca dos cogumelos. A adição de nitrogênio aos resíduos agroindustriais aumentou a concentração de β-glucanos nos cogumelos de P. ostreatus sendo observadas médias de 22,9 g por 100 g de massa seca dos cogumelos produzidos nos substratos sem suplementação de nitrogênio e 27,0 g 100g nos substratos com farelo de arroz. Os cogumelos shiitake são ricos em β-glucanos apresentando concentração média de 38 g 100 g-1 nos diferentes substratos. Pode-se concluir que os resíduos agroindustriais apresentam alto potencial para serem utilizados na produção de cogumelos de P. ostreatus e L. edodes e que a suplementação com nitrogênio potencializa a EB dos fungos bem como o acúmulo de nutrientes nos cogumelos produzidos, com um possível ganho de qualidade nutricional para a alimentação humana.Item Caracterização morfológica de micorrizas de Epidendrum secundum e Zygopetalum mackaii nativas do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro (MG)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-14) Linhares, Danielle Oliveira; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4123834Z2; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6Epidendrum secundum e Zygopetalum mackaii, nativas do Parque Estadual Serra do Brigadeiro (MG), foram estudadas com objetivo de caracterizar a associação micorrízica e os fungos micorrízicos associado a estas plantas. Durante o período de agosto/2004 a julho/2005, foram realizadas coletas do sistema radicular dessas espécies crescendo em quatro áreas com características distintas. Obtiveram-se o total de 28 isolados fúngicos, todos pertencentes ao gênero Epulorhiza, os quais foram divididos em três grupos, de acordo com as características culturais e morfológicas. A micorriza encontrada foi o tolipofágico, sendo observado pelotons intactos e degradados em toda a extensão do sistema radicular das espécies estudadas. A infecção da raiz ocorre via pêlo radicular ou células epidérmicas, enquanto a colonização do córtex é, principalmente, via célula de passagem da exoderme. A colonização no córtex ocorre via célula-célula, sendo todo o espaço celular ocupado pela estrutura fúngica, os pelotons. O estádio de degradação inicia-se pela deformação do peloton, seguida da redução uniforme de seu volume. A intensidade de colonização foi maior nos períodos de seca. As espécies crescidas diretamente sobre rochas apresentaram maior freqüência de colonização e maior atividade micotrófica. Este é o primeiro relato sobre o isolamento e caracterização de fungos micorrízicos em Z. mackaii. Os fungos isolados neste trabalho apresentam um grande potencial para serem utilizados na propagação comercial destas orquídeas.Item Degradação de compostos tóxicos e de fatores antinutricionais da torta de pinhão manso por Pleurotus ostreatus(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Luz, José Maria Rodrigues da; Mantovani, Hilário Cuquetto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026Z7; Rezende, Sebastião Tavares de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787599A3; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/2670541779876559; Passos, Flávia Maria Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781817D3; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Nascimento, Antonio Galvão do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797432E8A produção de biodiesel utilizando o óleo da semente de pinhão manso (Jatropha curcas) como matéria-prima libera grande quantidade de resíduos sólidos, denominado de torta.Essa torta apresenta composição diversificada, contendo não só compostos ligninocelulósicos, água e sais minerais, mas também compostos tóxicos e fatores antinutricionais. A destoxificação e o reaproveitamento dessa torta de pinhão manso são de grande interesse da indústria do biocombustível. A utilização desses resíduos como substrato para cultivo de fungos de podridão branca, Pleurotus ostreatus, pode ser uma alternativa de baixo custo e que permite a produção de produtos de interesse econômico e industrial como enzimas, proteínas e cogumelos comestíveis. Além disso, esse fungo produz enzimas capazes de degradar diferentes substâncias tóxicas, fatores antinutricionais e compostos ligninocelulósicos. Neste trabalho, a torta de pinhão manso pura, ou em mistura com outros resíduos agroindustriais, foi utilizada como substrato para crescimento micelial de P. ostreatus visando à eliminação de compostos tóxicos, fatores antinutricionais e a redução do teor de lignina, celulose e hemicelulose. Inicialmente, para verificar a viabilidade micelilal e a degradação compostos ligninocelulósicos presente na torta de pinhão manso. P. ostreatus PLO 6 foi inoculado em substratos à base da torta de pinhão manso, adicionado ou não de resíduos agroindustriais. Após 45 dias de incubação, verificou-se elevada produção de biomassa fúngica, 50 % de degradação de lignina e 20 % de consumo de celulose e hemicelulose. Os substratos que apresentaram maior produção de biomassa fúngica e também a maior degradação de compostos ligninocelulósicos foram utilizados para avaliar a capacidade de P. ostreatus formar cogumelos, além de degradar éster de forboI, ácido fítico e taninos. Após 60 dias de incubação, observou-se boa produção de cogumelos e degradação de compostos Iigninocelulósicos, com significativa perda da massa seca, redução de 95 % de ácido fítico, 85 % de taninos (equivalente a ácido tânico), 99 % de éster de forboI e aIta produtividade de cogumelos. Após o período de incubação, tantos os cogumelos de P. ostreatus como os substratos utilizados apresentaram concentrações de éster de forboI menor que o encontrado em variedade de J. curcas não tóxicas do México. Conclui-se que P. ostreatus tem capacidade de degradar composto tóxico, fatores antinutricionais e compostos Iigninocelulósicos presentes na torta de pinhão manso. O uso alternativo de torta de pinhão manso como substrato para cultivo de cogumelos e enzimas, destoxificando-o, agrega vaIor a esse resíduo, e apresenta um aIto potencial do uso dessa torta como alimento, além de diminuir os danos ambientais causados peIo descarte direto.Item Diversidade de fungos em solos de florestas plantadas de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-22) Chiquete, Adalberto Antônio Sukumula; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/3618761311154205; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Sturmer, Sidney Luiz; http://lattes.cnpq.br/8763574236513002As mudanças ambientais e a conseqüente perda da diversidade em florestas tropicais devido a práticas de cultivo intensivas têm levado a necessidade de criar planos de conservação e manejo sustentável do uso da terra em florestas. Este trabalho teve como objetivo estudar a diversidade de fungos em plantios comerciais de eucalipto, com diferentes idades e manejos, naregião sul de Angola, região leste de Minas Gerais no Brasil e em três regiões distintas de Portugal. As coletas foram realizadas de janeiro a dezembro de 2009. A diversidade de fungos ectomicorrízicos (FECM) na região leste de Minas Gerais – Brasil foi avaliada pela caracterização morfológica das ectomicorrizas, e pela caracterização molecular das mesmas. A ocorrência de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) foi avaliada pela densidade e caracterização morfológica e molecular dos esporos presentes nos solos. Foi também avaliada a diversidade de fungos totais do solo a partir da análise molecular do rDNA 18S em amostras de solo sob eucalipto nos três países. Observou-se a presença de ectomicorrizas em todas as plantas avaliadas, em todas as épocas e áreas com eucalipto de diferentes idades e manejo, na região leste de Minas Gerais - Brasil, havendo maior taxa de colonização nas plantas mais velhas e na segunda época de coleta, quando as condições climáticas eram de baixa precipitação e umidade relativa. A caracterização morfológica das ectomicorrizas mostrou a presença de pelo menos nove morfotipos. Foram encontrados basidiocarpos dos gêneros Scleroderma xi e Pisolithus, com predominância do primeiro. Foram identificados FMA dos gêneros Glomus, Acaulospora e Scutellospora a partir dos esporos dos solos, tendo os dois primeiros ocorrido em todos os solos avaliados. A caracterização morfológica dos esporos associada à análise molecular do gene 18S do rDNA dos esporos mostrou haver semelhanças na composição da comunidade de FMA dos solos da Angola, Brasil e Portugal. A análise molecular do DNA, a partir da extração direta do solo, mostrou a existência de uma diversidade considerável na composição das comunidades de fungos nos solos de florestas plantadas de eucalipto dos três países estudados, sendo que o solo do Brasil foi o que apresentou maior índice de diversidade de espécies. Os resultados deste trabalho sugerem que há grande diversidade de fungos em plantios comerciais de eucalipto e que as técnicas morfológicas clássicas, aliadas às técnicas moleculares, permitem acessar melhor a diversidade dos fungos presentes em ambientes florestais.Item Diversidade e especificidade de fungos micorrízicos associados a Epidendrum secundum (Orchidaceae) em um campo de altitude no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro MG(Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-03) Pereira, Marlon Corrêa; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/7445661585742204; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Meira, Renata Maria Strozi Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706996Y7Na natureza, as espécies da família Orchidaceae estão associadas a fungos micorrízicos, entretanto, a diversidade de fungos associados às orquídeas é ainda pouco conhecida. Especificidade nessa associação fungoplanta vem sendo observada, sendo sua compreensão fundamental para o desenvolvimento de programas para propagação simbiótica das orquídeas. O objetivo deste trabalho foi estudar a diversidade e a especificidade de fungos micorrízicos rizoctonióides associados a quatro populações de Epidendrum secundum crescendo em três locais de um campo de altitude localizado na sub-serra Totem Deitado, no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, em Minas Gerais. Raízes saudáveis foram coletadas de duas populações crescendo sobre campo graminóide próximo a afloramento rochoso e uma sobre campo graminóide próximo a escrube, em altitude aproximada de 1700 m, e a última em uma pequena mancha de campo graminóide sobre afloramento rochoso, em altitude aproximada de 1580 m. Vinte e seis isolados fúngicos, todos pertencentes ao gênero Epulorhiza, foram obtidos a partir da transferência asséptica de fragmentos do tecido cortical de raiz colonizada para o meio de isolamento. De modo geral, os aspectos da colônia dos isolados, a morfologia e a largura das células monilióides evidenciaram diferenças entre os fungos isolados de diferentes locais, mas semelhanças foram observadas entre aqueles isolados de um mesmo local. A análise de agrupamento utilizando as características morfométricas, pelas técnicas de otimização de Tocher, UPGMA e de dispersão gráfica pelas variáveis canônicas separaram os 26 isolados em, respectivamente, seis, dois e três grupos, evidenciando as semelhanças entre a maioria dos isolados da população I, II e IV, e também entre os isolados da população III e o isolado M61 da população II. Os fungos Epulorhiza spp., isolados de E. secundum, induzem a germinação das sementes desta planta, mas apresentam diferenças na eficiência em promover o desenvolvimento dos protocórmios, mesmo entre os fungos que apresentam grandes semelhanças morfológicas. Os resultados deste trabalho mostram existir uma grande diversidade de fungos micorrízicos do gênero Epulorhiza associados a E. secundum nesta região e confirmam a existência da especificidade entre esta espécie de orquídea e este gênero de fungo.Item Diversidade e especificidade micorrízica em orquídeas do gênero Epidendrum(Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-28) Pereira, Marlon Corrêa; Araujo, Elza Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783675E2; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/7445661585742204; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Dias, Eustáquio Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769445U0As orquídeas associam-se comumente a fungos micorrízicos rizoctonióides pertencentes aos gêneros Ceratorhiza, Epulorhiza e Rhizoctonia. Esses simbiontes fúngicos têm mostrado eficiência em promover a germinação de sementes e o desenvolvimento de protocórmios e plântulas. Epidendrum é um dos gêneros de orquídea com o maior número de espécies, as quais são comuns em fragmentos de Mata Atlântica e associam-se com fungos do gênero Epulorhiza. Deste modo, os objetivos deste trabalho foram: (i) comparar a utilização das características morfológicas e moleculares na análise da diversidade de fungos rizoctonióides; (ii) aplicar essas características no estudo da diversidade e especificidade micorrízica em Epidendrum secundum, natural do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro MG (PESB), e em diferentes espécies de Epidendrum, de fragmentos de Mata Atlântica, localizados nos Estados do Espírito Santo, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro; e (iii) caracterizar fungos micorrízicos de orquídea com base na composição de ácidos graxos. Características morfológicas qualitativas e quantitativas foram analisadas por técnicas multivariadas, possibilitando distinguir os gêneros Ceratorhiza, Epulorhiza e Rhizoctonia e as diferentes espécies de fungos micorrízicos Epulorhiza spp., o que foi confirmado pelas análises dos resultados do RAPD e ITS-RFLP e da seqüência da região ITS do rDNA. Uma grande diversidade de fungos do gênero Epulorhiza e dois isolados de Opadorhiza foram observados em onze populações de E. secundum localizadas em diferentes regiões de campo de altitude do PESB. Entretanto, a distinção entre Epulorhiza e Opadorhiza, e também entre algumas espécies de Epulorhiza spp., só foi possível pela análise da seqüência da região ITS do rDNA. Fungos Sebacina spp. e Tulasnella spp., teleomorfos dos gêneros Opadorhiza e Epulorhiza, respectivamente, foram isolados das diferentes espécies de Epidendrum estudadas. Foi observada uma grande variabilidade na seqüência da região ITS nos isolados de Tulasnella spp., os quais formaram nove clados. Contudo, os isolados de Sebacina spp. apresentaram uma menor variabilidade na seqüência dessa região, formando apenas três clados. A análise da composição de ácidos graxos, utilizando a distância de Mahalanobis e o método UPGMA, possibilitou a distinção entre os gêneros Epulorhiza e Ceratorhiza e entre os isolados de Epulorhiza spp. pertencentes a três diferentes clados observados pela análise da região ITS, demonstrando que a análise da composição de ácidos graxos é uma ferramenta útil na caracterização e identificação de fungos rizoctonióides micorrízicos de orquídea. As características morfológicas são importantes ferramentas para distinção de gêneros de fungos rizoctonióides, mas as análises moleculares, seja pela seqüência da região ITS ou pela composição de ácidos graxos, são ferramentas úteis na distinção de algumas espécies e gêneros estudados. Sugere-se que as orquídeas do gênero Epidendrum, mesmo apresentando preferência a fungos Tulasnella/Epulorhiza, não possuem especificidade a esse gênero de fungo, pois também se associam a fungos do gênero Sebacina/Opadorhiza. Este é o primeiro relatado da associação micorrízica entre as orquídeas do gênero Epidendrum e os fungos do gênero Sebacina/Opadorhiza.Item Efeito de fungos micorrízicos arbusculares sobre o parasitismo do nematóide das galhas em plantas de bananeira micropropagadas(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-28) Haddad, Lydice Sant'anna Meira; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766938Z0; Costa, Francilina Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798157E8; Freitas, Leandro Grassi de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784897J6A bananeira é uma das fruteiras de maior importância econômica e a sua micropropagação vem sendo estimulada para garantir produção de mudas de qualidade. Entretanto, elas são susceptíveis a muitas doenças e pragas, incluindo os nematóides. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) são simbiontes obrigatórios que se associam às raízes de plantas favorecendo o crescimento e o desenvolvimento de plantas, podendo também, protegê-las contra ataques de patógenos do solo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da inoculação de Glomus clarum sobre o parasitismo do nematóide das galhas em plantas de bananeiras micropropagadas. Inicialmente, obtiveram-se culturas monoxênicas de Meloidogyne incognita em raízes de cenoura transformada (RT), onde pôde ser observada a reprodução do mesmo. Posteriormente, estabeleceu-se a cultura dixênica de Glomus clarum e M. incognita em RT e foi observada uma redução no número de galhas de M. incognita quando raízes estavam associadas a G. clarum. As atividades de peroxidase (PO) e fenilalanina amônia liase (PAL), avaliadas aos 0, 1, 4 e 7 dias após a inoculação do nematóide foram aumentadas na presença do FMA e do nematóide. Em uma segunda etapa, estabeleceu-se o sistema tripartite de micorrização in vitro, em duas cultivares de bananeira micropropagadas (Prataanã e FHIA 01). Plantas foram enraizadas em meio de cultura, in vitro, e transferidas para recipientes contendo substrato (solo:vermiculita, 2:1) esterilizado e, no momento da transferência, foram inoculadas com o FMA produzido in vitro. Este sistema tripartite foi acondicionado em embalagens de polipropileno com filtro bacteriólogico, e incubados em sala de crescimento. Ao final de 50 dias todas as plantas sobreviveram e apresentaram cerca de 30 % de colonização micorrízica. A associação com FMA proporcionou maior crescimento e desenvolvimento das plantas. Na terceira e última etapa, avaliou-se o efeito protetor do fungo sobre o M. incognita em plantas de bananeira micropropagadas. Plantas de bananeiras foram enraizadas em meio de cultura, in vitro, aclimatizadas e transferidas para casa de vegetação. Utilizando-se o sistema de compartimentalização de raízes, fungos e/ou nematóides foram inoculados no mesmo ou em compartimentos diferentes. O número de galhas e de ovos de nematóides foi reduzido somente quando o FMA foi inoculado no mesmo compartimento. As atividades de PO e PAL aumentaram na presença do fungo e do nematóide. Conclui- se que os FMAs beneficiam o crescimento e o desenvolvimento das bananeiras micropropagadas, e que o FMA tem efeito localizado sobre o nematóide e compensam os danos causados por esse patógeno.Item Enriquecimento e biodisponibilidade de selênio no cogumelo de Pleurotus ostreatus(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Silva, Marliane de Cássia Soares da; Vanetti, Maria Cristina Dantas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783874H3; Costa, Neuza Maria Brunoro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781709D6; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732074H2; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Naozuka, Juliana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704563Y6O selênio (Se) é um nutriente essencial envolvido em diversas funções fisiológicas que incluem atividade no centro catalítico de proteínas, aumento de funções do sistema imune e redução do risco de câncer, além de ser o componente essencial da enzima antioxidativa glutationa peroxidase (GPx). Em áreas onde os solos têm baixa disponibilidade de Se, como os solos brasileiros, os produtos agrícolas também apresentam baixas concentrações desse elemento e essa deficiência causa graves riscos para a saúde humana. Além das plantas, os cogumelos têm a capacidade de acumular grandes quantidades de Se, e, essa característica associada ao elevado valor nutricional, por ser fonte de proteínas carboidratos vitaminas B1, B2 e B3, cálcio e ferro, faz dos cogumelos alimentos para suprir carências nutricionais diversas. A biodisponibilidade, definida como a proporção de nutrientes ingeridos que é utilizada para funções fisiológicas normais ou armazenados, deve ser considerada na avaliação nutricional de um alimento. O objetivo deste trabalho foi enriquecer e determinar a biodisponibilidade de Se nos cogumelos Pleurotus ostreatus. Os cogumelos foram produzidos em substrato à base de casca de café enriquecido com diferentes concentrações de Se (0; 3,2; 6,4; 12,8; 25.4; 51; 76,4; 102 mg kg-1), na forma de selenito de sódio. Determinou-se a eficiência biológica (EB), as concentrações de Se e também de Ca. Cd, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Na, N, P, Pb, Zn, em três colheitas consecutivas do cogumelo em um mesmo substrato Para avaliar a biodisponibilidade do Se 64 ratos da linhagem Wistar, receberam dietas contendo cogumelos P. ostreatus enriquecidos ou não com Se. A EB de P. ostreatus foi afetada tanto pelo número de colheitas quanto pelas doses de Se adicionadas ao substrato. Os maiores valores de EB, situados entre 13,06 e 37,56 foram constatados na primeira colheita. Valores de EB entre 2,47 e 11,09 foram obtidos na terceira colheita, após um período que variou de 43 a 79 dias. Na concentração de 3,2 mg kg-1 de Se os cogumelos apresentaram cerca de 55 ug g-1 de Se na massa seca. A quantidade de Se máxima absorvida pelo fungo ocorreu quando foi adicionada ao substrato 51 mg kg-1 de Se, embora, o melhor aproveitamento do Se tenha ocorrido na concentração de 0,16 mmol kg-1 com absorção de 34 % do Se adicionado. O ensaio biológico mostrou que o Se presente nos cogumelos foi capaz de atravessar a barreira intestinal e atingir a circulação dos animais. Os ratos alimentados com dietas contendo cogumelos enriquecidos com Se apresentaram cerca de 700 ug L-1 de Se no plasma sangüíneo, enquanto os alimentados com a mesma quantidade de Se na forma de selenito de sódio apresentaram cerca de 500 ug L-1 (P<0,05). A atividade da enzima Gpx plasmática foi de cerca de 2000 nmol mm-1 mL-1 nos animais que se alimentaram de dietas contendo ou não cogumelos enriquecidos com Se (P>0,05). A análise protéica do plasma sangüíneo por cromatografia mostrou não haver diferença no perfil cromatográfico das amostras. O peptídeo em maior concentração foi detectado aos 24 min de corrida cromatográfica e foi estimado o peso molecular de, aproximadamente, 7,7 kDa. Entretanto, a concentração de Se nesse peptídeo foi 2,76, 6,90 e 5,27 ug L-1, respectivamente nos ratos alimentados sem Se, com cogumelos enriquecidos com Se e com selenito de sódio. Com base nestes resultados pode-se concluir que o selenito de sódio adicionado ao substrato em concentrações de 3,2 a 12,8 mg kg-1 estimulou a produção de cogumelos que foram capazes de acumular Se quando cultivados na presença desse elemento, a EB foi maior na primeira colheita do cogumelo; as concentrações de 3,2 e 12,8 mg kg-1 resultaram em 34% de aproveitamento do Se adicionado ao substrato; o Se presente no cogumelo foi mais absorvido pelos animais do que o Se na forma de selenato de sódio; o Se presente no cogumelo está não só no plasma sangüíneo como também è metabolizado e inserido nos peptídeos séricos; o cogumelo P. ostreatus pode ser uma excelente fonte alimentar de Se.Item Fungo micorrízico arbuscular e glicina betaína aumentam a tolerância de pinhão- manso em condições de estresse abiótico(Universidade Federal de Viçosa, 2012-06-28) Folli, Muriel da Silva; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/2599172587377127; Teixeira, Janaina Aparecida; http://lattes.cnpq.br/7776451670494630; Ramos, Alessandro Coutinho; http://lattes.cnpq.br/8921776090757789; Fonseca Júnior, élcio Meira da; http://lattes.cnpq.br/6643016343021337As associações micorrízicas arbusculares (MA) promovem melhorias no crescimento e desenvolvimento das plantas sob condições de baixa umidade, por possivelmente aumentarem as respostas das plantas ao déficit hídrico, podendo ser a glicina betaína (GB) um dos compostos induzidos relacionados à maior tolerância das plantas ao estresse hídrico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial da MA e da aplicação exógena de GB no aumento de tolerância das mudas de Jatropha curcas ao estresse abiótico. Sementes de Jatropha curcas L. (Euphorbiaceae) foram lavadas em água destilada esterilizada e desinfestadas superficialmente em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) 4 % (v/v) por 15 min. Em seguida foram lavadas três vezes em água destilada esterilizada e tiveram o tegumento removido. Após a retirada do tegumento, as mesmas foram imersas em solução de NaOCl 4 % (v/v) por 15 min, seguidas de três lavagens sucessivas em água destilada esterilizada. Posteriormente, foram colocadas para germinar em bandejas contendo areia esterilizada, e mantidas em casa de vegetação, sendo irrigadas diariamente. Quinze dias após a germinação, as plântulas obtidas foram transplantadas para vasos contendo substrato constituído de uma mistura de solo e areia (1:1, v/v) e inoculado com cubos de meio de cultura contendo hifas, raízes de cenoura transformada e 100 esporos do FMA Glomus clarum. Após 60 dias da inoculação, metade das plantas recebeu aplicação foliar de GB, durante quatro dias, e em seguida foram submetidas ou não ao estresse hídrico pela suspensão da irrigação durante dois dias. O estresse salino foi induzido pela aplicação de solução de NaCl 600mM ao substrato de crescimento das plantas por sete dias e o estresse térmico pela exposição das plantas à temperatura de 50 °C por 36 h. G. clarum e GB alteraram as respostas das plantas ao déficit hídrico. A alocação de biomassa para as raízes (ABR) foi maior, cerca de 26 %, em plantas com déficit hídrico, tratadas com GB e inoculadas com G. clarum e naquelas bem irrigadas e tratadas com GB, enquanto que naquelas sem deficiência hídrica, tratadas com GB e inoculadas com G. clarum esse valor foi menor que aproximadamente 19 %. As plantas inoculadas com G. clarum apresentaram alta eficiência em assimilar nutrientes, sendo este efeito mais acentuado sob condição de estresse hídrico. A colonização com G. clarum e a adição de GB aumentou o conteúdo de potássio (K) em plantas sob déficit hídrico. Plantas inoculadas com G. clarum exibiram maior eficiência no uso da água quando submetidas ao estresse hídrico, diferentemente das plantas tratadas com GB, que apresentaram menor potencial hídrico foliar e foram menos eficientes no uso da água. Plantas tratadas com GB e colonizadas por G. clarum durante déficit hídrico exibiram ajustamentos significativos na captação e dissipação da luz e alta concentração de clorofila. Nas raízes, a colonização micorrízica reduziu acentuadamente a atividade da superóxido dismutase (SOD) em plantas sob estresse hídrico. A atividade das enzimas antioxidativas foi maior em plantas não micorrizadas do que em plantas micorrizadas (APX-ascorbato peroxidades e CAT- catalase), quando submetidas ao estresse hídrico. Reduções na atividade das enzimas POX (peroxidase), CAT e APX, em plantas micorrizadas não foram acompanhados por aumento nos teores de H2O2. Plantas de J. curcas mostraram-se, naturalmente, altamente tolerantes ao estresse hídrico, apresentando teores de espécies reativas de oxigênio (EROS) similares aos encontrados nas plantas bem irrigadas, tanto nas folhas quanto nas raízes. A inoculação micorrízica diminuiu os teores de H2O2 nas raízes e folhas das plantas sob estresse hídrico, indicando um menor acúmulo de EROS em mudas micorrizadas. A inoculação com G. clarum modificou a peroxidação de lipídeos nas raízes das plantas submetidas ao estresse hídrico. Nas folhas, o tratamento com GB aumentou a peroxidação de lipídeos nas plantas sob estresse hídrico que foram previamente inoculadas com G. clarum. Associação micorrízica arbuscular induziu ao aumento da expressão do gene JcBD1, que codifica a enzima betaína aldeído desidrogenase (uma importante enzima envolvida na biossíntese da glicina betaína), apenas quando as plantas foram submetidas ao estresse hídrico e salino e não quando as plantas foram expostas ao estresse térmico. Estas plantas que tiveram a expressão do gene JcBD1 aumentada, acumularam mais GB nas células. Em conclusão, G. clarum pode amenizar e, simultaneamente, compensar as limitações de crescimento impostas por condições de déficit hídrico, pela influência que exerce sobre a expressão do gene envolvido na biossíntese da GB, desempenhando, portanto, um papel essencial na tolerância ao estresse e na produção de biomassa por J. curcas, podendo ser utilizado como fator de atenuação das consequências do estresse hídrico em plantas de J. curcas.Item Fungos micorrízicos arbusculares em rizosfera de pinhão-manso(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Moreira, Bruno Coutinho; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Sturmer, Sidney Luiz; http://lattes.cnpq.br/8763574236513002; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/3657063861031593; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4; Londe, Luciana Nogueira; http://lattes.cnpq.br/3610387073620383A cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) é considerada uma importante fonte de matéria-prima para produção do biodiesel. Esta espécie possui uma alta adaptabilidade ecológica, permitindo seu crescimento em uma grande variedade de condições ambientais, podendo ter um bom desenvolvimento tanto em regiões tropicais secas quanto em zonas equatoriais úmidas. Regiões onde a cultura do pinhão-manso está sendo implantada apresentam um elevado número de esporos de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e as plantas apresentam relações benéficas nas associações com estes fungos. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento das espécies de FMAs em associação com diferentes acessos de pinhão-manso, bem como comparar a diversidade desses fungos quando esta cultura é submetida a diferentes condições edafoclimáticas, utilizando métodos clássicos de identificação para estes micro-organismos, complementados com avaliações moleculares. Neste contexto, um total de 19 espécies de FMAs foi identificado na rizosfera das plantas de pinhão-manso, além dos indivíduos apresentados somente em nível de gênero. Houve diferenças na ocorrência destas espécies entre as áreas de Viçosa, Canaã e Nova Porteirinha, bem como entre os diferentes acessos cultivados nesta última área. Em todas as áreas, o número de esporos de FMAs variou de 89 a 728 por 100 cm3 de solo e a porcentagem de colonização micorrízica variou entre 50,67 a 72 %. As espécies do gênero Glomus foram as mais abundantes. Indivíduos de pinhão-manso de mesma procedência, plantadas em regiões distantes, mas, com condições edafoclimáticas semelhantes, possuem populações de FMAs similares. Os acessos diferentes apresentaram uma variação na população de FMAs no solo rizosférico em uma mesma área. A soma das metodologias morfológicas e moleculares apresentou informações mais completas a respeito da diversidade de FMAs presentes na rizosfera de pinhão-manso. Estes resultados representam os primeiros relatos sobre a composição das espécies de FMAs em povoamentos de pinhão-manso em diferentes áreas geográficas de estudo.Item Fungos micorrízicos arbusculares no crescimento de mudas de pinhão manso (Jatropha curcas L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-25) Carvalho, André Mundstock Xavier de; Costa, Maurício Dutra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728228J5; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Kasuya, Maria Catarina Megumi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721444T5; http://lattes.cnpq.br/6080061931447355; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Borges, Arnaldo Chaer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783573Z8; Tótola, Marcos Rogério; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727020U4O pinhão manso é uma planta arbórea de pequeno porte da família das euforbiáceas, com grande potencial de uso como matéria-prima para produção de biocombustível. Possivelmente, características como rusticidade, tolerância à seca, baixa exigência nutricional, entre outras atribuídas à cultura, possam estar relacionadas ao nível de dependência micorrízica dessa espécie. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram avaliar a ocorrência e a abundância de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em cultivos de pinhão manso e, avaliar o efeito de níveis de P no solo, na presença ou não de FMAs, sobre a nutrição e o crescimento do pinhão manso. Uma área de viveiro e sete áreas de cultivo de pinhão manso localizadas nos municípios de Viçosa e Canaã (MG) foram amostradas. As distintas características químicas dos solos sob estes cultivos, embora tenham em alguns casos apresentado correlações negativas significativas com a percentagem de colonização radicular ou com o número de esporos, não suprimiram a colonização micorrízica abaixo de 70 %. A densidade de esporos variou de 8,5 a 47,4 esporos por grama de solo seco. O efeito de níveis de P no solo, na presença ou não de FMAs, sobre a nutrição e o crescimento das plantas foi avaliado em casa de vegetação. O crescimento respondeu positivamente à adubação fosfatada e à colonização micorrízica. De um modo geral, a inoculação com FMAs favoreceu o acúmulo de nutrientes, influenciando também sobre os teores foliares de N, P, K, Zn e Fe. As plantas inoculadas apresentaram colonização micorrízica variando de 41 a 96 % e maiores taxas fotossintéticas e de transpiração que as plantas não inoculadas, mesmo nos níveis mais elevados de P no solo. Os teores foliares de nutrientes indicam que a natureza destes benefícios deve-se, em sua maior extensão, à melhor nutrição das folhas. Os resultados indicam que a adubação fosfatada não compromete a colonização micorrízica, mesmo em níveis de 600 mg kg-1, de solo, sugerindo que a planta apresenta considerável nível de dependência por essa associação.