Fisiologia Vegetal

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/185

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação do efeito da condição acídica e da tiouréia na quebra da dormência de sementes de Stylosanthes humilis H.B.K
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-17) Cabrini, Elaine Cristina; Barros, Raimundo Santos; http://lattes.cnpq.br/0079433403548655
    A quebra da dormência fisiológica de sementes escarificadas de estilosante (Stylosanthes humilis H.B.K.), leguminosa forrageira tropical, de ciclo anual, foi promovida por soluções de pH muito baixo (2,0 e 2,5) e de tiouréia. O tempo mínino de exposição das sementes dormentes escarificadas à água, pH 2,0, requerido para promoção de germinação acima de 80%, foi 6 h; em solução de tiouréia, à concentração 100 mol m -3 , mostrou-se inferior a 12 h. O início do processo germinativo antecedeu o início da produção de etileno na maioria dos tratamentos empregados. A germinação estimulada pela condição acídica não foi inibida pelos inibidores da biossíntese e da ação de etileno, apenas observando-se uma leve redução por ação de aminoetoxivinilglicina (AVG), em solução-tampão McIlvaine, pH 2,5. Em atmosfera livre de etileno, observou-se apreciável número de sementes germinadas, ainda que tratadas com AVG mais Co 2+ ; os níveis de etileno mostraram-se baixos após a liberação do regulador previamente fixado na solução de perclorato de mercúrio. Aparentemente, os baixos pH(s) per se promoveram a quebra de dormência das sementes. Os inibidores da biossíntese e da ação de etileno também não exerceram qualquer efeito, quando aplicados em conjunto com soluções de tiouréia, exceto por um leve efeito do ácido abscísico. Embora sementes dormentes tratadas com tiouréia produzissem etileno em nível elevado, mesmo que associada aos inibidores da biossíntese e da ação de etileno, e sob atmosfera livre de etileno, aparentemente, o etileno não se mostrou necessário nos momentos iniciais do processo germinativo, desde que uma germinação alta já havia ocorrido antes da emanação do fitorregulador gasoso.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Aspectos fisiológicos e anatômicos de goiaba Pedro Sato em desenvolvimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Cabrini, Elaine Cristina; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502E7; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702896Z6; Oliveira, Jurandi Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723797Y8; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8
    Frutos de goiabeira Pedro Sato foram acompanhados desde a sua formação até a senescência nas plantas, pelo período de 138 dias. As avaliações de peso, volume, diâmetros transversal e longitudinal indicaram que os frutos apresentaram curvas de crescimento do tipo sigmoidal simples, sendo que a etapa de crescimento rápido compreendeu o período entre o 77º e o 110º dias após a antese. As maiores taxas respiratórias foram observadas no início da formação dos frutos e o pico climatérico de produção de CO2 após o completo amadurecimento dos frutos. Com o progresso do amadurecimento, a partir do 110º dia, houve diminuição nos valores de ângulo hue para a cor da casca, relacionada à queda nos teores de clorofila e aumento nos teores de carotenóides, com posterior redução em seus teores. Os teores de sólidos solúveis aumentaram, enquanto a firmeza dos frutos foi reduzida ao longo do processo de amadurecimento. As análises de danos celulares indicaram aumento progressivo no conteúdo de aldeído malônico ao longo do amadurecimento e redução nos teores de ascorbato e de carotenóides indicando a ocorrência de surto oxidativo. Foi observado aumento na produção de peróxido de hidrogênio a partir de 117 dias após a antese. Houve redução na atividade da redutase da glutationa no momento em que houve queda nos níveis de ascorbato, sugerindo um possível comprometimento do ciclo ascorbatoglutationa. Em relação à estrutura do mesocarpo dos frutos, constatou-se que a polpa é constituída basicamente por células parenquimáticas, esclereídes e feixes vasculares. Considerando-se apenas as células parenquimáticas, foi observado alto conteúdo de compostos fenólicos intracelulares aos 31 e 62 dias após a antese e sua diminuição progressiva ao longo do tempo. As células parenquimáticas apresentaram aumento de volume do 62º até o 110º dia após a antese, quando se iniciou o processo de degradação da parede celular, observável pela desorganização dos compostos pécticos da lamela média e pela presença de material fibrilar nos espaços intercelulares junto à face externa das paredes celulares. Aos 110 dias após a antese os frutos já podem ser colhidos, uma vez que foram alcançados os parâmetros de qualidade e inicia-se o processo de degradação da parede celular. Aos 124 dias após a antese já era possível observar a perda completa de adesão entre as células, sendo que a degradação máxima das células parenquimáticas ocorreu aos 138 dias, período em que os espaços intercelulares já eram muito grandes e preenchidos por material fibrilar. Aos 15 dias após a antese, os cloroplastos apresentavam início de organização granal, com pilhas de lamelas longas. A organização da grana persistiu até o 88º dia, embora nesta data já fosse possível observar o aparecimento dos primeiros plastoglóbulos, cujo número aumentou muito aos 110 dias, quando já havia perda da organização granal. A partir do 124º dia os cloroplastos já haviam sido completamente transformados em cromoplastos. As mitocôndrias permaneceram visualmente íntegras até o 131º dia após a antese, sendo observada apenas ligeira desorganização em seu envelope aos 138 dias após a antese.