Fisiologia Vegetal
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Item Aspectos fisiológicos do crescimento e da produção do cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2009-01-29) Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764341P1; Pinheiro, Hugo Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792911A5; Pereira, Antonio Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780579Y1; Cordeiro, Antônio Teixeira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787194U5Neste trabalho, foram investigadas alterações no crescimento vegetativo, na produção, na "seca de ramos", nas trocas gasosas, no metabolismo de carboidratos, nos teores de nitrogênio e pigmentosem folhas e segmentos de ramos de plantas de café cultivadas em renques orientados na posição norte-sul, sob condições de campo, ao longo de dois anos. Foram realizadas avaliações em ramos em três classes de razão área foliar/número de frutos (RAF) [0 a 6 (R1); 6,1 a 14 (R2); >14 cm2 fruto-1 (R3)], em 2006-2007, e RAF >20 cm2 fruto-1, em 2007-2008, nas posições leste inferior (LI), leste superior (LS), oeste inferior (OI) e oeste superior (OS) da copa. As avaliações de crescimento foram realizadas de novembro de 2006 a março de 2007, e de novembro de 2007 a maio de 2008. As avaliações de trocas gasosas, metabolismo do carbono, nitrogênio e pigmentos foram realizadas em março de 2007 e em março de 2008, enquanto a produção de frutos foi avaliada em abril de 2007 e em maio de 2008, e a seca de ramos, em julho de 2007 e 2008. A taxa de crescimento dos ramos foi maior, enquanto a produção e a seca de ramos foram menores, na medida em que a RAF aumentou, em todas as posições avaliadas, em 2006-2007. Em 2007-2008, a taxa de crescimento dos ramos foi maior nos estratos superiores em comparação aos inferiores, tanto nas posições leste como na oeste do renque. Em 2007, a produção total de frutos e de frutos normais nas faces leste e oeste foi maior no estrato superior em relação ao inferior, enquanto a produção de frutos-bóia foi maior em OS que em OI. Entre as faces do renque, tanto a produção total de frutos, a de frutos normais e a de frutos-bóia, bem como a morte de ramos, no estrato superior, foram maiores na face leste em comparação com a oeste. A produção total de frutos foi sobremodo maior em 2006-2007 que em 2007-2008, em todas as posições e faces avaliadas. Não se puderam associar diferenças de produção entre os tratamentos com diferenças de taxas de fotossíntese, com variações na composição isotópica do carbono e nem com diferenças de disponibilidade de carboidratos, fato que poderia ser explicado pela perda da autonomia dos ramos, particularmente nos períodos de alta demanda de assimilados pelos frutos. Em consonância com estes resultados, nenhuma alteração substancial nas atividades de enzimas-chave associadas ao metabolismo do carbono foi verificada. Não se pôde, também, associar seca de ramos com disponibilidade de minerais e carboidratos, nem com estresse oxidativo. Em adição, não se verificaram variações de bienalidade de produção entre faces do dossel; possivelmente, maior produção da face leste poderia estar associada com maior disponibilidade de luz, nas condições deste experimento. Registra-se, ainda, que a manutenção das trocas gasosas, ao longo do dia, pode estar muito mais associada a baixas demandas evaporativas da atmosfera do que propriamente com retroinibição da fotossíntese. Nesse sentido, os estômatos parecem responder fortemente ao aumento do déficit de pressão de vapor; porém, ritmos endógenos também podem estar associados ao fechamento estomático, especialmente no fim da tarde.Item Diversidade funcional da partição de biomassa, ganho de carbono e do uso da água em Coffea canephora, em resposta à disponibilidade hídrica(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-28) Silva, Paulo Eduardo de Menezes; Ferrão, Maria Amélia Gava; http://lattes.cnpq.br/0041236146696754; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; http://lattes.cnpq.br/7516021532884796; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764341P1; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8A divergência funcional associada à partição de biomassa, ganho de carbono e uso da água foi estudada em 10 clones de Coffea canephora. Mudas com quatro pares de folhas, provenientes do enraizamento de estacas de ramos ortotrópicos, foram cultivadas a pleno sol, em vasos de 24 dm3. Quando atingiram oito meses, as plantas foram submetidas a regimes hídricos diferenciais: um grupo de plantas foi irrigado continuamente (plantas-controle), enquanto o segundo grupo (10 plantas de cada clone) foi submetido à desidratação, imposta pela supressão da irrigação, até que a umidade do solo atingisse 66% da água disponível na capacidade de campo, permanecendo nessa condição durante 90 dias (déficit hídrico moderado). Metade das 10 plantas de cada clone foi então analisadas; à outra metade, permitiu-se que a água disponível decrescesse para 33% em relação à disponibilidade hídrica na capacidade de campo, mantendo-se as plantas nessa condição por mais 30 dias, quando foram, pois, avaliadas (déficit hídrico severo). Análises multivariadas com decomposição em componentes principais foram feitas, com o intuito de se avaliar a divergência funcional entre os clones e as possíveis estratégias desenvolvidas, em resposta à disponibilidade de água. De maneira geral, o déficit hídrico acarretou reduções significativas na biomassa acumulada, com incrementos na razão de massa radicular e redução na razão de massa foliar, enquanto a razão de massa caulinar pouco variou, a despeito do aumento expressivo de densidade de caule na grande maioria dos clones avaliados. Nas plantas-controle, maiores taxas fotossintéticas estiveram associadas com maior condutância estomática e maior razão entre as concentrações interna e externa de CO2, mas não se observou correlação significativa entre trocas gasosas com a composição isotópica do carbono. Independentemente do regime hídrico, a composição isotópica do nitrogênio não variou consistentemente, em resposta aos tratamentos aplicados. De modo geral, clones com maior eficiência hidráulica (menor densidade de caule, maior razão de massa radicular, maior taxa de transpiração, maior condutância hidráulica aparente e potenciais hídricos mais negativos) exibiram maior ganho de carbono. Esses mesmos clones tenderam a manter maiores taxas de fotossíntese líquida sob deficiência hídrica moderada, às expensas de maiores taxas do uso da água. Sob déficit hídrico severo, a manutenção parcial das trocas gasosas foi, em grande extensão, dependente de um status hídrico mais favorável associado a características mais conservativas em termos de uso da água. Ressalta-se que, sob seca severa, as reduções nas taxas fotossintéticas ocorreram em paralelo com reduções na condutância estomática, resultando numa correlação negativa entre taxas de fotossíntese e a razão entre as concentrações interna e externa de CO2; como conseqüência, houve uma correlação negativa entre trocas gasosas e a composição isotópica do carbono. Variáveis associadas ao uso da água, como densidade do caule, potencial hídrico ao meio-dia e taxa de transpiração, além da composição isotópica do carbono (sob déficit hídrico), podem ser ferramentas úteis na identificação de clones promissores, em resposta à disponibilidade hídrica, especialmente porque são de fácil medição e exibiram uma amplitude substancial entre os clones.Item Efeitos da aplicação de flúor sobre os processos fotossintéticos de três espécies lenhosas e nativas da região de Ouro Preto - MG(Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-24) Ribeiro, Simone de Fátima Carvalho; Kozovits, Alessandra Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797308T1; Cambraia, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783868U6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746489A6; Silva, Luzimar Campos da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799707J8; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6A região de Ouro Preto - MG possui uma fonte isolada de emissão de fluoreto atmosférico, proveniente de uma siderurgia de alumínio. Nas proximidades dessa fábrica está localizada a Estação Ecológica do Tripuí (EET), área de preservação ambiental que se encontra entre os domínios da mata atlântica e do cerrado. O principal objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do flúor sobre parâmetros relacionados à fotossíntese, em três espécies nativas e representativas da vegetação existente na EET, Eremanthus erythropappus (DC) Macleish, Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. e Schinus terebinthifolius Raddi.. Foram testadas a sensibilidade e a capacidade acumuladora dessas espécies, assim como a relação entre o aparecimento de injúrias e o teor de flúor nas folhas. Uma espécie controle, Panicum maximum cv. colonião, que apresenta elevado teor de fluoreto nas folhas associado a elevada sensibilidade, também foi avaliada neste trabalho. O flúor foi aplicado diariamente, na forma de nevoeiros simulados com duração de vinte minutos, em uma câmara de simulação localizada na Unidade de Crescimento de plantas (UFV - MG). O tratamento com flúor foi preparado adicionando-se fluoreto de sódio (NaF) em água deionizada, na concentração de 15 mg L-1 de flúor e no tratamento controle, utilizou-se somente água deionizada (pH=6,0). O experimento teve a duração de trinta dias e cada cinco dias, foram realizadas as medições dos parâmetros relacionados à fluorescência da clorofila a e trocas gasosas, além disso, amostras das folhas foram coletadas para a determinação do conteúdo de pigmentos fotossintéticos e a quantificação de flúor na matéria seca. Os primeiros sintomas manifestaram-se em P. maximum com apenas seis dias de exposição ao poluente. Em T. granulosa e S. terebinthifolius os primeiros sintomas surgiram, respectivamente, 23 e 25 dias após o início do experimento. Nessas espécies, observou-se o surgimento de clorose e necroses limitadas aos ápices e margens foliares. Alterações nos pigmentos podem ser importantes na indicação precoce da injúria pelo poluente, e foram observadas nas espécies desse estudo. Reduções na fotossíntese e na condutância estomática e o aumento na concentração interna de CO2 foram vistos nos indivíduos de P. maximum, T. granulosa e S. terebinthifolius expostos ao tratamento com o flúor. Provavelmente, a redução observada nas taxas fotossintéticas foi causada pelo fechamento estomático e degradação da estrutura dos cloroplastos. Nos indivíduos de E. erythropappus não houve redução nas taxas fotossintéticas em resposta ao poluente, porém observou-se a variação na fluorescência lenta ao término do tratamento. Em T. granulosa e S. terebinthifolius tanto a fluorescência lenta quanto a rápida sofreram alterações em resposta ao tratamento com o flúor. As imagens da fluorescência da clorofila a mostraram que os maiores danos causados pelo poluente se restringiram nas margens foliares, e também foi possível observar a tendência de redução na razão Fv/Fm e aumento no Fo nas plantas expostas ao poluente. No presente trabalho, as espécies apresentaram tolerância diferencial aos efeitos causados pelo poluente. E. erythropappus não apresentou variações nas taxas fotossintéticas, além disso, nenhum sintoma de injúria foliar e baixos teores de flúor na matéria seca foram observados ao final do tratamento, o que caracterizou essa espécie como a mais tolerante ao flúor dentre as espécies avaliadas nesse estudo.Item Fotossíntese e crescimento de clones de Coffea canephora em função de diferentes períodos de maturação e épocas de poda(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-28) Morais, Leandro Elias; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Ferrão, Maria Amélia Gava; http://lattes.cnpq.br/0041236146696754; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; http://lattes.cnpq.br/4519998369455023; Chaves, Agnaldo Rodrigues de Melo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764341P1; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8Embora a poda em lavouras de Coffea canephora seja uma prática necessária, pouco se sabe, em bases científicas, a respeito da época ideal para a sua realização. Ademais, em café, nenhum estudo foi feito, até o presente, tentando associar as variações da fotossíntese, em função do padrão de maturação de frutos. Procurou-se investigar, neste estudo, os efeitos de podas realizadas em diferentes épocas entre a colheita e a florada, em clones de café robusta, com distintos períodos de maturação de frutos (precoce, intermediário e tardio), avaliando-se, especificamente, o crescimento, a fotossíntese e o acúmulo de amido. Clones de maturação precoce (clones 03 e 67) foram podados em quatro diferentes épocas: 0, 30, 60 e 90 dias após a colheita (DAC); nos clones intermediários (120 e 16), a poda foi realizada aos 0, 30 e 60 DAC; nos tardios (19 e 76), realizou-se a poda aos 0 e 30 DAC. A taxa de crescimento de ramos e as trocas gasosas (taxa de fotossíntese líquida, condutância estomática e a razão entre as concentrações interna e ambiente de CO2) não foram afetadas pelos tratamentos de poda, independentemente do clone estudado. Não se verificou, também, efeitos da poda sobre as concentrações foliares de amido e sobre a eficiência fotoquímica máxima do fotossistema II. Outros parâmetros de fluorescência da clorofila a foram apenas afetados marginalmente pelos tratamentos de poda. As principais diferenças ora observadas dizem respeito às variáveis associadas à fotossíntese e aos teores de amido, em função, particularmente, do padrão de maturação dos frutos. Os clones de maturação tardia, comparados aos demais clones, exibiram menor taxa de fotossíntese líquida (~25%) e menor teor foliar de amido (~20%). Em todo o caso, nos clones de maturação tardia, como os frutos têm um período maior de enchimento e maturação, os menores valores da taxa fotossintética, de teores de amido e de razão área foliar/massa de frutos podem ser compensados, no longo prazo, pela menor força do dreno. Em suma, demonstrou-se que é indiferente proceder-se à poda imediatamente após a colheita, conforme usualmente recomendado, ou posteriormente, antes da florada.Item Mecanismos de adaptação e fotoproteção em tomateiros submetidos ao estresse salino(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Azevedo, Leticia da Costa; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Campostrini, Eliemar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784676E6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734046U6; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6Plantas de tomateiro (Solanum lycopersicum Mill) cultivar Santa Clara 5600 VF foram submetidas a concentrações crescentes de NaCl até uma concentração de 150 mM. Com o objetivo de avaliar os efeitos iniciais que afeta a produção primária e os mecanismos de adaptação à salinidade sob estresse prolongado, foram implantados dois experimentos. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva de Hoagland em casa de vegetação. No primeiro experimento, as plantas foram cultivadas em solução de 0, 50, 100 e 150 mM de NaCl o qual foi aplicado de forma progressiva de 50 mM. No segundo o NaCl foi adicionado a cada 12 horas até atingir 150 mM. Foram avaliados o potencial osmótico (ψs) das folhas e raízes, concentração dos íons Na+, Cl-, K+, Ca2+ e Mg2+ nas raízes, nos caules e nas folhas, concentração de prolina nas folhas, variáveis de trocas gasosas, estimativa da fotorrespiração fluorescência da clorofila a, imagem da fluorescência da clorofila a e atividade antioxidativa nas folhas. As plantas submetidas ao estresse salino apresentaram decréscimo no ψs das folhas e raízes. Tal decréscimo pode ser atribuído ao acúmulo de Na+, K+ e Cl- e açúcares que contribuíram para o ajustamento osmótico. Houve aumento na síntese de prolina, o qual foi relacionado como um osmólito de proteção ao estresse salino. Foi detectada queda na taxa fotossintética em reposta aos efeitos estomáticos e não estomáticos. Os teores de clorofila a, clorofila b, carotenóides e na relação clorofila a/b apresentaram decréscimo. Foi verificado decréscimo na taxa de transporte de elétrons no FSII. Houve aumento no rendimento quântico da dissipação regulada de energia não- fotoquímica no FSII Y(NPQ), na dissipação não-fotoquímica (NPQ) e altas taxas de Y(NPQ)/Y(NO) nas plantas submetidas ao estresse salino. Ocorreu aumento da atividade das enzimas SODs e APXs que participam no ciclo água-água. A partir desses resultados, pode-se concluir que, plantas de tomateiro submetidas ao estresse salino, desenvolveram ajustamento osmótico condicionando a absorção de água. Apresentaram mecanismos de fotoproteção eficientes na dissipação do excesso de energia na cadeia transportadora de elétrons. Tais mecanismos envolvem a dissipação de energia na forma de calor, pela fotorrespiração e pelo ciclo água-água. Além disso, foi possível acompanhar o prolongamento do estresse a partir das alterações na imagem da fluorescência da clorofila a.Item Resposta fotossintética à toxidez de ferro em diferentes cultivares de arroz(Universidade Federal de Viçosa, 2011-04-29) Müller, Caroline; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; Kuki, Kacilda Naomi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784674P6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://lattes.cnpq.br/1280369660687848; Karam, Décio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798574H5; Pereira, Eduardo Gusmão; http://lattes.cnpq.br/5808479722023755; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3O ferro é um nutriente essencial para as plantas. No entanto, a disponibilidade deste elemento para as plantas varia com as condições do solo e sistema de cultivo. Oryza sativa pode ser cultivado em dois sistemas distintos: irrigado e sequeiro. Em solos inundados, devido as condições anaeróbicas e de baixo pH, o ferro pode ser reduzido tornando-se altamente disponível. A absorção excessiva de ferro pode gerar toxidez nas plantas de arroz ocasionando perda de produtividade. Desta forma, o presente trabalho objetivou estabelecer uma relação entre os mecanismos fotoquímicos, bioquímicos, moleculares e de dissipação de energia em diferentes cultivares de arroz que permitam realizar uma seleção de cultivares tolerantes ao ferro. A utilização de citrato férrico (Fe+3) resultou em maior translocação deste metal para as folhas das plantas de arroz. No entanto, o ferro na forma reduzida (Fe+2) apresentou maior toxidez. O excesso de Fe+2 ocasionou reduções drásticas nas taxas fotossintéticas em diferentes cultivares de arroz. A queda fotossintética foi acompanhada pela redução na taxa de transporte de elétrons e aumento na dissipação regulada de energia. Esses parâmetros apresentaram-se sensíveis ao excesso de Fe+2 na solução nutritiva de cultivo. A redução na fotossíntese deveu-se a limitações na fixação do carbono pelas plantas de arroz expostas ao excesso de ferro. Danos decorrentes do estresse por Fe+2 ocasionaram um reparo ineficiente da proteína D1 do fotossistema II, observado pela diminuição na expressão do gene OspsbA. As plantas de arroz aumentaram a expressão do gene OsFER1 em uma tentativa de minimizar o excesso de ferro nos componentes celulares. Além dos danos fisiológicos, o excesso de ferro afetou a absorção e translocação de outros minerais, reduzindo o teor de P e Mg nas folhas. Os parâmetros fisiológicos de trocas gasosas e fluorescência da clorofila a mostraram-se sensíveis aos efeitos tóxicos do ferro.Item Respostas anatômicas e fisiológicas de plantas de café cultivadas em diferentes níveis de nitrogênio e irradiância(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-27) Pompelli, Marcelo Francisco; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Loureiro, Marcelo Ehlers; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780851Y3; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773337Y0; Pinheiro, Hugo Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792911A5; Ronchi, Cláudio Pagotto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767872T7; Ribas, Rogério Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777511A8Dois experimentos foram conduzidos separadamente e analisados como tal, a fim de investigarem-se os efeitos da irradiância e da nutrição diferencial de nitrogênio sobre (i) as respostas alométricas e morfológicas e (ii) os mecanismos de fotoproteção em plantas de café, sob condições de inverno. Procurou-se, ainda, avaliar os atuais modelos alométricos usados para a estimativa da área foliar do cafeeiro e propor um novo modelo usando medições não-destrutivas do limbo foliar nas duas espécies de cafeeiros mais cultivados no mundo (Coffea arabica e C. canephora). No primeiro experimento, plantas de C. arabica cv Catuaí Vermelho IAC 44 foram cultivadas em vasos de 12 L, a pleno sol ou sob redução de 50% da irradiância; para cada tratamento de luz, três níveis de nitrogênio (0, 16 e 23 mM, respectivamente níveis deficiente, adequado e em excesso) foram aplicados. A deficiência de N causou uma redução marcante no acúmulo de biomassa, independentemente do ambiente lumínico. Em todo o caso, as mudas cultivadas a pleno sol acumularam mais biomassa que as plantas sombreadas, um forte indício de que as taxas fotossintéticas líquidas foram maiores nas primeiras. A disponibilidade de luz, mas não de nitrogênio, promoveu alterações na morfologia da epiderme: um aumento da expansão foliar, nas plantas sombreadas, resultou em diminuição da densidade estomática de forma mais expressiva que a redução observada no índice estomático. Essas alterações foram independentes de qualquer alteração nas dimensões do estômato, porém dependentes de alterações na área média das células ordinárias da epiderme. No segundo experimento, as plantas foram cultivadas de modo semelhante ao primeiro experimento, porém em apenas dois níveis de nitrogênio (0 e 23 mM). As baixas temperaturas noturnas, combinadas às altas irradiâncias, especialmente nas plantas cultivadas a pleno sol, afetaram significativamente a assimilação líquida de carbono, devido, principalmente, às limitações difusivas. As plantas sombreadas exibiram taxas fotossintéticas significativamente maiores em relação às das plantas cultivadas a pleno sol. Em contraste, a capacidade fotossintética potencial foi maior nas últimas, bem como nas plantas +N. Isso sugere que os efeitos positivos da nutrição nitrogenada sobre a fotossíntese, in situ, pode ter sido aparentemente atenuados pelas resistências difusivas impostas, presumivelmente, pelas baixas temperaturas noturnas. As plantas N apresentaram menor concentração de clorofilas, especialmente nas plantas cultivadas a pleno sol. Nessas plantas, uma menor concentração de carotenóides, em base de massa, e a menor atividade da peroxidase do ascorbato foram circunstancialmente associadas ao acúmulo de H2O2, que pode ter acarretado danos às membranas cloroplastídicas. Por outro lado, as plantas +N apresentaram maiores concentrações de clorofilas e carotenóides, fato que possivelmente contribuiu para a elevação da fração da energia luminosa usada na fotoquímica e uma diminuição da fração dissipada termicamente, particularmente nas plantas cultivadas à sombra. Nas plantas cultivadas a pleno sol, a atividade da catalase e da sintetase da glutamina (em decorrência da fotoinibição), são evidências circunstanciais de maior atividade fotorrespiratória das plantas cultivadas a pleno sol. Em todo o caso, a aclimatação da maquinaria fotossintética a condições de pleno sol foi fortemente dependente da disponibilidade de nitrogênio. No terceiro experimento, mostrou-se que as atuais metodologias de estimação da área foliar do cafeeiro, em geral, levam a uma subestimação da área foliar real. Desenvolveu-se um modelo potencial (Y = β0Xβ1), baseado nas duas dimensões do limbo [Área foliar = 0,6626 x (Comprimento x Largura), 0116]; R2 = 0,996) com alta precisão acurácia, dispersão normal dos resíduos e ausência de viés, independentemente da cultivar, do tamanho e da forma da folha . O comprimento apenas (nas não a largura) pode ser utilizado, com boa acurácia, para a predição da área foliar, porém às expensas de uma ligeira perda de precisão, principalmente nas folhas com razão comprimento/largura menor que 2,0 ou maior que 3,0 (8% das folhas amostradas).Item Trocas gasosas em coqueiro anão-verde submetido a ciclos de deficiência hídrica(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-02) Gomes, Fábio Pinto; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; http://lattes.cnpq.br/0379787325639951; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Mielke, Marcelo Schramm; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784313D5; Almeida, Andréa Miyasaka de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792501H4; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8Com o objetivo de avaliar as trocas gasosas em nível foliar, as relações hídricas, a capacidade de ajuste osmótico e a regulação estomática em plantas jovens de coqueiro Anão-verde submetidas à deficiência hídrica, realizou-se um experimento em casa de vegetação utilizando dois ecotipos de coqueiro anão-verde do Brasil: Anão-Verde de Una (UGD), Bahia e Anão-Verde de Jiqui (JGD), Rio Grande do Norte. Após 12 meses de cultivo em tanques de fibra contendo 0,145 m3 de uma mistura solo:areia (2:1), parte das plantas foi submetida a três ciclos de deficiência hídrica. Cada ciclo consistiu em suspender a irrigação até que a taxa fotossintética (A) atingisse valor próximo à zero, retomando as irrigações até que A recuperasse a, no mínimo, 85% em relação às plantas controle. Reduções de A, condutância estomática ao vapor de água (gs) e transpiração (E) a valores quase nulos foram observadas quando o potencial hídrico foliar medido antes do nascer do sol (YPD) decresceu a -1,2 MPa. Adicionalmente, gs e E decresceram antes que A. Os valores limite de gs e YPD abaixo dos quais fatores não-estomáticos passaram a limitar a assimilação de carbono foram, respectivamente, 0,035 mol m-2 s-1 e -1,0 MPa. Observou-se reduções em gs e incrementos na concentração de ácido abscísico ([ABA]) antes que fossem detectados decréscimos expressivos em YPD, indicando que gs é controlada por ABA sob condições de estresse moderado. Aumentos expressivos na eficiência intrínseca de uso da água (A/gs), sem decréscimos significativos em A, sob condições de estresse moderado, também foram observados. O coqueiro Anão-Verde mostrou ajustamento osmótico de 0.05 a 0.24 MPa, sem, no entanto, evitar os efeitos da deficiência hídrica severa no crescimento. Aumento significativo na concentração de prolina (2 a 3 vezes o valor medido nas plantas controle) foi observado nos dois ecotipos, o qual parece ter uma função relacionada mais à proteção das membranas e manutenção da integridade de macromoléculas do que ao ajuste osmótico. Nos três ciclos, após reidratação por quatro dias, YPD aumentou de -1,20 para -0,15 MPa, em média, sendo observadas apenas pequenas diferenças em Ci/Ca. Entretanto, A não recuperou totalmente para valores comparáveis aos das plantas controle. Nesse momento, as taxas de fotossíntese saturadas por CO2 (AmaxCO2) e pela radiação fotossinteticamente ativa (PPFD) (AmaxPAR), a eficiência de carboxilação (CE), a eficiência quântica máxima do PSII (Fv/Fm) e a taxa máxima de transporte de elétrons (Jmax) foram significativamente menores nas plantas estressadas. As limitações estomáticas (LS) variaram de 16 a 20% nas plantas controle, sem diferenças significativas entre os tratamentos e entre os ecotipos. As limitações mesofílicas foram significativamente maiores no JGD no ciclo 1, mas decresceram a valores significativamente menores do que no UGD nos dois outros ciclos. Os resultados mostraram que, após quatro dias de reidratação, as limitações estomáticas das plantas estressadas foram comparáveis às das plantas controle (~20%), sendo a recuperação incompleta de A devida a fatores não-estomáticos. Os ecotipos de coqueiro anão-verde, estudados no presente trabalho, mostraram baixa tolerância à deficiência hídrica, visto que tiveram as trocas gasosas e o crescimento severamente afetados, apesar de mostrarem características de evite da desidratação por meio do controle estomático da transpiração. Entretanto, o JGD mostrou algumas vantagens quando comparado ao UGD, como maior eficiência de uso da água ao final do experimento e maior capacidade de acúmulo de prolina. Além disso, durante o período de recuperação, observou-se menor limitação mesofílica, maior eficiência quântica aparente e sinais de aclimatação da capacidade fotossintética (menor efeito da seca na concentração de pigmentos foliares, em AmaxCO2 e CE) no JGD após sucessivos ciclos de deficiência hídrica. Três modelos frequentemente utilizados para descrever empiricamente a resposta de A a PPFD (hipérboles retangular e não-retangular e exponencial) foram comparados utilizando dados experimentais obtidos em plantas adultas e jovens de UGD, cultivadas em cinco diferentes locais. Os resultados mostraram que os três modelos foram considerados quantitativamente adequados. Entretanto, a hipérbole retangular superestimou a taxa fotossintética saturada por PPFD e a eficiência quântica aparente. A hipérbole não-retangular foi menos adequada para estimar os parâmetros fotossintéticos universalmente, mas apresenta como vantagem qualitativa a presença do termo de convexidade que representa a razão entre as resistências física e total à difusão de CO2 para os cloroplastos. Os resultados permitem sugerir o modelo exponencial como uma opção simples, rápida, quantitativa e qualitativamente adequada para acessar as informações das curvas de resposta de A a PPFD.