Fisiologia Vegetal
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Item Avaliação da qualidade pós-produção de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.) cultivada em vaso(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-17) Segatto, Fernanda Bastos; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778182E6; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4Vários são os problemas encontrados na fase pós-produção que afetam a qualidade e a vida de vaso de plantas e flores ornamentais em geral, sendo a exposição ao etileno e as baixas irradiâncias as quais são submetidas durante o transporte e a comercialização um dos mais importantes. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar fatores que afetam a pós-produção de genótipos de pimenta ornamental, espécie Capsicum annuum L., bem como, caracterizar o conteúdo de vitamina C, TSS e o acúmulo de capsaicinóides nos frutos. Para a avaliação dos fatores pós- produção como sensibilidade ao etileno e os efeitos causados pela baixa irradiância durante o transporte e a comercialização além da caracterização bioquímica, foram utilizados quatro genótipos: acesso BGH 1039, acesso BGH 7073, cultivar Calypso e cultivar MG. Já para avaliação da influência do tempo de exposição e concentração de etileno, bem como a ação do 1-MCP utilizou-se o acesso BGH 1039 e cultivar Calypso devido à alta sensibilidade ao etileno (verificado em experimento preliminar). Foi verificado em todos os genótipos alto conteúdo de vitamina C e sólidos solúveis totais. O acesso BGH 7073 apresentou alta concentração de capsaicina e dihidrocapsaicina. Os maiores teores de capsaicina e dihidrocapsaicina foram observados em frutos imaturos para a maioria dos genótipos estudados ocorrendo decréscimo com o amadurecimento. A fotossíntese dos genótipos de pimenta ornamental cultivados em vaso diminuiu consideravelmente após 48 h de escuro e sem irrigação. Em condições de interior (8-10 μmol s-1 m-2), os genótipos de pimenta ornamental estavam sob condições de irradiância próximo ao ponto de compensação luminoso. Os genótipos BGH 1039, BGH 7073, Calypso e MG apresentaram diferentes níveis de sensibilidade ao etileno. As folhas dos quatro genótipos de pimenta ornamental estudados apresentam maior sensibilidade ao etileno que os frutos, exceto para a cultivar Calypso, a qual não apresentou abscisão dos frutos após aplicação de etileno, não diferindo do controle. O 1-MCP reduziu a abscisão das folhas do acesso BGH 1039 e cultivar Calypso. O prétratamento com 1 μL L-1 de 1-MCP foi efetivo em bloquear a ação do etileno na concentração de 10 μL L-1 aplicado por 48 h, aumentando a qualidade e a durabilidade comercial durante o transporte e a comercialização de plantas de pimenta ornamental em vaso.Item Caracterização físico-química, anatômica e fisiológica de palmito pupunha para processamento mínimo(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Fonseca, Kelem Silva; Melo, Anderson Adriano Martins; http://lattes.cnpq.br/4113027589439237; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; http://lattes.cnpq.br/3426588794620789; Flores, Milton Edgar Pereira; http://lattes.cnpq.br/1014226987905231No palmito se distinguem três regiões: basal ou palmito caulinar; mediana ou palmito foliar e palmito foliar apical. O processamento convencional do palmito geralmente descarta as regiões apical e basal, sendo, no entanto, desejável seu aproveitamento integral. Objetivou-se avaliar características físico-químicas, anatômicas e fisiológicas das três regiões de palmito pupunha, visando ampliar o seu potencial de aproveitamento quando comercializado na forma minimamente processada. A caracterização foi realizada em duas etapas: caracterização da matéria-prima e caracterização durante a conservação refrigerada. Na primeira etapa, foram realizadas análises de rendimento, perfil de firmeza, análises químicas, produção de gás carbônico e etileno, e caracterização anatômica. Na segunda etapa, palmitos foram processados seguindo as etapas do processamento mínimo: lavagem e retirada das bainhas de proteção, corte (separação das regiões apical, mediana e basal), sanitização, drenagem e embalagem. As regiões foram conservadas a 5 oC, por 15 dias. Avaliou-se perda de massa fresca, cor, carboidratos além da caracterização histoquímica para identificação de lignina. O aproveitamento total do palmito, padronizado com 70 cm, foi de 85% e 68% em função do comprimento e massa fresca, respectivamente. Ao longo do comprimento do palmito observou-se aumento dos valores de firmeza em direção aos extremos. A região mediana apresentou maiores teores dos parâmetros químicos avaliados. Ao final da conservação, a perda de massa foi de 1,6% para região apical, 1,8% para mediana e 1,3% para a região basal. Ocorreu amarelecimento superficial em todas as regiões evidenciado pelo aumento dos valores da coordenada b*. As regiões apical e mediana apresentaram maiores taxas respiratórias. Após estabilização, as taxas das regiões, tanto inteira quanto cortada, pouco se diferenciaram. Ocorreu aumento na produção de etileno entre regiões em função da intensidade de corte. A região mediana, tanto inteira quanto cortada, apresentou maior produção de etileno mesmo após o período de estabilização. As três regiões apresentaram diferentes graus de diferenciação dos tecidos. A maior proporção de fibras em diferenciação em determinadas regiões pode estar relacionada com a firmeza, embora o grau de lignificação não apresente diferença entre as regiões após conservação refrigerada. Desse modo, as regiões apical e basal podem ser aproveitadas a fim de minimizar os resíduos gerados no processamento mínimo, aumentando o rendimento. O processamento mínimo de palmito deve considerar as diferenças encontradas entre regiões inteiras e cortadas, com vista a embalar e conservar regiões compatíveis com relação às taxas respiratórias, produção de etileno e firmeza.Item Efeito do hidroresfriamento, da temperatura e da rehidratação na conservação pós-colheita de coentro(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Olliveira, Lucilene Silva de; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/3160525387384694; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Mapeli, Ana Maria; http://lattes.cnpq.br/9610510167581846Os objetivos deste trabalho foram avaliar a influência do uso do pré-resfriamento da temperatura e da hidratação na longevidade de folhas de coentro Português (Coriandrum sativum L.). Na avaliação do uso do pré-resfriamento e do armazenamento refrigerado foram feitos maços de folhas de coentro de 20-25 g. Logo após o feitio, os maços foram imerso por 10 minutos em uma mistura a 5ºC de gelo moído e água (1:3 v/v), seguido de armazenamento a 20 e 5°C. O hidroresfriamento provocou o amarelecimento prematuro das folhas de coentro 96 horas após o tratamento para o armazenamento a 5°C. Concluiu-se que o tratamento mais indicado para conservação pós-colheita de maços de coentro é o armazenamento a 5°C após a colheita sem pré-resfriamento. Para avaliação do efeito da hidratação de folhas de coentro foram utilizados maços de 25-30 g, três tempos de imersão em água a 25°C (3, 6 e 9 horas) e três porcentagens de perda de massa fresca antes da imersão dos maços em água (0, 5 e 10%). A hidratação foi avaliada em duas temperaturas de armazenamento. Na primeira, os maços foram armazenados a 5°C e umidade relativa do ar de 80%, logo após a hidratação, e a perda de massa fresca de 5 e 10% obtida a 5 °C. Na segunda, a perda de massa fresca de 5 e 10% foi obtida a 25°C e os maços foram armazenados a 25°C e a 54% de umidade relativa. Verificou-se que uso da hidratação não resultou em aumento da longevidade de maços de coentro, quando estes foram posteriormente armazenadas a 25°C. A hidratação ocasionou o aparecimento de manchas escuras nas folhas, amarelecimento e apodrecimento do limbo e pecíolo, ao longo do armazenamento a 25°C. O uso da refrigeração a 5°C após o hidratação impediu o amarelecimento e apodrecimento dos maços de coentro ao longo da vida de prateleira. A hidratação, por 3 horas, após a colheita de maços de coentro pode ser utilizado para aumentar em dia a longevidade dos mesmos, se for seguida do armazenamento a 5°C.Item Enzymatic activities of the glycolytic pathway and glycolytic flux in sugar beet roots(Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-05) Megguer, Clarice Aparecida; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8911414787918183; Fugate, Karen Klotz; Deckard, Edward; Moura, Marcelo Amaral de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723102T6A beterraba açucareira é uma espécie de clima temperado, cujas raízes são utilizadas para a produção de açúcar, portanto é essencial evitar a degradação da sacarose tanto durante o cultivo como na pós-colheita. A sacarose é quebrada por ação das enzimas sucrolíticas - sacarose sintase, invertase ácida ou invertase alcalina - e os produtos da atividade destas enzimas são catabolizados pela glicólise para fornecer substratos para o ciclo do TCA, consequentemente para a cadeia de transporte de elétrons. Enquanto as enzimas sucrolíticas tem sido bem estudadas, poucos estudos tem avaliado a atividade das enzimas glicolíticas. Desta forma, a determinação da atividade de todas as enzimas glicolíticas e o fluxo de carbono através da glicólise é uma etapa necessária para melhor entender os processos envolvidos na perda e degradação da sacarose em raízes de beterraba açucareira. Para o experimento da determinação da atividade enzimática, raízes de beterraba açucareira crescidas em casa-de-vegetação por 16 semanas foram colhidas, lavadas e armazenadas por 0, 1, 2, 3, 4, 7, 10, 30, 60 e 100 dias a 10 oC por 10 dias, de forma que as raízes armazenadas por período superior a 10 dias foram transferidas para a temperatura de 4 oC permanecendo nesta temperatura até o fim do armazenamento. Em cada data as raízes foram avaliadas quanto a atividade respiratória e então coletado material para a determinação da atividade enzimática. Para as análises do fluxo de carbono as raízes foram colhidas e armazenadas a 10 oC para o experimento 1, a 4, 10 e 20 oC para o experimento 2. As raízes foram armazenadas nas respectivas temperaturas por um período de 10 dias. A falta de correlação entre qualquer enzima glicolítica individual e a taxa respiratória durante o armazenamento sugere que a glicólise não controla a disponibilidade de substrato respiratório ou que não existe uma única enzima envolvida no controle da taxa respiratória na via glicolítica. A análise canônica (PCA) identificou quatro grupos de enzimas que compartilham similaridades na maneira em que suas atividades mudam similarmente durante o armazenamento. No experimento para determinar o fluxo de carbono observou-se que a maioria do material radioativo incorporado pelas raízes permaneceu como sacarose e não foi metabolizado. A concentração de glucose e fructose foi maior para discos de raízes incubados a 4oC do que aqueles incubados a 10 or 20oC. O aumento da temperatura de incubação promoveu mudanças na quantidade relativa de material radioativo na glicose, frutose e fração fosfoester, sugerindo que a elevação da temperatura favorece o fluxo glicolítico.Item Fisiologia do desenvolvimento e senescência de flores de capuchinha (Tropaeolum majus L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-25) Silva, Tania Pires da; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/1208956669474515; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4Este trabalho teve por objetivos caracterizar fisiologicamente cinco estádios de desenvolvimento da flor de Tropaeolum majus L. quanto: a produção de etileno e CO2, metabolismo de carboidratos e conteúdo de pigmentos de antocianina. Assim como, verificar o efeito do etileno sobre a sensibilidade das flores a este hormônio, e avaliar os benefícios do 1- metilciclopropeno (1-MCP) e de soluções preservativas sobre a longevidade pós-colheita de flores de capuchinha. A produção de CO2 diminuiu com a abertura da flor e senescência. Houve aumento na produção de etileno nos três primeiros estádios de desenvolvimento, seguido pelo declínio acentuado nos últimos dois estádios. Independentemente da fase de desenvolvimento da flor, o amido foi o menor carboidrato não estrutural, açúcares solúveis totais aumentaram desde o estádio 1 ao 2, mantendo-se estáveis até o estádio 4, diminuindo posteriormente. O teor de antocianinas aumentou com a progressão da senescência da flor. No segundo e terceiro estádios, as concentrações iguais ou acima de 10 μL L-1 de etileno ocasionaram maior grau de murchamento das flores, e inibição do desenvolvimento dos botões do primeiro estádio. O 1-MCP foi eficiente em prolongar a longevidade pós-colheita de flores de capuchinha em qualquer concentração utilizada, até mesmo com a presença de etileno exógeno. O teor de antocianinas apresentou modificações quando na presença de etileno, mas não na presença de 1-MCP. O condicionamento das flores na forma de pulsing com sacarose não evitou a perda de matéria fresca, ou a senescência das flores, em nenhuma das concentrações ou períodos testados. Os tratamentos com aminoetoxivinilglicina (AVG) nos dois métodos de aplicação testados, ácido aminooxiacético (AOA) e ácido acetilsalicílico (AAS), não foram capazes de prolongar a longevidade pós-colheita das flores de capuchinha. O tratamento com maior capacidade de minimizar as perdas pós-colheita, entre todos os produtos testados, foi o tiossulfato de prata (STS), que prolongou a longevidade pós-colheita das flores em até 4 dias após a aplicação. Tanto o STS como somente a prata aplicada na forma de nitrato de prata (AgNO3) foram eficientes em minimizar as perdas de matéria fresca, e com isso manter a turgescência das flores, entretanto, a solução de STS, mostrou-se superior. Nenhum dos períodos testados, entre a aplicação da solução antietilênica seguida da solução de cobre, evitou a ação do etileno nas flores. Com isso, o cobre mostrou-se capaz de remover com eficiência a prata do sítio receptor do etileno, provocando assim, a ação do mesmo.Item Fisiologia e conservação de cultivares de morangos inteiros e minimamente processados(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-27) Costa, Franciscleudo Bezerra da; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Carnelossi, Marcelo Augusto Gutierrez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798283U6; Puschmann, Rolf; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787733Y5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765235U9; Balbino, José Mauro de Sousa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787846J5; Simões, Adriano do Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766399U6O trabalho objetivou estudar o comportamento de morangos provenientes de cultivo convencional e orgânico, determinando as alterações bioquímicas, físicas, químicas e microbiológicas durante o seu processamento mínimo e sua conservação. Morangos Camarosa, Dover e Oso Grande, oriundos de plantio convencional e orgânico não diferiram significativamente para as características físicas e químicas massa fresca, sólidos solúveis, acidez titulável, rezão SST/ATT e pH mantidos a 5±0,5 °C sob 90- 95 % UR. A retirada do cálice dos morangos Dover não alterou as características físicas e químicas estudadas, quando conservados a 5±0,5 °C, sob 90-95 % UR, por 13 dias. A imersão em solução de cloro orgânico com 200 mg L-1 por 30 segundos e a drenagem por 20 minutos foram condições adequadas ao processamento mínimo. Logo após o processamento mínimo, nos morangos inteiros e cortados, os teores de vitamina C, antocianinas e compostos fenólicos mantiveram-se inalterados. Mas, quando acondicionados em filme de policloreto de vinila (PVC), a 5±0,5 °C e 90-95 % UR, os teores de vitamina C se reduziram, enquanto os teores de antocianinas e compostos fenólicos aumentaram nos frutos cortados. Morangos Dover, inteiros ou cortados, revestidos com solução à base de quitosana e conservados por 8 dias, a 5±0,5 ºC sob 90-95 % UR, apresentaram-se com maior diferença para o índice de cor vermelha e para o croma, perda de massa fresca acima de 20% e menor firmeza, em relação aos morangos não revestidos ou embalados com filme PVC. A qualidade sensorial (cor, aroma, sabor, frescor e aspecto global) nos morangos inteiros ou cortados e revestidos ou não com quitosana, manteve-se inalterada com o período de conservação por 4 dias. Morangos Dover minimamente processados, envolvidos com filme PVC, tiveram atividade reduzida das enzimas pectinametilesterase, polifenoloxidase e peroxidase, tanto nos frutos inteiros quanto nos cortados, durante a conservação. A atividade da fenilalanina amonialiase não diferiu entre os morangos revestidos ou não e foi maior nos frutos cortados comparados aos inteiros. Desse modo, o fluxograma para o processamento mínimo de morango foi estabelecido a partir das operações de resfriamento rápido, remoção do cálice e pedicelo, seguido da sanitização, enxágue, drenagem, corte e conservação a 5±0,5 ºC sob 90- 95 % UR.Item In situ hybridization of sucrose synthase transcripts and postharvest studies in tuberous roots(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-29) Martins, Daniel Nogueira; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760231H6; Fugate, Karen Klotz; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6O presente trabalho foi dividido em dois capítulos, sendo cada um deles destinado à descrição dos estudos desenvolvidos com um tipo de raiz tuberosa, a saber: beterraba açucareira e mandioquinha-salsa. Foram investigados diferentes aspectos de cada uma destas raízes relacionados ao metabolismo de carboidratos e mais especificamente à ação da sintase da sacarose, enzima sacarolítica, a qual desempenha importante papel no metabolismo de carboidratos das plantas em geral. Enquanto a beterraba açucareira armazena sacarose nas raízes, o amido é o principal carboidrato de reserva armazenado nas raízes da mandioquinha-salsa. A beterraba açucareira é uma espécie temperada, cujas raízes tuberosas são utilizadas para produção de açúcar, sendo portanto, primordial evitar a degradação da sacarose, tanto no cultivo quanto durante a pós-colheita. Por outro lado, a mandioquinha-salsa é cultivada em regiões tropicais e sub- tropicais e suas raízes são utilizadas na alimentação humana, sendo de extrema importância a extensão da vida pós- colheita e a manutenção da qualidade das raízes durante a armazenagem. Na beterraba açucareira, a sintase da sacarose é uma enzima de importância tanto no deselvolvimento quanto na pós-colheita das raízes. O estudo baseado nesta cultura teve por objetivo a produção de sondas marcadas com alta especificidade para os mRNAs de duas isoformas da sintase da sacarose, para fins de utilização na técnica de hibridização in situ adaptada para os tecidos de raízes da beterraba açucareira, e deste modo, verificar a expressão de dois tipos de transcritos da sintase da sacarose em diferentes tecidos da raiz. Para este propósito, sondas de DNA foram produzidas por RT-PCR, e subseqüentemente, usadas para produzir sondas de RNA marcadas com digoxigenina visando as reações de transcrição in vitro. A especificidade das sondas foi testada em ensaios de hibridização via dot-blot. A técnica de hibridização in situ foi adaptada para os tecidos da raíz da beterraba açucareira, principalmente no que tange às condições de fixação do tecido, às etapas de pré-tratamento do tecido a fim de torná-lo mais acessível à sonda, e às condições de hibridização. Foram obtidas, com sucesso, sondas marcadas de RNA com alta especificidade para dois mRNAs expressos nas raízes da beterraba açucareira. Verificou-se que, os dois tipos de transcritos da sintase da sacarose estavam concentrados no tecido de reserva do parênquima, apontando para um possível papel destes tecidos como centro de armazenagem e distribuição de açúcares nas raízes, e para o papel regulatório da sintase da sacarose neste processo. Em mandioquinha-salsa, os estudos tiveram por objetivo verificar o efeito da temperatura e do filme plástico de PVC na armazenagem das raízes, considerando a perda de massa fresca, o déficit de pressão de vapor e a atividade da sintase da sacarose. Raízes foram submetidas à armazenagem em temperatura ambiente e nas temperaturas de 5º C, 10º C e 15º C, com e sem a cobertura do filme de PVC durante o período de armazenagem. A perda de massa fresca foi diretamente afetada pelo filme de PVC e pelo déficit de pressão de vapor, o qual resultou da combinação entre temperatura e umidade relativa. A atividade da sintase da sacarose foi induzida pelo estresse hídrico e possivelmente pela injúria por frio, pondendo estar envolvida, também, em um processo de adoçamento na mandioquinha-salsa. Este trabalho demonstrou que, a sintase da sacarose desempenha um importante papel na regulação do metabolismo de carboidratos em ambas as raízes tuberosas estudadas.