Fisiologia Vegetal
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Item Crescimento e fisiologia do amadurecimento em frutos de jiló (Solanumgilo)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-15) Mendes, Teresa Drummond Correia; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8443484601381848; Megguer, Clarice Aparecida; http://lattes.cnpq.br/8911414787918183; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5O jiló é apreciado comercialmente pelo sabor amargo e pela cor verde dos frutos. Para isso, a colheita deve ser feita com frutos imaturos, sem apresentar amarelecimento e a cor vermelha. Durante o crescimento e amadurecimento de frutos ocorrem mudanças físicas, relacionadas ao tamanho, formato e coloração. Também ocorrem alterações químicas, relacionadas à textura e sabor, e alterações fisiológicas, relacionadas à taxa respiratória e à síntese de etileno. Dependendo do comportamento da síntese de etileno e da respiração, ao longo do amadurecimento, os frutos são classificados em climatéricos e não-climatéricos. No entanto, independente dessa classificação, os frutos podem, ou não, apresentar variada sensibilidade ao hormônio. As pesquisas em frutos de jiló ainda são incipientes, sendo necessário esclarecer os processos de crescimento, amadurecimento e o nível de sensibilidade desses frutos ao etileno. Assim, os objetivos desse trabalho foram: avaliar as mudanças físicas e químicas que ocorrem durante o crescimento e amadurecimento de frutos de jiló, determinar o comportamento climatérico e determinar o nível de sensibilidade dos frutos ao etileno. Flores de jiló foram marcadas na data da sua abertura e os frutos foram colhidos a partir do 13º até o 43º dia após a abertura floral, quando se encontravam completamente maduros, para as seguintes avaliações: comprimento, largura, volume, massa fresca, massa seca, cor, firmeza, concentração de clorofila, carotenoides e compostos fenólicos solúveis, acidez, sólidos solúveis totais, teor de açúcares, teor de amido, produção de etileno e respiração. Para verificar a síntese de etileno autocatalítico, frutos no estádio verde maduro permaneceram em atmosfera normal ou rica em 100 μL L-1de etileno, sendo avaliados quanto à produção de etileno, respiração, cor e perda de massa de matéria fresca. A sensibilidade dos frutos ao hormônio foi avaliada nas seguintes concentrações: 0,1; 1; 10; 100 e 1000μL L-1 de etileno, realizando as avaliações de perda de massa de matéria fresca, cor, teor de clorofila, teor de açúcares e teor de amido. Frutos de jiló possuem crescimento do tipo sigmoide simples. Durante o crescimento e amadurecimento ocorrem alterações na cor que são evidenciadas pela redução na concentração de clorofila e elevação da concentração de carotenoides. Também se verifica redução da acidez e firmeza, e aumentos nos teores de açúcares solúveis totais e redutores. Em relação à fisiologia do amadurecimento, frutos de jiló podem ser classificados como climatéricos, com aumento da respiração, do etileno e síntese do etileno autocatalítico, e apresentam alterações na cor simultâneas ao pico de etileno. Frutos tratados com 1000μL L-1de etileno têm sua vida pós-colheita reduzida para 2 dias de armazenamento em relação à cor eo conteúdo de clorofila decresce em todas as concentrações usadas, a partir do 3º dia de armazenamento.Item Effect of postharvest jasmonic acid treatment on storage diseases, biochemical and molecular analyses of induced disease resistance in sugarbeet (Beta vulgaris L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-16) Ferrareze, Jocleita Peruzzo; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8425953721837930; Fugate, Karen Klotz; Chaves, Daniela Vieira; http://lattes.cnpq.br/9547020959512231; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Deckard, EdwardÁcido jasmônico (AJ) e seus derivativos são conhecidos por ativar os mecanismos de defesa das plantas e fornecer proteção contra fungos causadores de podridões em várias espécies de vegetais. No presente trabalho testou-se a eficiência do ácido jasmônico em proteger raízes de beterraba-açucareira (Beta vulgaris L.) contra os três principais patógenos causadores de podridões pós-colheita. AJ reduziu a podridão causada por Botrytis cinerea e Phoma betae em uma média de 51 e 71% respectivamente e em concentrações de 0.01 10 μM AJ reduziu podridão causada por Penicillium claviforme em uma média de 44%, enquanto 100 μM reduziu a podridão em 65%. Tendo-se em vista os resultados mostrando a habilidade do AJ em proteger raízes de beterraba-açucareira contra os patógenos citados, os mecanismos responsáveis pela indução da resistência por jasmonatos foram estudados. A atividade de enzimas com função antioxidante como ascorbato peroxidase (APX), catalase (CAT), peroxidase (POD) e superóxido dismutase (SOD), e metabólitos com propriedades antioxidantes foram analisados. A atividade de enzimas relacionadas com a defesa de plantas como β-1,3-glucanase (β-Gluc), quitinase, polifenol oxidase (PPO) e fenilalanina amônia-liase (PAL) também foram estudadas. Constatou-se que o AJ teve pouca ou nenhuma ação sobre a atividade dessas enzimas ou compostos, levando-nos a acreditar que essas enzimas não tem relação com a resistência induzida por jasmonatos em raízes de beterraba-açucareira. Com exceção da PAL todas as enzimas foram afetadas pelo tempo de armazenamento sendo que a maioria teve sua atividade aumentada com o decorrer do armazenamento. Tendo em vista que as defesas das raízes ficam reduzidas com o passar do tempo infere-se que essas enzimas não estejam relacionadas com defesa contra patógenos e doenças em beterraba-açucareira. O efeito do AJ também foi testado em nível de expressão gênica. Utilizando-se a técnica de PCR em tempo real, verificou-se que o AJ teve efeito pequeno e transiente na expressão de genes relacionados à defesa de plantas. A expressão da fenilalanina amônia-liase (PAL) e peroxidase (POD) foram transientemente induzidas por acido jasmônico. Em contraste, PR1 e quitinase 1 foram transientemente inibidas pelo tratamento e quitinase 3 exibiu uma redução e um aumento nos níveis de transcritos. O transcriptoma global de beterraba açucareira foi caracterizado usando-se a plataforma Illumina paired-end sequencing. Grande quantidade de dados inéditos foram gerados. Os efeitos do AJ no transcriptoma das raízes também foi estudado revelando que 120 e 104 genes tiveram suas expressões alteradas aos 2 e 60 dias após o tratamento respectivamente.