Fisiologia Vegetal
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/185
Navegar
Item Efeitos do alumínio sobre o metabolismo foliar e morfologia radicular em genótipos de milho contrastantes para a tolerância à seca(Universidade Federal de Viçosa, 2016-05-20) Siqueira, João Antonio Batista de; Ribeiro, Cleberson; http://lattes.cnpq.br/4599642186886817Plantas cultivadas frequentemente são acometidas pela toxidez desencadeada pelo alumínio (Al) no solo. Esse estudo foi conduzido de modo a examinar os efeitos do Al sobre a fisiologia de genótipos de milho com susceptibilidade (BRS1010) e tolerância (BRS1055) a seca, uma vez que as respostas a esses estresses são correlacionadas. Com esse intuito, plantas de milho (Zea mays L.) após 5 dias de germinação foram expostas a 0 ou 100 µM de Al por até 120 horas (h). O alongamento radicular (AR) foi reduzido em BRS1010 após 72 h de exposição ao Al, enquanto BRS1055 apresentou redução somente em 120 h de exposição ao Al. Inversamente, o alongamento caulinar (AC) e foliar (AF) foram incrementados em BRS1055 após 72 h da imposição ao estresse. Enquanto que em BRS1010 o AF se manteve constante, ocorrendo a redução no AC após 72 h de estresse por Al. Raízes de BRS1010 apresentaram danos morfológicos mais intensos que BRS1055, explicados pelos maiores níveis de Al na região da coifa e pelo maior engrossamento dos ápices radiculares. Folhas de BRS1010 exibiram acúmulo de glicose, sacarose, amido, aminoácidos e proteínas, indicando que o crescimento foi comprometido por limitações relacionadas a utilização desses metabólitos. A taxa de respiração no escuro (R E ) foi superior em folhas de BRS1055 em condições de estresse, assim, foram encontrados menores níveis de fumarato nesse genótipo. Enquanto, os níveis de malato foram superiores em folhas de BRS1010 diante da toxidez por Al. Dessa forma, o acúmulo de malato, possivelmente estaria condicionando BRS1010 a menores taxas de R E em condições de estresse por Al. Parâmetros fisiológicos e de crescimento exibiram baixas correlações em BRS1055, enquanto em BRS1010 esses parâmetros foram altamente correlacionados. Os resultados sugerem que os mecanismos de tolerância ao Al em BRS1055 estão relacionados a manutenção do crescimento por meio de ajustes metabólicos alternativos em folhas.Item Physiological and metabolic analysis of Arabidopsis thaliana with low expression of 2-oxoglutarate dehydrogenase subunits(Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-23) Condori Apfata, Jorge Alberto; Nesi, Adriano NunesOne of the roles of the tricarboxylic acid (TCA) cycle in plants is the production of 2-oxoglutarate (2-OG) required for nitrogen assimilation. In this cycle, isocitrate dehydrogenase and 2-oxoglutarate dehydrogenase (2- OGDH) is involved in synthesis and consumption of 2-OG, respectively. 2- OGDH complex is composed of three subunits responsible for decarboxylation of 2-OG to succinyl CoA with the consequent reduction of NAD + . Notably the 2-OGDH plays an essential role in overall metabolic activity in plants, being limited for respiration and playing important role in the carbon-nitrogen interactions. In Arabidopsis thaliana, E 1 and E 2 subunits are encoded each by two genes. Here, I used two T-DNA insertion mutant lines in each gene encoding E 1 and E 2 subunits of 2-OGDH. For both subunits of 2-OGDH mutant plants exhibited substantial reduction in respiration. The photosynthesis was also altered in plants with low expression of E 1 subunit. Several changes were observed for primary metabolites, with decreased levels of the main nitrogen containing metabolites and increase in metabolites related to carbon metabolism, culminated in alterations of plant growth and seed production. Although both E 1 and E 2 subunits each one are encoded by two genes, they display partial redundant roles in metabolism and plant growth.