Meteorologia Agrícola

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    Balanço de radiação em áreas de floresta e de pastagem em Rondônia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-14) Aguiar, Leonardo José Gonçalves; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/5805330536694551; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7
    O presente trabalho teve como objetivo analisar as variações diárias e sazonais de todos os componentes do balanço de radiação além da radiação fotossinteticamente ativa em um sítio de floresta e um de pastagem em Rondônia. Também foram testados vários modelos de estimativa da radiação de onda longa atmosférica em ambos os sítios experimentais. Para a realização deste trabalho, foram utilizados dados de irradiância solar global (Sin) e irradiância solar refletida (Sout), radiação fotossinteticamente ativa incidente (PARin) e refletida (PARout), radiação de onda longa atmosférica (Lin) e emitida pela superfície (Lout), saldo de radiação (Rnet), precipitação (P), temperatura do ar (T) e umidade relativa do ar (UR), medidos continuamente no período de junho de 2005 a maio de 2006 em dois sítios experimentais pertencentes à rede de torres do Experimento de Grande Escala da Biosfera- Atmosfera na Amazônia LBA, no Estado de Rondônia. A área de pastagem está localizada na Fazenda Nossa Senhora (FNS) (10º45 S; 62º21 W), com uma altitude em torno de 293 metros, e a de floresta na Reserva Biológica do Jaru (JAR) (10o4 S; 61o55 W). A altitude da área de floresta varia entre 120 e 150 metros. As estimativas da Lin, em base horária, foram feitas através das equações de Brunt (1932), Swinbank (1963), Idso e Jackson (1969), Brutsaert (1975), Satterlund (1979), Idso (1981) e Prata (1996). A variação sazonal dos componentes do balanço de radiação, especialmente, a irradiância solar global, a irradiância solar refletida e o saldo de radiação foi bem caracterizada em ambos os sítios experimentais. O aumento do albedo entre a floresta e a pastagem foi em média de 79,5%, o que contribui para a maior redução do saldo de radiação entre esses dois tipos de cobertura vegetal. A redução do saldo de radiação na pastagem em relação à floresta foi de 19%. A fração entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global apresentou pequena variação sazonal. Em média essa fração foi de 0,46 na pastagem e de 0,44 na floresta. As estimativas da radiação de onda longa atmosférica foram satisfatórias em ambos os sítios experimentais apenas durante a estação seca. As equações que levam em consideração a pressão do vapor d água e a temperatura do ar tiveram melhor desempenho do que as que utilizam apenas a temperatura do ar, como é o caso das equações de Swinbank (1963) e Idso e Jackson (1969). Os modelos de Idso (1981), Brunt (1932) e Brutsaert (1975) foram os que apresentaram melhor desempenho.
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    Fluxos de massa e energia para a cultura de milho (Zea mays L.) no Rio Grande do Sul
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-02) Aguiar, Leonardo José Gonçalves; Roberti, Débora Regina; http://lattes.cnpq.br/6952076109453197; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/5805330536694551; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Malhado, Ana Cláudia Mendes; http://lattes.cnpq.br/6689567685438939; Silva, Marcos Antonio Vanderlei; http://lattes.cnpq.br/7181052316011402
    A cultura do milho desempenha importante papel na agricultura brasileira, sendo cultivada em todo o território nacional. Um melhor entendimento da interação solo-planta-atmosfera pode ocasionar em aumento da produtividade da cultura, bem como auxiliar no desenvolvimento de modelos que melhor representem essa interação. Devido a isso, teve-se como objetivo no presente trabalho analisar a interação da radiação fotossinteticamente ativa com o dossel da cultura, quantificar as magnitudes e as variações dos fluxos de CO2, calor sensível (H), calor latente (LE), e calor no solo (G) durante as fases fenológicas da cultura do milho, bem como avaliar a influência de variáveis biofísicas relevantes na magnitude desses fluxos. Para isso, foram realizadas medições contínuas de irradiância solar global incidente (Sin) e refletida (Sout), radiação fotossinteticamente ativa incidente (PARin), incidente na base do dossel (PARinb) e refletida (PARout), saldo de radiação (Rn), temperatura (T) e umidade relativa do ar (UR), temperatura do solo a 10 cm de profundidade (TS), umidade do solo na camada de 0 a 30 cm de profundidade (USOLO), precipitação pluvial e fluxos de CO2, H, LE e G no período de 11 de novembro de 2010 a 19 de fevereiro de 2011 sobre uma cultura de milho cultivada no sítio experimental pertencente à Rede SULFLUX, situado na Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (FUNDACEP) (28o36 S; 53o40 O; 409 m de altitude), localizada no município de Cruz Alta, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Também foram realizadas medições da área foliar ao longo do ciclo da cultura, com periodicidade média de 15 dias, para o cálculo do índice de área foliar (IAF). Os fluxos de CO2, H e LE foram medidos através da técnica micrometeorológica Eddy Covariance. A menor cobertura de nuvens no período da tarde proporcionou maiores quantidades de Sin e PARin, proporcionando maiores valores da PARinb, PARabs e do Rn. No período P1 (VE-V11), a fração da PARabs (FAPAR) apresentou tendência de diminuição à medida que a elevação solar aumentou, enquanto que nos períodos P3 (R1-R2) e P4 (R3-R6) houve leve tendência de aumento ao longo do dia, ocasionada provavelmente pela maior quantidade de PARinb aliada à maior capacidade de absorção das folhas do dossel inferior. As variações horários do fluxo de CO2 diurno foram melhores correlacionadas com a PARabs, enquanto que o fluxo de CO2 noturno apresentou relação exponencial com a temperatura do solo a 10 cm de profundidade. A magnitude dos fluxos de CO2 da cultura apresentaram dependência com relação à nebulosidade, havendo maior absorção de carbono a níveis intermediários de cobertura de nuvens, ocasionada pela maior quantidade de radiação que chega a níveis mais baixos no dossel, bem como melhor rendimento quântico da cultura. O balanço de energia da cultura apresentou bom fechamento, com coeficiente de inclinação da reta de 0,82 e r2 de 0,96. Os valores horários dos fluxos de H e LE obtiveram melhores correlações com o Rn, enquanto que os diários apresentaram boa correlação com o IAF. O LE foi responsável pela utilização da maior parte da energia disponível, principalmente nos períodos P2 (V12-VT) (75,88%) e P3 (73,07%), em que o IAF da cultura foi maior. Nos períodos P1 e P4 o LE consumiu cerca de 46,62 e 52,26% do Rn, respectivamente. O fluxo de H foi responsável pela utilização de 37,49, 11,56 e 11,77 e 39,75% nos períodos P1, P2, P3 e P4, respectivamente. Por sua vez, a fração da energia disponível destinada para aquecer o solo foi de 4,95, 3,83, 1,60 e 1,44% nos períodos P1, P2, P3 e P4, respectivamente. Os resultados apresentados neste estudo aliados à modelagem podem contribuir para entendimento de como as mudanças climáticas influenciarão a cultura do milho.