Meteorologia Agrícola

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    Modelagem da resistência estomática e estimativa da eficiência do uso da água em plantios jovens de eucalipto irrigados e não irrigados na região da Bacia do Rio Doce
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-10-29) Carneiro, Rogério Lessa de Castro; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/7412466521347756
    Realizou-se um experimento na região de Belo Oriente, Estado de Minas Gerais, com o objetivo de verificar como as variáveis meteorológicas influenciam as trocas gasosas entre o dossel e a atmosfera em plantios clonais de eucalipto (E. grandis x E. urophylla) em tratamentos irrigados e não irrigados, com dois anos de idade e também determinar a variação diária, sazonal e produtiva da eficiência do uso da água. Para verificar a influência das variáveis meteorológicas nas trocas gasosas foram realizadas três campanhas de coletas de dados em ambos tratamentos, onde foram coletados dados de condutância estomática a cada trinta minutos durante o período diurno e temperatura, umidade relativa, velocidade do vento e irradiância solar global a cada dez minutos, e a partir das interações destas variáveis meteorológicas foi possível modelar a resistência estomática. Na determinação da variação diária da eficiência do uso da água foram realizadas duas campanhas uma no período úmido e outra no período seco, onde foram coletados dados de fotossíntese líquida e de transpiração a cada noventa minutos durante o período diurno e com a relação destas variáveis se determinou a eficiência do uso da água para cada horário de coleta de dados. A variação sazonal da eficiência do uso da água foi obtida a partir da estimativa das médias mensais da transpiração pelo método de Penman-Monteith e da estimativa da fotossíntese pelo modelo proposto por Goudriaan e van Laar e a eficiência do uso produtivo da água, da relação do total de madeira útil produzida para a produção de celulose com o total de água transpirada no período de outubro de 2002 a agosto de 2003. Os modelos propostos para a resistência foram baseados no produto do déficit de pressão de vapor e temperatura com o inverso da irradiância solar global, e mostraram-se eficientes na simulação das flutuações diárias. No que diz respeito a variação diurna da eficiência do uso da água mostrou-se maior nas primeiras horas do dia para ambos os tratamentos, onde a condutância estomática e a concentração de dióxido de carbono eram maiores, a variação sazonal no tratamento não irrigado apresentou valores maiores no período seco, onde a disponibilidade de água foi menor, enquanto o tratamento irrigado não apresentou grandes variações ao longo do ano. A eficiência produtiva do uso da água embora inicialmente tenha sido verificado menor valor para o tratamento não irrigado a eficiência do uso da água foi sempre crescente ao longo do período de estudo fazendo com que a eficiência produtiva do uso da água para esse tratamento superasse a do tratamento irrigado.
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    Modelagem e simulação geoespacial dos componentes do balanço hídrico para plantios de eucalipto em áreas de relevo ondulado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-04-26) Facco, Alexandro Gomes; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/6505362975909019
    Este trabalho tem como objetivo geral estimar o balanço hídrico do solo, levando em consideração a redistribuição de água e de energia solar em função da exposição do terreno em plantios florestais de eucalipto. Especificamente, visa desenvolver um sistema computacional capaz de estimar os diferentes componentes do balanço hídrico do solo para diferentes áreas de plantios de eucalipto em áreas de relevo ondulado, e determinar a influência da topografia no saldo de radiação e, conseqüentemente, na evapotranspiração. O estudo foi realizado em uma micro-bacia hidrográfica do rio Doce, com área de 364 ha, pertencente à empresa “Celulose Nipo-Brasileira S.A. (CENIBRA)”, que possuí eucaliptos plantados nos anos de 1998 e 1999. A micro-bacia está localizada no município de Belo Oriente, região do Vale do Rio Doce, estado de Minas Gerais, com coordenadas geográficas centrais de latitude 19o 21’ S e longitude 42o 15’ O. A topografia é de plana a forte ondulada, com altitude média de 248 m e inclinação média de 21%. As encostas têm orientações predominantes com faces voltadas para sul e sudeste. O modelo de balanço de água no solo para determinado dia foi descrito pelo armazenamento de água no solo no dia anterior, somando-se os componentes de entrada (precipitação, escoamento superficial) e componentes de saída (interceptação da água da chuva pelo dossel, interceptação de água pela serapilheira, evapotranspiração, escoamento superficial e percolação profunda). Verificou-se existir influências das diferentes inclinações e orientações das encostas nos totais diários de evapotranspiração. De uma forma geral, este fato está relacionado com à maior ou menor disponibilidade de energia para o processo de mudança de fase da água, que depende da face de exposição do terreno e da elevação solar. A interceptação da água da chuva pela cobertura vegetal variou em função da idade da planta, do total precipitado e da distribuição da precipitação. Ao determinar a disponibilidade de água na camada útil do solo, verificou-se existir importantes contribuições de água proveniente das camadas inferiores a camada útil do solo. No ano de 2001, nas áreas com plantios de 2 anos de idade, foram registrados valores médios de aporte mínimo de água das camadas mais profundas para camada útil do solo, de 261 mm, e nas áreas com plantios de 3 anos de idade, 242 mm. Neste ano ainda, ocorreram excessos médios de 192 mm nas áreas cm plantios de 2 anos de idade e de 148 mm nas áreas com plantios de 3 anos. Em nenhum dia, dos 2 anos de estudos, foi registrado escoamento superficial. Verifica-se, portanto ser importante, em regiões de relevo ondulado, fazer a correção espacialmente da intensidade de fluxo da irradiância solar medida no piranômetro. Embora muitos parâmetros usados para a determinação do balanço hídrico precisem ser melhorados, para as condições de plantio de eucalipto, este estudo propõe uma excelente perspectiva para estimar a disponibilidade de água e energia para planta e, conseqüentemente, a influência destes fatores no seu desenvolvimento.
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    Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5
    As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.
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    Modelagem do balanço hídrico em microbacia hidrográfica com plantio eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-28) Facco, Alexandro Gomes; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; Sabará, Millôr Godoy; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795614J1; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778960A7; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Silva, Welliam Chaves Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707320P6
    Como em qualquer outra atividade de produção, a obtenção de madeira como matéria-prima industrial a partir de reflorestamento homogêneo com espécies de rápido crescimento causa impactos ambientais. As florestas plantadas têm sido alvo de inúmeros questionamentos quanto ao seu impacto no meio ambiente, principalmente no que se refere ao consumo de água. Este estudo teve como objetivo geral aperfeiçoar o modelo do balanço hídrico e aplicá-lo em áreas de plantio de eucalipto, levando em consideração a topografia na redistribuição de água e energia solar na dinâmica dos fluxos e a sua influência na disponibilidade de água. Para tanto foi feito o monitoramento dos componentes do balanço hídrico em uma microbacia experimental afim de calibrar e validar o modelo e desenvolver um sistema computacional geoespacial para estimar os componentes do balanço hídrico do solo para plantios de eucalipto em áreas de relevo ondulado. A microbacia escolhida para realizar o estudo hidrológico localiza-se nas áreas de plantio da CENIBRA S.A. na região Leste de Minas Gerais. A cobertura do solo encontra-se ocupada por floresta de eucalipto, plantada no ano de 2004, e por mata ciliar. Para a realização do monitoramento das características meteorológicas e hidrológicas foram instalados na microbacia diversos sensores. A vazão do curso d água foi monitorada usando um vertedor triangular e um linígrafo automático. O sistema computacional teve como base o uso de um modelo digital do terreno hidrologicamente consistente, com resolução espacial de 4 m. O balanço hídrico foi horário para a camada de solo que contém as raízes, e a qual varia em função da idade das plantas. Verificou-se que apesar das características físicas da bacia favorecer para o escoamento superficial, menos de 1% do volume escoado era originário de escoamento superficial. O plantio de eucalipto mostrou-se um importante regulador de vazão, facilitando a infiltração da água no solo, o que proporcionou maior permanência da água na microbacia. A partir da modelagem espacial pôde-se verificar importante influência das diferentes inclinações e orientações das encostas nos totais diários de transpiração. O aporte de água das camadas mais profundas para a camada útil do solo é um componente que deve ser considerado para estudos do balanço hídrico em escala diária. Os plantios realizados em áreas com encostas voltadas para o norte sofreram por mais tempo o estresse hídrico do que os plantios com áreas voltadas para o sul.