Meteorologia Agrícola
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Item Mudanças climáticas e seus impactos nas produtividades das culturas do feijão e do milho no Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-27) Oliveira, Leydimere Janny Cota; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; http://lattes.cnpq.br/8266603849990657; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2Modelos baseados em processos, utilizando as equações de Blackman, hipérbole retangular, exponencial negativa, hipérbole não retangular e uso eficiente da radiação, como parte central no cálculo do balanço de carbono, foram utilizados para estimar a variabilidade da produtividade das culturas de milho e feijão, em algumas mesorregiões do Estado de Minas Gerais, a partir de dados diários meteorológicos históricos de 1975 a 2004. Também foram simuladas alterações na produtividade das culturas do feijão e do milho, para os anos de 2020, 2050 e 2080, comparadas com o ano-base 2000, considerando-se as condições climáticas futuras, o efeito fertilização por CO2 e o avanço tecnológico. Para quantificar o efeito das condições climáticas na produtividade das culturas, foram utilizados dados diários projetados para o cenário A2, pelo modelo de circulação geral da atmosfera, HadCM3. Uma relação empírica simples foi usada, para calcular o efeito da crescente concentração de CO2 na produtividade das culturas. O efeito do avanço tecnológico na produtividade futura foi estimado, por meio da tendência da série histórica dos dados de produtividade do IBGE, considerando-se o período de 1976 a 2004. Foram objetivos deste trabalho: (a) calcular a produtividade potencial das culturas do feijão e do milho para as mesorregiões do Estado de Minas Gerais, com base nos diferentes modelos citados anteriormente; (b) comparar os resultados dos diferentes modelos; e (c) estimar a produtividade potencial e a perda de produtividade (a diferença entre as produtividades potencial e real), considerando o cenário A2 do modelo HadCM3, o efeito fertilização por CO2 e do avanço tecnológico. A produtividade potencial, calculada pelos diferentes modelos diferiu substancialmente. A diferença percentual entre o modelo de maior estimativa de produtividade e o de menor foi de 105% para a cultura do feijão e de 108% para a cultura do milho. As estimativas mostraram um aumento na produtividade potencial em relação àquela no ano-base 2000, para a cultura do feijão de 35,04% a 114,66%, e de 40,76% a 92,59% para a cultura do milho, dependendo do ano estimado e da mesorregião. O efeito da tecnologia foi o mais importante para tal aumento. Os resultados da diferença entre as produtividades potencial e real apresentaram tendência decrescente para as duas culturas, em todas as mesorregiões, com destaque para a mesorregião do Triângulo/Alto Paranaíba.Item Avaliação de modelos físico-matemáticos para estimativa da umidade relativa do ar e déficit de pressão de vapor a partir de dados de temperatura do ar(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-20) Delgado, Rafael Coll; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776625P3; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1A umidade relativa e o déficit de pressão de saturação do vapor d água no ar têm papel importante na agricultura, no sentido de adequar, especialmente, um calendário das atividades agrícolas de curto prazo, como aplicação de defensivos agrícolas, estimativas da evapotranspiração diária voltada ao manejo de irrigação, previsão de incêndios, cálculo do número de horas de molhamento foliar etc. Assim, valores máximos e mínimos de temperatura do ar de 18 estações convencionais e 22 automáticas foram utilizados para desenvolver um modelo prognóstico da umidade relativa do ar e do déficit de pressão de vapor para o Estado de Minas Gerais. Em razão da importância do conhecimento desses dados, este trabalho visou atingir os seguintes objetivos: a) avaliar a aplicabilidade de modelos físicomatemáticos para o cálculo da umidade relativa (UR) e do déficit de pressão de saturação do vapor d água no ar (DPV) em diferentes localidades de Minas Gerais a partir de dados de temperatura do ar; e b) analisar a espacialização da UR e do DPV estimados por diferentes metodologias, em base horária e diária, para Minas Gerais. Foram utilizados, para avaliar a adequação dos modelos aos dados observados, o índice de concordância de Willmott, a raiz quadrada do erro do quadrado médio, o erro absoluto médio, o gráfico de dispersão e o coeficiente de correlação de Pearson, derivados do método do momento-produto e da Análise de Regressão Linear. Foram os destaques dos modelos as suas eficácias, principalmente, para estimativas do DPV e da UR, em comparação com as observações fornecidas pelas estações automáticas do INMET. Nas observações das estações convencionais, os resultados obtidos pelos modelos de déficit da pressão de vapor e umidade relativa do ar não se mostraram tão precisos e com fortes indícios de erros de calibração nos instrumentos atualmente instalados ou, mesmo, erros de paralaxe e até erros na obtenção da umidade relativa diária do ar pela leitura e operação inadequadas do sistema de ventilação do psicrômetro de ventilação do bulbo molhado. Foram constatados, também, problemas semelhantes, em estações convencionais, por diferentes pesquisadores, usando-se dados somente de temperatura mínima do ar nos Estados Unidos. Observou-se nas estações convencionais e automáticas aumento da dependência das variáveis: umidade relativa do ar e déficit de pressão de vapor com a altitude do local no Estado de Minas Gerais. Os modelos DPV3 e UR3 em média foram os que, respectivamente, apresentaram melhor (r2) em todas as estações convencionais. Os modelos UR2, DPV1 e DPV4, nessa ordem, foram os que exibiram melhor (r2) em todas as estações automáticas de Minas Gerais. Entretanto, a aplicação dos modelos estudados para o cálculo da umidade relativa do ar e do déficit de pressão de vapor demonstrou-se ser uma ferramenta de fundamental importância, também, para a predição de situações extremas dessas variáveis. Além disso, demonstrou-se que é possível a aplicação dos métodos para estimativas desses elementos meteorológicos em locais onde se dispõem somente de dados de temperaturas máximas e mínimas diárias ou, mesmo, em locais com falhas nas observações rotineiras, tendo em vista a possibilidade de utilização desses modelos na reconstrução de séries com dados perdidos ou faltantes, no Estado de Minas Gerais.Item Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.Item Modelagem da evapotranspiração em plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento com cobertura parcial do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-21) Souza, Wesley Gonçalves de; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702882T8; Souza, Maria José Hatem de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791251J5; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0Espécies do gênero Eucalyptus, cujas características como crescimento rápido e capacidade de resistir ao estresse hídrico, são utilizadas em larga escala no estabelecimento de florestas industriais em vários países, entre os quais, destaca-se o Brasil com mais de 3 milhões de hectares plantados. O clima tropical e subtropical na maioria do território brasileiro permite um crescimento ininterrupto e, consequentemente, um rápido acúmulo de biomassa. Sabe-se que o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais é conseqüência de vários processos fisiológicos, os quais são controlados pelas condições ambientais e características genéticas de cada espécie vegetal. Portanto, para melhor compreender o crescimento, o desenvolvimento e o impacto hidrológico de uma plantação de eucalipto, faz-se necessário conhecer os fatores que controlam o uso da água. Vários fatores ambientais influenciam a abertura e o fechamento estomático, determinando maior ou menor transferência de vapor de água para a atmosfera. Dentre estes, destacam-se os níveis de umidade do solo, o teor de umidade do ar, radiação solar, temperatura do ar e déficit de pressão de vapor. Especificamente, plantios com idade inicial de desenvolvimento apresentam descontinuidade na cobertura do solo, ficando estas plantas isoladas sujeitas a maior interação com a atmosfera, tendendo a apresentar maior exposição do dossel ao vento e a radiação solar, por isso, o tratamento aerodinâmico dado a esses plantios deve ser diferente em relação a plantios em idade adulta, com cobertura total do solo. Normalmente, os modelos de crescimento consideram na estimativa da condutância de superfície do vapor de água o dossel como uma folha grande, única e contínua (teoria da Big Leaf ). Esta aproximação não é adequada na etapa inicial de desenvolvimento de florestas. Esta idade em relação às outras tem uma grande importância, uma vez que nesse período as plantas apresentam maior taxa de crescimento, uma vez que o ganho de biomassa está diretamente relacionado aos processos de evapotranspiração (perda de vapor d água) e fotossíntese (ganho de CO2). Neste contexto, o objetivo deste estudo foi modelar a evapotranspiração para plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento. O sítio experimental está localizado numa área pertencente à Aracruz Celulose no município de Aracruz ES. Os dados meteorológicos, radiação solar, temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento e precipitação foram coletados em uma torre de 38 m de altura localizada entre quatro árvores. A metodologia utilizada na modelagem da evapotranspiração baseou-se no trabalho de Angelocci (1996), quando o mesmo em seu estudo fez estimativas para a evapotranspiração de macieiras em pomares. Para a comparação dos resultados, estimou-se a evapotranspiração pelo método da Razão de Bowen por ser este um método que descreve bem a relação solo-planta-atmosfera. Após a análise dos resultados para todo o período estudado, verificou-se que para os estádios iniciais de desenvolvimento do eucalipto, o modelo desenvolvido se mostrou eficiente na estimativa da evapotranspiração.Item Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.Item Zoneamento agroclimático do estado da Bahia para a cultura da atemóia (Annona cherimola Mill. x Annona squamosa L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-12) Silva, Thieres George Freire da; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Moura, Magna Soelma Beserra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769996A1; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; Freitas, Gilberto Bernardo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723149T6; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3Dentre as poucas espécies comerciais da família annonaceae, uma que tem recebido atenção especial tanto por parte dos produtores quanto dos consumidores é a cultura da atemóia. Em virtude das grandes possibilidades de retorno econômico, nos últimos anos essa espécie tem se despontado como uma ótima opção de exploração comercial. A expansão das áreas plantadas com atemóia no estado da Bahia tem sido realizada sem o conhecimento técnico-científico de suas necessidades climáticas e pedológicas, o que pode resultar em insucesso ou dificuldades de produção em algumas áreas. Com isso, o objetivo principal desse trabalho foi realizar o zoneamento agroclimático do estado da Bahia para a cultura da atemóia, visando auxiliar produtores, pesquisadores e demais técnicos interessados no cultivo da atemóia, bem como definir parâmetros para políticas de financiamento e ações de investimento para essa cultura na Bahia. Considerando os indicadores pedoclimáticos estabelecidos para essa espécie e as condições do clima e solo do estado da Bahia foi possível observar que as maiores restrições do estado à exploração comercial dessa espécie estão relacionadas, principalmente aos fatores climáticos. Essas restrições foram constatadas, predominantemente, na região semi-árida do Estado, onde ocorrem excessos térmicos e, ou, baixa umidade relativa do ar, associados ou não, a deficiência de água no solo, durante o período de produção da cultura. Em maior parte do Estado, observou-se condições favoráveis do ponto de vista pedológico, estando as principais limitações associadas à existência de solos com problemas de drenagem, saturação por sódio e, ou, salinidade, rasos ou situados em terrenos com declividade ondulada a acentuadamente ondulado, que dificultam bastante o cultivo economicamente viável da atemóia. Constatou-se que as áreas com maiores possibilidades de expansão do cultivo da atemóia estão situadas nas regiões Oeste e nas proximidades do litoral do Estado. Em alguns dos atuais municípios produtores de atemóia, observaram-se restrições, principalmente em relação aos fatores climáticos. Nas áreas que apresentaram apenas restrições por deficiência hídrica do solo devem ter o cultivo dessa espécie incentivado pelo o uso de irrigação, uma vez que as condições ideais dos fatores pedológicos e demais fatores climáticos, podem favorecer a obtenção de bons rendimentos, principalmente se forem adotadas técnicas de poda, adubação e polinização artificial. O uso das técnicas citadas anteriormente, associadas com o deslocamento do principal período de florescimento da cultura para épocas com temperatura mais amenas e a utilização de quebra-ventos nas áreas de produção, podem favorecer o aumento da produção dessa espécie nas áreas que apresentaram restrições.Item Coeficiente de cultura baseado no conceito de graus-dia e avaliação de métodos de estimativa de evapotranspiração da alface hidropônica sob ambiente protegido(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-10) Moura, Carlos Roberto Weide; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774783P0; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1A produção e o consumo de alface cultivada em sistemas hidropônicos do tipo NFT (nutrient film technique), aumentaram consideravelmente nos últimos anos no Brasil. Sistemas automáticos para aplicação de solução nutritiva, baseados em estimativas de evapotranspiração (ETc), têm sido desenvolvidos, mas um dos grandes problemas refere-se ao seu custo de implantação. O método de Penman-Monteith, recomendado como padrão para a estimativa da evapotranspiração de referência, requer medições de radiação solar, temperatura, umidade relativa e velocidade do ar, inviabilizando a automação do sistema de cultivo em pequenas propriedades. Neste contexto, no presente trabalho teve-se como objetivos: a) propor a adoção de um coeficiente de cultura (Kc) específico para a produção de alface em sistemas hidropônicos do tipo NFT, utilizando-se o conceito de graus- dias acumulados (GDA) e os cultivares Grand Rapids, Regina e Great Lakes e; b) avaliar a precisão e exatidão de diferentes métodos para a estimativa de evapotranspiração após o transplantio da alface, visando à implementação de sistemas de automação de baixo custo. Para alcançar os objetivos propostos, foram conduzidos dois experimentos independentes, sendo que um conjunto de dados foi utilizado para obtenção do modelo do Kc e estimativa dos diversos parâmetros dos modelos de evapotranspiração e outro conjunto para validação das estimativas realizadas em base horária e diária. Os dois experimentos foram conduzidos na área experimental da Meteorologia Agrícola do Departamento de Engenharia Agrícola (DEA), situada no campus da Universidade Federal de Viçosa. As estimativas de evapotranspiração foram realizadas por meio dos métodos de Penman-Monteith-FAO (PMF), Penman-Monteith modificado para condições aerodinâmicas de ambientes protegidos (PMAP), Penman-Monteith simplificado para ambiente protegido (PMAPS), Priestley Taylor (PT), Radiação Solar (RS) e Radiação Solar Simplificado (RSS), os quais foram, posteriormente, comparadas com os valores medidos. Para avaliar o desempenho dos métodos foram utilizados os seguintes índices estatísticos: a) coeficiente de correlação r (precisão); b) índice de concordância d (exatidão); c) erro médio de estimativa (MBE) e; d) raiz quadrada do quadrado do erro médio de estimativa (RMSE). Verificou-se que o modelo sigmoidal com quatro parâmetros se ajustou bem aos valores observados de Kc para os três cultivares avaliados no período pós-transplantio, proporcionando coeficientes de determinação ajustados de 0,99, 0,98 e 0,98 para os cultivares Grand Rapids, Regina e Great Lakes, respectivamente. Com relação às estimativas de valores horários de ETc, observou-se que os métodos PMAP e PMAPS apresentaram melhor desempenho estatístico quando comparados aos métodos PMF, PT, RS e RSS. O método PMF não apresentou resultados satisfatórios no período da tarde, em decorrência do aumento do déficit de pressão de vapor de água no ar. Para as estimativas diárias de ETc, os resultados deste trabalho sugerem melhor desempenho estatístico dos métodos PMF, PMAP e RS em relação aos métodos PMAPS, PT e RSS, independentemente do cultivar avaliado. No entanto, o método PMF subestimou sistematicamente a ETc no período inicial de crescimento da alface.Item Avaliação da relação seca/produtividade agrícola considerando cenários de mudanças climáticas(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-21) Santos, Roziane Sobreira dos; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; http://lattes.cnpq.br/4983021820079917; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2As mudanças climáticas trazem um alerta para um possível aumento de eventos meteorológicos extremos em todas as regiões do globo, sendo crescente a preocupação sobre como os elementos climáticos vão mudar o ambiente e afetar a produção das culturas agrícolas em todo o mundo. Com isso, este estudo investiga a relação entre a produtividade agrícola e a seca em algumas mesorregiões do estado de Minas Gerais, em cenários de mudanças climáticas. Foram utilizados os dados diários meteorológicos históricos do período de 1973 a 2004, e dados projetados pelo modelo ECHAM5/MPI-OM para o período de 2008 a 2020 para o cenário A1B. No período de 1973 a 2004 foram utilizados os dados de produtividade do milho do IBGE e para estimativas da produtividade futuras utilizou a metodologia da zona agroecológica (AEZ). Os índices de severidade de seca de Palmer (PDSI) e o índice Z foram utilizados em um modelo de regressão, que considera a produtividade a variável dependente e esses índices as variáveis independentes. O desempenho desses modelos foi verificado por meio das estatísticas: coeficiente de determinação (r2), raiz do erro quadrático médio (RMSE), erro absoluto médio (MAE) e índice de concordância de Willmott (d). Os resultados mostraram que as variações na produtividade observada (dados do IBGE) não foram bem explicadas pelos índices PDSI e o índice Z, com todos os modelos preditos para as diferentes mesorregiões apresentando menos de 0,5 de concordância com os valores observados e baixíssimos valores do coeficiente de determinação. Para o cenário A1B, os resultados do índice de concordância de Willmott variaram entre 0,48 a 0,90 e os valores de r2 foram um pouco mais significativos. Contudo, a produtividade estimada pela AEZ apresentou perdas significativas devido a limitações por água para os anos agrícolas de 2008/2009, 2009/2010, 2014/2015, 2018/2019 para as mesorregiões Triângulo/Alto Paranaíba, Central Mineira e Jequitinhonha. As predições do índice de seca indicam que quando empregados sozinhos, esses índices não se mostraram muito eficientes para avaliar a variabilidade da produtividade. Além disso, como a metodologia AEZ considera apenas limitações por água e uma das grandes incertezas nos modelos de clima futuro é a precipitação, esses resultados não dispensam a necessidade de estudos posteriores, com modelos de simulações de produtividade mais completos, avaliação com diferentes cenários de emissões e índices mais adequados para seca agrícola.Item Produtividade da batata sob diferentes regimes de irrigação por aspersão convencional e gotejamento no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-17) Souza, Darik Oliveira; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Zambolim, Laércio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787254T6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4710155P6; Sousa, Elias Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782465D2; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8A batateira (Solanum tuberosum L.) é uma das principais espécies cultivadas no mundo e desempenha papel importante como fonte de alimento, geração de emprego e renda para o país. No sul do Estado de Minas Gerais, uma das principais regiões produtoras de batata do Brasil, o cultivo é realizado durante todo ano sob regime de irrigação total ou suplementar. No entanto, o manejo da irrigação não é adotado corretamente por parte dos produtores, ocasionando decréscimos na produtividade e qualidade do produto. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas e regimes de irrigação na produção total e qualidade da batata em condições de campo. O ensaio foi desenvolvido na Fazenda São Geraldo, situada no município de São Gonçalo do Sapucaí, sul do Estado de Minas Gerais, no período de maio a setembro de 2007. No local foi cultivada a batata variedade Ágata sob dois sistemas de irrigação: gotejamento e aspersão convencional. Para o sistema de gotejamento, foi montado um esquema de parcelas subdivididas, com três freqüências de irrigação (F1 = 2 dias, F2 = 4 dias e F3 = 6 dias) nas parcelas, dispostas no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e quatro lâminas, sendo esta em função da irrigação total necessária - ITN: (L1 = 0,75 ITN, L2 = ITN, L3 = 1,25 ITN e L4 = 1,5 ITN) nas subparcelas. No sistema de aspersão convencional, o ensaio foi conduzido com duas freqüências de irrigação (F1 = 4 dias e F2 = 6 dias), quatro repetições e quatro lâminas (L1 = 0,8 ITN, L2 = ITN, L3 = 1,1 ITN e L4= 1,25 ITN), sendo realizada análise de regressão. Na avaliação dos resultados, foram consideradas a produção total, produção de batata graúda ( ≥ 45 mm) e miúda (< 45 mm). As recomendações de diferentes lâminas foram efetuadas com a utilização do programa Irriplus®. A evapotranspiração total média da cultura da batata variou de 163,5 a 172,7 mm e 181,0 a 186,4 mm, irrigada por gotejamento e aspersão convencional, respectivamente. O ciclo fenológico da cultura foi de 119 dias (plantio à colheita). Com o sistema de irrigação por gotejamento, as menores lâminas aplicadas foram de 156, 153,1 e 140,6 mm, correspondentes ao tratamento 0,75 ITN, para as freqüências de 2, 4 e 6 dias, respectivamente. As maiores lâminas aplicadas foram de 177,9; 188,5 e 188 mm, para o tratamento 1,5 ITN e freqüências de irrigação referentes a 2, 4 e 6 dias, respectivamente. No sistema de irrigação por aspersão convencional, as menores lâminas aplicadas, tratamento com 0,8 ITN, foram 133,3 e 129,5 mm nas freqüências de 4 e 6 dias, respectivamente. As maiores lâminas, tratamento 1,25 ITN, atingiram valores de 209,3 e 203,4 mm para as freqüências correspondentes a 4 e 6 dias. A produtividade média total e graúda da batata variedade Ágata irrigada por gotejamento foi de 61 e 50,3 t ha-1, respectivamente, não obtendo ajustes satisfatórios para modelos de regressão. Para a produção de batata graúda, irrigado por aspersão convencional com freqüências de 4 e 6 dias, obteve-se pontos de máxima produção correspondentes às lâminas de 0,99 e 1,05 ITN. Para a produção total de batata, irrigada por aspersão convencional, com freqüência de 6 dias, obteve-se ponto de máxima produção correspondente à lâmina de 1,06 ITN. As maiores produtividades de batata irrigada por aspersão convencional foram alcançadas na freqüência de irrigação de 4 dias.Item Avaliação do uso da água em fruteiras irrigadas no Projeto Jaíba(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-15) Moura, Bruno Rebouças de; Ferreira, Paulo Afonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301T5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702813H4; Ramos, Márcio Mota; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783666U8; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9; Sousa, Elias Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782465D2A pesquisa foi realizada no Projeto Jaíba, situado nos municípios de Jaíba e Matias Cardoso, no norte de Minas Gerais. Objetivando avaliar a eficiência no uso da água pelos produtores irrigantes, e os impactos econômicos e ambientais do excesso de água na irrigação de fruteiras, foram realizados experimentos com as culturas da goiaba, pinha e atemóia, e um estudo de caso sobre o consumo de água em lotes empresariais da Gleba C2 do Projeto Jaíba. No experimento com as culturas da goiaba e da atemóia foram avaliados dados de produtividade, peso médio dos frutos, e custo de produção em função de lâminas de irrigação aplicadas em diferentes proporções em relação à ETc durante o ciclo produtivo. Observou-se que o efeito da quantidade de água aplicada não foi significativo para os parâmetros de produção, ou seja, não houve diferença de produtividade e peso dos frutos entre os tratamentos, embora tenha havido grande diferença nos custos relativos à irrigação. Avaliou-se também o efeito da lâmina de irrigação na lixiviação de nutrients no solo, na parcela experimental da pinheira. Os elementos estudados foram P, K, Ca e Mg. Os resultados mostraram uma tendência geral de maior deslocamento de sais das camadas superficiais para as mais profundas onde houve maior aplicação de água, variando de acordo com o elemento. No estudo sobre o uso da água nos lotes empresariais do projeto Jaíba comparou-se o volume de água consumido no período de abril a setembro de 2006 com o consumo de água estimado através de simulação do balanço hídrico com o uso do programa Irriplus. Foram selecionados 10 lotes onde foram coletados dados de solo, água, culturas, equipamentos de irrigação entre outras informações necessárias para as simulações. Os dados meteorológicos foram obtidos na estação automática localizada em um dos lotes. Todos os lotes apresentaram excesso de água nas irrigações em determinados períodos e déficit em outros. A média geral foi de 139 m³.ha-1mês-1 de água em excesso utilizada nas irrigações.