Meteorologia Agrícola
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Item Avaliação da eficácia do lisímetro de lençol freático constante, do tanque classe A e do modelo de Penmam-Monteith (FAO) para estimativa da evapotranspiração de referência (ETo)(Universidade Federal de Viçosa, 1997-10-07) Amorim, Marcelo Cid de; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://lattes.cnpq.br/6751596179638247; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Mendes, Carlos André Bulhões; http://lattes.cnpq.br/9618523381359186Este estudo teve como objetivo avaliar o método de Penman-Monteith (FAO). o lisímetro de lençol freático constante e o evaporímetro tanque Classe "A" na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), em função dos principais dados climáticos disponíveis (temperatura do ar à sombra, umidade relativa, velocidade do vento e número de horas de brilho solar) na estação meteorológica principal, instalada no município de Governador Dix-Sept Rosado. Foi proposto também um modelo para determinar o coeficiente de tanque (Kt) para o tanque Classe A". Para avaliar os efeitos direto e indireto de cada elemento climático na estimativas da ETo obtidas pelos diferentes métodos utilizou-se a análise de regressão e de trilha. Em ambas as análises a evapotranspiração de referência foi a variável dependente (Y) e os elementos climáticos as variáveis independentes (X). As variáveis estudadas foram provenientes de dados diários e médias de períodos de cinco dias. De acordo com os resultados, o método de Penman-Monteith (FAO) apresentou melhor coeficiente de correlação na análise de regressão quadrática com os elementos do clima, tanto para valores diários quanto para valores médios de cinco dias. Para os valores médios de cinco dias, os dados apresentaram substancial melhoria no coeficiente de determinação com os valores de ETo medidos pelos equipamentos. Pela análise regressão e de trilha os resultados foram semelhantes, comprovando que a duração do brilho solar diário é o principal elemento do clima no processo da evapotranspiração de referência, tanto como efeito direto quanto indireto. Observou-se que o Kt proposto para a região em estudo teve um coeficiente máximo de 0.73. muito inferior, portanto, ao valor recomendado pela FAO de 0,85.Item Impacto e projeção de séries meteorológicas na safra de milho em Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-22) Amorim, Marcelo Cid de; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; http://lattes.cnpq.br/6751596179638247; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3O Estado de Minas Gerais é o terceiro maior produtor de milho do Brasil. Sendo o milho pouco tolerante a condições de adversidade do clima, principalmente nos períodos de florescimento e na formação dos grãos, esse fator na cultura tem apresentado grandes variações de produtividade de ano para ano, no Estado, em especial, na mesorregião do Jequitinhonha (MR04) e o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (MR11). De tal modo, o objetivo deste trabalho foi de avaliar possíveis impactos, em condições atuais e de aquecimento, global nas safras de milho, em escala mesorregional, para Minas Gerais considerando ambiente (solos) e efeitos tecnológicos como: adubação química e cultivares. Na componente clima as variáveis meteorológicas sistematizadas foram: radiação solar incidente; velocidade vento, precipitação total; temperatura máxima e mínima estruturadas em séries observadas (INMET), em clima atual, nas safras 1971/1972 até 2003/2004. As séries futuras, entre 1991 até 2020, foram simuladas em base sintética (CLIMGEN) e dinâmica (ECHAM5/MPI-OM). Todavia, as premissas da elevação na concentração de CO2 na atmosfera, no presente, foram medições anuais pela NOAA e, para o futuro, projeções do IPCC cenário A1B. Para estimar as safras de milho, no presente estudo, utilizou-se o modelo CERES-MAIZE,incluído no Sistema de Suporte para Transferência de Agrotecnologia (DSSAT v.4.5) - confrontando os valores simulados com registros oficiais da EMATER (MG)/IBGE/ CONAB. O avanço tecnológico regional, no presente, foi estabelecido por meio de análise em "yield gap". Por fim, para contemplar respostas da planta com ambiente futuro foram produzidas análise em impactos biometeorológicos no milho, ou seja, estimativas da ocorrência do número dias sem chuva (NDSC); precipitação total; transpiração; evapotranspiração da cultura; graus-dias; duração do ciclo; índice de área foliar máximo e o índice de colheita (IC) durante o ciclo da cultiva BR201. Com relação o efeito tecnológico a adubação química, mesmo que mínima, eleva de forma significativa os rendimentos. Todavia, em regiões secas ou em períodos veranicos, aplicar adubos não seria recomendado devido o caráter osmótico. Por sua vez, o CO2 atmosférico confere estabilidade nas simulações. De acordo com os resultados, houve uma tendência de quebra safras, ano a ano, em registros meteorológicos proveniente de series dinâmica, inclusive no rendimento potencial. O impacto nas mesorregiões foi, principalmente, em conseqüência da elevação da temperatura mínima e redução na redução do volume de precipitação tanto no período crítico quanto no ciclo do milho. As séries meteorológicas sintéticas, no geral, preservaram no futuro as tendências do presente. Deste modo, para cultivar BR201, avaliando impactos biometeorológicos, notou-se, no geral, uma redução no ciclo vegetativo devido à elevação dos graus-dias e redução no volume de chuva tanto na fase crítica quanto no ciclo total; na transpiração, no índice de área foliar máximo e no índice de colheita. A tendência de elevação de CO2 atmosférico em projeções do IPCC-AR4 e sistematizada no modelo ECHAM5/MPI-OM produzirá, em Minas Gerais, um ambiente climaticamente pouco favorável atividade econômica do milho e para regiões mais pobres ou vulneráveis a tendência seria para um colapso do sistema produtivo