Meteorologia Agrícola
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Resultados da Pesquisa
Item Produtividade e incidência de doenças no cafeeiro sob diferentes lâminas de irrigação(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-17) Nunes, Victor de Vasconcelos; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/2640363311117499A cafeicultura é uma atividade cara, mas rentável, que emprega grande quantidade de mão-de-obra, tanto direta quanto indiretamente. Umas das grandes revoluções na cafeicultura atual foi justamente à adoção da irrigação em áreas consideradas climaticamente marginais ou inaptas para a cultura. Sabe-se, hoje, que a irrigação, concomitantemente com o seu manejo ou gerenciamento, desde que seja conduzida com técnica, é uma grande mola propulsora para agregação de valor ao produto final. O controle de pragas e doenças é outro ponto importante a ser considerado na condução de qualquer cultura, dentre as quais a do café. Um dos grandes gargalos, não só da cultura do café, mas de qualquer outra, é o controle de doenças e pragas, a fim de se obter produtividade ótima e diminuir os custos de produção. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito das lâminas de irrigação na incidência e severidade da ferrugem, da cercosporiose e na produtividade do cafeeiro irrigado por gotejamento. O experimento foi conduzido na Fazenda Vista Alegre, município de Jaboticatubas - MG, situada a 19o30' S, 43o44' W e 700 metros de altitude. O relevo da região é classificado como fase cerrado e o solo é classificado como Latossolo Vermelho Distrófico. A pesquisa, realizada no período de agosto de 2004 a setembro de 2005, envolveu tratamentos com diferentes lâminas de irrigação, tomando por referência a lâmina diária requerida pelo xvprograma IRRIGA-GESAI, "T4" (100%) e, a partir dela, estabeleceu-se duas lâminas abaixo, "T2" (51%) e "T3" (72%), e duas lâminas acima, "T4" (124%) e "T5" (145%), além do tratamento testemunha, sem irrigação, "T1". O delineamento experimental foi de blocos casualisados com parcelas subdivididas, ou seja, uma subparcela com duas aplicações do fungicida Opera e outra sem nenhuma aplicação do fungicida. Utilizou-se o método FAO 24 modificado, com evapotranspiração de referência (ETo) calculada pela equação de Penman-Monteith, Kc de 0,9 para a fase adulta, Ks pelo método logaritmo e Kl proposto por Keller & Bliesner. Os resultados das produtividades médias obtidas para os tratamentos T1 a T6 que não receberam aplicação do fungicida foram: 22,54, 28,76, 31,14, 37,81, 39,92 e 40,28 sc.ha -1 , enquanto que para os tratamentos T1 a T6 que receberam aplicação do produto opera durante o período da pesquisa, foram: 27,30, 32,97, 34,84, 44,89, 46,02, 46,70 sc.ha -1 . A produtividade média dos tratamentos sem o fungicida Opera foi de 33,41 sc.ha -1 , enquanto nos tratamentos com aplicação do fungicida foi de 38,79 sc.ha -1 , o que representa um acréscimo de 13,8% nos tratamentos que tiveram aplicação do fungicida. Observou-se pelo teste de Tuckey a 5% de probabilidade que houve diferença significativa na produtividade, do grupo de tratamentos das lâminas abaixo de 100% (T1, T2 e T3) quando comparada com o grupo de tratamentos das lâminas acima de 100% (T4, T5 e T6). Também não se observou influência da lâmina de irrigação na incidência de ferrugem. Ao contrário, observou-se interação significativa da lâmina de irrigação com a incidência de cercosporiose a 5% de probabilidade pelo teste de Tuckey. Do ponto de vista econômico, considerando o fator custo-benefício, o tratamento 4, referente à lâmina de 100% foi o que mais se adequou as condições da fazenda.Item Interação entre ecossistemas terrestres e a atmosfera na Amazônia: conexões biogeofísicas e biogeoquímicas(Universidade Federal de Viçosa, 2006-05-18) Pereira, Marcos Paulo Santos; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764026E6; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Grimm, Alice Marlene; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784800A9A Amazônia é considerada por muitos uma das mais importantes regiões do planeta, abrangendo extensas áreas de floresta tropical. Entretanto, essa floresta vem sendo modificada dramaticamente, pelo desmatamento e pelas modificações na concentração de CO2 que também podem alterar a estrutura da floresta. Este trabalho visa entender melhor a interação biosfera-atmosfera na Amazônia, incluindo tanto os efeitos biogeofísicos quanto os biogeoquímicos desta interação. Para esta finalidade, utilizou-se um modelo de circulação geral da atmosfera CCM3 acoplado ao modelo de superfície IBIS. Foram realizadas sete simulações, isto é, simulação de controle (F), desmatamento parcial (D), efeitos radiativos do CO2 (FR), efeitos radiativos e ecológicos do CO2 (FRE), efeitos radiativos e ecológicos do CO2 considerando a retroalimentação biogeoquímica da vegetação no ciclo do carbono (FREB), desmatamento parcial com os efeitos radiativos e ecológicos do CO2 (DRE), e desmatamento parcial com os efeitos radiativos e ecológicos do CO2 considerando a retroalimentação biogeoquímica da vegetação no ciclo do carbono (DREB). Nessas simulações, o efeito do desmatamento modificou o balanço de energia e de água, com mudanças mais significativas na estação seca, mostrando um acréscimo do albedo na área parcialmente desmatada, levando a uma diminuição na evapotranspiração e na precipitação. O efeito radiativo do aumento na concentração do CO2 disponibilizou mais energia na superfície aumentando o fluxo de calor sensível, a temperatura, e afetando a precipitação, mas não ocasionou mudanças na média anual da evapotranspiração. Já o efeito ecológico do aumento da concentração do CO2 alterou a estrutura da floresta Amazônia, aumentando o IAF e a biomassa da bacia Amazônica em 0,61 kg C.m-2. Houve reduções nas taxas de precipitação, evapotranspiração e nos fluxos de calor latente e sensível. Ao ser considerado o efeito biogeoquímico do crescimento da vegetação, sob condições de floresta total e desmatamento parcial, percebe-se reduções na concentração atmosférica de CO2, pequenas mudanças no clima, mostrando uma diminuição do saldo de radiação, e na temperatura, causando um aumento na precipitação sob condições de floresta e reduzindo com o desmatamento sobre a bacia Amazônica.Item Mudanças climáticas e seus impactos nas produtividades das culturas do feijão e do milho no Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-27) Oliveira, Leydimere Janny Cota; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; http://lattes.cnpq.br/8266603849990657; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2Modelos baseados em processos, utilizando as equações de Blackman, hipérbole retangular, exponencial negativa, hipérbole não retangular e uso eficiente da radiação, como parte central no cálculo do balanço de carbono, foram utilizados para estimar a variabilidade da produtividade das culturas de milho e feijão, em algumas mesorregiões do Estado de Minas Gerais, a partir de dados diários meteorológicos históricos de 1975 a 2004. Também foram simuladas alterações na produtividade das culturas do feijão e do milho, para os anos de 2020, 2050 e 2080, comparadas com o ano-base 2000, considerando-se as condições climáticas futuras, o efeito fertilização por CO2 e o avanço tecnológico. Para quantificar o efeito das condições climáticas na produtividade das culturas, foram utilizados dados diários projetados para o cenário A2, pelo modelo de circulação geral da atmosfera, HadCM3. Uma relação empírica simples foi usada, para calcular o efeito da crescente concentração de CO2 na produtividade das culturas. O efeito do avanço tecnológico na produtividade futura foi estimado, por meio da tendência da série histórica dos dados de produtividade do IBGE, considerando-se o período de 1976 a 2004. Foram objetivos deste trabalho: (a) calcular a produtividade potencial das culturas do feijão e do milho para as mesorregiões do Estado de Minas Gerais, com base nos diferentes modelos citados anteriormente; (b) comparar os resultados dos diferentes modelos; e (c) estimar a produtividade potencial e a perda de produtividade (a diferença entre as produtividades potencial e real), considerando o cenário A2 do modelo HadCM3, o efeito fertilização por CO2 e do avanço tecnológico. A produtividade potencial, calculada pelos diferentes modelos diferiu substancialmente. A diferença percentual entre o modelo de maior estimativa de produtividade e o de menor foi de 105% para a cultura do feijão e de 108% para a cultura do milho. As estimativas mostraram um aumento na produtividade potencial em relação àquela no ano-base 2000, para a cultura do feijão de 35,04% a 114,66%, e de 40,76% a 92,59% para a cultura do milho, dependendo do ano estimado e da mesorregião. O efeito da tecnologia foi o mais importante para tal aumento. Os resultados da diferença entre as produtividades potencial e real apresentaram tendência decrescente para as duas culturas, em todas as mesorregiões, com destaque para a mesorregião do Triângulo/Alto Paranaíba.Item Comparação de produtos de precipitação e radiação solar incidente para a América do Sul: dados observados e reanálises(Universidade Federal de Viçosa, 2007-06-18) Pinto, Lucía Iracema Chipponelli; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736559J1; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6O objetivo deste trabalho é comparar nove bancos de dados de precipitação e quatro de radiação solar incidente para a América do Sul, considerando a variação meridional, a variação por diferentes bacias hidrográficas (Amazonas, Tocantins, São Francisco, Orinoco, Paraná/Prata, além das bacias dos rios da Patagônia) e pelos principais tipos de vegetação (floresta tropical, caatinga, cerrado e pampas). Para a precipitação foram utilizados três produtos provenientes da interpolação de dados observados (CRU; Legates e Willmott; Leemans e Cramer), três da composição de dados observados com sensoriamento remoto (TRMM, CMAP e GPCP) e três bancos de dados de reanálise (NCEP/NCAR, ERA-40 e CPTEC). Para a radiação solar incidente, além dos produtos de reanálise citados acima, também foi comparado o produto gerado pelo algoritmo GL1.2 que produz estimativas da radiação solar incidente a partir do conjunto de imagens do satélite GOES. Os resultados mostram que os campos de precipitação média anual dos diferentes produtos apresentam comportamento diferenciado entre si. Por exemplo, a reanálise do CPTEC não é capaz de representar os principais regimes de precipitação existentes no continente, demonstrando uma forte tendência em superestimar a precipitação no interior do nordeste brasileiro e subestimá-la na maioria das demais regiões. Nos produtos de interpolação de dados observados em superfície, verifica-se uma maior concordância na distribuição dos valores de precipitação média anual, principalmente entre os produtos CRU e Leemans e Cramer, que tendem a representar melhor os regimes de chuvas, como por exemplo, na região do bioma caatinga (nordeste do Brasil), onde o clima é semi-árido. Os produtos que combinam dados de estações pluviométricas com os de sensoriamento remoto mostram-se com valores bem próximos do esperado, principalmente o CMAP e GPCP. Ambos representam bem a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que é a faixa de valores mais elevados de precipitação que abrange desde o noroeste do continente até o sudeste/sul do Brasil, estendendo-se até o oceano. Para a radiação solar incidente nota-se que os valores médios mensais dos produtos de reanálise do NCEP/NCAR, ERA-40 e as estimativas do satélite GOES se encontram bem próximos para todos os biomas e bacias estudados. Já a reanálise do CPTEC apresentou valores bem mais elevados para a radiação sobre a América do Sul, tanto para a média anual como nas médias mensais analisadas.Item Avaliação de modelos físico-matemáticos para estimativa da umidade relativa do ar e déficit de pressão de vapor a partir de dados de temperatura do ar(Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-20) Delgado, Rafael Coll; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776625P3; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1A umidade relativa e o déficit de pressão de saturação do vapor d água no ar têm papel importante na agricultura, no sentido de adequar, especialmente, um calendário das atividades agrícolas de curto prazo, como aplicação de defensivos agrícolas, estimativas da evapotranspiração diária voltada ao manejo de irrigação, previsão de incêndios, cálculo do número de horas de molhamento foliar etc. Assim, valores máximos e mínimos de temperatura do ar de 18 estações convencionais e 22 automáticas foram utilizados para desenvolver um modelo prognóstico da umidade relativa do ar e do déficit de pressão de vapor para o Estado de Minas Gerais. Em razão da importância do conhecimento desses dados, este trabalho visou atingir os seguintes objetivos: a) avaliar a aplicabilidade de modelos físicomatemáticos para o cálculo da umidade relativa (UR) e do déficit de pressão de saturação do vapor d água no ar (DPV) em diferentes localidades de Minas Gerais a partir de dados de temperatura do ar; e b) analisar a espacialização da UR e do DPV estimados por diferentes metodologias, em base horária e diária, para Minas Gerais. Foram utilizados, para avaliar a adequação dos modelos aos dados observados, o índice de concordância de Willmott, a raiz quadrada do erro do quadrado médio, o erro absoluto médio, o gráfico de dispersão e o coeficiente de correlação de Pearson, derivados do método do momento-produto e da Análise de Regressão Linear. Foram os destaques dos modelos as suas eficácias, principalmente, para estimativas do DPV e da UR, em comparação com as observações fornecidas pelas estações automáticas do INMET. Nas observações das estações convencionais, os resultados obtidos pelos modelos de déficit da pressão de vapor e umidade relativa do ar não se mostraram tão precisos e com fortes indícios de erros de calibração nos instrumentos atualmente instalados ou, mesmo, erros de paralaxe e até erros na obtenção da umidade relativa diária do ar pela leitura e operação inadequadas do sistema de ventilação do psicrômetro de ventilação do bulbo molhado. Foram constatados, também, problemas semelhantes, em estações convencionais, por diferentes pesquisadores, usando-se dados somente de temperatura mínima do ar nos Estados Unidos. Observou-se nas estações convencionais e automáticas aumento da dependência das variáveis: umidade relativa do ar e déficit de pressão de vapor com a altitude do local no Estado de Minas Gerais. Os modelos DPV3 e UR3 em média foram os que, respectivamente, apresentaram melhor (r2) em todas as estações convencionais. Os modelos UR2, DPV1 e DPV4, nessa ordem, foram os que exibiram melhor (r2) em todas as estações automáticas de Minas Gerais. Entretanto, a aplicação dos modelos estudados para o cálculo da umidade relativa do ar e do déficit de pressão de vapor demonstrou-se ser uma ferramenta de fundamental importância, também, para a predição de situações extremas dessas variáveis. Além disso, demonstrou-se que é possível a aplicação dos métodos para estimativas desses elementos meteorológicos em locais onde se dispõem somente de dados de temperaturas máximas e mínimas diárias ou, mesmo, em locais com falhas nas observações rotineiras, tendo em vista a possibilidade de utilização desses modelos na reconstrução de séries com dados perdidos ou faltantes, no Estado de Minas Gerais.Item Desempenho do modelo CROPGRO-Dry bean em estimar a data de semeadura e a produtividade do feijoeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Oliveira, Evandro Chaves de; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/9639592687692535; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2Os modelos de simulação de cultura são ferramentas que permitem criar cenários, considerando as diversas combinações dos vários elementos que influenciam a produtividade das culturas. Estes são comumente utilizados para a simulação do crescimento de plantas como ferramentas na otimização das práticas de manejo, bem como, para estimar produtividades. Os modelos da família CROPGRO têm sido amplamente utilizados na simulação do crescimento e desenvolvimento de culturas. O presente trabalho teve como objetivo: 1) Avaliar o desempenho do modelo CROPGRO-Dry bean na estimativa do desenvolvimento e da produtividade do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), em Viçosa, MG; 2) Aplicar o modelo para a determinação das melhores datas de semeadura de feijão, em condições de sequeiro; 3) Testar o modelo na simulação da previsão de produtividade do feijoeiro. O ajuste dos coeficientes genéticos do modelo para os cultivares de feijão Pérola, Ouro Negro e Ouro Vermelho, cultivados no município de Viçosa-MG, foi obtido a partir de dois experimentos realizados no ano de 2003, sendo um conduzido com irrigação e outro em condições de sequeiro. Outro experimento foi conduzido no ano de 2004, com irrigação. Após o ajuste dos coeficientes, realizou-se a simulação da produtividade do feijoeiro com base em dados de 31 safras compreendidas entre o período de 1975 a 2006. As simulações foram baseadas em dados meteorológicos diários de temperaturas máxima e mínima do ar, precipitação pluvial e radiação solar global, características físico-hídricas do solo e dados de manejo da cultura. Por meio das análises realizadas nas simulações, observou-se que o modelo foi muito sensível à variação dos coeficientes genéticos, mostrando variação entre os cultivares nas simulações de desenvolvimento fenológico e produtividade de grãos. O modelo CROPGRO-Dry bean simulou com adequada precisão o desenvolvimento fenológico das cultivares de feijão Pérola, Ouro Negro e Ouro Vermelho, para as condições de solo e de clima de Viçosa-MG. O modelo CROPGRO-Dry bean simulou satisfatoriamente a produtividade de grãos, com o quadrado médio do erro menor que 5 % para as cultivares Pérola e Ouro Negro e, 12, 63%, para a cultivar Ouro Vermelho. Em geral, para os dois cenários de cultivo, potencial e real quanto mais tardio o plantio, menor a produtividade do feijão da seca simulado para as três cultivares. As melhores datas de semeadura determinadas pelo modelo CROPGRO-Dry bean, para as três cultivares de feijão foram entre 1º de outubro a 20 de outubro. O modelo CROPGRO-Dry bean mostrou ser uma boa ferramenta para a previsão de produtividade do feijão das águas , obtendo-se uma adequada estimativa de produtividade com 30 dias de antecedência da colheita para os três cultivares de feijoeiro plantado nessa época em Viçosa.Item Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.Item Modelagem da evapotranspiração em plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento com cobertura parcial do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-21) Souza, Wesley Gonçalves de; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702882T8; Souza, Maria José Hatem de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791251J5; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0Espécies do gênero Eucalyptus, cujas características como crescimento rápido e capacidade de resistir ao estresse hídrico, são utilizadas em larga escala no estabelecimento de florestas industriais em vários países, entre os quais, destaca-se o Brasil com mais de 3 milhões de hectares plantados. O clima tropical e subtropical na maioria do território brasileiro permite um crescimento ininterrupto e, consequentemente, um rápido acúmulo de biomassa. Sabe-se que o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais é conseqüência de vários processos fisiológicos, os quais são controlados pelas condições ambientais e características genéticas de cada espécie vegetal. Portanto, para melhor compreender o crescimento, o desenvolvimento e o impacto hidrológico de uma plantação de eucalipto, faz-se necessário conhecer os fatores que controlam o uso da água. Vários fatores ambientais influenciam a abertura e o fechamento estomático, determinando maior ou menor transferência de vapor de água para a atmosfera. Dentre estes, destacam-se os níveis de umidade do solo, o teor de umidade do ar, radiação solar, temperatura do ar e déficit de pressão de vapor. Especificamente, plantios com idade inicial de desenvolvimento apresentam descontinuidade na cobertura do solo, ficando estas plantas isoladas sujeitas a maior interação com a atmosfera, tendendo a apresentar maior exposição do dossel ao vento e a radiação solar, por isso, o tratamento aerodinâmico dado a esses plantios deve ser diferente em relação a plantios em idade adulta, com cobertura total do solo. Normalmente, os modelos de crescimento consideram na estimativa da condutância de superfície do vapor de água o dossel como uma folha grande, única e contínua (teoria da Big Leaf ). Esta aproximação não é adequada na etapa inicial de desenvolvimento de florestas. Esta idade em relação às outras tem uma grande importância, uma vez que nesse período as plantas apresentam maior taxa de crescimento, uma vez que o ganho de biomassa está diretamente relacionado aos processos de evapotranspiração (perda de vapor d água) e fotossíntese (ganho de CO2). Neste contexto, o objetivo deste estudo foi modelar a evapotranspiração para plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento. O sítio experimental está localizado numa área pertencente à Aracruz Celulose no município de Aracruz ES. Os dados meteorológicos, radiação solar, temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento e precipitação foram coletados em uma torre de 38 m de altura localizada entre quatro árvores. A metodologia utilizada na modelagem da evapotranspiração baseou-se no trabalho de Angelocci (1996), quando o mesmo em seu estudo fez estimativas para a evapotranspiração de macieiras em pomares. Para a comparação dos resultados, estimou-se a evapotranspiração pelo método da Razão de Bowen por ser este um método que descreve bem a relação solo-planta-atmosfera. Após a análise dos resultados para todo o período estudado, verificou-se que para os estádios iniciais de desenvolvimento do eucalipto, o modelo desenvolvido se mostrou eficiente na estimativa da evapotranspiração.Item Reconstrução de séries e análise geoestatística da precipitação no Estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-09) Caram, Rochane de Oliveira; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Queiroz, Daniel Marçal de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783625P5; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4776915D9; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6Os dados anuais de precipitação, fornecidos pela Agência Nacional de Águas (ANA), foram analisados com o objetivo de identificar séries climatológicas homogêneas, por meio de técnicas estatísticas de resíduos cumulativos a partir dos dados de uma rede de 78 estações meteorológicas do Estado de Minas Gerais. Utilizaram-se os resultados apresentados por Aspiazu et al. (1990), que delimitaram 10 regiões climaticamente homogêneas no Estado de Minas Gerais, para a análise de homogeneidade. Para todas as regiões foi escolhida uma estação de referência, e, posteriormente, cada série de referência foi analisada com as outras estações pertencentes à mesma região climática. As estações de referência escolhidas foram as que apresentaram maior número de dados completos dentro de cada região. A partir da identificação de séries homogêneas, foi feita a reconstrução das séries climatológicas, fazendo-se o preenchimento de falhas com dados faltantes. A técnica de resíduos cumulativos empregada mostrou-se eficiente, mesmo o número de estações utilizadas para algumas regiões climaticamente homogêneas ter sido um fator limitante. Depois do preenchimento de falhas, empregou-se o método de interpolação inverso do quadrado da distância (IDW), bem como o método de krigagem ordinária (KG), para posteriormente promover a espacialização da precipitação anual para cada ano entre 1942 e 2000. Com o método de krigagem, foram ajustados semivariogramas, para verificar o grau de dependência espacial (IDE), havendo predominância do modelo esférico. O valor médio do IDE encontrado para todos os anos analisados foi de 30,3%, que representa moderada dependência espacial. Ambos os métodos de interpolação empregados foram avaliados com base no teste de validação cruzada, que forneceu os valores de erro médio (Em) e o coeficiente de variação (ρf). A média do erro médio encontrada foi de 8,198 com o método IDW e 0,457 com o método de krigagem. Os coeficientes de variação variaram de 0,121 a 0,372 para IDW e 0,112 a 0,352 para krigagem. Os resultados evidenciaram que o método geoestatístico de krigagem ordinária se mostrou mais eficiente do que o método de IDW, tendo em vista os menores erros médios.Item Impacto das mudanças climáticas na produtividade de eucalipto em duas regiões do Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-11) Evangelista, Raquel Couto; Orsini, José Antonio Marengo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767365H6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/0377334660607354; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5As florestas plantadas de eucalipto são as maiores e mais produtivas do Brasil, a alta taxa de crescimento e o ciclo curto são típicos destes sistemas de produção de madeira, portanto torna-se essencial que práticas operacionais e de manejo sejam desenvolvidas para garantir retorno econômico e assegurar a longo-prazo a sustentabilidade destas plantações. A tentativa de estimar o potencial produtivo de uma região, por meio de modelos de crescimento baseados em processos fisiológicos, permite a avaliação dos riscos da variação climática e a identificação de novas áreas aptas ao plantio florestal. Cenários de mudanças climáticas associados a modelos de crescimento baseados em processos, podem ser úteis para identificar os riscos de conseqüências negativas na produtividade futura de florestas plantadas, podendo assim, mitigar os impactos das mudanças climáticas e avaliar meios de adaptação. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na produção florestal de eucalipto, por meio do modelo de crescimento 3-PG, em duas regiões produtoras: Região I - norte do Espírito Santo e sul da Bahia; e Região II - centro-leste de Minas Gerais. Foram utilizados como dados de entrada de clima no modelo 3-PG, dois cenários de mudanças climáticas (A2 e B2) do modelo climático global CCSR/NIES, para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Para avaliar os resultados simulados da produtividade futura, utilizou-se como período base a climatologia do banco de dados do CRU, obtendo assim, a produtividade “atual”. Conforme as anomalias geradas, pela diferença entre os valores dos cenários futuros e da climatologia, observou-se aumento nos valores de temperatura máxima e mínima nas duas regiões estudadas e decréscimo nos valores de precipitação em ambas as regiões. Comprovou-se neste estudo, que as variações futuras na temperatura e precipitação provocaram redução na produtividade de eucalipto nas duas regiões analisadas, sendo que na região do norte do Espírito Santo e sul da Bahia essa redução chegou a 39,7% em 2071-2100 no cenário A2, e no centro-leste de Minas Gerais a redução chegou a 41,7% em 2071-2100 também no cenário A2. Diante dos resultados, concluiu-se que as plantações de eucalipto podem sofrer impactos em sua produtividade, devido às mudanças climáticas, principalmente no que diz respeito às variações na temperatura e na precipitação.