Meteorologia Agrícola

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    Rhizospheric microbial communities of plants coexisting under different edaphic conditions
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-20) Monteiro, Larissa Cassemiro Pacheco; Costa, Maurício Dutra; http://lattes.cnpq.br/2607865949936213
    Plants exert strong influence on soil microrganisms through root exudation. When two plant species are growing together, the resulting rhizospheric microbial communities differs from that observed in the respective monocultures. This new rhizobiome can directly affect the adaptability and the ecological interactions of the plant species living in coexistence. In addition, soil edaphic conditions such as different levels of fertility and changes in the electrical conductivity, also promote changes in the rhizobiome and, consequently, in the interactions established by the plants in coexistence. Thus, the aims of this work were: I) to evaluate the ecological relationships and the microbial taxons present in the rhizosphere of weeds in monoculture and coexistence; II) to evaluate how soil fertilization affects the ecological interactions between Zea mays and weeds and their associations with rhizosphere microroganisms and III) to evaluate the outcomes of Zea mays-weed interactions as a function of soil EC associated with changes in the structure of the rhizosphere microbial communities. To achieve the first objective, an experiment was conducted in a greenhouse using three weed species, Ageratum conyzoides, Ipomoea ramosissima, and Bidens pilosa that were grown in monoculture and in coexistence. The total soil DNA was extracted and sequenced via the Illumina MiSeq platform using primers specific for the 16S rRNA of bacteria and archaea and the ITS region of fungi. Competition interactions were observed between all tested weed combinations. Differences in the bacterial diversity of competing weeds were observed. For some specific bacterial groups, such as the genera Bdellovibrio, Flexibacter and Domibacillus, and the fungal phylum Ascomycota, smaller changes in abundance were recorded. To achieve the second objective, another experiment was conducted in a greenhouse with two weed species Amaranthus viridis and Bidens pilosa and Zea mays, in monoculture and in coexistence, submitted to two different fertility managements. The total DNA of the soil was also extracted and the sequencing carried out as in the previous experiment. Maize showed greater competitive ability than weeds under natural soil fertility, no difference in competiveness was observed among the plants tested after soil fertilization. Bacterial diversity was negatively affected by fertility and specific taxa were differently affected by the two factors evaluated, plant coexistence and soil fertilization. The fungal community did not change at α and β diversity in any of the samples analyzed. To achieve the third objective, an experiment similar to the previous one was conducted in a greenhouse, adopting distinct levels of soil electrical conductivity (EC). For the interaction between maize and B. pilosa, the ecological relations between these plants changed from competition to facilitation as EC was increased. Increases in soil EC caused significant changes in bacterial diversity and in the structure and composition of bacterial and fungal taxa. These changes were associated to changes in the outcome of mayze-weed interactions. Keywords: Zea mays. Ageratum conizoydes. Amaranthus viridis. Ipomoea ramosissima. Bidens pilosa. Plant Coexistence. Microbial Diversity. llumina MiSeq sequencing. 16S rRNA and ITS. Fertility. Electrical Conductivity.
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    Extremos climáticos na África Sub-Sahariana: 1976-2005 e 2020-2050
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-06-29) Talacuece, Manuel António Dina; Justino, Flávio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/6952428435312325
    O presente estudo examina o comportamento das tendências e significância de oito índices climáticos extremos com base em séries de 30 anos (1976-2005) e futuro mais próximo de 31 anos (2020-2050) da África Sub-Sahariana (do inglês, SSA), assim como, as correlações entre índices climáticos extremos com quatro índices oceânicos e com os rendimentos da produtividade do feijão comum e milho nos períodos de 1976-2005 na área do domínio do estudo. Com base nos cálculos das tendências e das correlações foi possível determinar as regiões correlacionadas e afetadas com os índices. As tendências futuras foram avaliadas com base nas projeções de seis modelos regionais climáticos do projeto Coordinated Regional Climate Downscaling Experiment (CORDEX), e com a média dos seis modelos em causa, forçados por dois cenários de média emissão RCP4.5 e de alta emissão RCP8.5. No período histórico, existe uma tendência positiva na precipitação total anual, é por isso que, o número de dias secos consecutivos aumenta menos significativamente, o número de dias consecutivos úmido aumenta menos significantemente, máximo de 5 dias de chuva aumenta menos significante, valor máximo e mínimo de temperatura diária aumentam significantemente, duração do período quente e amplitude térmica diária aumenta menos significantemente. O clima futuro mostra um aumento negativo na precipitação total anual, para o RCP4.5 e um aumento positivo para o RCP8.5, o número de dias secos consecutivos aumenta para RCP4.5 e diminui no RCP8.5, o número de dias consecutivos de úmido diminui para o RCP4.5 e aumente para RCP8.5 e o máximo de 5 dias de chuva aumenta menos significante para RCP4.5 e RCP8.5. O valor máximo e mínimo de temperatura diária, duração do período quente aumentam para RCP 4.5 e RCP 8.5, enquanto a amplitude térmica diária diminui para os cenários RCP 4.5 e RCP 8.5.
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    Impacto do desmatamento na interação biosfera-atmosfera do domínio caatinga
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-03-02) Queiroz, Maria Gabriela de; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/2053330973064133
    A região Semiárida brasileira e a vegetação de caatinga sofrem constante mudança do uso da terra, devido ao processo de desmatamento para a extração de lenha e implantação de culturas agrícolas e pastagens, resultando em paisagens com distintos níveis de perturbação antrópica. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar as mudanças na interação biosfera-atmosfera do Domínio de Caatinga, com reflexos na transferência de água e de energia, condições micrometeorológicas, umidade do solo, interceptação de água pelo dossel, atributos físicos e químicos do extrato do solo e produção de serapilheira. Foram estudadas duas paisagens: área com vegetação de caatinga (CAA) e área desmatada adjacente (ADA), ambas situadas no Eixo Norte- Sul da região central do Estado de Pernambuco. O período experimental estendeu-se de 01 de novembro de 2014 a 31 de outubro de 2017, com a delimitação de períodos chuvosos, secos e transições, agrupados de acordo com o regime hídrico local. Foram instaladas torres de aço galvanizado em cada sítio para aquisição de dados micrometeorológicos. Assim, foram realizadas comparações das respostas das condições micrometeorológicas, da evapotranspiração real, e dos componentes do balanço de energia nos diferentes regimes hídricos e entre as superfícies, por meio do método do balanço de energia com base na razão de Bowen para estimar os fluxos diários, mensais e sazonais do calor sensível (H) e latente (LE). Dados de atributos físico-químicos dos sítios e climáticos da área de estudo foram avaliados por meio da aplicação das estatísticas descritiva e multivariada. O monitoramento da umidade volumétrica (θv) no perfil do solo foi realizado por uma sonda capacitiva, em um período total de 157 dias. Adicionalmente, foi examinado o particionamento das chuvas em precipitação interna (Pi), escoamento do tronco (Et) e interceptação pelo dossel (I) por espécies da vegetação de caatinga. Por fim, determinou-se a deposição mensal de serapilheira (total, por fração e por espécies), a taxa de decomposição e a exportação de nutrientes via material decíduo de espécies vegetais da caatinga. Os resultados indicaram que houve diferenças significativas na densidade de fluxos diurnos do saldo de radiação (R N ), LE, H e fluxo de calor no solo (G), com maiores médias na CAA, com exceção dos valores médios de G, provavelmente devido ao aumento do albedo na ADA. A evapotranspiração média na CAA e ADA foi de 2,19 e 1,97 mm, nesta ordem. Cerca de 48% do R N recebido foi utilizado no LE, 44% para H e 9% para G na CAA, versus 34% de R N para LE, 50% para H e 16% para G na ADA. Não houve diferença na maioria dos atributos físico-químicos do solo entre os dois sítios. Exclusivamente para o estudo da umidade do solo, uma terceira paisagem foi incluída, a palma forrageira. A θ v foi superior na caatinga (0,086 m³ m-³), intermediária na palma forrageira (0,064 m³ m-³), e inferior na área desmatada (0,045 m³ m-³). Para a vegetação de caatinga, a Pi e a Et representam 81,2% e 0,8% da precipitação total, enquanto a interceptação pelo dossel foi de 18%. A remoção da vegetação resultou em aumentos de 10% no escoamento superficial para locais desmatados, com maiores incrementos nos primeiros eventos de chuva. A Caatinga depositou em média 1.177 kg MS ha-¹ ano-¹ de serapilheira, sendo 56% de folhas; 24% de galhos; 15% de estruturas reprodutivas e, 5% de miscelânea. A taxa de decomposição da serapilheira foi de 0,33 Kg MS ha-¹ ano-¹, sendo exportados anualmente 23,76 kg ha-¹ de nutrientes. Conclui-se que a conversão da vegetação de caatinga em outras superfícies promoveu maior degradação de paisagens, ocasionando reduções do R N , com valores elevados de H e G, e ET ligeiramente reduzida na área desmatada. A remoção da vegetação de caatinga resultou em declínios da θv e perda de interceptação de água pelo dossel vegetativo. Em áreas de caatinga com intervenção antrópica, a perda de matéria seca depositada sobre o solo pode chegar a 1,18 ton. ha-¹ ano-¹.
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    Efluxo de CO2 em diferentes sistemas de cultivo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-28) Pereira, Vágna da Costa; Justino, Flávio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/3355555690297448
    Nas últimas décadas, a substituição de extensas áreas de cobertura original do Cerrado por outros usos, vem ocorrendo num ritmo acelerado e certamente todo este processo de substituição da vegetação tem contribuído para o aumento da quantidade de CO 2 na atmosfera. Neste sentido, para entender melhor os fatores que influenciam a dinâmica de carbono do solo (COS) e as emissões de CO 2 do solo em sistemas agrícolas de diferentes níveis de complexidade, medimos a respiração do solo em diferentes tipos de uso da terra para avaliar o efluxo de CO 2 do solo (FCO 2 ) do solo em sistema de plantio direto no Cerrado Brasileiro. Os resultados das medições da respiração do solo mostraram que o FCO 2 médio diário foi caracterizado por valores abaixo de 32 g de CO 2 m -2 d -1 . Durante a estação de crescimento, foram observados fluxos cumulativos que variaram entre 75 e 91 g de CO 2 m -2 d -1 em sistemas de monocultura e consórcio e de 83,9 a 134,9 g de CO 2 m -2 d -1 , entre os sistemas de rotação. No cerrado nativo verificou-se um fluxo cumulativo de 97,7 g de CO 2 m -2 d -1 . Este período coincidiu com a estação chuvosa, onde verificou-se que os maiores fluxos de CO 2 ocorreram após os eventos de precipitação. Houve uma correlação positiva entre o espaço poroso saturado por água (EPSA) e FCO 2 . O período após a colheita caracterizou-se por fluxos menores e cumulativos com valores entre 12,6 e 26,7 g de CO 2 m -2 d -1 em sistemas de monocultura e consórcio, 15,6 e 21,1 g de CO 2 m -2 d -1 entre sistemas de rotação e 27,0 g de CO 2 m -2 d -1 no Cerrado. O fluxo acumulativo de CO 2 do solo diminui entre as estações de crescimento e após a colheita em aproximadamente 59% em monoculturas e consórcios, 80% nos sistemas de rotação e 56% no cerrado. Os sistemas de rotação acumularam menores quantidades de FCO 2 (4,2 t CO 2 ha -1 ) quando comparados aos sistemas de monocultura (4,5 t CO 2 ha -1 ), enquanto o cerrado acumulou 4,9 t CO 2 ha -1 . Contudo, os resultados obtidos desse estudo sugerem que o uso dos sistemas com rotação cultural se destacam como alternativas mais sustentáveis para mitigar as emissões de CO 2 na interface solo-atmosfera. Além disso, a adoção do sistema de plantio direto promove melhorias na qualidade do solo e sequestro de carbono ao longo dos anos, contribuindo com o aumento da produtividade dos sistemas agropecuários.
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    Processos e padrões de transferência de energia e da disponibilidade hídrica para a palma forrageira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-08-18) Pereira, Poliana de Caldas; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/9759144977849612
    A palma é uma espécie muito cultivada no Nordeste brasileiro para fins de alimentação animal, em especial no semiárido, onde a baixa disponibilidade hídrica, alta temperatura e solos com pouca fertilidade dificultam o cultivo de outras plantas forrageiras. O seu bom desempenho, nesses ambientes, deve-se ao metabolismo fotossintético MAC (Metabolismo Ácido das Crassuláceas), que induz a planta a modificações morfológicas e de trocas de massa e energia ao longo do ano como resultado das condições meteorológicas, afetando, assim, a interação planta-ambiente. No presente estudo, investigou-se os processos e padrões dos fluxos de radiação, energia e água, e suas partições no sistema solo-palma-atmosfera em resposta à variação sazonal do regime hídrico e evolução do crescimento da espécie Opuntia stricta (Haw.) Haw. O experimento foi conduzido no período de 10 de dezembro de 2015 a 09 de dezembro de 2016, no município de Floresta, no estado de Pernambuco. Uma torre micrometeorológica foi montada para coleta de dados a partir de sensores eletrônicos. Os fluxos de calor latente (LE) e sensível (H) foram estimados pelo método do balanço de energia com base na razão de Bowen e o controle da evapotranspiração analisado por de água no solo (CAS) e seu o escoamento foram obtidos para mensuração do balanço de água no solo (BWS). Dados biométricos e o índice de área do cladódio (IAC, m 2 m -2 ) foram obtidos. Os dados experimentais foram agrupados e analisados em períodos denominados: "seco", "chuvoso", "transição seco-chuvosos" e "transição chuvoso-seco". Consstatou-se que a sazonalidade da maioria dos componentes dos balanços de radiação e energia esteve retenção de energia no sistema, com uma elevada média do saldo de radiação (13,38 MJ m -2 dia -1 ) e baixa taxa da radiação refletida (2,77 MJ m -2 dia -1 ), resultando em um baixo valor de albedo (14%). O IAC influenciou significativamente na dinâmica da radiação fotossinteticamente ativa que chega abaixo da cultura (RFAb), proporcionando a menor média desse componente (2,29 MJ m -2 dia -1 ) quando houve a maior taxa desse índice, o que aumentou, nessa época, a fração da radiação fotossinteticamente ativa interceptada (73%). A baixa disponibilidade hídrica da região e os distintos valores de IAC das diferentes épocas de disponibilidade hídrica fizeram com que a maior parte da energia disponível do balanço de energia fosse para o calor sensível (50%), vindo em sequência o calor latente (38%), o calor no solo (10%) e o estoque de energia na biomassa e armazenamento no dossel da cultura, além do armazenamento no dossel da cultura (1%). Além disso, o CAS acompanhou o comportamento da precipitação, com média 0,06 m 3 m -3 . Esse fator influenciou no comportamento dos componentes do BAS, uma vez que a água disponível foi mais utilizada para o armazenamento no solo e consumo pela cultura, apresentando taxas de evapotranspiração real (ETr) baixas (272,4 mm ano -1 e 0,74 mm dia -1 ). Já para os mecanismos controladores da evapotranspiração, verificou- se que os valores da resistência de superfície (r s ) apresentaram-se elevados nas épocas de menores níveis pluviométricos e o contrário para a resistência aerodinâmica (r a ). O fator de de precipitação, a cultura estava mais mais próximos de um. Em contraste, apresentou valores próximos de zero nas demais épocas, indicando que a cultura estava "acoplada com a atmosfera".
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    Determinação da evapotranspiração e influência da irrigação e da fertirrigação em componentes vegetativos, reprodutivos e nutricionais do café Arábica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-12-15) Antunes, Rodrigo Corrêa Borges; Mantovani, Everardo Chartuni
    O presente trabalho constitui-se de três etapas e foi desenvolvido na área experimental da Agronomia do Departamento de Fitotecnia da UFV, durante o período de setembro de 1999 a junho de 2000, com os objetivos de determinar a evapotranspiração e a influência da irrigação e fertirrigação no crescimento vegetativo e reprodutivo, assim como componentes da nutrição de dois cultivares de café arábica em formação, "Catuaí Vermelho" e "Acaiá Cerrado", na região de Viçosa, Minas Gerais. Na primeira etapa, determinou-se a evapotranspiração dos dois cultivares utilizando três procedimentos de campo e um método indireto, este último utilizando o programa computacional SISDA 3. Os valores médios da demanda hídrica do cafeeiro até 20 meses de idade, para cultivares de porte baixo, como o caso do "Catuaí Vermelho", foram de 1,50 e 0,98 mm/dia, para os meses de altas e baixas precipitações, respectivamente, na região de Viçosa. Para cultivares de porte alto, como o "Acaiá Cerrado", os valores de ETc obtidos foram de 1,70 e 1,10 mm/dia, para as duas estações, respectivamente. Os valores médios de kc, para as condições apresentadas no estudo, foram de 0,35 e 0,40 para o "Catuaí Vermelho" e o "Acaiá Cerrado", respectivamente. A utilização do programa computacional SISDA 3, para o manejo da irrigação da cultura do cafeeiro em formação, foi satisfatória. Na segunda etapa avaliou-se a influência da irrigação e fertirrigação em alguns componentes de crescimento para o cafeeiro em formação e mostraram que a tendências das curvas de crescimento não foi alterada pela irrigação ou pela fertirrigação. Entretanto, esse decréscimo nas taxas de crescimento não se reduziu a valores nulos nos tratamentos irrigados e fertirrigados, evidenciando a influência da água e de nutrientes para manutenção do crescimento, mesmo que reduzido, na época fria e seca do ano. A irrigação influenciou positivamente as taxas de crescimento nos dois cultivares, sendo mais expressiva no "Acaiá Cerrado". A aplicação de menores quantidades de adubo via fertirrigação não diminui as taxas de crescimento no "Acaiá Cerrado" em relação ao tratamento com níveis normais de adubo. Na terceira etapa do trabalho avaliaram-se as influências da irrigação e fertirrigação na absorção de nutrientes pela planta e seus efeitos físico-químicos no solo. Os teores foliares de nitrogênio evidenciaram melhor absorção desse elemento pelo "Acaiá Cerrado" irrigado. Os teores de potássio foram muito elevados, em relação à faixa adequada deste para o cafeeiro, principalmente no "Acaiá Cerrado". Não ocorreram problemas de salinização do solo nesse primeiro ano de fertirrigação.
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    Avaliação e teste do modelo expolinear aplicado à cultura da soja [Glycine max (L.) Merrill] cultivada em diferentes condições de disponibilidade hídrica e de intensidade de radiação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-14) Ferreira, Elizabete Alves; Costa, Luiz Cláudio; http://lattes.cnpq.br/2458690354291253
    Objetivando avaliar e testar o modelo expolinear aplicado à cultura da soja (Glycine max (L.) Merril) crescendo em diferentes condições de disponibilidade hídrica e de intensidade de radiação, três experimentos de campo foram conduzidos nos anos agrícolas 1995/96, 1997/98 e 1998/99 na Área Experimental Vila Chaves, da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Tais experimentos permitiram a análise do ajuste e do comportamento dos parâmetros da função expolinear aos dados de crescimento da cultura da soja em diferentes condições de disponibilidade de água e intensidade de radiação. Os resultados indicaram o alto potencial de se utilizar a função expolinear alterando a variável independente da sua forma original de dias, para graus-dia, água evapotranspirada e radiação interceptada. O modelo apresentou bons ajustes em todos os casos, evidenciando-se o alto potencial da função e de seus parâmetros em serem utilizados na comparação de culturas crescendo em diferentes condições ambientais e épocas de plantio. Os parâmetros Cm, Rm e tb mostraram-se sensíveis às variações dos elementos climatológicos. No entanto, o parâmetro que mais se destacou, por sua alta confiabilidade, foi o Cm.
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    Ajuste de modelos de crescimento para alface (Lactuca sativa, L.) cultivada em sistema hidropônico e estimativa da variação da condutividade elétrica da solução nutritiva
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-05-25) Macêdo, Cléia Souza; Zolnier, Sérgio; http://lattes.cnpq.br/9446081989782263
    O experimento foi conduzido em casa de vegetação não-climatizada, com o teto tipo cobertura em arco, coberta com um filme polietileno, com a maior dimensão no sentido leste-oeste, na área experimental da Meteorologia Agrícola, da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, em 2003. Os objetivos deste trabalho foram: a) avaliar o ajuste de modelos de crescimento para alface cultivada em sistema hidropônico do tipo NFT sob diferentes níveis de condutividade elétrica (CE); b) caracterizar as condições ambientais no interior de uma casa de vegetação não- climatizada sob um sistema hidropônico do tipo NFT, e c) estimar, para um dia típico de verão, a influência do ambiente na CE da solução nutritiva. O sistema hidropônico do tipo NFT é uma técnica de escoamento laminar da solução nutritiva. A técnica consiste em circular, de forma intermitente, um fluxo laminar de solução nutritiva através do sistema radicular da planta. Foi estudado a cultivar de alface Grand Rapids mantida sob três diferentes níveis de condutividade elétrica (CE) da solução nutritiva (0,5, 1,5 e 2,5 dS m^-1). A semeadura foi realizada em 15 de janeiro, o transplante para as bancadas definitivas em 05 de fevereiro de 2003. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três tratamentos com diferentes níveis (CE), e duas repetições. Efetuou-se cinco amostragens em intervalos de três dias e a colheita foi feita aos 28 dias após o transplantio. Ao final do cultivo foi observado um total de 612,47°C graus-dia (GD) acumulados. Foram pesadas matérias frescas e secas (folha e caule), as medições de comprimento e largura das folhas e área foliar. O crescimento da alface foi modelado por meio dos modelos expolinear, logístico e Gompertz usando como variáveis independentes dias após o transplantio (DAT), graus-dia (GD) e graus-dia efetivo (GDE). As análises de crescimento, os níveis de CE permitiram verificar diferenças estatísticas significativas com relação à matéria fresca final (MF) e a matéria seca final (MS), entre os níveis de CE 0,5 dS m^-1 com as CE 1,5 e 2,5 dS m^-1, para MF, foi de 64,5 e 62,5% respectivamente, e para a MS foi de 74,7 e 70,7%, respectivamente. Com relação à área foliar (AF) houve diferença estatística entre a CE 0,5 dS m^-1 com as CE 1,5 e 2,5 dS m^-1, 85,6 e 71,7%, respectivamente, mostrando que a alface sob a CE 0,5 ds m^-1 necessitou de uma área foliar menor para a produção de MS. Para o índice de área foliar (IAF) a diferença estatística foi entre a CE 0,5 dS m^-1 e a CE 2,5 dS m^-1, 71,70%. Os modelos de crescimentos (expolinear, logístico e Gompertz) foram capazes de simular muito bem o acúmulo de matéria seca depois do transplantio da alface. Os valores dos coeficientes de determinação ajustados foram acima de 0,98 para os modelos avaliados. O índice de área foliar ajustou-se muito bem ao modelo proposto por GOUDRIANAM & MONTEITH (1990), tendo graus-dia (GD) acumulados como variável independente. Os coeficientes de determinação ajustados foram de 92,74, 91,70 e 99,68 % para os tratamentos de CE 0,5, 1,5 e 2,5 dS m^-1, respectivamente. Os resultados de simulação mostraram que a CE da solução nutritiva sofre oscilações da ordem de 30% nos horários de maior evapotranspiração. Portanto, a CE do reservatório de armazenamento da solução sofre um aumento gradual de até 55,0% do início da manhã ao final da tarde, resultante do processo de evapotranspiração da cultura. Assim, as principais conclusões deste trabalho na análise de crescimento foram que os parâmetros variaram de acordo com a condição ambiente e com os níveis de CE. A variação da CE, em um dia típico de verão, depende da evapotranspiração da cultura.
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    Enraizamento de miniestacas e ecofisiologia de mudas de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis submetidas a diferentes intensidade de radiação solar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-25) Pedroso, Elias José; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/7444422795948449
    No sistema de produção de mudas clonais de eucaliptos propagadas por miniestaquias, a etapa de enraizamento é uma das mais sensíveis e, por isso, com maior potencial de ganhos. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de diferentes níveis de radiação solar na etapa de enraizamento pela correlação com aspectos ecofisiológicos de mudas de eucalipto durante todo o ciclo de produção de mudas, envolvendo as etapas iniciais enraizamento, sombreamento e durante a etapa de crescimento a céu aberto. O experimento foi realizado no viveiro de Pesquisa Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. O período corresponde a estação de verão nos meses de janeiro a abril de 2016. O primeiro experimento avaliou cinco níveis de radiação solar dentro da casa de vegetação, proporcionado pelo uso de malhas redutoras tipo Aluminet® disponíveis no mercado com capacidade de atenuação de 35, 50, 65 e 80 % da radiação solar e foram testados dois clones comercias híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, denominados de clone A e clone B. O Segundo experimento avaliou o efeito das mudas enraizadas em diferentes níveis de radiação solar, na etapa de crescimento, medindo algumas variáveis ecofisiológicas, como trocas gasosas (fotossíntese, transpiração e condutância), número de estômatos, medidas do teor de antocianina e pigmentos fotossíntéticos e biomassa seca. Os ganhos de enraizamento com maiores níveis de sombreamento são mantidos durante todo o ciclo de crescimento das mudas para os dois materiais genéticos estudados. A produção de antocianina durante a etapa de enraizamento foi maior em plantas enraizadas em condição de elevada irradiância solar. Isso indica que a síntese desse flavonoide é um mecanismo de proteção à fotoinibição utilizado pelos híbridos de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, sendo isso mais evidente no clone B. Os dois materiais são anfiestomáticos, contudo, o clone B apresenta maior quantidade de estômatos na parte superior da folha que o clone A. Foram propostos modelos para a estimativa da atenuação da irradiância e da temperatura para as malhas Aluminet® comerciais.
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    Análise temporal do efluxo de CO2 e desenvolvimento de Brachiaria brizantha cv. Marandu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-29) Cursi, Andressa Gazolla; Justino, Flávio Barbosa; http://lattes.cnpq.br/8416638136168139
    A sazonalidade influencia as variações no estoque de carbono no solo e no crescimento das pastagens, tornando-se importante associar a variação temporal na emissão de CO2 pelo solo, o crescimento de plantas e as variáveis climáticas, de modo obter-se subsídios para auxiliar nas decisões de manejo. Objetivou-se neste trabalho analisar a variação sazonal do efluxo de CO2 e sua relação com as temperaturas do ar, do solo e precipitação de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Foram avaliadas duas estações- Verão/Outono e Inverno/Primavera, de janeiro a dezembro de 2014. A respiração do solo foi medida de um analisador de gás ao infravermelho (LC pro+, ADC). Foram medidas a temperatura do solo, matéria seca e a área foliarpara análise de crescimento. Os dados de precipitação e temperatura do ar foram obtidos em estação meteorológica. A média anual do efluxo de CO2 foi de 2,076 ± 0,5μmol.m-2s-1. Entretanto, houve emissão diferencial de CO2 do solo, com diferenças sazonais que variam entre 0,34 a 8,52 μmol.m-2s-1 nos meses de julho e dezembro, respectivamente. A temperatura do solo apresentou baixa correlação com o efluxo para os dois períodos avaliados (P≤0,05). No inverno, o aumento transiente de variação do efluxo de CO2 foi altamente correlacionado com a precipitação, (P≤0,05). Aumentos na biomassa e no IAF contribuíram para as variações do efluxo. Os dados mostraram que existe influência diferencial das variáveis climáticas em função da época do ano sobre a respiração do solo cultivado com B. brizantha. A precipitação foi o fator de maior influência para incremento do efluxo de CO2 do solo.