Meteorologia Agrícola
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Item Influência do desmatamento no balanço de radiação e nos fluxos de calor sensível e calor latente em Ji-Paraná, Rondônia(Universidade Federal de Viçosa, 1996-10-04) Reschke, Gunter de Azevedo; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/3207171529608854A caracterização do microclima de uma área de floresta e uma área desmatada, convertida em pastagem Ji-Paraná, RO, foi realizada com base em dados horários de radiação solar global, radiação solar refletida, saldo de radiação, temperatura do ar, déficit de vapor d'água, velocidade do vento e precipitação coletados durante o projeto ABRACOS no período de fevereiro de 1992 a dezembro de 1993. Também foram avaliados as variações diurna e sazonal dos componentes do balanço de energia sobre a área de floresta e de pastagem. Observou-se grande variação entre o microclima de floresta e de pastagem, especialmente durante a estação seca. A área de pastagem tende a apresentar maiores amplitudes diárias da temperatura do ar, maiores déficits de pressão de vapor, maiores albedos e menores saldos de radiação do que a área de floresta. A partição da energia disponível expressa pela razão de Bowen variou na estação seca de 0,26 na floresta a 0,30 na pastagem, enquanto na estação chuvosa a variação foi de 0,21 na floresta a 0,31 na pastagem. O fluxo de calor no solo foi praticamente insignificante na floresta representando um percentual inferior a 1% do saldo de radiação. Na área de pastagem o fluxo de calor no solo variou de 3,4% do saldo de radiação na estação chuvosa a 7,6% do saldo de radiação na estação seca. Com base em resultados ao meio-dia verificou-se que na estação chuvosa LE = 0,67Rn em ambas as áreas experimentais, ao passo que na estação seca obteve-se LE = 0,65Rn para a pastagem e LE = 0,68Rn para a floresta. A maior variação observada na relação H/Rn entre a pastagem e a floresta ocorreu na estação seca. Nessa estação a fração do saldo de radiação utilizada na transferência de calor sensível foi de 0,29 na pastagem e 0,19 na floresta, enquanto que na estação chuvosa obteve-se 0,26 na área de pastagem e 0,20 na área de floresta. A energia armazenada no dossel, expressa como o resíduo da equação do balanço de energia chegou a representar 13% do saldo de radiação na floresta ao meio-dia, em ambas as estações, sendo praticamente insignificante na área de pastagem.Item A influência sazonal do albedo da superfície na mudança do padrão de chuva, em conseqüência da conversão da floresta tropical em pastagens(Universidade Federal de Viçosa, 2002-03-27) Berbet, Meire Lúcia Caldeira; Costa, Marcos HeilEsta pesquisa tem o objetivo de estudar a variação do albedo da superfície devido ao desmatamento da floresta tropical, e sua influência no padrão sazonal de chuva na Amazônia. Resultados do experimento de simulação de COSTA e FOLEY (2000) foram utilizados para representar as diferenças de precipitação, num cenário em que a floresta tropical nativa foi substituída por áreas desmatadas, cobertas de gramíneas. As médias de albedo, extraídas dos dados simulados, foram comparadas às médias observadas no campo, por CULF et al. (1996), para fins de validação de dados. Verificou-se que a diferença de albedo entre a pastagem e a floresta apresenta variação sazonal. Enquanto o albedo da floresta é praticamente constante ao longo do ano, apresentando pouca variação de acordo com o ângulo de elevação do Sol e com o molhamento foliar e do solo, o albedo da pastagem é mais sensível a estes fatores, apresentando grande variação ao longo do ano. Razões que podem explicar a maior variabilidade do albedo da pastagem incluem a altura ou a densidade da vegetação, a proporção de solo nu exposto ou a inclinação das folhas em relação à vertical. Verificou-se também que as variações sazonais da diferença de albedo estão associadas a flutuações em escala sazonal das anomalias de precipitação causadas pelo desmatamento. A resposta da circulação atmosférica e da precipitação sobre a área desmatada é proporcional ao incremento do albedo.