Meteorologia Agrícola
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Item Estimativas da taxa de evapotranspiração aplicando um modelo numérico de mesoescala na região do Triângulo Mineiro(Universidade Federal de Viçosa, 1997-09-22) Sismanoglu, Raffi Agop; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/6216825329394187A quantificação correta das perdas de água por evapotranspiração e importante ao adequado monitoramento da imigração. Aplicando o modelo Regional Atmospheric Modelling system (RAMS), do Colorado State University, foram realizadas simulações e prognósticos da taxa de evapotranspiração horária (ET) na região do Triângulo Mineiro, analisando-se os campos de umidade e temperatura do ar, além das estimativas pelo método de Penman-Monteith para avaliar suas qualidades e a aplicabilidade de uma metodologia moderna voltada à agricultura. Configurando este modelo para as condições reais de topografia de alta resolução e de vegetação da região, com grade horizontal de 5 km de resolução, ele mostrou-se potencialmente útil para os prognósticos da ET. Os testes realizados apresentaram bons resultados para até 36 horas de prognósticos. Apesar de se tratar de um modelo meteorológico sofisticado e, consequentemente, complexo, a sua aplicação sobre microrregiões reduz a carga computacional, permitindo assim o seu uso operacional. Acoplado & um outro modelo regional, a “performance” do RAMS poderá ser melhorada na medida em que a assimilação de dados com lins de atualização das condições de fronteira é permitida. () tratamento tisieo dos processos na interface solo-vegetação-ar devera permitir um estudo regional das estimativas do índice de estresse hídrico, além dos balanços energético e hidrológico.Item Estimativa da evapotranspiração regional por meio de imagens orbitais(Universidade Federal de Viçosa, 1996-06-06) Costa, Marcos Côrtes; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/9017929298651790Procedeu-se à estimativa da evapotranspiração diária de uma área regional pertencente a um trecho do vale do Rio Doce, na localidade de Ponte Alta, MG. Foram utilizados dados meteorológicos da estação de Ponte Alta e imagens de sete bandas espectrais do satélite LANDSAT TM, do dia 15/07/89. Determinou- se a cvapotranspiração a partir de dados meteorológicos do posto de Ponte Alta, utilizando-se um método computacional para construir um modelo de Sistema de Informação Geográfica (SIG) capaz de mapear e determinar a evapotranspiração regional diária de uma paisagem, transformando equações punctuais em expressões espaciais. Como fundamento teórico para o modelo de SIG, foi utilizada a equação de Jackson (1977), utilizando como fator B a expressão de Seguiu e Itier (1983). Foram obtidos imagens espaciais do albedo, saldo de radiação diário e instantâneo, fator B, índice de área foliar, resistência do dossel da planta, temperaturas de superfície próximo ao meio-dia e evapotranspiração regional diária. Os resultados de evapotranspiração diária foram comparados com diversos métodos, apresentando elevado coeficiente de ajuste quando comparados com os métodos de Radiação e Penman-FAQ corrigido.Item Estudo e análise espaço-temporal do risco climático no arroz de sequeiro, em áreas constituidas de areia quartzosa e latossolo, no Estado de Goiás(Universidade Federal de Viçosa, 1996-11-28) Silva, Silvando Carlos da; Brites, Ricardo Seixas; http://lattes.cnpq.br/0463138994607297Este trabalho objetivou estimar o risco climático na cultura do arroz de sequeiro, para diferentes datas de plantio, em solos classificados como Areia Quartzosa, Areia Quartzosa Hidromórfica, Latossolo Vermelho-Escuro e Latossolo Vermelho-Amarelo, no Estado de Goiás, e mostrar o desempenho do sistema de informações geográficas, desenvolvido pelo INPE, na espacialização dos valores estimados que definem o risco climático. Os resultados demonstram a grande variabilidade pluviométrica em Goiás, pois, para uma mesma região, o risco climático pode variar com até cinco dias. Observa-se também que, quanto maior for o retardamento do plantio do arroz de sequeiro maiores serão os riscos climáticos, principalmente se a semeadura for realizada em meados do mês de janeiro. Além disso, os dados mostram que o risco climático tende a aumentar de Norte para Sul e de Oeste para Leste. 0 sistema de informações geográficas, desenvolvido pelo INPE, demostrou ser um instrumento de suma importância na espacialização do risco climático para a cultura do arroz de sequeiro no Estado de Goiás. Finalmente, os resultados obtidos neste estudo fornecem informações importantes para escalonamento de plantios e planejamento de política agrícola, bem como para definição de novas diretrizes de pesquisa nas áreas que apresentam condições de alto risco climático para o plantio do arroz de sequeiro em Goiás.Item Análise climatológica das secas do Estado do Ceará(Universidade Federal de Viçosa, 1999-12-17) Barra, Tarcisio da Silveira; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/0792311945029556Os objetivos do presente trabalho foram estabelecer uma caracterização do regime de chuvas no Estado do Ceará e analisar a variação temporal e espacial do índice de severidade de seca de Palmer. Foram utilizadas séries históricas de dados pluviométricos e de temperatura do ar de 21 localidades. fornecidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hidricos (FUNCEME). escolhidas em função da distribuição espacial dentro do EStado e do tamanho da série histórica. Para analisar a intensidade das secas, foi utilizado o índice de severidade de seca de Palmer (ISSP), aplicado para todas as localidades, considerando-se as condições do solo de cada uma. Séries históricas de dados mensais de temperatura da superficie do mar (TSM) e do índice de oscilação sul (IOS) foram utilizadas com o intuito de estabelecer correlação com o ISSP. A variabilidade do total de chuva anual, expressa pelo coeficiente de variação. variou de 30 a 60%. O percentual de chuva anual que ocorre no primeiro semestre foi, em média, de 90%, o que mostra a elevada concentração de chuva na estação chuvosa. A análise da variação temporal e espacial do ISSP revelou alto percentual de ocorrência de secas moderadas e severas em quase todo o Estado. A correlação entre o ISSP e o 105 e a TSM apresentou valores muito baixos.Item Coeficientes de cultura no estádio de desenvolvimento inicial para diferentes texturas de solos e condições de molhamento(Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-22) Soares, Wagner Rodrigues; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://lattes.cnpq.br/9029525001396863Estimou-se o coeficiente de cultura para o estádio de desenvolvimento inicial por meio da relação entre a evaporação direta da água do solo e a evapotranspiração de referência. Para o cálculo da evaporação direta da água do solo, utilizou-se o modelo proposto por Ritchie (1972) modificado por Ritchie e Johnson (1990), o qual considera as fases de evaporação da água no solo. O modelo de Ritchie possibilitou a estimativa da evaporação direta da água do solo para diferentes padrões de molhamento do solo, em que foram simulados nove valores de lâmina de água aplicada (5, 10,15, 20, 25, 30, 40, 50 e 60 mm) em quatro diferentes intervalos entre aplicações de água (4, 7, 10 e 20 dias), para três texturas de solo. Os valores da evapotranspiração de referência foram estimados utilizando-se o método de Penman-Monteith, padrão FAO 1991, para o qual foi construído e executado um modelo, que representa este método, dentro do ambiente computacional ModelMaker versão 3.0.2. Os dados meteorológicos referentes ao ano de 1998 utilizados para executar os modelos de Ritchie e Penman-Monteith foram coletados na estação meteorológica do INMET, localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa. Foram analisados os efeitos da frequência de inigação, do valor da lâmina de água aplicada e da textura do solo. Os resultados mostraram que maior frequência de aplicação de água e maior valor da lâmina de água aplicada resultaram em maiores valores do coeficiente de cultura no estádio de desenvolvimento inicial ( Kcim). Entretanto, os valores do Kei", não aumentaram quando o valor da lâmina aplicada foi maior que o suficiente para que, no modelo de Ritchie, ocorresse o retorno ao início da fase 1 de evaporação da água do solo. Após a fase], de evaporação direta da água do solo, os valores do Kem, decresceram à medida que a demanda evaporativa aumentou. Sob mesmas condições climáticas e de molhamento, solo de textura fina apresentou [(em maior do que solo de textura grossa. Também foi feita a comparação dos resultados do presente estudo com os resultados apresentados por Pereira e Allen em 1997, em que os coeficientes de determinação foram superiores a 0,96, o que significa boa aproximação do método proposto neste estudo.Item Influência do desmatamento no balanço de radiação e nos fluxos de calor sensível e calor latente em Ji-Paraná, Rondônia(Universidade Federal de Viçosa, 1996-10-04) Reschke, Gunter de Azevedo; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/3207171529608854A caracterização do microclima de uma área de floresta e uma área desmatada, convertida em pastagem Ji-Paraná, RO, foi realizada com base em dados horários de radiação solar global, radiação solar refletida, saldo de radiação, temperatura do ar, déficit de vapor d'água, velocidade do vento e precipitação coletados durante o projeto ABRACOS no período de fevereiro de 1992 a dezembro de 1993. Também foram avaliados as variações diurna e sazonal dos componentes do balanço de energia sobre a área de floresta e de pastagem. Observou-se grande variação entre o microclima de floresta e de pastagem, especialmente durante a estação seca. A área de pastagem tende a apresentar maiores amplitudes diárias da temperatura do ar, maiores déficits de pressão de vapor, maiores albedos e menores saldos de radiação do que a área de floresta. A partição da energia disponível expressa pela razão de Bowen variou na estação seca de 0,26 na floresta a 0,30 na pastagem, enquanto na estação chuvosa a variação foi de 0,21 na floresta a 0,31 na pastagem. O fluxo de calor no solo foi praticamente insignificante na floresta representando um percentual inferior a 1% do saldo de radiação. Na área de pastagem o fluxo de calor no solo variou de 3,4% do saldo de radiação na estação chuvosa a 7,6% do saldo de radiação na estação seca. Com base em resultados ao meio-dia verificou-se que na estação chuvosa LE = 0,67Rn em ambas as áreas experimentais, ao passo que na estação seca obteve-se LE = 0,65Rn para a pastagem e LE = 0,68Rn para a floresta. A maior variação observada na relação H/Rn entre a pastagem e a floresta ocorreu na estação seca. Nessa estação a fração do saldo de radiação utilizada na transferência de calor sensível foi de 0,29 na pastagem e 0,19 na floresta, enquanto que na estação chuvosa obteve-se 0,26 na área de pastagem e 0,20 na área de floresta. A energia armazenada no dossel, expressa como o resíduo da equação do balanço de energia chegou a representar 13% do saldo de radiação na floresta ao meio-dia, em ambas as estações, sendo praticamente insignificante na área de pastagem.Item Períodos de estiagem durante a estação chuvosa no Estado de Minas Gerais: espacialização e aspectos dinâmicos relacionados(Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-19) Cupolillo, Fúlvio; Brites, Ricardo Seixas; http://lattes.cnpq.br/9611439208194168No presente trabalho. foram investigadas as influências dos sistemas de escala sinótica na espacialização do fenômeno de veraniço em 18 decêndios da estação chuvosa (outubro a março), para todo o Estado de Minas Gerais. Para tal, foi necessária a utilização de dados de precipitação do DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica). Como objetivo central, obteve-se a espacialização da frequência média do veranico no Estado de Minas Gerais, aplicando um sistema de informações geográficas (SIG), levando-se em conta dados de 90 estações pluviométricas. No estudo de caso de janeiro de 1996, verificou-se a influência do Cavado Compensador Leste sobre o regime de chuvas em Minas Gerais. Os fenômenos de anomalias positivas e negativas (El Nino e La Nina) parecem contribuir para ocorrência de forte estiagem (veranico), podendo afetar todo o Estado. Através dos resultados obtidos, foram desenvolvidas análises do padrão de escoamento atmosférico entre 0°S e 40°S de latitude, aplicando-se o programa GRADS (Grid Analysis and Display Systems), associado ao período de maior frequência média. Por meio desses resultados, o agricultor pode planejar suas atividades agrícolas, evitando ser surpreendido por algum tipo de azar climático, como o veranico.Item Desenvolvimento e teste de um modelo agrometeorológico de simulação para a cultura da soja [Glycine max (L.) Merrill](Universidade Federal de Viçosa, 1997-06-03) Ferreira, Williams Pinto Marques; Costa, Luiz Cláudio; http://lattes.cnpq.br/2060482065487907Objetivando verificar o efeito das variações climáticas sobre a produtividade da cultura da soja, em Minas Gerais, desenvolveu-se um modelo de simulação dinãmico, mecanistico e deterministico. O modelo desenvolvido teve como principal característica o equilíbrio entre a simplicidade no seu manuseio e o rigor científico necessário. Como variáveis de entrada o modelo utiliza os elementos climáticos precipitação, temperatura e insolação, por serem de fácil obtenção. Durante a fase de teste e ajuste do modelo foram utilizados os dados climáticos para os anos agrícolas de 1995/96 e 1996/97, bem como os dados normais para a região produtora de Capinópolis, MG. Os resultados mostraram que as variações da disponibilidade térmica, solar e hídrica durante o ciclo da cultura alteram diferencialmente os mecanismos de captura (área foliar) e utilização (fotossíntese) da radiação. No entanto, o fator que mais se destacou foi a radiação. Os resultados mostraram, também, que o rendimento de grãos, matéria seca, indice de área foliar e fotossíntese são satisfatoriamente estimados pelo modelo SOYCLIMA. A eficiéncia do modelo na determinação das variações morfológicas e fisiológicas da cultura, em resposta às variações climáticas, evidencia o seu alto potencial de aplicação para o manejo da cultura. O modelo apresentou 87,5% de ajustamento em relação à produtividade, para os anos de 1995/96, e 93,2% para os anos de 1996/97.Item Quantificação e análise dos componentes do balanço de energia nas áreas de floresta e de pastagem da região amazônica(Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-25) Teixeira, Delton Wagner; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/8012219423099275No presente trabalho, utilizou-se de dados do projeto ABRAÇOS (“Anglo-Brazilian Amazonian Climate Observation Study”) coletados nos sítios experimentais de floresta e de pastagem, nos períodos de 08/08 a 05/10 de 1992, 04/04 a 26/07 de 1993 e 13/08 a 24/08 de 1994, em Ji-Paraná-RO, e no período de 07/10 a 26/10 de 1993, em Marabá-PA. Os [luxos de calor latente e calor sensível foram medidos por um sistema de covariância de vórtices turbulentos, sistema EddySol, desenvolvido na “University of Edinburgh”, Escócia. As outras variáveis meteorológicas utilizadas, incluindo-se o saldo de radiação e o fluxo de calor no solo, foram medidas em estações meteorológicas automáticas, instaladas nos sítios experimentais. O objetivo deste trabalho foi analisar as variações diurnas e noturnas dos componentes do balanço de energia e as variações na partição de energia em dois sítios experimentais de floresta e de pastagem, em Ji-Paraná, RO, e Marabá, PA. As principais conclusões foram: as comparações simultâneas dos componentes do balanço de energia entre floresta e pastagem evidenciaram diferenças estatisticamente significantes em todas as campanhas; a maior contribuição do fluxo de calor latente no balanço de energia em relação aos outros componentes, durante o período diurno, foi caracterizada pela relação LE/Rn, que apresentou valor médio de 0,68 para a floresta e de 0,62 para a pastagem, sendo LE o fluxo de calor latente e Rn o saldo de radiação; as regressões lineares das médias horárias do fluxo de calor latente e do saldo de radiação, durante o período diurno, apresentaram coeficientes de determinação superiores a 0,85 e coeficiente angular, que variou de 0,54 na pastagem a 0,67 na floresta; e a razão de Bowen, durante o período diurno, variou de 0,18 a 0,59, na pastagem, com um valor médio de 0,40, ao passo que na floresta B variou de 0,12 a 0,25, com um valor médio de 0,20.Item Caracterização e análise espaço-temporal da demanda evapotranspirativa e do regime pluvial na Bacia dos Rios do Leste(Universidade Federal de Viçosa, 1999-03-18) Dantas Neto, Francisco Solon; Costa, José Maria Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/0074396956910674Com o objetivo de analisar a variação espaço-temporal da demanda evapotranspirativa, o regime pluvial, as demandas de irrigação total e suplementar e a época de plantio para a cultura do feijoeiro na Bacia dos Rios do Leste, elaborou-se um programa computacional em linguagem de programação clipper. Os dados utilizados foram baseados em séries históricas de dados diários de 48 estações pluviométricas da ANEEL, com média de 35 anos de dados, e de 9 estações climatológicas fNMET, com média de 11 anos de dados, localizadas na Bacia dos Rios do Leste. A evapotranspiração de referência (ETO) foi determinada pelo método de Penman-Monteith. A distribuição de probabilidade gama foi utilizada na estimativa da precipitação provável em nível de 75% de probabilidade. Foram feitas simulações de plantio diário ao longo do ano para a cultura do feijoeiro, em solos de texturas grossa, média e fina, estimando-se as demandas de irrigação total e suplementar e a época de plantio. Os resultados foram espacializados utilizando um sistema de informações geográficas, através do software Idrisi. Concluiu-se que os maiores valores máximos de ETo ocorrem no mês de janeiro ao sul da Bacia, variando de 6,0 a 6,5 mm d". Os menores valores de ET o ocorrem no mês de junho, principalmente a oeste da Bacia, variando de 2,4 a 2,8 mm d". Ao longo do ano, os valores máximos de E'I'o de 5,2 a 5,5 mm d'l são predominantes em cerca de 66% da área de abrangência da Bacia. Os maiores valores de precipitação provável decendial ocorrem nos meses de novembro e dezembro, especialmente nas porções oeste e sudeste da Bacia. A estação chuvosa concentra-se entre outubro e março, com precipitação provável decendial, a 75% de probabilidade, de até 53 mm. No período seco, prevalecem valores de precipitação decendial de até 4 mm na maior parte da Bacia. No período chuvoso, os maiores valores de precipitação provável ocorrem na direção nordeste-sudoeste e litoral-continente. Para o período seco, ocorre na direção contrária. Observou-se que os maiores valores de demandas de irrigação total e suplementar foram obtidos para solos de textura grossa. Lâminas de irrigação total entre 6,0 e 6,4 mm d'l atendem em média 44,8% da área, enquanto 41,3% da Bacia é atendida com lâminas de irrigação suplementar entre 4,1 e 4,9 mm d'], independentemente do tipo de solo. Os maiores valores de demanda de irrigação suplementar situam-se entre 5,0-5,3; 4,7-4,9; e 4,6-4,7 mm d'l para solos de texturas grossa, média e fina, respectivamente, em pequenas áreas da Bacia (6,9%). Os menores valores (3,1 a 3,9 mm d'l) ocupam áreas a oeste e nordeste, com média de 15,9%. A época de plantio, em que se verifica maior disponibilidade de água para a cultura do feijoeiro, predominante em média de 56% da área da Bacia ocorre entre os dias 5 e 19 de outubro.