Meteorologia Agrícola
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/170
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Estimativa da evapotranspiração do tomateiro em dois sistemas de condução(Universidade Federal de Viçosa, 2003-12-22) Palaretti, Luiz Fabiano; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/2852057270640619Este trabalho foi desenvolvido na área experimental da empresa Agrotech, situada na cidade de Pará de Minas -MG,durante os meses de junho a novembro. A área experimental possui 2500 m 2 e foi cultivada com tomate. Foram transplantadas 1880 mudas de tomate da variedade Sheila e 1640 mudas da variedade Débora. O trabalho teve como objetivos o estudo da evapotranspiração e necessidades hídricas do tomateiro em condições de campo, utilizando-se dois sistemas de condução da cultura; Estudar a lâmina de irrigação nas variedades Sheila e Débora; Estudar a interferência da lâmina de irrigação na incidência do distúrbio fisiológico conhecido Podridão apical (“fundo preto”); Comparar dois sistemas de condução, em relação ao desenvolvimento e a produtividade: (1) espaçamento de 0,80 metros entre plantas, com duas hastes por planta; (2) espaçamento de 0,40 metros entre plantas com uma haste por planta; Determinar o coeficiente de cultura (Kc) para os sistemas de produção citados em condições de canteiros com e sem cobertura plástica; Determinar os valores de graus dias para a cultura do tomateiro. A lâmina de irrigação que proporcionou os melhores resultados de produtividade e uma menor incidência de podridão apical foi a de 696 mm para as duas variedades.A incidência de podridão apical foi maior na lâmina de 463 mm. Não houve interação significativa para a relação condução x lamina aplicada.Observou-se um maior numero de frutos totais, comerciais e não comerciais para o sistema de condução 1 em relação ao 2. Observou-se uma maior incidência de podridão apical no sistema de condução 1 em relação ao 2, fato explicado pela maior quantidade de frutos de um em relação a outro. O sistema de condução 2 apresenta frutos com maior peso em relação ao sistema de condução 1. Pode-se concluir que embora o sistema 2 apresente menos frutos que o sistema 1, a sua superioridade em relação a produtividade foi da ordem de 33 t/ha. Para adoção desse novo sistema de condução se faz necessário um estudo da relação custo beneficio levando em conta um maior custo inicial com aquisição de mudas. O ciclo total da cultura foi de 148 dias, totalizando 1548 graus dias para essas condições de cultivo, considerando uma temperatura basal de 10o C. O software IRRIGA apresentou-se como uma excelente ferramenta para a realização do manejo da irrigação propiciando um rigoroso gerenciamento da quantidade de água a ser aplicada e o momento exato da aplicação. O efeito da cobertura do solo acarretou um aumento na demanda hídrica da cultura, no vigor vegetativo e no desenvolvimento das raízes. Percebeu-se também que o sistema de condução com 0.4 metros entre plantas com uma haste/planta teve uma maior demanda hídrica, fato que pode estar relacionado com o stand de plantas/ha. Os valores de Kc encontrados para o sistema de condução 0,8 metros entre plantas com duas hastes/planta para os canteiros com cobertura plástica foram de 0,75; 1,10; 1,15 e 0,86 e 0,53; 0,80; 1,08 e 0,73 para os canteiros sem cobertura nos respectivos estádios de desenvolvimento (floração, frutificação, colheita 1 e colheita 2). Os valores de Kc encontrados para o sistema de condução 0,4 metros entre plantas com uma haste/planta para os canteiros sem cobertura plástica foram de 0,80; 1,05; 1,12 e 0,85 e 0,92; 1,17; 1,22 e 1,03 para os canteiros com cobertura plástica.Item Estudo dos efeitos do déficit hídrico na produção da laranjeira no norte do Estado de São Paulo(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-12) Palaretti, Luiz Fabiano; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Cano, Marco Antonio Oliva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787546T4; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4746642T2; Bernardo, Salassier; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787812P7; Hamakawa, Paulo José; Drumond, Luis César Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787240Z7O Estado de São Paulo destaca-se no cenário citrícola mundial, respondendo por 80,50% do total produzido, com média de 25 t ha-1 ano-1 (IBGE, 2007). A floração é estimulada por baixas temperaturas e estresse hídrico que alteram o balanço hormonal da planta, tendo este último componente maior significância. Para monitoramento desse estresse, recomenda-se acompanhar o potencial de água na folha. Após o florescimento, as quedas são comuns, chegando a 98% do total de flores formadas, culminando num último surto de queda de frutos conhecido como June Drop , após o que a produção final está praticamente garantida. Observa- se, com isso, que a interação entre o ambiente-água-planta é importante para a condução da cultura. Dessa forma, buscou- se definir, pela análise do potencial de água na folha, como indicador do nível de estresse hídrico, a melhor época de quebra de estresse e a lâmina de irrigação mais adequada para a produção de frutos, em quantidade e qualidade. Para melhor entendimento dessa dinâmica, uma primeira experimentação foi realizada na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB/COOPERCITRUS), de 05/2006 a 09/2007, com laranjeira Pera sobre Cleópatra irrigada por microaspersão. Os tratamentos foram definidos segundo o potencial hídrico foliar (antemanhã): T1: -1,0; T2: -1,5; T3: -2,0; T4: -2,5; e T5: -3,0 MPa, com delineamento inteiramente casualizado com seis repetições desencontradas. Submeteram-se os resultados à análise de variância, comparando os valores médios pelo teste de Tukey a 10% de probabilidade e a regressões múltiplas, considerando a significância dos parâmetros da equação a 30% de probabilidade. Os dados meteorológicos diários foram obtidos in loco e utilizados pelo software IRRIPLUS® para a realização do balanço hídrico. Avaliaram-se as características vegetativas, reprodutivas e de qualidade de fruto. Foram observadas diferenças estatísticas na queda total de flores, com os maiores valores nos tratamentos mais estressados. Não foram observadas diferenças estatísticas na maioria das características de qualidade de fruto e produção total, e o modelo de regressão múltipla que mais representou as interações entre os tratamentos foi o quadrático. Numa segunda experimentação foram realizadas simulações visando comparar metodologias para estimar a evapotranspiração de referência, parâmetro fundamental para a definição do consumo de água pelas culturas para as principais regiões produtoras de citros do Estado de São Paulo. Compararam-se as estimativas de ETo, em base diária, pelos métodos propostos por Hargreaves e Samani (1985) e Blaney- Criddle FAO diante do padrão Penman-Monteith FAO. Na análise deles foram utilizados os parâmetros da equação de regressão, coeficiente de determinação (r²) e de correlação (r), estimativa do erro-padrão (EEP), estimativa ajustada (SEEa); índice de concordância (d); e índice de confiança (c). Observaram-se tendência à superestimativa dos valores de ETo por Hargreaves-Samani (1985) e subestimativa pelo de Blaney-Criddle FAO. Hargreaves-Samani (1985) mostrou maior amplitude em relação a Penman-Monteith FAO nos meses mais quentes e chuvosos do ano, para cima e Blaney- Criddle FAO para baixo. Nos meses mais frios, a amplitude diminui significativamente entre os três métodos estudados. Conclui-se que, nessas regiões, o método de Hargreaves- Samani (1985) é uma boa opção na estimativa da ETo e, por consequência, no cálculo das necessidades hídricas dos citros. De posse dessas conclusões, realizou-se um trabalho de sensibilidade do método de Hargreaves-Samani (1985), verificando o comportamento dele em relação a variações ( erros ) nas temperaturas máxima e mínima, utilizada na equação. Provocaram-se variações da ordem de 5% nas temperaturas, em diversos cenários, analisando os dados estimados, mensalmente, e dividindo-os nos meses mais frios e mais quentes do ano. Conclui-se que Hargreaves-Samani (1985) superestimou em 12,5% os valores de ETo em comparação com Penman-Monteith FAO 56, em todos os cenários avaliados. Variações de 5% nas temperaturas máximas e mínimas não inferem em erros grosseiros nas estimativas de ETo por Hargreaves-Samani (1985), e o acréscimo de 5% na temperatura máxima gera maiores discrepâncias nas estimativas diante do padrão.