Meteorologia Agrícola

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    Modelagem da evapotranspiração em plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento com cobertura parcial do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-21) Souza, Wesley Gonçalves de; Leal, Brauliro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784843E5; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702882T8; Souza, Maria José Hatem de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791251J5; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0
    Espécies do gênero Eucalyptus, cujas características como crescimento rápido e capacidade de resistir ao estresse hídrico, são utilizadas em larga escala no estabelecimento de florestas industriais em vários países, entre os quais, destaca-se o Brasil com mais de 3 milhões de hectares plantados. O clima tropical e subtropical na maioria do território brasileiro permite um crescimento ininterrupto e, consequentemente, um rápido acúmulo de biomassa. Sabe-se que o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais é conseqüência de vários processos fisiológicos, os quais são controlados pelas condições ambientais e características genéticas de cada espécie vegetal. Portanto, para melhor compreender o crescimento, o desenvolvimento e o impacto hidrológico de uma plantação de eucalipto, faz-se necessário conhecer os fatores que controlam o uso da água. Vários fatores ambientais influenciam a abertura e o fechamento estomático, determinando maior ou menor transferência de vapor de água para a atmosfera. Dentre estes, destacam-se os níveis de umidade do solo, o teor de umidade do ar, radiação solar, temperatura do ar e déficit de pressão de vapor. Especificamente, plantios com idade inicial de desenvolvimento apresentam descontinuidade na cobertura do solo, ficando estas plantas isoladas sujeitas a maior interação com a atmosfera, tendendo a apresentar maior exposição do dossel ao vento e a radiação solar, por isso, o tratamento aerodinâmico dado a esses plantios deve ser diferente em relação a plantios em idade adulta, com cobertura total do solo. Normalmente, os modelos de crescimento consideram na estimativa da condutância de superfície do vapor de água o dossel como uma folha grande, única e contínua (teoria da Big Leaf ). Esta aproximação não é adequada na etapa inicial de desenvolvimento de florestas. Esta idade em relação às outras tem uma grande importância, uma vez que nesse período as plantas apresentam maior taxa de crescimento, uma vez que o ganho de biomassa está diretamente relacionado aos processos de evapotranspiração (perda de vapor d água) e fotossíntese (ganho de CO2). Neste contexto, o objetivo deste estudo foi modelar a evapotranspiração para plantios de eucalipto em fase inicial de desenvolvimento. O sítio experimental está localizado numa área pertencente à Aracruz Celulose no município de Aracruz ES. Os dados meteorológicos, radiação solar, temperatura do ar, umidade relativa, velocidade do vento e precipitação foram coletados em uma torre de 38 m de altura localizada entre quatro árvores. A metodologia utilizada na modelagem da evapotranspiração baseou-se no trabalho de Angelocci (1996), quando o mesmo em seu estudo fez estimativas para a evapotranspiração de macieiras em pomares. Para a comparação dos resultados, estimou-se a evapotranspiração pelo método da Razão de Bowen por ser este um método que descreve bem a relação solo-planta-atmosfera. Após a análise dos resultados para todo o período estudado, verificou-se que para os estádios iniciais de desenvolvimento do eucalipto, o modelo desenvolvido se mostrou eficiente na estimativa da evapotranspiração.
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    Evapotranspiração e eficiência produtiva da videira Syrah no Submédio do vale do São Francisco
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-21) Pereira, Vágna da Costa; Moura, Magna Soelma Beserra de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769996A1; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://lattes.cnpq.br/3355555690297448; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Imbuzeiro, Hemlley Maria Acioli; http://lattes.cnpq.br/9796784370869247
    A determinação do consumo de água pela videira é de crucial importância para obtenção de produtividades satisfatórias para elaboração de bons vinhos, redução de custos de produção e, principalmente, para o manejo sustentável dos recursos hídricos regional. Neste sentido, com este trabalho objetivou-se analisar os valores da evapotranspiração da cultura da uva para elaboração de vinhos, determinada por duas metodologias (balanço de energia com base no método da razão de Bowen (BERB) e o modelo de Penman-Monteith), e a eficiência do uso da água da cultura para as condições climáticas do Submédio do Vale do São Francisco (SVSF). O experimento foi conduzido em uma área comercial da Fazenda Ouro Verde (09°16 S; 40°51 O e 444 m) no primeiro semestre do ano de 2010, que fica localizada na região semiárida do município de Casa Nova, Bahia. A área de 9 hectares selecionada foi plantada com a videira (Vitis vinífera L.), variedade Syrah , enxertada sobre o porta-enxerto IAC 766, com três anos de plantio, e irrigada por gotejamento. A poda de produção foi realizada no dia 08 de março de 2010 e a colheita no dia 19 de julho de 2010, totalizando o ciclo produtivo de 133 dias. Com base nos resultados observou-se que durante a análise de consistência física do método BERB, 69,5% dos dias avaliados foram considerados válidos para a determinação da densidade de fluxos de energia em escala diária. O saldo de radiação e a radiação refletida representaram aproximadamente 73 e 16%, respectivamente, da radiação solar incidente no parreiral. Ao longo do ciclo produtivo da videira, os valores médios diários do fluxo de calor latente (LE) representaram cerca de 70% do saldo de radiação (Rn), enquanto 30% foi destinado ao aquecimento do ar atmosférico, representado por meio do fluxo de calor sensível (H). Entretanto, não houve energia destinada ao aquecimento do solo (G) durante quase todas as fases fenológicas, exceto na fase final quando a relação G/Rn representou aproximadamente 4%. Em relação aos graus-dia acumulados (GDA), foram necessários 1.819 GDA para a videira Syrah completar o seu ciclo produtivo, correspondendo ao total de 133 dias para poda no primeiro semestre do ano. A evapotranspiração de referência (ETo) e a evapotranspiração da cultura determinada por meio do método BERB (ETcBERB) durante o ciclo da cultura foram de 474,0 e 376,4 mm, respectivamente, com valor médio diário de 3,9 e 3,1 mm. A transpiração máxima estimada pelo método de Penman-Monteith oscilou entre 9,2 a 3,0 L d-1 m-2, com volume total de 614,7 L m-2, aproximadamente 204,9 mm. A razão ETcBERB/ETo atingiu valores médios de 0,70; 0,85 e 0,66, respectivamente, para as fases fenológicas de Brotação-Floração, Floração-Maturação e Maturação-Colheita. A produtividade média da videira Syrah , para elaboração de vinhos finos, foi de 4.400 kg ha-1, enquanto a média da produtividade de água com base na evapotranspiração e transpiração total da cultura determinada por meio do método BERB e Penman-Monteith foi de 1,17 kg m-3 e 2,15 kg m-3, respectivamente.
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    Regionalização de vazões considerando a evapotranspiração real em seu processo de formação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-11-27) Rego, Fernando Silva; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; http://lattes.cnpq.br/9686447289994830; Marcuzzo, Francisco Fernando Noronha; http://lattes.cnpq.br/1923800998058989; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9
    A regionalização de vazões visa suprir a carência de informações hidrológicas em locais com pouca ou nenhuma disponibilidade de dados, sendo o conhecimento e o aprimoramento dessa técnica de grande importância para estimativas mais seguras das vazões. Esse trabalho teve como objetivo aperfeiçoar o procedimento de regionalização de vazões mínimas e média, considerando uma variável explicativa que representa a evapotranspiração real no processo de formação de vazões. O estudo foi realizado em duas bacias do rio São Francisco: uma sub- bacia do rio Paracatu, onde foram avaliados a vazão média de longa duração (Qmld), a vazão mínima com permanência de 95% do tempo (Q95) e a vazão mínima com sete dias de duração associada a um período de retorno de dez anos (Q7,10); e a bacia do rio Pará, na qual foi avaliado apenas a Q7,10. As variáveis independentes utilizadas foram a área de drenagem, a vazão equivalente ao volume precipitado (Peq), a vazão equivalente ao volume precipitado menos 750 mm (Peq750) e a vazão equivalente ao volume precipitado menos a média estimada da evapotranspiração real na bacia (PeqETR). Avaliou-se o desempenho da regionalização por meio de três análises: estatística, comportamento físico e risco. A PeqETR proporcionou os melhores ajustes estatísticos para as três vazões analisadas na sub-bacia do rio Paracatu, contudo, enquanto essa variável foi a que representou o melhor comportamento físico e estimativas mais seguras das vazões mínimas, a Peq750 foi a que teve estimativas mais representativas da vazão média. Para a bacia do rio Pará, o uso da PeqETR como variável explicativa gerou os melhores ajustes estatísticos e uma melhor representação do comportamento físico e de risco da variável dependente analisada. Assim, o uso da variável explicativa que considera a evapotranspiração real proporciou, nas bacias estudadas, os vmelhores ajustes estatísticos e, com exceção da vazão média, uma análise física mais representativa e segura.
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    Efeito da mudança na cobertura vegetal na evapotranspiração e vazão de microbacias na região do Alto Xingu
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-29) Dias, Lívia Cristina Pinto; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://lattes.cnpq.br/3473464984753698; Cuadra, Santiago Vianna; http://lattes.cnpq.br/6681955405635283; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8
    Uma das formas tradicionais de expansão da fronteira agrícola é por meio da conversão de ecossistemas naturais em áreas de cultivo, geralmente por meio de desmatamento. A região do Alto Xingu, no Estado do Mato Grosso - Brasil, tem sido indicada como uma das regiões de mais intensa conversão de ecossistemas naturais em pastagens ou culturas agrícolas (principalmente a soja) no país e há preocupação em se compreender como e quanto essa alteração da cobertura vegetal modifica a hidroclimatologia da região. Assim, o objetivo deste trabalho é examinar o quanto a mudança na cobertura vegetal influencia a evapotranspiração e a vazão de microbacias do Alto Xingu, na região sudeste da bacia Amazônica. Foram feitas medições de vazão em microbacias com uso uniforme do solo na região de estudo e foram conduzidas simulações pontuais com as coberturas de floresta, cerrado e pastagem no modelo InLand e com cobertura de soja, no AgroIBIS. Os dados meteorológicos e parâmetros como a condutividade hidráulica saturada do solo utilizados nos modelos foram medidos na Fazenda Tanguro MT. As vazões médias simuladas nos modelos InLand e AgroIBIS foram semelhantes aos valores observados em campo no período de setembro de 2008 a agosto de 2010. Comparando-se as vazões simuladas para as quatro coberturas no Alto Xingu, estima-se que a conversão da precipitação em vazão nos ecossistemas naturais (floresta e cerrado) foi 53,5% menor que nos ecossistemas agrícolas (pastagem e soja). Quando comparado aos ecossistemas naturais, a evapotranspiração dos ecossistemas agrícolas foi 38,3% menor durante o período de estudo. Também se buscou avaliar a influência de 11 diferentes classes texturais no particionamento da precipitação em escoamento total e evapotranspiração nas coberturas estudadas. Independente da textura do solo considerada, o escoamento total com cobertura de floresta tropical foi sempre inferior à simulada para as demais coberturas e a diferença entre o escoamento total simulado para as coberturas de floresta e cerrado é maior quanto menores são os valores de condutividade hidráulica saturada.
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    Evapotranspiração e crescimento de clones de palma forrageira irrigada no Semiárido brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-26) Pereira, Poliana de Caldas; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; Silva, Sérvulo Mercier Siqueira e; http://lattes.cnpq.br/0654495217313534; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; http://lattes.cnpq.br/9759144977849612; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8
    O objetivo deste estudo foi quantificar a evapotranspiração e o crescimento de clones de palma forrageira irrigada durante o primeiro ano produtivo do segundo ciclo da cultura (março de 2012 a fevereiro de 2013). O experimento foi conduzido em Serra Talhada PE, localizada no Semiárido brasileiro. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, em arranjo fatorial (3x3), no qual as parcelas foram compostas por três condições de disponibilidade de água, resultantes da aplicação de uma lâmina fixa (L: 7,5 mm) em três frequências (F: 7, 14 e 28 dias), e as subparcelas por três clones de palma forrageira (IPA: IPA Sertânia; MIU: Miúda; e OEM: Orelha de Elefante Mexicana). Foi realizado, durante o período de junho de 2012 a fevereiro de 2013, o monitoramento do conteúdo de água no solo com auxílio de uma sonda capacitiva (Diviner 2000@ SentekPty Ltda. Austrália), no intervalo médio de três dias. Dados diários dos elementos meteorológicos foram obtidos a partir de uma estação automática, visando determinar a evapotranspiração de referência (ETo) pelo método de Penman-Monteith, parametrizado no Boletim 56 da FAO. Por meio desses dados e de propriedades físico-hídricas do solo, foi realizado o balanço de água no solo (BAS) a cada 14 dias, sendo que os componentes foram acumulados, posteriormente, em nove períodos de 28 dias. Por resíduo do BAS, estimou-se a evapotranspiração real da cultura (ETr) para determinação da relação ETr/ETo. Após 150 dias do primeiro corte, foram realizadas oito campanhas biométricas, com intervalos de trinta dias cada, para análises morfológicas da planta e dos cladódios. Com esses dados, foram determinadas as taxas morfogênicas ao longo do tempo para o ciclo dos clones. Todos os dados foram comparados pela análise de variância e pelo teste de médias de Tukey, ao nível de 5% de significância. A evapotranspiração e os demais componentes do BAS apresentaram diferenças significativas entre os clones e condições de irrigação ao longo do tempo. Entretanto, para os valores acumulados ao longo do ciclo, apenas o fluxo de água no solo do clone IPA, na condição F14 (-66,5 mm), diferenciou-se dos demais clones, apresentando o valor mais alto de fluxo. A ETr média da palma forrageira irrigada, durante o período de análise foi de 1,5 mm dia-1 para uma demanda atmosférica média de 5,1 mm dia-1. A relação ETr/ETo dos clones apresentou baixa magnitude nas condições impostas (ambiente em conjunto com a irrigação), proporcionando valores de 0,27±0,12; 0,30±0,14 e 0,29±0,12 para a IPA, MIU e OEM, respectivamente. Constatou-se que as condições de disponibilidade de água avaliadas também não afetaram significativamente (P>0,05) a maioria dos valores absolutos e relativos das variáveis de crescimento dos três clones. Quando se compararam os diferentes clones, independentemente da condição de disponibilidade de água, observou-se que, em termos de valores absolutos, a OEM apresentou as maiores médias. Na avaliação ao longo do tempo, houve evolução significativa do crescimento dos clones nos últimos meses do primeiro ano produtivo. Porém, isso ocorreu devido aos eventos de precipitação pluviométrica, que em conjunto com a aplicação dos tratamentos de irrigação, promoveram maiores incrementos nos clones OEM e IPA, nessa ordem, atingido 70% e 60% da taxa total para a altura, e 37,0% e 45,3% para a largura da planta. Assim, conclui-se que as diferentes condições de disponibilidade de água no solo não influenciaram a evapotranspiração e o crescimento dos clones de palma forrageira. Todavia os clones OEM e IPA tiveram os melhores desempenhos de crescimento em relação ao MIU, que foi o que apresentou o menor crescimento sob condições irrigadas do Semiárido brasileiro.
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    Sistema de geoespacialização da demanda de irrigação suplementar para o Estado de Minas Gerais em tempo quase real
    (Universidade Federal de Viçosa, 2000-02-11) Santana, Marcos Oliveira; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; http://lattes.cnpq.br/4998983904504406; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Silva, Demetrius David da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786123E5
    Este trabalho teve por objetivo desenvolver um sistema automático e monitorado de regionalização da demanda de irrigação suplementar das principais culturas irrigadas no Estado de Minas Gerais, disponibilizando tais informações via rede mundial de computadores (Internet), com três atualizações semanais. O sistema denominado IRG–NET utiliza dados de estações climáticas automáticas do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (SIMGE), para estimativa da perda de água pela cultura por evapotranspiração, bem como a reposição da água no solo pela precipitação. Foi utilizado um sistema de informações geográficas para espacializar e gerar mapas temáticos de evapotranspiração de referência e de precipitação diária do estado. Também, foi desenvolvido um programa computacional para calcular o balanço hídrico e determinar a lâmina de irrigação para qualquer localidade de Minas. O sistema desenvolvido teve o seu desempenho avaliado por meio da estimativa da demanda de irrigação suplementar acumulada para Minas Gerais no ano de 1999, xivem duas épocas de plantio, para a cultura do feijoeiro. Foi calculada a demanda pelo sistema e por meio de um método climatológico de recomendação de irrigação proposto por CAMARGO (1971). Foi estimado o volume total de água utilizada na irrigação do feijoeiro em todos os municípios de Minas Gerais, nas duas épocas de plantio. Também, foi comparada a estimativa da evapotranspiração de referência para Viçosa, MG, no ano de 1999, calculada pelo método do Tanque Classe A e pelo método de Penman Monteith, sendo este considerado padrão e utilizado no sistema. Concluiu-se que as estimativas da demanda de irrigação suplementar acumulada, calculada pelo sistema para os ciclos iniciados em 1 o de maio e em 15 de setembro, foram mais elevadas do que as estimativas calculadas pelo modelo climatológico proposto por CAMARGO (1971). O volume total de água para irrigação da cultura do feijoeiro em Minas Gerais no plantio de 1 o de maio de 1999 foi de 611.720.830 m 3 e, no plantio de 15 de setembro, de 686.660.480 m 3 . O método do Tanque Classe A subestimou a evapotranspiração de referência em 7,6%.
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    Avaliação da eficácia do lisímetro de lençol freático constante, do tanque classe A e do modelo de Penmam-Monteith (FAO) para estimativa da evapotranspiração de referência (ETo)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-10-07) Amorim, Marcelo Cid de; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; Costa, Luiz Cláudio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781620U9; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://lattes.cnpq.br/6751596179638247; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1; Martinez, Mauro Aparecido; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781072U1; Mendes, Carlos André Bulhões; http://lattes.cnpq.br/9618523381359186
    Este estudo teve como objetivo avaliar o método de Penman-Monteith (FAO). o lisímetro de lençol freático constante e o evaporímetro tanque Classe "A" na estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), em função dos principais dados climáticos disponíveis (temperatura do ar à sombra, umidade relativa, velocidade do vento e número de horas de brilho solar) na estação meteorológica principal, instalada no município de Governador Dix-Sept Rosado. Foi proposto também um modelo para determinar o coeficiente de tanque (Kt) para o tanque Classe A". Para avaliar os efeitos direto e indireto de cada elemento climático na estimativas da ETo obtidas pelos diferentes métodos utilizou-se a análise de regressão e de trilha. Em ambas as análises a evapotranspiração de referência foi a variável dependente (Y) e os elementos climáticos as variáveis independentes (X). As variáveis estudadas foram provenientes de dados diários e médias de períodos de cinco dias. De acordo com os resultados, o método de Penman-Monteith (FAO) apresentou melhor coeficiente de correlação na análise de regressão quadrática com os elementos do clima, tanto para valores diários quanto para valores médios de cinco dias. Para os valores médios de cinco dias, os dados apresentaram substancial melhoria no coeficiente de determinação com os valores de ETo medidos pelos equipamentos. Pela análise regressão e de trilha os resultados foram semelhantes, comprovando que a duração do brilho solar diário é o principal elemento do clima no processo da evapotranspiração de referência, tanto como efeito direto quanto indireto. Observou-se que o Kt proposto para a região em estudo teve um coeficiente máximo de 0.73. muito inferior, portanto, ao valor recomendado pela FAO de 0,85.
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    Avaliação de modelos de estimativa de produtividade da cana-de- açúcar irrigada em Jaíba-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-28) Oliveira, Henrique Faria de; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9; Mantovani, Everardo Chartuni; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628Z4; http://lattes.cnpq.br/7395203182969057; Sousa, Elias Fernandes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782465D2; Faccioli, Gregório Guirado; http://lattes.cnpq.br/4563644185421346; Oliveira, Rubens Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785359E1
    A cultura da cana-de-açúcar é submetida durante o seu desenvolvimento a diferentes condições ambientais, sendo o rendimento agrícola afetado diretamente por estas condições. Modelos de produtividade tornam-se ferramentas importantes objetivando suprir estimativas de rendimento ao longo das safras visando à caracterização de alternativas de manejo, aumentando a eficácia das decisões gerenciais e estratégicas. A tecnologia da informação é uma importante ferramenta nesse processo e tem sido cada vez mais utilizada para coleta e análise de dados que são utilizados como base nas suas decisões. O objetivo deste trabalho foi incluir no software Irriplus modelos de estimativa de produtividades de culturas agrícolas, utilizando os modelos de Stewart e Mantovani para estimar a produtividade real e o Método da Zona Agroecológica (MZA) para estimar a produtividade máxima. Além dos modelos, foi desenvolvida uma metodologia de regressão linear múltipla para explicar os fatores que estão influenciando a produtividade da cultura e gerar modelos de produtividade a partir de dados históricos. Para avaliar os modelos, foi utilizada análise descritiva e testes de análise comparativa entre a produtividade estimada e observada em campo. Os testes estatísticos utilizados foram: teste-t pareado, erro relativo percentual (ERP) e erro médio absoluto (MAE). Foram utilizados dados reais de produtividade da cana-de-açúcar RB 86-7515 irrigada, safras 2007/2008 e 2008/2009, do município de Jaíba do estado de Minas Gerais. O modelo de Stewart requer como dado de entrada a produtividade máxima, que foi estimada pelo MZA nas duas safras. Na safra 2007/2008, o modelo estimou a produtividade média em 113,58 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 113,47 t ha-1, o MAE foi igual a 10,10. Na safra 2008/2009 o modelo estimou a produtividade média em 121,81 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 121,81 t ha-1, o MAE foi igual a 8,02. Nas duas safras o teste-t pareado não demonstrou diferença significativa entre as médias de produtividade. O modelo de Mantovani utilizou a mesma produtividade máxima do modelo de Stewart estimada pelo MZA. Na safra 2007/2008, o modelo estimou a produtividade média em 198,13 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 113,47 t ha-1, o MAE foi igual a 84,66. Na safra 2008/2009, o modelo estimou a produtividade média em 154,81 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 121,81 t ha-1, o MAE foi igual a 32,72. Nas duas safras, o teste-t pareado demonstrou diferença significativa entre as médias de produtividade e a estimativa do modelo superestimou produtividade observada em campo. Foi ajustada uma equação por regressão linear múltipla, com dados da safra 2007/2008, relacionada com as variáveis: irrigação total necessária, capacidade total de água no solo, água disponível no solo, evapotranspiração de referência, evapotranspiração da cultura e evapotranspiração máxima da cultura. A equação foi avaliada na safra 2008/2009 para estimativa da produtividade. A equação estimou a produtividade média em 122,41 t ha-1, enquanto a produtividade média observada em campo foi 121,81 t ha-1, o MAE foi igual a 7,07. O teste-t pareado não demonstrou diferença significativa entre as médias de produtividade.
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    Uso de um modelo regional de clima-vegetação para estimativa dos componentes da evapotranspiração sob condições climáticas atuais e futuras de aquecimento global
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Cardoso, Geraldo Magela; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; http://lattes.cnpq.br/8415398293253376; Nunes, Edson Luis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5; Hamakawa, Paulo José
    O objetivo do presente estudo foi analisar a distribuição espacial dos componentes da evapotranspiração de referência (ETo) no Brasil e posteriormente a variabilidade temporal por meio da técnica da análise harmônica, sendo para isso foi feito inicialmente uma análise de variância, fase e amplitude para o tempo presente (1980-2000) e, posteriormente, feita uma projeção com o tempo futuro (2080-2100), com base no cenário A2 do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas. A equação utilizada foi a de Penman-Monteith padronizada pela Food and Agriculture and Organization of the United Nations (FAO) 1998. As simulações foram conduzidas com o modelo regional de clima (MM5), acoplado a um modelo de vegetação potencial (MVP). Os resultados mostram que sob condições atuais o modelo apresentou bom desempenho do ciclo anual quando comparado aos dados do ERA-40 e CRU. Os termos aerodinâmico e radiativo apresentaram um ciclo anual que é dominante na região Amazônica e sul do Brasil, enquanto na região sudeste o ciclo semestral tem maior destaque. As maiores variações na amplitude da ETo foram identificadas no semi-árido nordestino e no extremo sul do Brasil. As mudanças na ETo devido ao aquecimento global foram máximas na região central do Brasil e Amazônica. Em condições futuras, o ciclo anual apresentou-se dominante na maior parte do Brasil, indicando estações secas e chuvosas de forma bem definida. Ainda foi observado que sob condições de aquecimento global as variações do termo aerodinâmico tornam-se mais importantes que as variações do termo radiativo para a ETo total.
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    Evapotranspiração de referência com base nos dados de temperatura para Minas Gerais: avaliação da radiação solar baseada em lógica fuzzy
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-05) Moraes, Rafael Aldighieri; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4238752E4; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Lemos, Carlos Fernando; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799678H0; Silva, Mariano Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704488J0
    A evapotranspiração (ET) é um processo muito importante do ponto de vista agrometeorológico. Ela indica a perda de água pela vegetação e pela superfície do solo, sendo de valor fundamental no manejo da água, em diversos setores da engenharia, agronomia, hidrologia, etc. Atualmente, o método dado como padrão para estimar a evapotranspiração de referência (ETo), em diferentes locais e climas, é o Penman- Monteith FAO 1998 (PM-FAO). Este método procura simular a física do processo da evapotranspiração e necessita de dados de radiação solar, umidade do ar, temperatura e velocidade do vento, obtidos em estações automáticas ou convencionais. De modo a simplificar a obtenção da evapotranspiração por PM-FAO, foi proposto estimar os dados de entrada apenas com a temperatura máxima e mínima, com o uso de modelos devidamente calibrados e testados. Foram estudadas 12 cidades em Minas Gerais, com dados meteorológicos fornecidos pelo INMET para o ano de 2007. Para a estimativa da radiação solar global foram utilizados os modelos Bristow e Campbell (1984), Donatelli e Campbell (1998) e Donatelli e Bellochi (2001) e para estimativa do déficit de pressão de vapor o DPV-1. O melhor modelo para estimativa da radiação, baseado na lógica fuzzy, foi o de Donatelli-Bellochi (DB) para 58% das cidades avaliadas, seguido de Campbell-Donatelli (CD) com 34% e Bristow- Campbell (BC) com 8%. A estimativa da evapotranspiração apresentou resultados satisfatórios, com r acima de 0,85 e índice d acima de 0,90.