Meteorologia Agrícola
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Item Algoritmo regional de monitoramento da taxa de fixação de carbono pelas florestas tropicais da América do Sul(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-15) Nunes, Edson Luis; Dias, Pedro Leite da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787655T6; Vieira, Simone Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706905D2; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5; Lisbão Júnior, Luciano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728964P9; Souza, Agostinho Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787807J6O cenário mais provável nas próximas décadas apresenta fortes modificações no meio ambiente global, incluindo aumento da concentração atmosférica de CO2 e outros gases-traço, mudanças climáticas e intensificação dos impactos causados pela ação do homem. Essas mudanças podem causar importantes modificações na composição, estrutura e distribuição dos ecossistemas pelo planeta, portanto um monitoramento preciso das mudanças na biosfera terrestre é extremamente importante. A detecção da variabilidade interanual e das tendências de longo prazo na estrutura dos ecossistemas permitirá obter indicações de mudanças que, de outra forma, passariam despercebidas até o início da transformação do bioma. Dentre os ecossistemas planetários, um dos mais ameaçados é a floresta tropical, com a Mata Atlântica já praticamente devastada e a derrubada da Floresta Tropical Amazônica prosseguindo a uma taxa que varia entre 14 e 28 mil km2 por ano. Neste cenário de desmatamentos e mudanças climáticas, o monitoramento da floresta tropical é importante para antecipar mudanças nesse ecossistema singular. Não apenas a área desflorestada deve ser monitorada, mas a própria composição e estrutura da floresta devem ser monitoradas. A composição e estrutura de um ecossistema dependem basicamente da taxa de fixação de carbono e da sua taxa de mortalidade. A taxa de fixação de carbono de um ecossistema, ou produção primária líquida (NPP, em inglês), é o fluxo líquido de carbono da atmosfera para as plantas, e é igual à diferença entre a fotossíntese bruta (GPP, em inglês) e a respiração autotrófica dos ecossistemas (RA), integrada ao longo do tempo. A NPP pode ser estimada por diversas metodologias, como medições de campo, sensoriamento remoto e modelagem. Nas medições de campo, os incrementos da biomassa viva (folhas, galhos, troncos e raízes) são monitorados ao longo do tempo. Esta metodologia é a mais tradicional, cara e trabalhosa, sendo geralmente utilizada em sítios experimentais de dimensões reduzidas. Suas estimativas pontuais são de utilidade limitada para estimativas regionais. Com isso, nossa proposta de trabalho foi desenvolver um algoritmo regional, chamado RATE, para monitoramento automático da taxa de fixação de carbono (NPP) pelos ecossistemas de Florestas Tropicais da América do Sul. Este algoritmo é baseado em dados de sensoriamento remoto do sensor MODIS (produtos MOD12Q1 e MOD15A2), dados meteorológicos da re-análise do NCEP/NCAR e modelagem. O produto de assimilação do Índice de Área Foliar (LAI, em inglês) e da Fração de Radiação Fotossinteticamente Ativa Absorvida (FAPAR, em inglês), desenvolvido a partir dos dados do MOD15A2 para ser utilizado no algoritmo RATE, apresentou resultados adequados para os valores de LAI e FAPAR comparados com valores observados, gerando um banco de dados para a Floresta Amazônica superior ao produto original MOD15A2. Nos sítios de Floresta Amazônica, o Algoritmo RATE apresentou valores de NPP próximos aos observados, quando comparado às estimativas do produto de NPP do MODIS (MOD17A3), enquanto apresentou valores de NPP similares aos estimados pelo MOD17A3 para o sítio de Mata Atlântica. O Algoritmo RATE demonstrou ser confiável para a estimativa da taxa de fixação de carbono pelas Florestas Tropicais para as condições específicas da América do Sul com um erro médio de 2,41%.Item Avaliações diárias e sazonais das concentrações de CO2 em um ecossistema de manguezal: dimensões micrometeorológicas e econômicas(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Fonseca, Sérgio de Mattos; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Pintassilgo, Pedro Miguel Guerreiro Patolea; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/7342383396228930; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Amorim, Marcelo Cid de; http://lattes.cnpq.br/6751596179638247; Lelis, Vicente de PaulaEste trabalho baseou-se em um projeto pioneiro que estudou os fluxos e concentrações de CO2 em manguezais do Pará, Brasil. Desenvolvido no contexto do LBA – Experimento de Larga Escala da Biosfera-Atmosfera da Amazônia, operou em um sítio experimental no município de Bragança, que hospedou o projeto CARBOPARÁ – LBA. Em uma floresta cujo dossel atinge alturas de até 25 metros foram instalados equipamentos meteorológicos e um sistema de covariância de vórtices turbulentos para medições contínuas dos fluxos de CO2. Dados provenientes do sítio experimental de Bragança (PA) em ecossistema de manguezal sugerem a necessidade da ampliação de estudos sobre as trocas dos fluxos de massa e de energia, e a correlação com o valor econômico desse ecossistema. A técnica, conhecida como método de covariância de vórtices turbulentos possibilita determinar se um ecossistema, em particular os manguezais, é uma fonte ou um sumidouro do CO2 atmosférico. Dentre os resultados obtidos destacam-se as seguintes: a) As menores concentrações de CO2 no período diurno no manguezal ocorreram em torno do meio-dia, com uma variação de 352,4 ppm em março a 392,4 ppm em outubro. b) As maiores concentrações de CO2 ocorreram no período noturno, como era de se esperar, tendo variado de 380,3 ppm (novembro) a 459,9 ppm (maio). c) As variáveis mais fortemente correlacionadas com as variações na concentração de CO2, em ordem decrescente de importância foram: a temperatura do ar, radiação solar, parâmetro de estabilidade atmosférica, velocidade de fricção e velocidade do vento. d) As taxas de assimilação média de CO2 no período diurno variaram de -7,37 mmol.CO2.m-2.s-1 em junho para -10,75 mmol.CO2.m-2.s-1 em setembro, resultando num valor médio durante o período experimental de -9,25 mmol.CO2.m- 2.s-1. e) As taxas médias de respiração do ecossistema durante o período noturno variaram de: 3,47 mmol.CO2.m-2.s-1 em março para 6,31 mmol.CO2.m-2.s-1 em junho, tendo apresentado um valor médio durante o período experimental de 4,47 mmol.CO2.m-2.s-1. No contexto do Protocolo de Kyoto as atividades de projeto para a criação ou reflorestamento de ecossistemas manguezais mostram-se bastante atrativas e economicamente viáveis para sua implementação, seja para projetos em áreas conforme demonstrado pela Tese, ou para projetos mais ambiciosos, envolvendo áreas maiores em atividades de projeto de florestamento ou reflorestamento. Em relação aos Fundos de Compensação por emissões evitadas, a exemplo do recém proposto REDD, caso venham a incluir nas contabilidades nacionais as remoções de natureza não-antropogênicas, como a evolução natural dos estoques de carbono em florestas, fica a proposta implícita na Tese: as absorções pelo sumidouro (ecossistemas de manguezal) devem ser remuneradas anualmente pelo balanço da NEE calculado e expresso pelo fluxo médio de captação do CO2 anualmente e por unidade de área do ecossistema conservado. Os resultados corroboram a veracidade da hipótese deste estudo, que indica a viabilidade do florestamento ou reflorestamento de manguezais como atividades de projeto para inclusão na modalidade LULUCF do MDL ou de Fundos de Compensação (REDD et al.). O experimento realizado em Bragança (PA) aponta para um ganho líquido de 16,6 TC.ha- 1.ano- 1 e a possibilidade de geração em torno de 60 certificados de emissões reduzidas por cada hectare de manguezal recuperado ou plantado por ano.Item Balanço de radiação em áreas de floresta e de pastagem em Rondônia(Universidade Federal de Viçosa, 2007-08-14) Aguiar, Leonardo José Gonçalves; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/5805330536694551; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7O presente trabalho teve como objetivo analisar as variações diárias e sazonais de todos os componentes do balanço de radiação além da radiação fotossinteticamente ativa em um sítio de floresta e um de pastagem em Rondônia. Também foram testados vários modelos de estimativa da radiação de onda longa atmosférica em ambos os sítios experimentais. Para a realização deste trabalho, foram utilizados dados de irradiância solar global (Sin) e irradiância solar refletida (Sout), radiação fotossinteticamente ativa incidente (PARin) e refletida (PARout), radiação de onda longa atmosférica (Lin) e emitida pela superfície (Lout), saldo de radiação (Rnet), precipitação (P), temperatura do ar (T) e umidade relativa do ar (UR), medidos continuamente no período de junho de 2005 a maio de 2006 em dois sítios experimentais pertencentes à rede de torres do Experimento de Grande Escala da Biosfera- Atmosfera na Amazônia LBA, no Estado de Rondônia. A área de pastagem está localizada na Fazenda Nossa Senhora (FNS) (10º45 S; 62º21 W), com uma altitude em torno de 293 metros, e a de floresta na Reserva Biológica do Jaru (JAR) (10o4 S; 61o55 W). A altitude da área de floresta varia entre 120 e 150 metros. As estimativas da Lin, em base horária, foram feitas através das equações de Brunt (1932), Swinbank (1963), Idso e Jackson (1969), Brutsaert (1975), Satterlund (1979), Idso (1981) e Prata (1996). A variação sazonal dos componentes do balanço de radiação, especialmente, a irradiância solar global, a irradiância solar refletida e o saldo de radiação foi bem caracterizada em ambos os sítios experimentais. O aumento do albedo entre a floresta e a pastagem foi em média de 79,5%, o que contribui para a maior redução do saldo de radiação entre esses dois tipos de cobertura vegetal. A redução do saldo de radiação na pastagem em relação à floresta foi de 19%. A fração entre a radiação fotossinteticamente ativa e a irradiância solar global apresentou pequena variação sazonal. Em média essa fração foi de 0,46 na pastagem e de 0,44 na floresta. As estimativas da radiação de onda longa atmosférica foram satisfatórias em ambos os sítios experimentais apenas durante a estação seca. As equações que levam em consideração a pressão do vapor d água e a temperatura do ar tiveram melhor desempenho do que as que utilizam apenas a temperatura do ar, como é o caso das equações de Swinbank (1963) e Idso e Jackson (1969). Os modelos de Idso (1981), Brunt (1932) e Brutsaert (1975) foram os que apresentaram melhor desempenho.Item Balanço de radiação, energia e fluxo de CO2 em ecossistema de manguezal na Amazônia(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-14) Rodrigues, Hernani José Brazão; Ribeiro, João Batista Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574Z7; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6Este trabalho utiliza a mais longa série de dados meteorológicos contínuos e medições de fluxos de CO2, calor sensível e calor latente, obtidos em ecossistema de manguezal amazônico. A série utilizada neste estudo corresponde ao período de novembro de 2002 a agosto de 2003. Os dados meteorológicos foram coletados por uma estação meteorológica automática e os fluxos de CO2 e energia foram medidos com o sistema EDISOL que utiliza a técnica de covariância de vórtices turbulentos. Os principais objetivos do presente trabalho foram, avaliar o desempenho de modelos empíricos na estimativa dos componentes do balanço de radiação e energia; avaliar as variações sazonais da partição dos componentes do balanço de radiação e energia; quantificar as magnitudes diárias e sazonais dos fluxos de CO2 e suas relações de dependência com variáveis meteorológicas; estimar e analisar a variação temporal da condutância estomática e estabelecer relações de dependência com a micrometeorologia do manguezal e finalmente avaliar alterações micrometeorológicas decorrentes da degradação no manguezal. Na estimativa da radiação solar global (Rg), foram utilizados os modelos propostos por Hargreaves-Samani e Bristow-Campbell, que se baseiam nas variações de temperaturas extremas diárias. O modelo de Bristow-Campbell apresentou desempenho satisfatório e o modelo de Hargreaves-Samani se mostrou bastante sensível às ocorrências de precipitação mostrando, todavia bom desempenho nas estimativas de Rg para dias de céu claro. Nas simulações do balanço de radiação de onda longa (BOL), os melhores resultados são apresentados pelos modelos de Brutsaert e Bruin, que conseguem reproduzir entre 70% e 80% a variabilidade diária do BOL. O modelo baseado em Brunt foi o que mostrou as maiores diferenças entre valores medidos e simulados, apresentando sempre subestimativa do balanço de radiação de ondas longas. Para estimativa dos fluxos de calor sensível (H) e calor latente (LE) no manguezal, foram aplicados os modelos propostos por Shuttleworth, Bruin-Holtslag e Penman-Monteith. Nas estimativas do fluxo de calor sensível, os resultados mostraram que os modelos de Shuttleworth e Bruin-Holtslag são os que simulam mais próximos dos dados medidos, ressaltando que ambos fazem ligeira superestimativa e subestimativa respectivamente. O modelo de Penman- Monteith apresentou uma superestimativa da ordem de 10 a 15% e seus melhores resultados são obtidos na estação chuvosa. Na estimativa do fluxo de calor latente, os modelos apresentaram um menor desempenho, quando comparado com as simulações de H. Contudo, o modelo de Penman- Monteith foi o que apresentou menor diferença entre valores medidos e simulados, podendo ser considerado o mais apropriado nas estimativas de LE no manguezal. Em relação à partição do saldo de radiação, verificou-se que a troca de energia dá-se predominantemente sob a forma de calor latente, com 56% da energia disponível utilizada para o processo de evapotranspiração no período chuvoso e 43% no período menos chuvoso. A energia utilizada para aquecimento da atmosfera sob a forma de calor sensível, praticamente não diferiu entre os períodos e correspondeu a 27% do saldo de radiação. Foi avaliado o comportamento horário da condutância estomática que apresentou um valor médio de 0,015 m.s-¹ no período chuvoso e 0,027 m.s-¹ no período menos chuvoso. Constatou-se que o déficit de pressão de vapor foi a variável que apresentou melhor relação de dependência com a condutância estomática, independente da época do ano. O comportamento da condutância estomática também foi influenciado pelo saldo de radiação. O ciclo diário de fluxo de CO2 apresentou uma absorção média de 7 a 15 μmol m-2 s-1 e uma emissão média noturna que corresponde a respiração do ecossistema de 5 μmol m-2 s-1, indicando que o manguezal foi um sumidouro de CO2. Em relação às alterações decorrentes da degradação no manguezal, os resultados mostraram que o desmatamento proporcionou um aumento de temperatura, tanto do ar como do solo. A degradação do manguezal resultou em um aumento do albedo superficial e em termos de umidade no ar, esta sofre considerável diminuição, basicamente devido à ausência da vegetação que proporciona uma diminuição da evapotranspiração. Devido às altas taxas de aquecimento na área degradada, o fluxo de calor no solo apresentou uma amplitude seis vezes maior que a medida no manguezal natural.Item Calibraçãao hierárquica multiobjetivo de um modelo de micrometeorologia e de dinâmica de ecossistemas terrestres(Universidade Federal de Viçosa, 2009-04-07) Varejão Junior, Claudeci Gomes; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Sanches, Luciana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763557Y3; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732279A0; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Oliveira, Gilvan Sampaio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798092P6Os ecossistemas terrestres são um componente chave no estudo do clima do planeta. Existem fortes evidências de que a superfície terrestre influencia o tempo e o clima em várias escalas de tempo, de segundos a milhões de anos. Os modelos de ecossistemas terrestres (LSMs, do inglês Land Surface Models) são ferramentas importantes para a pesquisa com simulações climáticas e para previsão do tempo, funcionando geralmente acoplados a modelos de circulação geral atmosférica, atuando como submodelos que calculam os fluxos através da interface biosfera-atmosfera. Para se obter boas simulações com os LSMs para determinada região, é preciso otimizar seus parâmetros e calibrar o modelo de acordo com os dados observados na região de estudo. O principal objetivo deste trabalho é desenvolver uma metodologia que permita calibrar todos os processos simulados pelo modelo Integrated Biosphere Simulator (IBIS). A metodologia se baseia na hierarquia dos sistemas ambientais para calibrar sucessivamente todas as variáveis simuladas pelo IBIS. A calibração ocorre em ordem crescente de hierarquia temporal, dos processos mais rápidos (fluxos radiativos) até os processos mais lentos (alocação de carbono). Foi proposto um índice de desempenho relativo, D, para avaliar as calibrações multiobjetivo e hierárquica do modelo em relação às calibrações mono-bjetivo independentes de cada variável. As calibrações mono-objetivo são consideradas as melhores calibrações possíveis, e as comparações entre as duas calibrações fornecem um bom indicador da eficiência do método de calibração proposto. Através da calibração hierárquica de todos as variáveis simuladas, espera-se obter um modelo que simule de forma consistente todos os processos nele representados. Em primeiro lugar, foi desenvolvida uma análise de sensibilidade (AS) para selecionar, de forma eficiente, os parâmetros mais importantes para cada saída do modelo. A AS é baseada no método de Morris, com modificações no cálculo do índice de sensibilidade para adequar o método ao uso com LSMs. Em seguida, foi desenvolvido um programa para calibração automática multiobjetivo do modelo IBIS, chamado Optis, baseado no algoritmo genético multiobjetivo NSGA-II (Nondominated Sorted Genetic Algorithm II). Esse algoritmo permite ajustar múltiplas estatísticas e várias saídas do modelo simultaneamente. Finalmente, foi proposta uma metodologia de calibração hierárquica para LSMs, que executa a calibração de todos os processos simulados pelo modelo. A AS foi eficiente ao selecionar os parâmetros mais importantes do modelo a serem considerados na calibração, eliminando do processo de busca aqueles parâmetros com influência desprezível nas saídas do modelo. O programa Optis foi eficaz em solucionar os problemas de calibração multiobjetivo nos testes desenvolvidos, atingindo mais de 90% do desempenho obtido na calibração mono-objetivo. O Optis também se mostrou eficiente no uso de recursos computacionais, com 100% de eficiência na paralelização do código. O procedimento hierárquico proposto foi testado em dois sítios da floresta Amazônia, Flona de Tapajós e Sinop. Em ambos os sítios, o procedimento hierárquico se mostrou eficiente em fazer uma calibração geral do modelo, atingindo um D maior que 0,8 em ambos os sítios. Essa metodologia de calibração permitiu uma calibração mais realista do modelo, pois todas as variáveis simuladas foram otimizadas.Item Desempenho do modelo CROPGRO-Dry bean em estimar a data de semeadura e a produtividade do feijoeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-16) Oliveira, Evandro Chaves de; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/9639592687692535; Zolnier, Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795613U7; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2Os modelos de simulação de cultura são ferramentas que permitem criar cenários, considerando as diversas combinações dos vários elementos que influenciam a produtividade das culturas. Estes são comumente utilizados para a simulação do crescimento de plantas como ferramentas na otimização das práticas de manejo, bem como, para estimar produtividades. Os modelos da família CROPGRO têm sido amplamente utilizados na simulação do crescimento e desenvolvimento de culturas. O presente trabalho teve como objetivo: 1) Avaliar o desempenho do modelo CROPGRO-Dry bean na estimativa do desenvolvimento e da produtividade do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), em Viçosa, MG; 2) Aplicar o modelo para a determinação das melhores datas de semeadura de feijão, em condições de sequeiro; 3) Testar o modelo na simulação da previsão de produtividade do feijoeiro. O ajuste dos coeficientes genéticos do modelo para os cultivares de feijão Pérola, Ouro Negro e Ouro Vermelho, cultivados no município de Viçosa-MG, foi obtido a partir de dois experimentos realizados no ano de 2003, sendo um conduzido com irrigação e outro em condições de sequeiro. Outro experimento foi conduzido no ano de 2004, com irrigação. Após o ajuste dos coeficientes, realizou-se a simulação da produtividade do feijoeiro com base em dados de 31 safras compreendidas entre o período de 1975 a 2006. As simulações foram baseadas em dados meteorológicos diários de temperaturas máxima e mínima do ar, precipitação pluvial e radiação solar global, características físico-hídricas do solo e dados de manejo da cultura. Por meio das análises realizadas nas simulações, observou-se que o modelo foi muito sensível à variação dos coeficientes genéticos, mostrando variação entre os cultivares nas simulações de desenvolvimento fenológico e produtividade de grãos. O modelo CROPGRO-Dry bean simulou com adequada precisão o desenvolvimento fenológico das cultivares de feijão Pérola, Ouro Negro e Ouro Vermelho, para as condições de solo e de clima de Viçosa-MG. O modelo CROPGRO-Dry bean simulou satisfatoriamente a produtividade de grãos, com o quadrado médio do erro menor que 5 % para as cultivares Pérola e Ouro Negro e, 12, 63%, para a cultivar Ouro Vermelho. Em geral, para os dois cenários de cultivo, potencial e real quanto mais tardio o plantio, menor a produtividade do feijão da seca simulado para as três cultivares. As melhores datas de semeadura determinadas pelo modelo CROPGRO-Dry bean, para as três cultivares de feijão foram entre 1º de outubro a 20 de outubro. O modelo CROPGRO-Dry bean mostrou ser uma boa ferramenta para a previsão de produtividade do feijão das águas , obtendo-se uma adequada estimativa de produtividade com 30 dias de antecedência da colheita para os três cultivares de feijoeiro plantado nessa época em Viçosa.Item Dinâmica da biomassa da Floresta Amazônica em resposta a estresse hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-07) Vieira, Luciana Cristina de Sousa; Brando, Paulo Monteiro; http://lattes.cnpq.br/2894410237856489; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Soares Filho, Britaldo Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780185E6; http://lattes.cnpq.br/9188935626206652; Elmiro, Marcos Antonio Timbó; http://lattes.cnpq.br/6956968845038843Diversos modelos climáticos prevêem secas mais intensas e freqüentes na região Amazônica devido ao aumento de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Conseqüentemente, os estoques de carbono das florestas da Amazônia podem ser reduzidos substancialmente, visto que as secas severas tendem a aumentar a mortalidade e diminuir o crescimento das árvores. Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi quantificar o balanço de carbono das florestas da Amazônia após os eventos de seca de 2005 e 2010. Para tanto, utilizou-se o modelo ecossistêmico CARLUC (Carbon and Land-Use Change), que simula o fluxo de carbono entre os 14 diferentes componentes da floresta (folhas, caules, raízes, etc.) e da floresta à atmosfera. Em particular, simularam-se as perdas de carbono causadas pelas secas de 2005 e 2010 e avaliou-se o tempo à recuperação dos estoques de carbono. Os resultados mostraram que houve uma forte associação entre os locais sob estresse hídrico e aqueles com reduções substanciais (5.3 Mg de biomassa acima do solo) nos estoques de carbono. O período de recuperação referente às secas de 2005 e 2010 para toda a Bacia Amazônia foi, em média, de oito e dez anos, respectivamente. Quando se considerou apenas os locais onde a seca foi mais severa (déficit cumulativo hídrico máximo < 100 mm), os resultados mostraram que a recuperação dos estoques de carbono reduzido durante as secas de 2005 e 2010 levaria 60 e 100 anos, respectivamente.Item Estimativa dos fluxos de massa e energia em uma cultura de soja (Glycine max (L.) Merrill) no Rio Grande do Sul(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-16) Neves, Leonardo de Oliveira; Roberti, Débora Regina; http://lattes.cnpq.br/6952076109453197; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731882Y8; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8Foram realizadas medições contínuas dos fluxos de massa e energia para um ciclo completo da cultura da soja durante o período de novembro de 2008 a abril de 2009, na região central do Rio Grande do Sul, no município de Cruz Alta. Os dados de fluxos de calor latente, de calor sensível e dióxido de carbono foram medidos usando a técnica da covariância dos vórtices turbulentos. Essas informações foram complementadas com medições do saldo de radiação, radiação solar global, temperatura do ar e do solo, umidade relativa, velocidade e direção do vento, obtidas em uma estação micrometeorológica automática, instalada na área experimental da FUNDACEP (Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa Fecotrigo). Para simulação dos fluxos de calor latente, calor sensível, calor no solo e dióxido de carbono foi utilizado o modelo Biofísico CABLE (Csiro Atmosphere Biophisic Land Exchange). Foram realizados quatro testes estatísticos para testar o modelo CABLE. Durante todo o ciclo da cultura, a maior parte do saldo de radiação sobre a cultura da soja foi utilizada como fluxo de calor latente, seguido do fluxo de calor sensível e fluxo de calor no solo. Os resultados obtidos com o índice da Razão de Bowen indicaram que a soja não sofreu com déficit hídrico durante os estádios fenológicos. O modelo CABLE conseguiu reproduzir satisfatoriamente durante o período de calibração os valores dos dados observados dos componentes do balanço de energia, demonstrando um bom desempenho ao simular, principalmente o saldo de radiação. Entretanto, durante os estádios fenológicos da cultura da soja, o modelo apresentou resultados satisfatórios para as simulações dos fluxos de calor sensível, de calor Latente e de calor no Solo. O modelo CABLE também apresentou resultados satisfatórios para a simulação do fluxo de CO2 durante os quatro estádios fenológicos da soja, obtendo coeficientes de correlação, “r”, acima de 0,70.Item Estimativa dos parâmetros de distribuição e profundidade do sistema radicular pela calibração de modelos micrometeorológicos aplicação à floresta tropical Amazônica(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-08) Imbuzeiro, Hemlley Maria Acioli; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Rocha, Humberto Ribeiro da; http://lattes.cnpq.br/3930103224694130; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://lattes.cnpq.br/9796784370869247; Gonçalves, Luís Gustavo Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/6072354470541631; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2Neste trabalho utilizaram-se medidas micrometeorológicas, amostras de solo e medidas de umidade e temperatura do solo coletadas no sítio experimental da Floresta Nacional do Tapajós K83 (FNT-K83) para calibrar o modelo de superfície terrestre, o IBIS, a fim de estimar os parâmetros ZR e β2 através da otimização da partição do saldo de radiação (Rn) entre o fluxo de calor sensível (H) e o fluxo de calor latente (LE). A metodologia se baseia na premissa que esta partição é função do estresse hídrico, o qual depende da profundidade e da distribuição vertical do sistema radicular. O diferencial deste trabalho é o uso de condições de contorno, associadas às propriedades físicas do solo, com diferentes níveis de incertezas e os erros introduzidos por essas incertezas também são analisados no presente trabalho. As simulações realizadas pelo IBIS foram organizadas em três grupos, de acordo com os diferentes tipos de dados e condições de contorno, com diferentes níveis de incerteza. No primeiro grupo, o modelo opera no modo normal, simulando LE utilizando dados das propriedades físicas do solo estimadas através de um banco de dados global de granulometria dos solos. Neste grupo de simulações, a incerteza é maior, pois as propriedades físicas do solo são determinadas por meio de tabelas com valores representativos para cada tipo granulometrial de solo. No segundo grupo, o modelo utiliza parâmetros de solo obtidos localmente a partir da curva de retenção de água no solo através de amostra coletada na FNT-K83 para simular LE. Neste grupo, a incerteza é reduzida, pois as propriedades físicas do solo são determinadas localmente. No terceiro grupo, o modelo simula LE forçando as condições de solo com dados de temperatura e umidade do solo, medidos no sítio experimental FNT-K83. Neste grupo, a incerteza é menor, pois são utilizados dados reais de umidade do solo. Para o procedimento de calibração, para cada grupo de simulações foram obtido os parâmetros ZR e β2, que otimizavam as estatísticas dos coeficientes de correlação (ρ) e de inclinação da reta de regressão entre os dados observados e simulados (α), e a minimização do erro absoluto médio (MAE), do viés máximo (Bmáx) e da função objetivo (F(ZR,β2)). Antes de iniciar o processo de calibração foi realizada uma análise de sensibilidade dos resultados simulados pelo modelo aos parâmetros ZR e β2. Nesta análise, foi observado nos três grupos de simulações que o IBIS apresentou sensibilidade ao parâmetro ZR e β2, exceto o terceiro grupo de simulações que não apresentou sensibilidade à β2. Posteriormente, foi realizado um procedimento de calibração envolvendo cerca de 120 simulações para os três grupos de simulações envolvendo diferentes condições de contorno. O novo conjunto de parâmetros, calibrados para cada grupo de simulações, apresentaram valores distintos. Os parâmetros calibrados utilizando o banco de dados global de granulometria do solo, foram ZR = 4 m e β2 = 0,999, enquanto que os parâmetros calibrados para as simulações que utilizaram amostras de solo coletadas localmente, foram ZR = 30 m e β2 = 0,999, já os parâmetros calibrados para as simulações que usaram os dados de temperatura e umidade do solo, foram ZR = 3 m e β2 = 0,999. Em geral, os parâmetros estimados são ZR = 30 m e β2 = 0,999 para a FNT-K83. Já as análises dos erros introduzidos pelas condições de contorno, relacionadas às propriedades físicas do solo, mostraram que a escolha dessas condições de contorno influencia o perfil de umidade volumétrica do solo simulado pelo IBIS, por conseguinte, a quantidade de água disponível para os processos de transpiração e evaporação, conseqüentemente, modificando a partição de Rn em H e LE. Estas análises indicam que a melhor condição de contorno, a que produz menores erros, seria a que utiliza dados observados do perfil de temperatura e umidade do solo para alimentar o modelo. Porém, esses dados são escassos, restritos a alguns experimentos e localidades. Com isso, a condição de contorno que utiliza parâmetros de solo obtidos a partir de amostras de solo coletadas localmente, seria a melhor opção, pois produz resultados satisfatórios e podem ser obtidas facilmente no local do experimento. As conclusões obtidas no presente trabalho e as dificuldades encontradas durante sua execução têm importantes implicações. Em primeiro lugar, provavelmente é real a necessidade de compreender melhor o sistema radicular nos ecossistemas em geral. Isto envolveria, por exemplo, mais medições e especificações da profundidade e distribuição do sistema radicular para validar as estimativas destes parâmetros. Em segundo lugar, a criação de um protocolo de medições em experimentos de campo, que padronizasse nestes experimentos algumas medições básicas, como amostras de solo, que poderiam ser utilizadas para estimar parâmetros do solo para serem utilizados pelos modelos.Item Estudo do ciclo do regime térmico do solo de Viçosa, MG, sob três condições de cobertura(Universidade Federal de Viçosa, 1983-08-11) Sandanielo, Aquiles; Vianello, Rubens Leite; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781978P6; http://lattes.cnpq.br/6129767260026084; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Vieira, Hélio Alves; Costa, Liovando Marciano da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787252H9; Aspiazú, CelestinoNesta pesquisa, estudou-se o comportamento térmico de um Podizólico Vermelho-Amarelo Câmbico distrófíco fase terraço, em Viçosa, MG. Foi montado o equipamento indispensável, isto é, confecção e calibração de pares termoclétricos, calibração de placa de fluxo de calor, preparação de milivoltímetros, instalação dos sensores etc. As medidas foram realizadas em intervalos de 1 hora, para o ciclo diário, sob diversificadas condições de tempo meteorológico e para três diferentes coberturas do solo, isto é, solo nu, cobertura vegetal e cobertura morta. Os sensores foram instalados nas profundidades de 02, 05, 10, 20, 30, 80 e 100 cm além da placa de fluxo a 7,5 cm. Paralelamente 33 observações de temperatura e fluxo de calor. recolheram-se amostras de solo. a diferentes profundidades, com as quais foram determinadas as propriedades físicas e o teor de umidade do solo. A partir das medições, determinaram-se as propriedades térmicas do solo a diferentes profundidades ou camadas. Dentre tais propriedades destacaram-se as seguintes: amplitude e fase das ondas de temperatura a diferentes profundidades e para os 11 primeiros harmônicos da série de Fourier; marcha diária do fluxo de calor a 7,5 cm; difusividade e condutividade térmicas do solo; profundidade de amortecimento e velocidade de penetração da onda de temperatura no solo. Finalmente, a partir das propriedades físicas e do teor de umídade, foram ainda determinadas a capacidade calorífica e o calor específico do solo. Todos os resultados foram apresentados em forma de gráficos e tabelas, e analisados e comparados com valores pesquísados por outros autores.Item Fluxos de CO2, calor sensível e calor latente na cultura de caupi (Vigna unguiculata L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-14) Neves, Leonardo de Oliveira; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731882Y8; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Ribeiro, João Batista Miranda; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574Z7Medições dos fluxos de CO2, calor latente e calor sensível foram feitos durante o ciclo fenológico da cultura de caupi, na cidade de Tracuateua, no estado do Pará, durante os meses de agosto e setembro de 2002. Os objetivos do presente trabalho foram: 1 - Quantificar as magnitudes dos fluxos de CO2, de calor latente e de calor sensível durante o ciclo de desenvolvimento da cultura de caupi; 2 - Analisar o Balanço de Energia e a partição do saldo de radiação em suas componentes de fluxo de calor latente e de calor sensível; 3 - Estimar a eficiência do uso da água para a cultura de caupi. Os fluxos de CO2 e de energia foram medidos usando o método da covariância dos vórtices turbulentos. Essas informações foram complementadas com medições do saldo de radiação, radiação solar global, precipitação, temperatura do ar, umidade relativa, velocidade e direção do vento, obtidas em uma estação meteorológica automática. Os valores médios horários dos fluxos de CO2, de calor sensível e de calor latente no período estudado foram de -2,34 µmol.m-2.s-1, 206 W.m-2 e 76 W.m-2, respectivamente. Os valores médios diários dos fluxos de calor sensível e de calor latente no período estudado foram de 7,7 MJ.m-2d-1 e 2,7 MJ.m-2d-1, respectivamente. A partição do saldo de radiação em fluxo de calor sensível apresentou um valor médio de 0,58, enquanto a partição do saldo de radiação em fluxo de calor latente apresentou um valor médio de 0,21, para todo o período experimental. A partição dos componentes do balanço de energia expressa pela razão de Bowen, variou entre 1,52 a 4,88, com uma média diária de 2,82. Os valores médios das taxas de respiração durante todo o ciclo da cultura de caupi foram de 1,9 µmol.m-2.s-1. A Eficiência do Uso da Água definida pela razão entre os fluxos simultâneos de CO2 e o fluxo de calor latente, apresentou um valor médio de 1,35 µmolCO2.mmolH2O-1 durante todo o período experimental. Os fluxos de calor sensível foram superiores aos fluxos de calor latente durante o ciclo da cultura. As condições de deficiência hídrica predominantes durante o ciclo da cultura resultaram em baixos valores nos fluxos de CO2 e de calor latente, afetando consequentemente a eficiência do uso da água da cultura.Item Fluxos de massa e energia para a cultura de milho (Zea mays L.) no Rio Grande do Sul(Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-02) Aguiar, Leonardo José Gonçalves; Roberti, Débora Regina; http://lattes.cnpq.br/6952076109453197; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/5805330536694551; Lima, Francisca Zenaide de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763794Y6; Malhado, Ana Cláudia Mendes; http://lattes.cnpq.br/6689567685438939; Silva, Marcos Antonio Vanderlei; http://lattes.cnpq.br/7181052316011402A cultura do milho desempenha importante papel na agricultura brasileira, sendo cultivada em todo o território nacional. Um melhor entendimento da interação solo-planta-atmosfera pode ocasionar em aumento da produtividade da cultura, bem como auxiliar no desenvolvimento de modelos que melhor representem essa interação. Devido a isso, teve-se como objetivo no presente trabalho analisar a interação da radiação fotossinteticamente ativa com o dossel da cultura, quantificar as magnitudes e as variações dos fluxos de CO2, calor sensível (H), calor latente (LE), e calor no solo (G) durante as fases fenológicas da cultura do milho, bem como avaliar a influência de variáveis biofísicas relevantes na magnitude desses fluxos. Para isso, foram realizadas medições contínuas de irradiância solar global incidente (Sin) e refletida (Sout), radiação fotossinteticamente ativa incidente (PARin), incidente na base do dossel (PARinb) e refletida (PARout), saldo de radiação (Rn), temperatura (T) e umidade relativa do ar (UR), temperatura do solo a 10 cm de profundidade (TS), umidade do solo na camada de 0 a 30 cm de profundidade (USOLO), precipitação pluvial e fluxos de CO2, H, LE e G no período de 11 de novembro de 2010 a 19 de fevereiro de 2011 sobre uma cultura de milho cultivada no sítio experimental pertencente à Rede SULFLUX, situado na Fundação Centro de Experimentação e Pesquisa (FUNDACEP) (28o36 S; 53o40 O; 409 m de altitude), localizada no município de Cruz Alta, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Também foram realizadas medições da área foliar ao longo do ciclo da cultura, com periodicidade média de 15 dias, para o cálculo do índice de área foliar (IAF). Os fluxos de CO2, H e LE foram medidos através da técnica micrometeorológica Eddy Covariance. A menor cobertura de nuvens no período da tarde proporcionou maiores quantidades de Sin e PARin, proporcionando maiores valores da PARinb, PARabs e do Rn. No período P1 (VE-V11), a fração da PARabs (FAPAR) apresentou tendência de diminuição à medida que a elevação solar aumentou, enquanto que nos períodos P3 (R1-R2) e P4 (R3-R6) houve leve tendência de aumento ao longo do dia, ocasionada provavelmente pela maior quantidade de PARinb aliada à maior capacidade de absorção das folhas do dossel inferior. As variações horários do fluxo de CO2 diurno foram melhores correlacionadas com a PARabs, enquanto que o fluxo de CO2 noturno apresentou relação exponencial com a temperatura do solo a 10 cm de profundidade. A magnitude dos fluxos de CO2 da cultura apresentaram dependência com relação à nebulosidade, havendo maior absorção de carbono a níveis intermediários de cobertura de nuvens, ocasionada pela maior quantidade de radiação que chega a níveis mais baixos no dossel, bem como melhor rendimento quântico da cultura. O balanço de energia da cultura apresentou bom fechamento, com coeficiente de inclinação da reta de 0,82 e r2 de 0,96. Os valores horários dos fluxos de H e LE obtiveram melhores correlações com o Rn, enquanto que os diários apresentaram boa correlação com o IAF. O LE foi responsável pela utilização da maior parte da energia disponível, principalmente nos períodos P2 (V12-VT) (75,88%) e P3 (73,07%), em que o IAF da cultura foi maior. Nos períodos P1 e P4 o LE consumiu cerca de 46,62 e 52,26% do Rn, respectivamente. O fluxo de H foi responsável pela utilização de 37,49, 11,56 e 11,77 e 39,75% nos períodos P1, P2, P3 e P4, respectivamente. Por sua vez, a fração da energia disponível destinada para aquecer o solo foi de 4,95, 3,83, 1,60 e 1,44% nos períodos P1, P2, P3 e P4, respectivamente. Os resultados apresentados neste estudo aliados à modelagem podem contribuir para entendimento de como as mudanças climáticas influenciarão a cultura do milho.Item Influência da precipitação pluviométrica nas taxas de crescimento de raízes na floresta nacional de Caxiuanã-Pa(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-16) Souza Júnior, José Augusto de; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/9593292786865845; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Ferreira, Williams Pinto Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799404E8Estudos sobre estimativa de biomassa de raízes e seu crescimento, particularmente em ecossistemas florestais, vem sendo intensificados ultimamente pelo papel exercido pelas florestas no seqüestro de carbono e as possíveis conseqüências sob condições de mudança climática. O presente trabalho teve como objetivo analisar o comportamento do crescimento de raízes de árvores na floresta de Caxiuanã PA, sob diferentes condições de, temperatura e umidade do solo e exposição à precipitação pluvial, no período de janeiro de 2009 a março de 2010. Esse trabalho experimental foi realizado na Floresta Nacional de Caxiuanã PA, no sítio do Projeto ESECAFLOR (Experimento de Seca na Floresta), localizado na Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), no município de Melgaço PA. O monitoramento dos dados de temperatura e umidade do solo e de crescimento de raízes foi feito em duas parcelas, de 1ha cada, do Projeto ESECAFLOR (A e B). A parcela A consistiu de uma área sob condições naturais, denominada de parcela de controle. Na parcela B , foi feita a instalação de 5000 painéis plásticos a uma altura de 1,5 a 4 metros acima do solo, possibilitando, assim, a exclusão de aproximadamente 90% da água da chuva. A coleta de dados sobre o crescimento de raízes foi feita mensalmente, de outubro de 2009 à fevereiro de 2010, utilizando-se 18 Rhizotrons. A taxa de crescimento total de raízes foi superior na parcela de controle A , onde a taxa de crescimento de raízes mostrou-se positivamente correlacionada com a precipitação pluvial demonstrando a alta dependência da água para o desenvolvimento da floresta.Item Influência de variáveis biofísicas nas taxas de respiração de solos em floresta tropical da Amazônia Oriental(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-29) Gonçalves, Paulo Henrique Lopes; Costa, Antônio Carlos Lola da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766650H5; Aragão, Luiz Eduardo de Oliveira e Cruz de; http://lattes.cnpq.br/5174466549126882; Costa, José Maria Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783772Y3; http://lattes.cnpq.br/4801186293760827; Rodrigues, Hernani José Brazão; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782574P8; Steidle Neto, Antônio José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706227Z1; Malhado, Ana Cláudia Mendes; http://lattes.cnpq.br/6689567685438939; Nunes, Edson Luis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5A floresta tropical amazônica tem grande diversidade biológica e está entre os mais complexos ecossistemas florestais do planeta. Qualquer sistema florestal é composto por componentes físicos (climáticos, edáficos, topográficos entre outros) e por componentes biológicos (animais e plantas). A interdependência entre esses componentes dificulta a compreensão do funcionamento do sistema como um todo. Apesar da floresta amazônica ser a maior reserva contínua de floresta tropical úmida do mundo, ainda há pouco entendimento sobre o seu funcionamento, particularmente em relação ao ciclo do carbono. Pesquisas recentes têm demonstrado a importância do carbono no solo como estoque, fonte e potencial sumidouro de CO2. Todavia, poucos estudos experimentais têm sido realizados sobre a quantificação desses fluxos e suas variações sazonais associadas com variáveis biofísicas que influenciam a magnitude desses fluxos. Os objetivos deste trabalho são: Analisar as variações sazonais das taxas de respiração na superfície do solo com liteira em áreas de terra preta (TP) e de latossolo amarelo (LA); Identificar a relação de dependência das taxas de respiração na superfície do solo com a precipitação pluvial, temperatura do solo, umidade do solo e produção de liteira; Comparar as estimativas de carbono alocado no solo entre as áreas de TP e de LA. Os resultados evidenciam uma variação sazonal dos fluxos de CO2 do solo, tanto nas áreas de LA como nas áreas de terra preta, em resposta à sazonalidade observada no regime pluviométrico, e da temperatura e umidade do solo. As magnitudes dos fluxos de CO2 variaram de 1,52 a 3,98 μmol.m-2.s-1 e média de 2,84 ±0,20 μmol.m-2.s-1 em LA e em TP os fluxos variaram de 1,95 a 5,73 μmol.m- 2.s-1 e média de 3,73 ±0,35. A precipitação pluvial nesses períodos foi de 37 mm em agosto e 373 mm em abril. A temperatura média do solo próximo à superfície, nos meses de agosto e abril, variou de 25,4o C a 23,9o C, respectivamente, enquanto a umidade do solo variou de 12,5 % a 21,5 % para os respectivos períodos. As maiores magnitudes dos fluxos de CO2 do solo, de um modo geral, ocorreram no período chuvoso em ambas as áreas experimentais. Os fluxos horários de CO2 na área de LA em agosto (menos chuvoso) apresentaram pequena variação entre o período diurno e noturno, enquanto em abril (chuvoso) a variação nos fluxos foi bem mais acentuada. Os resultados desse trabalho indicam uma maior alocação de C na TP em relação a LA, provavelmente pela maior quantidade de matéria orgânica na superfície do solo.Item Otimização multi-sítio de modelo de assimilação de carbono e aplicações em ecossistemas de cerrado e pastagem(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-29) Fischer, Graciela Redies; Alvalá, Regina Célia dos Santos; http://lattes.cnpq.br/8285211326914673; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://lattes.cnpq.br/3946867460041974; Hamakawa, Paulo José; Nunes, Edson Luis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5; Malhado, Ana Cláudia Mendes; http://lattes.cnpq.br/6689567685438939Diante de cenários de mudanças climáticas globais, estudos usando modelos de superfície terrestre são necessários para avaliar o impacto do aumento do CO2 e o balanço de carbono em ecossistemas terrestres. Entretanto, uma boa calibração desses modelos é importante para que esses modelos representem da melhor maneira possível os processos do ecossistema. Geralmente, os modelos são calibrados para um sítio e, então, os mesmos parâmetros calibrados são aplicados para outros sítios com o mesmo tipo funcional de planta. Tendo em vista o exposto, este trabalho possui dois objetivos principais: Inicialmente, realizar uma calibração multi-sítio, utilizando dois sítios simultaneamente, e avaliar seu desempenho; E, então, fazer a aplicação dos resultados da calibração multi-sítio para gerar estimativas de produção primária líquida (NPP, em inglês) em ecossistemas de cerrado e pastagem na América do Sul. Para investigar a calibração multi-sítio, foi realizada a calibração da troca líquida do ecossistema (NEE, em inglês) para dois sítios de pastagem na Amazônia, analisando 20 diferentes funções objetivo, sendo cinco medidas de ajuste sujeitas a quatro métodos de otimização duas otimizações individuais (uma para cada sítio) e duas otimizações multi-sítio (uma com o mesmo peso para cada sítio e a outra com peso proporcional ao tamanho da série de dados). As cinco medidas de ajuste utilizadas foram: coeficiente de correlação (r), raiz do erro quadrado médio (RMSE), erro médio absoluto (MAE), erro de viés médio (MBE) e erro de viés máximo (Emax). Os resultados da calibração do modelo indicam que com algumas restrições da escolha da função objetivo, a calibração multi-sítio é possível e produz resultados consistentes entre os sítios. A escolha da função objetivo deve ser baseada na intenção de uso do modelo. Para modelos de simulações de curto prazo é recomendado o uso do método de otimização com o mesmo peso para cada sítio, usando o MAE como medida de ajuste. Por outro lado, para modelos de simulações de longo prazo, o método indicado é o mesmo peso para cada sítio, utilizando o Emax como função objetivo. Visto que neste trabalho a prioridade são simulações de longo prazo, aplicou-se o método do peso para cada sítio utilizando o Emax como função objetivo para gerar estimativas de NPP em ecossistemas de cerrado e pastagem para a América do Sul. Os parâmetros calibrados foram aplicados no Algoritmo RATE (baseado no modelo SITE), que é um algoritmo de monitoramento regional da taxa de fixação de carbono usando dados de sensoriamento remoto derivados dos produtos do MODIS (cobertura do solo, índice de área foliar e fração absorvida da radiação fotossinteticamente ativa). Os resultados indicam uma pronunciada variabilidade sazonal nas estimativas mensais de NPP para o cerrado e para a pastagem no ano de 2010, mostrando também uma conexão da variabilidade de NPP com a variabilidade climática da região períodos de alta e baixa precipitação e temperatura controlando diferenças sazonais na fixação de carbono. A variabilidade interanual de NPP foi maior para a pastagem do que para o cerrado, talvez indicando maior suscetibilidade da pastagem à variabilidade climática. Os resultados apresentaram uma clara diferença entre as estimativas de NPP do RATE e do MODIS, indicando que mais estudos são necessários para validar estratégias alternativas de estimar NPP.Item Sensibilidade da refletância de uma floresta tropical em 460 nm, 650 nm e 850 nm aos parâmetros ópticos e arquitetônicos do dossel(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Almeida, Thomé Simpliciano; Yanagi, Sílvia de Nazaré Monteiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765593Z1; Shimabukuro, Yosio Edemir; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781369Y5; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; http://lattes.cnpq.br/2817256251073546; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Nunes, Edson Luis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782682T5Estudar e monitorar a vegetação - floresta, cerrado ou outro tipo de cobertura - é de suma importância para se entender o padrão climático atual. Os Modelos de Dinâmica de Vegetação (MDV) são ferramentas úteis nos estudos de determinado bioma, pois são baseados em princípios físicos e em condições iniciais e de contorno, podendo então obter indícios dos fatores que influenciam o ambiente modelado, fazer previsões futuras do comportamento da vegetação e, associados a outros modelos, fazer previsões futuras da influência da vegetação no clima, ou da mudança do clima na vegetação. Em particular, os modelos de refletância fazem parte dos MDV. Alguns estudos têm sido feitos para identificar a influência dos componentes do dossel sobre a resposta do albedo da cobertura vegetal, obtendo a melhor configuração dos parâmetros a serem usados. Porém, o estudo da refletância para menores faixas do espectro eletromagnético indica mais detalhadamente as feições dos alvos estudados. Para a vegetação, importantes características são estimadas a partir da resposta da refletância de faixas específicas. Nesse aspecto o objetivo desse trabalho foi adicionar três bandas vermelho, infravermelho próximo e azul, referentes às bandas 1, 2 e 3 do sensor MODIS, a bordo dos satélites TERRA e AQUA, no modelo IBIS - Integrated Biosphere Simulator - observando a sensibilidade aos parâmetros óticos e arquitetônicos do dossel e calibrando esses parâmetros de acordo com os produtos de refletância de superfície e índice de vegetação do MODIS para a Reserva do Cuieiras (K34). A análise de sensibilidade indicou forte resposta para os parâmetros referentes à parte superior do dossel. A combinação dos parâmetros que minimizou o RMSE do EVI - Enhanced Vegetation Index (RMSEmin = 0,0245) foi a inclinação das folhas do dossel superior up χ = 0,92, refletância das folhas da parte superior do dossel na faixa do azul blue−up ρ = 0,0162, vermelho red −up ρ =0,0466 e infravermelho próximo nir−up ρ = 0,4427.