Meteorologia Agrícola
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/170
Navegar
Item Dinâmica da biomassa da Floresta Amazônica em resposta a estresse hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-07) Vieira, Luciana Cristina de Sousa; Brando, Paulo Monteiro; http://lattes.cnpq.br/2894410237856489; Costa, Marcos Heil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799234J7; Soares Filho, Britaldo Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780185E6; http://lattes.cnpq.br/9188935626206652; Elmiro, Marcos Antonio Timbó; http://lattes.cnpq.br/6956968845038843Diversos modelos climáticos prevêem secas mais intensas e freqüentes na região Amazônica devido ao aumento de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Conseqüentemente, os estoques de carbono das florestas da Amazônia podem ser reduzidos substancialmente, visto que as secas severas tendem a aumentar a mortalidade e diminuir o crescimento das árvores. Assim, o objetivo geral desta pesquisa foi quantificar o balanço de carbono das florestas da Amazônia após os eventos de seca de 2005 e 2010. Para tanto, utilizou-se o modelo ecossistêmico CARLUC (Carbon and Land-Use Change), que simula o fluxo de carbono entre os 14 diferentes componentes da floresta (folhas, caules, raízes, etc.) e da floresta à atmosfera. Em particular, simularam-se as perdas de carbono causadas pelas secas de 2005 e 2010 e avaliou-se o tempo à recuperação dos estoques de carbono. Os resultados mostraram que houve uma forte associação entre os locais sob estresse hídrico e aqueles com reduções substanciais (5.3 Mg de biomassa acima do solo) nos estoques de carbono. O período de recuperação referente às secas de 2005 e 2010 para toda a Bacia Amazônia foi, em média, de oito e dez anos, respectivamente. Quando se considerou apenas os locais onde a seca foi mais severa (déficit cumulativo hídrico máximo < 100 mm), os resultados mostraram que a recuperação dos estoques de carbono reduzido durante as secas de 2005 e 2010 levaria 60 e 100 anos, respectivamente.Item Viabilidade de sistemas produtivos de borracha natural na Amazônia: o caso do extrativismo na Resex Chico Mendes(Universidade Federal de Viçosa, 2014-04-15) Giraldo, Carolina Jaramillo; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Soares Filho, Britaldo Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780185E6; http://lattes.cnpq.br/9984230610410043; Gonçalves, Rivadalve Coelho; http://lattes.cnpq.br/5421461152933297; Valverde, Sebastião Renato; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727576Y0O desenvolvimento de políticas públicas sustentáveis com a valoração dos bens e serviços ecossistêmicos (VSE) é uma peça fundamental para a preservação da floresta Amazônica. Neste contexto, este estudo tem como objetivo valorar ecológica e economicamente a borracha natural na Resex Chico Mendes (RCM). A extração de látex das seringueiras nativas na floresta no sudeste do Acre foi valorada mediante modelagem espacial da distribuição da densidade, estimativa da produtividade e cálculo da rentabilidade dos produtos Cernambi Virgem (CV), Látex Líquido (LL) e Folha de Defumada Líquida (FDL), sob dois cenários, na presença (PS) e ausência (AS) de subsídio governamental. Além disso, utilizando dados da produtividade esperada de plantios de seringueira, foram identificadas áreas desmatadas com viabilidade econômica para a produção de borracha natural. O modelo estimou uma produtividade potencial total de 891,14 toneladas de borracha seca nas 2,5 milhões hectares (ha) de floresta da área de estudo, e o LL foi o produto com renda e com valor anual equivalente (VAE) de 3,24 US$/ha no cenário que representa 75% da produtividade total na PS. Entretanto, a renda que produz o melhor cenário não é competitiva quando comparada a outras atividades agrícolas. Por outro lado, as áreas desmatadas têm atributos ecológicos para o sucesso das plantações de seringueira, e o FDL foi o produto que apresentou o VAE médio maior atingindo 271 US$/ha. Ao contrário, o produto LL precisaria de auxílio nos custos de formação para gerar VAEs significativos e altamente competitivos em relação à pecuária (no mínimo de 17 US$/ha). O Acre tem avançado nos esforços econômicos e políticos para proteger e sustentar suas unidades de conservação de uso sustentável. O subsídio é uma ferramenta que ajuda a conter a retirada total da vegetação florestal, no entanto, a subvenção no preço de 3,9 US$/kg de borracha seca do produto LL não compensa a extração em todas as zonas da RCM. Áreas desmatadas destinadas a sistemas produtivos como heveacultura podem ser uma alternativa de renda sustentável e competitiva para os seringueiros e fazendeiros na área da RCM. Os investimentos nacionais e internacionais para conservação da floresta poderiam auxiliar nos custos de formação das plantações de seringueira, que, para 60%,da área total desmatada, 0,54 milhões ha, corresponderiam a um investimento inicial de 4 milhões de dólares, além de instalar um sistema de monitoramento de pragas e doenças e assistência técnica.