SBQP 2015

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/6007

Com a missão de desenvolver pesquisa acadêmica de alto nível sobre a temática da qualidade do projeto no ambiente construído, o Grupo de Trabalho Qualidade do Projeto realiza na UFV o evento científico IV SBQP – Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído.

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    A experiência de uma pessoa com deficiência visual em local desconhecido: o papel da maquete tátil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015) Queiroz, Virginia Magliano; Ono, Rosaria
    O presente artigo apresenta parte dos resultados de uma pesquisa de mestrado concluída que propõe explorar um conjunto de técnicas para avaliação da eficácia da acessibilidade implantada em parques para pessoas com deficiência visual. Na pesquisa foi realizada uma extensa revisão bibliográfica acerca do tema, além da aplicação dos seguintes instrumentos metodológicos da Avaliação Pós-Ocupação: entrevistas, grupos focais, passeios acompanhados e observações participantes. Neste artigo é analisado um passeio acompanhado especial, realizado com uma pessoa com cegueira congênita a um pequeno parque urbano da cidade de São Paulo, desconhecido do participante. Considerando as informações obtidas na fundamentação teórica e nos instrumentos metodológicos anteriormente realizados, optou-se pela utilização de uma maquete tátil para familiarização do participante com o parque em questão, e para definição do objetivo do passeio, bem como do trajeto a seguir. A utilização deste instrumento metodológico – Passeio Acompanhado – de forma modificada visou investigar a real necessidade de um conhecimento prévio do espaço a ser percorrido, e a eficácia de uma maquete tátil para localização e orientação de uma pessoa cega num parque desconhecido. Esta pesquisa possibilitou o aprofundamento sobre as limitações e habilidades das pessoas com deficiência visual, além do entendimento de sua percepção do ambiente, demonstrando ainda o desejo das pessoas com deficiência visual em percorrer espaços com total autonomia, e a real possibilidade desse fato ocorrer, mesmo em locais desconhecidos, desde que haja instrumentos facilitadores de orientação e acessibilidade.