Navegando por Autor "Vilela, Liana Mesquita"
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Item Aloenxerto meniscal de coelho: avaliações da morfologia, da vascularização e da técnica cirúrgica(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-08) Vilela, Liana Mesquita; Silva, João Carlos Pereira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788164T7; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; http://lattes.cnpq.br/9366953685283885; Pontes, Kelly Cristine de Sousa; http://lattes.cnpq.br/2423435012302575; Duarte, Tatiana Schmitz; http://lattes.cnpq.br/7165074301843135; Monteiro, Betânia Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771761J3; Pompermayer, Luiz Gonzaga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769212Z2O tratamento de escolha para as lesões meniscais é a sutura, que não pode ser realizada em todos os casos, deixando como alternativa a remoção do menisco lesionado, o que ocasiona alterações degenerativas articulares. Uma opção para evitar essas alterações é a substituição do menisco por aloenxertos. Dessa forma, este trabalho teve por objetivos avaliar a viabilidade da técnica cirúrgica de aloenxerto meniscal medial em coelhos, realizar análises macro e microscópica dos aloenxertos e avaliar a vascularização do material enxertado, comparando-os com os meniscos mediais contralaterais, não implantados. Foram utilizados 16 coelhos machos, adultos, da raça Nova Zelândia, que foram submetidos à meniscectomia medial esquerda e implantação de um menisco, previamente preservado em glicerina 98% por no mínimo 45 dias. Após 70 dias do transplante foi realizada a eutanásia dos animais, os meniscos transplantados (joelho esquerdo), chamados de meniscos tratados (MT1 a MT16) e os contralaterais (joelho direito), denominados meniscos próprios (MP1 a MP16), foram removidos. Dezesseis meniscos, sendo 8 tratados e 8 próprios, foram submetidos à análise macroscópica e histomorfométrica, por meio da quantificação dos tipos de fibras colágenas e avaliação de sua disposição, e quantificação dos tipos celulares presentes. Os outros dezesseis meniscos, sendo 8 tratados e 8 próprios, foram submetidos ao estudo da vascularização por meio de radiografias contrastadas. O comprimento dos meniscos próprios (MP) variou de 0,9 a 1,0 cm, enquanto nos meniscos tratados (MT), dois apresentaram tamanho inferior aos próprios. Apenas um menisco transplantado apresentou fixação parcial, estando aderido apenas pelo corno cranial, isto pode ter ocorrido pela ruptura ou absorção precoce do fio de sutura, os demais meniscos apresentaram-se totalmente fixos à membrana sinovial. Nos meniscos próprios (MP) e tratados (MT), foram encontrados percentuais semelhantes de condrócitos, fibroblastos e fibrócitos, com predominância dos condrócitos, nos cornos meniscais. Enquanto os outros tipos celulares estavam presentes principalmente no corpo. Foram observados nos meniscos tratados (MT), feixes de fibras colágenas dispostas de forma organizada no corpo, e de forma desorganizada, principalmente nos cornos. Essa desorganização é resultante do processo de remodelação tecidual e é temporária, conforme foi demonstrado em outros estudos. Já, nos MP, as fibras estavam organizadas em toda a extensão do menisco. As concentrações de colágeno tipo I e III presentes nos MT foram similares às observadas nos MP. Foi visualizada vascularização nos tecidos perimeniscais e borda periférica dos meniscos tratados, sendo semelhantes aos próprios. Portanto, os aloenxertos foram invadidos por vasos do hospedeiro, favorecendo sua fixação.Item Avaliação histomorfométrica e de propriedades mecânicas de meniscos frescos e preservados em glicerina 98%. Estudo experimental em coelhos (Oryctolagus cuniculus)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-10-06) Vilela, Liana Mesquita; Del Carlo, Ricardo Junqueira; http://lattes.cnpq.br/9366953685283885O tratamento de escolha para as lesões de menisco é a sutura, mas esta não pode ser realizada em todos os casos. Uma alternativa seria a retirada do menisco lesionado, o que ocasiona sérias alterações degenerativas na articulação. Assim, a procura de um substituto para este tecido fibrocartilaginoso, com o intuito de evitar lesões degenerativas articulares, permanece como um desafio para a cirurgia ortopédica. Uma opção é a substituição do menisco por um aloenxerto meniscal. Nas últimas décadas, as próteses biológicas passaram a ser utilizadas com maior freqüência nos processos de reparação de tecidos, principalmente pelas facilidades de obtenção, conservação, implantação no leito receptor e pelo baixo custo. Nesta pesquisa foram conduzidos três experimentos, com meniscos mediais de coelhos da raça Nova Zelândia, objetivando a avaliação dos efeitos da preservação em glicerina 98% sobre as fibras colágenas, arquitetura tecidual, a celularidade e a resistência meniscal. No primeiro e segundo experimentos foram utilizados 21 meniscos, distribuídos em três grupos de sete; e no terceiro experimento foram utilizados 30 meniscos, distribuídos em três grupos de dez. Em cada experimento, um grupo foi composto por meniscos frescos - MF e correspondeu ao grupo controle; um por meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias - MG; e outro grupo foi composto por meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias, e reidratados em NaCl 0,9%, por 12 horas - MR. No primeiro trabalho, foi realizada avaliação histológica do colágeno, por meio da quantificação dos tipos e análise da disposição das fibras colágenas, além da avaliação do tamanho e do aspecto macroscópico do menisco. No segundo, avaliou-se a arquitetura tecidual, a população celular, assim como a integridade e a distribuição dos tipos celulares presentes: fibroblastos/fibrócitos e condrócitos. No terceiro, os meniscos foram submetidos a testes de resistência à compressão, sendo avaliada a força e deformação ao limite de elasticidade, tensão ao ponto de ruptura e ao limite de elasticidade e o índice de rigidez. Foram realizados testes de Duncan ou Tuckey, conforme a instabilidade da variável. Todos os meniscos do grupo MF apresentaram fibras dispostas obliquamente, nos meniscos dos grupos MG e MR, 42,8% e 14,3% respectivamente, apresentaram desorganização das fibras colágenas em pequenas áreas. O grupo MF apresentou maior x concentração de colágeno tipo I e menor concentração de colágeno tipo III em relação aos grupos MG e MR, isto pode ter ocorrido devido à redução no tamanho dos meniscos e conseqüente retração das fibras de colágeno dos meniscos destes grupos, causada pela desidratação. O grupo de meniscos em glicerina - MG apresentou uma redução significativa no tamanho em relação ao grupo MF. No grupo MR, 85,7% dos meniscos retornaram ao seu tamanho inicial após a reidratação em solução salina. Não houve diferença significativa entre os tamanhos dos meniscos reidratados - MR e dos meniscos do grupo controle - MF. A população celular foi estatisticamente semelhante nos três grupos de meniscos, sendo que todos os meniscos preservados, grupos MG e MR, apresentaram sinais de lise celular. Nos meniscos dos grupos preservados (MG e MR) observou-se retração das fibras colágenas, menor intensidade na coloração do tecido, e diminuição de volume e maior intensidade de coloração dos núcleos (condensação da cromatina), em relação aos meniscos frescos (MF), caracterizando o fenômeno de lise celular. A matriz fibrocartilaginosa dos meniscos dos grupos MG e MR revelou-se bem preservada mantendo a arquitetura tecidual e assim, as propriedades mecânicas do menisco. Quanto à resistência, os meniscos dos grupos preservados - MG e MR tiveram a capacidade de suportar, significativamente, a mesma força do grupo de meniscos frescos - MF, antes de sofrer ruptura total. Os meniscos em glicerina - MG apresentaram estatisticamente, menor capacidade de deformação elástica e maior rigidez que os meniscos do grupo MF e MR (p<0,05), provavelmente devido a desidratação promovida pela glicerina. A glicerina 98% demonstrou ser uma opção de meio de preservação para aloenxertos meniscais com matriz colágena desvitalizada. Este meio aumentou a resistência dos meniscos à compressão, sem alterar o colágeno tipo I e assim a arquitetura tecidual. Os capítulos apresentados como parte integrante desta tese estão seguindo as normas de publicação da Pesquisa Veterinária Brasileira/Brazilian Journal of Veterinary Research, editada pelo Colégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA).Item Mecânica e microbiologia de placas produzidas a partir de osso cortical bovino, conservadas em diferentes meios(Ciência Rural, 2011-04) Lúcia, Ricardo Marius Della; Melo Filho, Edson Vilela de; Salgado, Ana Elisa Pato; Miranda, Fernando Borges; Drago, Manuela Aleluia; Taffarel, Marilda Onghero; Vilela, Liana Mesquita; Mussi, Jamili Maria Suhet; Santos, Warley Gomes dos; Zanini, Marcos Santos; Freitas, Patricia Maria ColettoObjetivou-se com este trabalho avaliar a resistência mecânica de placas ósseas produzidas a partir de osso cortical bovino, conservadas em diferentes meios, e a eficiência desses meios em inibir o crescimento de microrganismos. Foram utilizadas 168 placas confeccionadas a partir de tíbia bovina e conservadas em glicerina a 98%, solução salina a 150%, solução de açúcar a 300%, líquido de Dakin, congeladas em N2L a -196°C, ou esterilizadas em óxido de etileno. Após reidratação em solução de cloreto de sódio a 0,9% por seis horas, elas foram submetidas a ensaios mecânicos de tração, compressão, flexão e torção. Foi realizada avaliação microbiológica das placas anterior e imediatamente após a reidratação, com ou sem adição de enrofloxacina a 0,5%. Não se observou diferença significativa (P<0,01%) da resistência ao ponto de ruptura entre as placas conservadas nos diferentes meios, congeladas-descongeladas ou esterilizadas. Micro-organismos foram isolados das placas conservadas em solução saturada de sal, açúcar, Dakin ou congeladas em N2L, anterior e após a reidratação. Entretanto, após o uso da solução de cloreto de sódio 0,9%, acrescida de enrofloxacina a 0,5%, não foram isolados microrganismos. Portanto, placas de osso bovino, conservadas em solução saturada de açúcar ou sal, glicerina a 98%, solução de Dakin, congeladas em N2L ou esterilizadas em óxido de etileno assemelham-se em relação à biomecânica e a reidratação com solução de cloreto de sódio a 0,9%, acrescida de enrofloxacina a 0,5%, é eficaz no controle do crescimento microbiano.Item Propriedades mecânicas de aloenxertos meniscais de coelhos após preservação em glicerina e reidratação em NaCl 0,9%(Ciência Rural, 2013-10-01) Vilela, Liana Mesquita; Carlo, Ricardo Junqueira Del; Oliveira, Rubens Chaves de; Reis, Amanda Maria Sena; Brito, Ana Flora Sousa de; Melo Filho, Edson Vilela de; Ferrari, Gustavo de Freitas; Galvão, Simone RezendeForam avaliadas as propriedades mecânicas, força, deformação e tensão ao limite elástico, tensão ao ponto de ruptura e índice de rigidez, de meniscos frescos e meniscos transplantados por 70 dias em joelhos de coelhos, após preservação em glicerina. O primeiro grupo (tratado) foi formado por seis meniscos mediais do joelho esquerdo, coletados de animais oriundos de criação comercial. Esses meniscos foram armazenados em glicerina 98% por um período de 45-60 dias; em seguida, foram reidratados em solução salina a 0,5% de enrofloxacina, por 12 horas, e implantados em joelhos de outros seis coelhos, submetidos à meniscectomia. Após 70 dias da cirurgia, foi realizada a eutanásia dos animais e retirada dos aloenxertos para avaliação mecânica. O segundo grupo (controle) foi composto por seis meniscos mediais, retirados dos joelhos contralaterais (direito) dos mesmos animais. Para a amostra estudada, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos controle e tratado para nenhuma das variáveis analisadas, demonstrando que a reidratação de aloenxertos meniscais, após preservação em glicerina, mantém as características mecânicas desses, após 70 dias de implantação, semelhantes às de meniscos frescos.Item Propriedades mecânicas de meniscos frescos de coelhos e preservados em glicerina 98%(Ciência Rural, 2010-05) Vilela, Liana Mesquita; Carlo, Ricardo Junqueira Del; Oliveira, Rubens Chaves de; Rodrigues, Mauricio Correia Daltro; Monteiro, Betânia Souza; Reis, Amanda Maria Sena; Machado, Daniel Portela DiasO presente estudo avaliou a resistência à compressão de meniscos mediais de coelhos da raça Nova Zelândia, por meio de teste mecânico de compressão. Trinta meniscos foram distribuídos em três grupos: grupo MF, composto por dez meniscos frescos; grupo MG, dez meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias, e grupo MR, dez meniscos preservados em glicerina 98%, por 30 dias e reidratados em NaCl 0,9%, por 12 horas. Os meniscos de cada grupo foram submetidos ao teste de compressão no sentido perpendicular ao seu plano anatômico regular e foram avaliados o limite de elasticidade, a deformação elástica, a tensão ao ponto de ruptura e ao limite de elasticidade e ainda, o índice de rigidez. Os meniscos dos grupos preservados, MG e MR, tiveram o limite elástico semelhante ao grupo de meniscos frescos (MF). O grupo de meniscos em glicerina (MG) apresentou menor capacidade de deformação elástica (P<0,05) que os grupos MF e MR, e maior capacidade de sofrer tensão ao limite elástico. Os meniscos do grupo (MG) apresentaram maior rigidez (P<0,05) que os meniscos dos grupos MF e MR. Conclui-se que o grupo de meniscos preservados em glicerina 98%, seguido de reidratação em NaCl 0,9% (MR), não apresentou alterações significativas na capacidade de resistência ao limite elástico dos meniscos.