Navegando por Autor "Veloso, Cristina Mattos"
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Item Análise econômica da adição de níveis crescentes de concentrado em dietas para vacas leiteiras mestiças alimentadas com cana-de-açúcar(Revista Brasileira de Zootecnia, 2010-05-14) Costa, Lucas Teixeira; Silva, Fabiano Ferreira da; Veloso, Cristina Mattos; Pires, Aureliano José Vieira; Rocha Neto, Aires Lima; Mendes, Fabrício Bacelar Lima; Rodrigues, Eli Santana de Oliveira; Silva, Vinicius Lopes daDezesseis vacas mestiças Holandês × Zebu (grau de sangue variando de ½ a ¾ Holandês × Zebu) foram distribuídas segundo quatro quadrados latinos 4 × 4 para se avaliar a viabilidade econômica do aumento do nível de concentrado na dieta. As vacas de terceira ou quarta lactação, com produção anterior entre 2.500 e 3.000 kg, ajustada para 300 dias, foram manejados a pasto na época das águas, e com 110 dias de lactação no início do período experimental. Com os preços do leite e concentrado praticados no momento do estudo, não é interessante a utilização de concentrado na dieta de vacas leiteiras alimentadas com cana-de-açúcar. Contudo, considerando os aspectos produtivo e econômico conjuntamente, e os preços de R$ 0,70 e R$ 0,50 para o leite e o concentrado, respectivamente, a utilização de 24% de concentrado na dieta é a opção mais interessante para vacas leiteiras alimentadas com cana-de-açúcar.Item Aspectos metodológicos do comportamento ingestivo de cabras lactantes alimentadas com farelo de cacau e torta de dendê(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-07-17) Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Pires, Aureliano José Vieira; Silva, Herymá Giovane de Oliveira; Veloso, Cristina Mattos; Silva, Robério RodriguesObjetivou-se definir o intervalo de registro do comportamento ingestivo de cabras Saanen lactantes alimentadas com dietas contendo farelo de cacau e torta de dendê em substituição ao concentrado. Ao final de cada período experimental, cinco cabras (41,6 kg de PV) alojadas em baias individuais foram observadas continuamente (24 horas/dia). O concentrado padrão (milho e farelo de soja) foi substituído por 0, 15 e 30% de farelo de cacau ou torta de dendê. O comportamento ingestivo consistiu dos tempos despendidos em alimentação, ruminação e ócio. Foram testados os intervalos de 10, 15 e 20 minutos contra o registro de observação a intervalos de cinco minutos. O farelo de cacau e a torta de dendê não provocaram alterações no comportamento ingestivo em nenhum dos intervalos avaliados. Não houve diferença entre os tempos médios despendidos em alimentação, ruminação e ócio nos diferentes intervalos de tempo avaliados, indicando que os animais podem ser observados a intervalos de até 20 minutos.Item Avaliação do consumo de silagens de sorgo tratadas com amônia anidra e, ou, sulfeto de sódio na alimentação de novilhas ¾ Indubrazil/Holandês(Revista Brasileira de Zootecnia, 2003-02-03) Pires, Aureliano José Vieira; Garcia, Rasmo; Souza, Alexandre Lima de; Silva, Fabiano Ferreira da; Veloso, Cristina Mattos; Cardoso, Gláucon Cezar; Oliveira, Tatiana Neres de; Silva, Polyana AlbinoForam utilizadas oito novilhas ¾ Indubrasil/Holandês de peso médio 160 kg, distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4, em quatro períodos de 21 dias, sendo 15 dias de adaptação e seis dias de coletas de amostras. Os animais receberam dieta na proporção de 60:40 de volumoso:concentrado (base da MS), sendo o volumoso utilizado a silagem de sorgo, ensilada com teor de MS em torno de 30%, e o concentrado à base de milho e farelo de soja, contendo 15,6% de proteína bruta. Os tratamentos foram classificados em: T1 - controle (silagem sem aditivo), T2 - silagem tratada com 2,5% de sulfeto de sódio, T3 - silagem tratada com 2,5% de amônia anidra e T4 - silagem tratada com 2,5% de sulfeto de sódio + 2,5% de amônia anidra, todos com base na MS, sob período de armazenamento de seis meses. Foram estudados o consumo de matéria seca (MS), consumo de proteína bruta (PB), consumo de fibra em detergente neutro (FDN) e consumo de fibra em detergente ácido (FDA), diário, em percentagem do peso vivo e em função do peso metabólico. Verificou-se efeito para as variáveis estudadas, em que os valores de consumo mais elevados foram para a dieta com silagem de sorgo tratada com amônia, enquanto o sulfeto de sódio não mostrou efeito. Estes valores mostram a eficiência da amônia anidra na ação dos constituintes da parede celular, promovendo, dessa forma, melhoria no consumo.Item Avaliação econômica do confinamento de novilhos de origem leiteira, alimentados com diferentes níveis de concentrado e de cama de frango(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-06-07) Rodrigues Filho, Moacir; Mancio, Antônio Bento; Gomes, Sebastião Teixeira; Silva, Fabiano Ferreira da; Lana, Rogério de Paula; Rodrigues, Nair Elizabeth Barreto; Soares, Carla Aparecida; Veloso, Cristina MattosForam confinados 24 bezerros mestiços Holandês x Zebu, machos não-castrados, com peso médio inicial de 75 kg e final de 215 kg, com o objetivo de avaliar o custo de produção. Os animais foram alimentados com capim-elefante de 30 a 45 dias de idade, concentrado à base de farelo de soja, fubá de milho, farinha de carne, mistura mineral e cama de frango, sendo constituídos os tratamentos: 1 = 50% volumoso e 50% concentrado; 2 = 50% volumoso, 35% de concentrado e 15% de cama de frango; 3 = 25% de volumoso e 75% concentrado; e 4 = 25% de volumoso, 52,5% de concentrado e 22,5% de cama de frango, na base da matéria seca. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, com seis repetições. A análise da renda bruta, dos custos e do lucro indicou que o lucro foi negativo em todos os tratamentos, quando o preço de venda da carne produzida foi igual ao preço do boi gordo. Entretanto, quando foram mantidos os mesmos custos (custo operacional efetivo e custo operacional total) e elevado em 10% o preço de venda do quilo de carne produzida, em relação ao preço do quilo de carne de boi gordo, todos os tratamentos apresentaram lucro, sendo destacados os tratamentos 2 e 3, com R$ 0,042 e R$ 0,03 por quilo de carne produzida e retorno sobre capital investido de 14,20 e 14,64%/ano, respectivamente. A variação no preço do concentrado, de R$ 0,26 a 0,20/kg, causou maior impacto no custo operacional efetivo do tratamento 3 e menor no tratamento 2, proporcionando lucro e retorno sobre capital o investido para todos os tratamentos, a partir da relação 7,62:1 entre preço do concentrado x preço da carne. As simulações mostraram que o tratamento 2 foi economicamente mais vantajoso, visto que gerou melhor relação custo/benefício para as condições do presente trabalho.Item Comportamento ingestivo de novilhas leiteiras alimentadas com níveis de farelo de cacau (Theobroma cacao) na dieta(Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, 2012-01) Pinheiro, Alyson Andrade; Veloso, Cristina Mattos; Rocha Neto, Aires Lima; Silva, Robério Rodrigues; Silva, Fabiano Ferreira da; Mendes, Fabrício Bacelar Lima; Santana Júnior, Hermógenes Almeida de; Azevedo, Saulo Tanus; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto deObjetivou-se avaliar o comportamento ingestivo de novilhas leiteiras alimentadas com níveis de farelo de cacau (0; 7; 14 e 21%). Foram utilizadas 20 novilhas leiteiras ¾ Gir x ¼ Holandês, com peso corporal inicial médio de 165,5 ± 35,8kg. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e cinco repetições, e receberam dietas compostas de silagem de capim elefante como volumoso e concentrado com níveis crescentes de inclusão de farelo de cacau. Foram avaliados os consumos, assim como suas eficiências de alimentação e ruminação. Para determinação do comportamento ingestivo, as novilhas foram submetidas, no penúltimo dia do período experimental, à observação visual, a cada cinco minutos, durante 24 horas. Os consumos de matéria seca, de fibra em detergente neutro, de carboidratos não fibrosos e de nutrientes digestíveis totais não foram influenciados pelos níveis de inclusão de farelo de cacau na dieta. Os tempos gastos em alimentação, ruminação e ócio não diferiram entre os tratamentos, assim como o número de períodos e os tempos gastos em cada período das respectivas atividades. O tempo gasto por bolo ruminado, o número de mastigações por bolo, o número de bolos ruminados por dia e o tempo de mastigação total não sofreram efeito das dietas. A eficiência de alimentação dos carboidratos não fibrosos teve efeito linear crescente, à medida que foi incluso o farelo de cacau na dieta. A inclusão de até 21% de farelo de cacau na dieta total não altera o comportamento ingestivo de novilhas leiteiras.Item Comportamento ingestivo de ovinos alimentados com dietas compostas de silagem de capim-elefante amonizada ou não e subprodutos agroindustriais(Revista Brasileira de Zootecnia, 2006-04-04) Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Pires, Aureliano José Vieira; Silva, Robério Rodrigues; Veloso, Cristina Mattos; Silva, Herymá Giovane de OliveiraForam estudados os efeitos do uso de silagem de capim-elefante amonizada ou não com uréia (5% na base da MS) e da substituição do concentrado (milho e farelo de soja) por farelo de cacau (FC) ou torta de dendê (TD) na dieta sobre o comportamento ingestivo de ovinos Santa Inês. Dezoito ovinos machos não-castrados (peso médio inicial de 22,62 kg), alojados em baias individuais, foram distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com seis tratamentos, dois volumosos (silagem de capim-elefante amonizada ou não com uréia) e três níveis de substituição do concentrado (milho + farelo de soja) por farelo de cacau ou torta de dendê (0% FC e TD, 40% FC e 40% TD) na dieta, fornecida na proporção de 60:40 volumoso:concentrado. O período experimental foi de 78 dias, sendo 15 dias destinados à adaptação dos animais às dietas. Os animais foram observados a cada cinco minutos, durante dois períodos de 24 horas/dia, no final do período experimental. Foram registrados o tempo despendido em alimentação, ruminação e ócio e o número e o tempo de mastigações merícicas por bolo ruminado. Não houve diferença entre os tempos de alimentação, ruminação e ócio. A amonização do capim-elefente e a inclusão do farelo de cacau no concentrado aumentaram a eficiência de ruminação, mas a maioria dos parâmetros do comportamento ingestivo avaliados não sofreu alterações.Item Composição corporal e exigências energéticas e protéicas de bovinos F1 Limousin x Nelore, não-castrados, alimentados com rações contendo diferentes níveis de concentrado(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-05-07) Veloso, Cristina Mattos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Silva, Fabiano Ferreira da; Paulino, Mário Fonseca; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Cecon, Paulo Roberto; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Gesualdi Júnior, AntonioForam utilizados 50 novilhos F1 Limousin x Nelore inteiros, alocados em dez tratamentos, com cinco níveis de concentrado (25; 37,5; 50; 62,5; e 75%) e duas formas de balanceamento protéico da dieta (uma isoprotéica com 12% de proteína bruta [PB] e outra variando proteína com energia). Avaliaram-se os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT). Após o abate, todas as partes do corpo do animal foram pesadas, amostradas e analisadas para MS, teores de compostos nitrogenados totais e extrato etéreo. Os conteúdos de proteína, gordura e energia retidos no corpo foram estimados por meio de equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de proteína, gordura ou energia, em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCVZ). As exigências líquidas de proteína e energia, para ganho de 1 kg de PCVZ foram obtidas a partir da equação Y = b. 10a. Xb-1, sendo a e b o intercepto e o coeficiente de regressão, respectivamente, das equações de predição dos conteúdos corporais de proteína ou energia. A exigência líquida de energia para mantença (ELm) foi estimada como o anti-log do intercepto da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor e o consumo de energia metabolizável. A forma de balanceamento da dieta não influenciou os consumos dos nutrientes. O consumo de MS, em kg/dia, não foi influenciado pelo nível de concentrado (NC), apresentando média de 7,39 kg/dia. O NC das dietas não influenciou o consumo de MO (7,08 kg/dia). Com o aumento do NC, o consumo de FDN reduziu e o de NDT aumentou linearmente. Nas dietas com níveis de proteína variados, o consumo de PB aumentou linearmente. Já as dietas isoprotéicas não foram influenciadas pelo NC, apresentando média de consumo de PB de 0,89 kg/dia. As exigências de energia líquida para ganho de peso de bovinos F1 Limousin x Nelore não-castrados, em Mcal/kg, podem ser obtidas pela equação: ELg = 0,038 x PCVZ0,75 x GDPCVZ0,9896. A ELm para estes animais foi de 76,36 kcal/PCVZ0,75. Foi obtida a seguinte equação para estimativa da proteína retida (PR), em g/dia, em função do ganho de PV em jejum (GPVJ), em kg/dia: PR = 174,14524 x GPVJ.Item Composição corporal e exigências líquidas e dietéticas de macroelementos minerais de bovinos F1 Limousin x Nelore não-castrados(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-05-02) Veloso, Cristina Mattos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Gesuladi Júnior, Antonio; Silva, Fabiano Ferreira da; Paulino, Mário Fonseca; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Cecon, Paulo Roberto; Oliveira, Gisele Andrade de; Pires, Aureliano José VieiraForam utilizados 50 novilhos F1 Limousin x Nelore inteiros, alocados em dez tratamentos, com cinco níveis de concentrado (25; 37,5; 50; 62,5; e 75%) e duas formas de balanceamento protéico da dieta (uma isoprotéica com 12% de proteína bruta [PB] e outra variando proteína com energia). O volumoso utilizado foi feno de capim-Coastcross (Cynodon dactylon). Após o abate, todas as partes do corpo do animal foram pesadas e amostradas. As amostras foram secas, pré-desengorduradas com éter, moídas e foram determinados os teores de macroelementos minerais. O conteúdo corporal de Ca, P, Na, K e Mg foi determinado em função das concentrações destes nas várias partes do corpo. O conteúdo de macroelementos minerais retidos no corpo foi estimado por meio de equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal dos macroelementos minerais em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCVZ). As exigências líquidas dos macroelementos minerais, para ganho de 1 kg de PCVZ, foram obtidas utilizando a equação Y' = b. 10a. Xb-1, sendo a e b o intercepto e o coeficiente de regressão, respectivamente, das equações de predição dos conteúdos corporais dos macroelementos minerais. Houve diminuição nas concentrações dos cinco macroelementos estudados no corpo vazio e no ganho de corpo vazio, com a elevação do peso vivo. As relações g Ca/100 g de proteína retida e g P/100 g de proteína retida foram iguais a 8,70 e 3,46, respectivamente.Item Composição corporal e exigências nutricionais de bovinos F1 Limousin x Nelore alimentados com rações contendo diferentes níveis de concentrado(Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-05) Veloso, Cristina Mattos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; http://lattes.cnpq.br/4303722855143566Avaliaram-se os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT); a composição corporal; as exigências de energia, proteína, Ca, P, Na, K e Mg; a eficiência de utilização da energia metabolizável (EUEM) para mantença e ganho de peso; o conteúdo do trato gastrintestinal (CTGI); e o peso dos órgãos internos e dos compartimentos gastrintestinais. Utilizaram-se 50 bovinos F1 Limousin x Nelore, não-castrados, com idade e peso médios de 14 meses e 330 kg. Cinco foram utilizados como referência, cinco foram alimentados em nível de mantença e os demais foram distribuídos uniformemente em delineamento inteiramente casualizado, em dez tratamentos, contendo 25; 37,5; 50; 62,5; e 75% de concentrado na MS, e duas formas de balanceamento protéico da dieta (uma isoprotéica com 12% de PB e outra variando proteína com energia). O volumoso utilizado foi o feno de capim coast-cross. Os animais foram alimentados à vontade até atingirem o peso de abate (500 kg). A exigência líquida de energia para mantença foi estimada como o anti-log da intercepta da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor e o consumo de energia metabolizável (CEM). Foram ajustadas equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de proteína, gordura, energia, Ca, P, Na, K ou Mg, em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCVZ) dos animais. Derivando-se as referidas equações, obteve-se a composição do ganho de PCVZ. As EUEM para mantença (k m ) e ganho de peso (k f ) foram estimadas a partir da relação entre os teores de energia líquida, para mantença ou ganho de peso, respectivamente, e a EM da dieta. A kf também foi estimada como o coeficiente da regressão linear entre a energia retida (ER) e o CEM. Foram ajustadas equações de regressão para predição da composição corporal, bem como para a estimativa dos pesos do CTGI, dos órgãos internos e dos compartimentos gastrintestinais, em função dos tratamentos. Os níveis de concentrado (NC) das dietas não influenciaram (P > 0,01) os consumos de MS e MO, que apresentaram valores médios de 7,39 e 7,08 kg/dia, respectivamente. Com o aumento do NC, o consumo de FDN, em kg/dia e % do peso vivo (PV), reduziu linearmente e o de NDT, em kg/dia, aumentou linearmente. Devido à interação entre NC e forma de balanceamento da dieta para o consumo de PB, nas dietas com níveis de proteína variados, o consumo de PB aumentou linearmente, enquanto as dietas isoprotéicas não foram influenciadas pelo NC, apresentando consumo médio de PB de 0,89 kg/dia. O requisito energético para mantença foi de 76,36 Kcal/kgPCVZ 0,75 . Para a estimativa da ER diária, em Mcal, sugere-se utilizar a equação: ER= 0,038 x PCVZ 0,75 x GDPCVZ 0,9896 . Recomenda-se utilizar a seguinte equação para estimativa da proteína retida (PR), em g/dia, em função do ganho de PV em jejum (GPVJ), em kg/dia: PR = 174,14524 x GPVJ. Para conversão das exigências para ganho de PCVZ em exigências para ganho de PV, sugere-se multiplicar o ganho de PCVZ por 1,02. A EUEM estimada para mantença foi de 0,68 e, para ganho de peso, pode-se utilizar a relação entre a energia líquida para ganho (ELg), estimada pela equação: ELg = 49,9277 – 65,6367 EM + 29,0034 EM 2 – 4,20456 EM 3 , e a concentração de EM da dieta. As relações g Ca/100g de PR e g P/100g de PR foram iguais a 8,70 e 3,46, respectivamente. As exigências líquidas de Ca foram maiores do que as preconizadas pelo AFRC (1991) e pelo NRC (1996) e as de P foram semelhantes às do AFRC (1991), mas superiores às do NRC (1996). As exigências dietéticas de Na e Mg foram semelhantes e as de K inferiores às relatadas pelo NRC (1996). O CTGI (8%), o conjunto cabeça-pés-rabo (5,6%) e o couro (9,3%) representaram, aproximadamente, 22,9% do PV de bovinos F1 Limousin x Nelore não-castrados.Item Composição corporal e requisitos energéticos e protéicos de bovinos Nelore, não-castrados, alimentados com rações contendo diferentes níveis de concentrado e proteína(Revista Brasileira de Zootecnia, 2001-11-29) Valadares Filho, Sebastião de Campos; Silva, Fabiano Ferreira da; Ítavo, Luís Carlos Vinhas; Veloso, Cristina Mattos; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Cecon, Paulo Roberto; Paulino, Pedro Veiga Rodrigues; Moraes, Eduardo Bevitori Kling deForam utilizados 40 novilhos Nelore inteiros, com peso vivo médio inicial de 240 kg, sendo quatro novilhos de referência, quatro alimentados para mantença e o restante distribuído em oito tratamentos, com quatro diferentes níveis de concentrado nas dietas (20; 40; 60 e 80%) e dois níveis de proteína bruta (PB) (15 e 18%). Os conteúdos de proteína, gordura e energia retidos no corpo foram estimados por meio de equações de regressão do logaritmo do conteúdo corporal de proteína, gordura ou energia, em função do logaritmo do PCVZ. Derivando-se as equações de predição do conteúdo corporal de proteína, gordura, ou energia, em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCVZ), foram obtidas as exigências líquidas de proteína e energia, para ganho de 1 kg de PCVZ, a partir de equação Y' = b. 10a. Xb-1, sendo a e b a intercepta e o coeficiente de regressão, respectivamente, das equações de predição dos conteúdos corporais de proteína ou energia. As exigências líquidas de energia para mantença (ELm) foram estimadas como o anti-log da intercepta da equação obtida pela regressão linear entre o logaritmo da produção de calor (PC) e o consumo de energia metabolizável (CEM). As exigências de energia líquida para ganho de peso de zebuínos não-castrados podem ser obtidas pela equação: ELg = 0,0413 x PCVZ0,75 x ganho diário de PCVZ0,978. A ELm, obtida neste experimento, foi de 83,70 kcal/PCVZ0,75, para animais não-castrados pertencentes à raça Nelore. Foi obtida a seguinte equação para estimativa da proteína retida (PR), em função do GMD e da energia retida (ER): PR = - 39,0169 + 200,638 ganho de peso vivo em jejum (GPVJ) + 0,4166 ER. A exigência líquida de proteína de Nelore, não-castrado diminuiu com o aumento do peso vivo, sendo de 183,22 e 173,72 g/kg GPCVZ para animais de 200 e 400 kg de peso vivo, respectivamente.Item Composição química de capim-tanzânia adubado com nitrogênio e fósforo(Revista Brasileira de Zootecnia, 2009-05-29) Sousa, Ronaldo Silva; Pires, Aureliano José Vieira; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Silva, Fabiano Ferreira da; Magalhães, Albertí Ferreira; Veloso, Cristina MattosAvaliaram-se os teores de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), nutrientes digestíveis totais (NDT), cálcio (Ca), fósforo (P) e magnésio (Mg) na parte aérea do capim-tanzânia (Panicum maximum) adubado com nitrogênio e fósforo durante o período de verão/outono. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 × 3, com quatro doses de nitrogênio (0, 100, 200 e 300 kg/ha/ano) e três doses de pentóxido de difósforo (P2O5) (0, 50 e 100 kg/ha/ano), com três repetições. Foram realizados três cortes a 40 cm do solo, a cada 35 dias. Após cada corte, foi realizada adubação, aplicando-se o P2O5 de uma só vez no corte de uniformização e o nitrogênio parcelado em três vezes. As doses de nitrogênio não afetaram os teores de magnésio e reduziram os teores de matéria seca, cálcio e fósforo, enquanto a adubação fosfatada aumentou o teor de fósforo. A adubação teve efeito quadrático nos teores de PB, FDN e NDT, melhorando a qualidade da forragem conforme aumentaram as doses, principalmente de nitrogênio. Nas condições edafoclimáticas estudadas, recomenda-se que o capim-tanzânia seja adubado com 300 kg de N/ha e 100 kg de P2O5/ha.Item Consumo, desempenho, características de carcaça e biometria do trato gastrintestinal e dos órgãos internos de novilhos Nelore recebendo dietas com diferentes níveis de concentrado e proteína(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-05-24) Silva, Fabiano Ferreira da; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Ítavo, Luís Carlos Vinhas; Veloso, Cristina Mattos; Paulino, Mário Fonseca; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Cecon, Paulo Roberto; Silva, Poliana Albino; Galvão, Renan MarquesForam utilizados 36 novilhos Nelore inteiros, com peso vivo inicial de 240 kg, distribuídos em oito tratamentos, com quatro diferentes níveis de concentrado nas dietas (20; 40; 60 e 80%) e dois níveis de proteína bruta (PB) (15 e 18%) e quatro animais referência.Foram determinados o desempenho, os rendimentos de carcaça, as porcentagens dos cortes básicos, o comprimento de carcaça, a área de olho de lombo, a espessura de gordura subcutânea, a porcentagem de músculo, gordura, osso, proteína, extrato etéreo e água da carcaça, os pesos dos órgãos e vísceras. O consumo de MS não foi influenciadopelo nível de concentrado, na fase de recria, apresentando média de 7,06 kg/dia, porém, quando foi expresso em porcentagem do peso vivo (% PV), estimaram-se consumos máximos de 2,59% PV com 42,60% de concentrado. Na fase de engorda, os níveis de concentrado não influenciaram o consumo de MS, observando-se valores médios de 7,16 kg/dia e 1,80% PV. O aumento do teor de proteína bruta da dieta, de 15 para 18%, aumentou o consumo de MS, na fase de recria, mas não influenciou o consumo na fase de engorda. O GMD e a CA não foram influenciados pelos níveis de concentrado da dieta, independentemente da fase estudada. A dieta com 18% de PB propiciou, aos novilhos, 22 e 22,6% a mais de ganho de peso na recria e na engorda, respectivamente, comparada à dieta com 15% de PB. Na fase de recria, os níveis de concentrado da dieta não influenciaram os rendimentos de carcaça; na fase de engorda, o aumento da inclusão de concentrado na dieta aumentou linearmente o rendimento de carcaça em relação ao PV. Não foi verificado efeito dos níveis de concentrado e dos teores de PB da dieta sobre os cortes básicos estudados, nas fases de recria e de engorda. Os níveis de concentrado da dieta apresentaram tendências de aumento da porcentagem de músculo e de diminuição da porcentagem de gordura na carcaça. Na engorda, o maior teor de PB propiciou carcaça com maior porcentagem de músculo e menor porcentagem de gordura. Na fase de recria, os pesos dos rins, baço, pulmões, fígado e os constituintes do trato gastrintestinal não foram influenciados pelos níveis de concentrado e nem pelos teores de PB da dieta. Na engorda, os níveis de concentrado não influenciaram o peso dos órgãos e os teores de PB influenciaram positivamente os pesos dos rins, pulmões e fígado. Os pesos relativos do rúmen+retículo, estômagos e trato gastrintestinal apresentaram comportamento linear decrescente com o aumento dos níveis de concentrado. Os teores de PB não influenciaram os pesos dos constituintes do trato gastrintestinal em nenhuma das formas expressas, em ambas as fases estudadas.Item Degradabilidade ruminal da matéria seca e da proteína bruta de folhas e folíolos de forrageiras tropicais(Revista Brasileira de Zootecnia, 2005-08-04) Veloso, Cristina Mattos; Rodriguez, Norberto Mario; Carvalho, Gleidson Giordano Pinto de; Pires, Aureliano José Vieira; Mourão, Gerson Barreto; Gonçalves, Lúcio Carlos; Sampaio, Ivan Barbosa MachadoForam determinadas as degradabilidades in situ da MS e PB dos folíolos de três leguminosas tropicais leucena (Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp.) e soja perene (Neonotonia wightii) e de folhas de outras duas forrageiras tropicais rami (Boehmeria nivea (L.) Gaudich) e mandioca (Manihot esculenta Crantz). Amostras de 3 g (guandu, soja e rami) ou 5 g (leucena e mandioca) do material foram incubadas no rúmen de quatro novilhos por períodos de 3, 6, 12, 18, 24 e 48 horas. As degradabilidades efetivas da MS e da PB para a taxa de passagem de 5% hora foram elevadas (acima de 60%). As taxas de degradação, exceto a do guandu, também foram consideradas elevadas. As forrageiras apresentaram alta digestibilidade total da proteína (acima de 88%), exceto os folíolos de guandu (69%). O guandu foi a forrageira com menor potencial de degradação da proteína.Item Desempenho agronômico e qualidade da silagem do capim elefante com adubação orgânica(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável (RBAS), 2018) Trindade, Paula Cristiane; Lana, Rogério Paula; Veloso, Cristina Mattos; Pereira, Djalma SilvaFoi objetivo avaliar o desenvolvimento do capim-elefante em resposta à adubação com esterco bovino no plantio e a qualidade da silagem resultante. O primeiro experimento visou avaliar as características agronômicas, em delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro tratamentos (0, 6, 12 e 18 ton.ha-1 de esterco bovino) e cinco repetições, totalizando 20 unidades experimentais. No segundo experimento, foram feitos dois estudos com silagens aos 110 dias de idade da planta, em delineamentos inteiramente casualizados, com quatro tratamentos e quatro repetições, totalizando de 16 unidades experimentais cada. No primeiro caso, os tratamentos consistiram de quatro níveis de adubação (0, 6, 12 e 18 ton.ha-1 de esterco bovino) e no segundo caso adubação (0 e 18 ton.ha-1 de esterco bovino) sem e com fubá de milho (0 ou 10% p/p). Houve efeito da adubação sobre o número de plantas/ha aos 110 dias e efeito quadrático sobre a produtividade de massa verde aos 110 dias. Não houve efeito estatístico da adubação sobre a altura da planta, diâmetro do colmo e número de folhas/planta aos 110 e 220 dias. Entretanto, no ensaio em fatorial, a silagem com 18 ton.ha-1 de esterco bovino apresentou menor perda por efluente e perda total e a adição de fubá de milho reduziu o pH da silagem somente de capim-elefante no nível 0%. Conclui-se que 18 ton.ha-1 de esterco bovino maximiza a produção de massa verde na fase inicial de crescimento do capim-elefante e a utilização de 18 ton.ha-1 de esterco bovino e 10% de fubá de milho melhoram o padrão fermentativo da silagem.Item Desempenho de vacas mestiças em função de suplementação energética e proteica em dietas à base de cana-de-açúcar(Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 2013-07-20) Vargas, Lorena Ines Mestra; Lana, Rogério de Paula; Silva, José Carlos Peixoto Modesto da; Veloso, Cristina Mattos; Queiroz, Augusto Cesar de; Fonseca, Dilermando Miranda da; Rennó, Luciana NavajasAvaliaram-se níveis de concentrados energéticos e proteicos em seis vacas Holandês x Zebu com peso corporal (PC) médio de 450 ± 10 kg, de primeira lactação, 60 dias pós-parto e 10,0 kg de leite/dia, em dietas à base de cana-de-açúcar (Saccharum spp) corrigida com 0,3% de ureia:sulfato de amônia 9:1 na seca. Seis vacas foram distribuídas em um quadrado latino 6x6, em seis períodos de 10 dias, sendo os tratamentos distribuídos em fatorial 2x3 (0,8 e 1,6 kg de fubá de milho – FM/vaca/dia; e 0,0; 1,2 e 2,4 kg de farelo de soja – FS/vaca/dia). Com o aumento dos níveis de FM foi observado aumento no consumo de massa seca (MS), massa orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos não fibrosos corrigidos para cinzas e proteína (CNFcp) e nutrientes digestíveis totais (NDT), sem efeito sobre o consumo de volumoso e fibra em detergente neutro (FDNcp). O FM aumentou ainda os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, EE e NDT, não alterou a produção e composição do leite e o PC e variação de PC. Com o aumento dos níveis de FS foi observado aumento no consumo de MS e de todos os constituintes, na maioria das vezes de forma quadrática, com exceção do consumo de volumoso, que permaneceu inalterado. O FS aumentou ainda os coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB e CNFcp, aumentou a produção diária de leite e a produção diária e teor de seus constituintes, com exceção do teor de gordura, extrato seco total e contagem de células somáticas, e não alterou o PC e variação de PC. Houve interação entre FM e FS para consumos de CNFcp e de NDT em kg/dia e g/kg de PC, em que não houve benefício do FM nos níveis mais elevados de FS. O FS estimulou a digestibilidade da FDNcp somente no nível mais baixo de FM e aumentou o teor de proteína no leite no nível mais alto de FM. Concluindo, a adição de FM e FS nos níveis utilizados aumentam os consumos das frações nutricionais e a digestibilidade dos nutrientes, 1,2 kg de FS aumentam a produção de leite e o aumento de FM e FS diminuem a eficiência no uso de concentrado.Item Desempenho e características de carcaça de novilhos de origem leiteira, alimentados com diferentes níveis de concentrado e de cama de frango(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-10-14) Rodrigues Filho, Moacir; Mancio, Antônio Bento; Lana, Rogério de Paula; Cecon, Paulo Roberto; Silva, Fabiano Ferreira da; Rodrigues, Nair Elizabeth Barreto; Veloso, Cristina MattosForam confinados 24 bezerros mestiços holandeses machos não-castrados com peso médio inicial de 75 kg e final de 215 kg, com o objetivo de avaliar consumo, ganho de peso, conversão alimentar, rendimento de carcaça e dos cortes básicos e composição física da carcaça. Os animais foram alimentados com capim-elefante de 30 a 45 dias de idade, concentrado à base de farelo de soja, fubá de milho, farinha de carne e mistura mineral e cama de frango, constituindo-se os tratamentos: 1 = 50% volumoso e 50% concentrado, 2 = 50% volumoso, 35% de concentrado e 15% de cama de frango, 3 = 25% de volumoso e 75% concentrado e 4 = 25% de volumoso, 52,5% de concentrado e 22,5% de cama de frango, na base da matéria seca. O delineamento experimental foi em blocos casualisados, com seis blocos e quatro tratamentos. Não houve efeito de tratamento para consumo de matéria seca (CMS), em kg/dia. O consumo de fibra em detergente neutro (CFDN) foi menor para o tratamento 3 e o consumo de proteína bruta (CPB) maior para o tratamento 4. As conversões alimentares de MS, PB e FDN foram melhores, o ganho de peso médio diário (GMD) e o peso de carcaça quente e fria dos animais do tratamento 3 (75% de concentrado) foram superiores aos dos demais tratamentos. A proporção de cama de frango de 22,5% na matéria seca da ração total diminuiu o GMD em ração contendo 75% de concentrado, mas não foi observado o mesmo comportamento para a proporção de 15%. Os rendimentos de carcaça quente e fria, os rendimentos de acém, ponta de agulha, alcatra, coxão, dianteiro, traseiro especial e traseiro total, o comprimento de carcaça, a área de olho de lombo, a composição física de carcaça e a relação músculo/osso não foram influenciados pelos tratamentos. Os animais do tratamento 3 apresentaram maior espessura de gordura e, conseqüentemente, o menor valor absoluto de quebra no rendimento de carcaça pelo resfriamento.Item Desempenho e digestibilidade aparente dos nutrientes em ovinos alimentados com dietas contendo bagaço de cana-de-açúcar tratado com óxido de cálcio(Revista Brasileira de Zootecnia, 2010-07-05) Murta, Rogério Mendes; Chaves, Modesto Antônio; Pires, Aureliano José Vieira; Veloso, Cristina Mattos; Silva, Fabiano Ferreira da; Rocha Neto, Aires Lima; Eustáquio Filho, Antônio; Santos, Paulo Eduardo Ferreira dosForam estudados os efeitos da adição de 0,0; 0,75; 1,5 e 2,25% de óxido de cálcio no bagaço de cana-de-açúcar (com base na matéria natural) com o objetivo de avaliar o desempenho, o consumo de nutrientes e a digestibilidade aparente das dietas e dos nutrientes em ovinos mestiços da raça Santa Inês e raças nativas. Vinte e quatro ovinos, mantidos em total confinamento, foram distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, com quatro níveis de óxido de cálcio e seis repetições. Os animais foram mantidos em baias individuais, por 77 dias. Os primeiros 14 dias foram de adaptação e, então, seguiram-se três períodos de 21 dias de coleta de dados. Na determinação da digestibilidade, utilizou-se o método de coleta total de fezes, que foi realizada nos quatro últimos dias do período experimental. As fezes foram coletadas três vezes ao dia, às 7, 13 e 18 h. O uso do óxido de cálcio não influenciou os consumos de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e nutrientes digestíveis totais, mas houve efeito linear sobre ganho de peso, com o aumento nas doses de óxido de cálcio, mas não sobre a conversão alimentar e os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente ácido. Entretanto, foi observado efeito quadrático para o coeficiente de digestibilidade aparente da fibra em detergente. A utilização do bagaço de cana hidrolisado com óxido de cálcio em níveis a partir de 1,5% da matéria natural promove melhoras no desempenho de ovinos e aumenta a digestibilidade apenas da fibra em detergente neutro.Item Desempenho produtivo de novilhos Nelore, na recria e na engorda, recebendo dietas com diferentes níveis de concentrado e proteína(Revista Brasileira de Zootecnia, 2001-11-29) Valadares Filho, Sebastião de Campos; Paulino, Mário Fonseca; Silva, Poliana Albino; Galvão, Renan Marques; Silva, Fabiano Ferreira da; Ítavo, Luís Carlos Vinhas; Veloso, Cristina Mattos; Cecon, Paulo RobertoForam utilizados 36 novilhos Nelore inteiros, com peso vivo médio inicial de 240 kg, sendo quatro novilhos de referência e o restante distribuído em oito tratamentos, com quatro diferentes níveis de concentrado nas dietas (20, 40, 60 e 80%) e dois níveis de proteína bruta (PB) (15 e 18%), expressos na MS. Avaliaram-se os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), PB, fibra em detergente neutro (FDN) e nutrientes digestíveis totais (NDT), os ganhos médios diários de peso vivo (GMD), de peso de corpo vazio (GMPVZ) e de carcaça (GC) e a conversão alimentar (CA). O consumo de MS não foi influenciado pelo nível de concentrado, na fase de recria, apresentando média de 7,06 kg/dia, porém, quando expresso em porcentagem do peso vivo (% PV) e em gramas por unidade de tamanho metabólico (g/kg0,75), estimaram-se consumos máximos de 2,59% PV e 107,32 g/kg0,75, com 42,60 e 42,52 % de concentrado, respectivamente. Na fase de engorda, os níveis de concentrado não influenciaram o consumo de MS, observando-se valores médios de 7,16 kg/dia; 1,80% PV e 80,64 g/kg0,75. O aumento do teor de proteína bruta da dieta, de 15 para 18%, elevou o consumo de MS, na fase de recria, mas não influenciou o consumo na fase de engorda. Os níveis de concentrado das dietas não influenciaram os consumos de MO, PB e NDT, nas fases de recria e engorda, cujos valores médios, expressos em kg/dia, foram 6,50; 1,18; e 5,52, respectivamente, na recria; e 6,89; 1,20; e 5,59, respectivamente, na engorda. O consumo de FDN, expresso em kg/dia e % PV, reduziu linearmente com o aumento do nível de concentrado. Os GMD, GMPCVZ, GC e CA não foram influenciados pelos níveis de concentrado da dieta, independentemente da fase estudada, cujas respectivas médias foram 1,15; 1,13 e 0,75 kg/dia e 6,29, na recria, e 1,05; 1,00 e 0,71 kg/dia e 8,02, na engorda. O teor de PB da dieta influenciou positivamente o GMD nas duas fases. A dieta com 18% de PB propiciou, aos novilhos, 22 e 22,6% a mais de ganho de peso na recria e na engorda, respectivamente, comparada à dieta com 15% de PB. Os níveis mais altos de concentrado apresentaram os menores custo de produção por arroba, durante a fase de recria, e os níveis com 40 e 60% de concentrado apresentaram os menores custos por arroba, na engorda.Item Do live or inactive yeasts improve cattle ruminal environment?(Brazilian Journal of Animal Science, 2019-07-15) Cunha, Camila Soares; Marcondes, Marcos Inácio; Silva, Alex Lopes da; Gionbelli, Tathyane Ramalho Santos; Novaes, Marco Aurélio Schiavo; Knupp, Leonardo Sidney; Virginio Júnior, Gercino Ferreira; Veloso, Cristina MattosThis research was conducted to investigate the effect of live and inactive sugarcane yeast on beef cattle voluntary intake, apparent digestibility of nutrients, ruminal pH, volatile fatty acids (VFA) concentrations, and ruminal ammonia. Five rumen-cannulated Nellore heifers were distributed in a 5×5 Latin square design, with five experimental periods of 15 days, with seven days for adaptation to the additives and the remaining days for data records and sampling. Total mixed ration (TMR) was composed by corn silage (20%) and concentrate (80%) based on corn and soybean meal. Five treatments were evaluated: without additive use (negative control; NC); chemical buffer addition – 0.71% in concentrate DM of sodium bicarbonate and 0.18% of magnesium oxide (positive control, PC); 10 g/day live yeast (LY); 15 g/day of inactive yeast (IY15); and 30 g/day of inactive yeast (IY30). Sugarcane yeasts were directly infused in rumen immediately after morning and afternoon feed supply. Feed additives did not affect voluntary intake, nutrient digestibility, and sorting behavior of animals. However, heifers from all treatments presented preferential intake of fibrous fraction of diet, especially those from NC and IY15. Nitrogen balance, VFA concentrations, and blood parameters were not influenced as well. Sodium bicarbonate and magnesium oxide led to greater ruminal pH than yeast, and IY15 presented greater pH than IY30. Ruminal ammonia was increased by the use of additives. Active and inactive yeasts are not recommended as feed additives for bovines fed diets with 80% of concentrate since it allows animals to select fibrous particles from TMR, and no representative gain in ruminal parameters and digestibilities are guaranteed.Item Eficiência de utilização da energia metabolizável para mantença e ganho de peso e exigências de energia metabolizável e de nutrientes digestíveis totais de bovinos F1 Limousin x Nelore não-castrados(Revista Brasileira de Zootecnia, 2002-06) Veloso, Cristina Mattos; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Gesuladi Júnior, Antonio; Silva, Fabiano Ferreira da; Paulino, Mário Fonseca; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Cecon, Paulo Roberto; Paulino, Pedro Veiga RodriguesForam utilizados 50 novilhos F1 Limousin x Nelore inteiros, alocados em dez tratamentos, com cinco níveis de concentrado (25; 37,5; 50; 62,5; e 75%) e duas formas de balanceamento protéico da dieta (uma isoprotéica com 12% de proteína bruta [PB] e outra variando proteína com energia). O consumo de matéria seca (MS) necessário para manter o equilíbrio de energia foi calculado dividindo-se o consumo de energia metabolizável (EM) necessário para mantença (112,89 kcal/PCVZ0,75), pela concentração de EM (kcal/kg de MS) da dieta, em cada tratamento. A concentração de energia líquida (EL) para mantença de cada ração foi obtida dividindo-se a produção de calor em jejum, 76,36 kcal/kgPCVZ0,75, pelo consumo de MS para manter o equilíbrio de energia, expresso em g de MS/kg PCVZ0,75. A concentração de EL para ganho foi calculada dividindo-se a energia retida por dia, em kcal/kg PCVZ0,75, pelo consumo de MS acima das necessidades de mantença, expresso em g MS/kg PCVZ0,75. As eficiências de utilização da EM para mantença (km) e ganho de peso (kf) foram estimadas a partir da relação entre os teores de energia líquida, para mantença ou ganho, respectivamente, em função da EM da dieta, e a kf também foi estimada como o coeficiente de regressão linear entre a energia retida e o consumo de EM, juntamente com os dados relativos aos animais designados de mantença. A eficiência de utilização da EM para mantença foi calculada em 0,68 e a eficiência de utilização da EM para ganho, em 0,52; 0,50; 0,55; 0,60; e 0,50, respectivamente, para as dietas com 1,93; 2,09; 2,28; 2,42; e 2,70 Mcal de EM/kg de MS, obtidas para os níveis de 25; 37,5; 50; 62,5; e 75% de concentrado. As exigências de EM, ED e NDT para mantença, calculadas, foram 112,3 e 137,0 kcal/kg PCVZ0,75 e 31,1 g/kg PCVZ0,75, respectivamente.
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