Navegando por Autor "Teixeira, Tatiana Fiche Salles"
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Item Higher plasma lipopolysaccharide concentrations are associated with less favorable phenotype in overweight/obese men(European Journal of Nutrition, 2014-12-18) Moreira, Ana Paula Boroni; Alves, Raquel Duarte Moreira; Teixeira, Tatiana Fiche Salles; Macedo, Viviane Silva; Oliveira, Leandro Licursi de; Costa, Neuza Maria Brunoro; Bressan, Josefina; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; Mattes, Richard; Alfenas, Rita de Cássia GonçalvesLipopolysaccharide (LPS) from the outer membrane of gram-negative bacteria might be an inflammation trigger in adipose tissue. It has recently been proposed that there is a link between adipose tissue distribution and blood LPS. However, the number of studies on this topic is scarce, and further investigation in humans is required. In this study, we explored the association between plasma LPS concentrations and body fat distribution, as well as the biochemical parameters that may indicate the presence of metabolic disorders. Sixty-seven young adult men with body mass index of 26–35 kg/m2 were evaluated. Anthropometry, body composition and body fat distribution, blood pressure, energy expenditure, physical activity level, dietary intake, and biochemical parameters were assessed. Men with median plasma LPS ≥ 0.9 EU/mL presented higher sagittal abdominal diameter, trunk fat percentage, and android fat percentage, and mass, insulin and alanine aminotransferase concentrations, homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), and beta cell dysfunction (HOMA-B) than those with lower plasma LPS. LPS correlated positively with the trunk fat percentage, and android fat percentage, and mass, insulin, aspartate aminotransferase, alanine aminotransferase, and alkaline phosphatase concentrations, as well as HOMA-IR and HOMA-B. Our results suggest that a higher plasma LPS concentration is associated with a less favorable phenotype as characterized by higher central adiposity, higher values of HOMA-IR, and beta cell function impairment in overweight/obese men.Item Inter-relation of fecal microbiota, intestinal permeability, endotoxemia and intestinal inflammation markers on obesity and the degree of insulin resistance(Universidade Federal de Viçosa, 2013-12-20) Teixeira, Tatiana Fiche Salles; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; Barra, Angela Aparecida; http://lattes.cnpq.br/3454320989734924; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Alfenas, Rita de Cássia Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727507Y6; Dias, Manoela Maciel dos Santos; Leite, Jacqueline Isaura Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723009A8O excesso de peso é considerado um sinal de problema de saúde atual ou futuro. Múltiplos fatores contribuem para o desenvolvimento e manutenção da obesidade e complicações associadas. Evidências recentes sugerem que existe uma complexa relação entre LPS, dieta, microbiota, permeabilidade intestinal, resistência à insulina (RI) e obesidade. No intuito de contribuir para o melhor entendimento desta complexa relação a presente tese apresenta 6 artigos. Os 3 primeiros são artigos de revisão que abordam os seguintes temas: 1) A complexidade da relação entre adiposidade (distribuição e hipertrofia do tecido adiposo) e alterações metabólicas, incluindo RI. O uso de termos como obesos metabolicamente saudáveis e magros metabolicamente obesos para definir diferentes fenótipos nas diferentes faixas de índice de massa corporal (IMC). 2) O envolvimento de endotoxinas, mais especificamente os lipopolissacarídeos (LPS) provenientes da microbiota gastrointestinal, como gatilho da ativação inflamatória e RI, e a complexidade de fatores que interagem neste contexto. 3) Os fatores que influenciam a alteração da permeabilidade intestinal, assim como aspectos metodológicos de avaliação da mesma. Em seguida são apresentados 3 artigos originais, cada qual acompanhado do resumo dos objetivos, métodos e resultados. Em geral, não foi observada associação da obesidade com permeabilidade intestinal aumentada e níveis elevados de LPS plasmático, como sugerido por modelos animais. No entanto, alguns resultados indicam a necessidade de que futuros estudos utilizem metodologias diferentes do teste de lactulose/manitol para avaliação da permeabilidade intestinal na obesidade. Indivíduos sobrepeso apresentaram a maior concentração de LPS plasmático, sem, no entanto, apresentar o maior grau de RI. Por outro lado, indivíduos com maiores concentrações de LPS plasmáticos apresentaram maior percentual de gordura androide e da enzima hepática AST em comparação com indivíduos com menores concentrações de LPS plasmático. O delineamento do nosso estudo não permite afirmar que os níveis de LPS plasmático não estejam envolvidos no desenvolvimento da RI. No entanto, é possível que durante a transição do estado de ixsobrepeso para a obesidade os níveis de LPS plasmático influenciem o acúmulo de adiposidade central e o metabolismo hepático, o que em longo prazo pode contribuir para o desenvolvimento da RI. Além disso, demonstramos que a obesidade está associada a alterações da microbiota intestinal, confirmando achados de estudos anteriores. Estabelecer o impacto do LPS transpondo a barreira intestinal, e não aquele diretamente infundido na circulação, na RI em humanos não é uma tarefa fácil. Estudos de seguimento epidemiológicos, incluindo um maior número de indivíduos e comparando os possíveis fenótipos metabólicos em indivíduos com mesmo IMC, são necessários para esclarecer como as concentrações plasmáticas de LPS influenciam o metabolismo, e se alterações da microbiota fecal e da permeabilidade intestinal contribuiriam para o aumento de LPS plasmático em alguma fase.Item Permeabilidade intestinal e parâmetros nutricionais e bioquímicos na obesidade(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-17) Teixeira, Tatiana Fiche Salles; Bressan, Josefina; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781728Y2; Ferreira, Célia Lúcia de Luces Fortes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681U9; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; http://lattes.cnpq.br/4638518756317808; Dias, Cristina Maria Ganns Chaves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786741P6A importância da saúde intestinal para o controle de peso e prevenção da obesidade tem recebido maior atenção recentemente. O intestino abriga uma complexa estrutura celular, imunológica e neuroendócrina capaz de modular mecanismos relacionados à obesidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a permeabilidade intestinal de voluntárias eutróficas e obesas e discutir os possíveis mecanismos que expliquem alteração da permeabilidade intestinal na obesidade e sua ligação com comorbidades relacionadas a este estado nutricional. Vinte mulheres eutróficas (IMC 19-24.99 kg/m2) e vinte mulheres obesas (IMC >30 kg/m2) de idade semelhante (média de idade das mulheres magras e obesas 28.5±7.6 vs 30.7 ± 6.5, p=0.33) participaram do estudo. Composição corporal, análises bioquímicas, ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) fecal e o teste de permeabilidade intestinal com o uso de lactulose e manitol foram realizados. A pressão arterial e a glicose sanguínea, embora entre os limites de normalidade, foram maiores no grupo das obesas (p<0.05). Baixa concentração de HDL e altos valores de insulina e índice HOMA foram observados nas obesas (p<0.05). A excreção de lactulose mostrou-se aumentada nas obesas (p<0.05), enquanto a de manitol mostrou tendência aumentada (p=0.06). A razão L/M pode não ser o marcador ideal para a permeabilidade intestinal alterada porque indivíduos obesos podem estar absorvendo proporcionalmente maiores quantidades de ambos os açúcares usados no teste. A concentração de insulina e o índice HOMA apresentaram correlação positiva com a excreção urinária de manitol e lactulose e com a razão L/M (p<0.05). As circunferências da cintura e abdominal também correlacionaram positivamente com a excreção de lactulose (p<0.05). A concentração de HDL foi negativamente relacionada à razão L/M (p<0.05). A mediana da concentração dos ácidos butírico, propiônico, acético nas fezes do grupo de obesas foi respectivamente 94.3%, 144.5% e 106.8% maior do que no grupo das eutróficas e a proporção individual dos ácidos graxos de cadeia curta alterou em favor do propionato no grupo de obesas. Foi encontrada correlação significativa (p<0.05) entre AGCC e fatores de risco de síndrome metabólica como baixa concentração de HDL, circunferência da cintura aumentada e índice HOMA. Disbiose e deficiências nutricionais podem ser apontadas como possíveis mecanismos principais relacionados à alteração da permeabilidade intestinal, e mudanças na concentração e proporção individual de AGCC são relacionados com mudanças na composição da microbiota intestinal. Estudos sugerem que a endotoxemia, a partir da permeação intestinal alterada de LPS, pode explicar algumas conseqüências da obesidade como esteatose hepática de origem não alcoólica, resistência insulina, baixos níveis de HDL e hiperleptinemia. Em resumo os nossos resultados estão de acordo com relatos anteriores que sugerem que produção aumentada de AGCC e permeabilidade intestinal alterada podem desempenhar um papel importante na obesidade. A proteção da barreira intestinal como abordagem preventiva ou terapêutica é uma área de pesquisa clínica e experimental raramente explorada, mas que guarda um campo promissor para o futuro desenvolvimento de intervenções inovadoras na obesidade.