Navegando por Autor "Teixeira, Robson Bonoto"
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Item Atividade física e sua correlação com IMC e parâmetros bioquímicos em diabéticos(Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, 2018-03) Mota Júnior, Rômulo José; Bernardina, Gustavo Ramos Dalla; Reis, Hamilton Henrique Teixeira; Teixeira, Robson Bonoto; Oliveira, Renata Apareccida Rodrigues de; Lade, Carlos Gabriel de; Marins, João Carlos BouzasAs doenças crônicas não transmissíveis são as principais causas de mortalidade mundial, sendo o diabetes mellitus (DM) responsável por um número considerável destes óbitos. Diante deste papel objetivou-se avaliar o nível de atividade física (NAF), sua correlação com o índice de massa corporal (IMC) e parâmetros bioquímicos em diabéticos. O NAF foi avaliado pela utilização do pedômetro. Massa corporal e estatura foram mensuradas para cálculo do IMC. Os parâmetros bioquímicos glicemia de jejum, glicohemoglobina, colesterol total, lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e triglicerídeos (TG) foram obtidos pela análise sanguínea, após 12 horas de jejum. A lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) foi obtida pela equação de Friedwald. Foi realizada analise descritiva para caracterização da amostra, Shapiro-Wilk para verificar a normalidade dos dados, correlação se Spearman para verificar a correlação entre NAF e IMC e NAF e parâmetros bioquímicos, além do Teste-t para comparação entre amostras independentes. Adotou-se um nível de significância de p<0,05, sendo utilizando o software SPSS Statistcs20. Participaram do estudo todos os indivíduos (N=12) assistidos pelo programa de atividade física do Hiperdia de Viçosa-MG. A média de passos diários da amostra foi de 9952 passos. O grupo classificado com ativo (N=6) apresentou média de 13450 passos/dia enquanto o grupo classificado como não-ativo (N=6) 6453 passos/dia. Não houve correlação entre as variáveis analisados. Com os resultados desta investigação é possível concluir que metade dos indivíduos com DM assistidos pelo programa são ativos fisicamente, contudo esse NAF não foi suficiente para impactar no IMC bem como nos parâmetros bioquímicos.Item Avaliação do estado mental de pacientes com hipertensão e diabetes atendidos pelo Centro Hiperdia de Viçosa após programa de exercícios físicos supervisionados(Universidade Federal de Viçosa, 2016-05-16) Teixeira, Robson Bonoto; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/1475381289272317A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e o diabetes mellitus (DM) são desordens muito comuns na atualidade, ocasionando disfunções físicas e também neuropsicológicas, como os transtornos depressivos, de ansiedade e o déficit cognitivo. Estudos relatam que a prevalência desses transtornos psicológicos são maiores em hipertensos e diabéticos do que na população em geral, e que hipertensos possuem risco de desenvolver demência vascular três vezes maior que indivíduos normotensos, aumentando para seis vezes quando a HAS está associada com o DM. Neste contexto, a prática de exercícios físicos vem sendo utilizada como instrumento fundamental para a atenuação de possíveis sintomas depressivos, ansiosos e déficit cognitivo que esses pacientes possam apresentar. O objetivo geral dessa dissertação foi verificar e analisar possíveis melhoras na saúde mental em pacientes atendidos no Centro Hiperdia de Viçosa, Minas Gerais, submetidos a um programa de exercícios físicos supervisionados composto por exercícios de características aeróbica e anaeróbica. A presente dissertação contempla três artigos distintos, sendo que os objetivos específicos foram: descrever o estado mental, quadros de declínio cognitivo, bem como quadros de depressão e ansiedade em pacientes hipertensos e diabéticos atendidos num centro de atenção secundária de uma cidade do interior de Minas Gerais, candidatos à participação em programa de treinamento físico; Analisar possíveis benefícios da prática regular de exercícios nos níveis de ansiedade, depressão e déficit cognitivo de diabéticos e hipertensos pertencentes a um programa de exercícios físicos supervisionados, além de avaliar e comparar os resultados entre programas de exercícios aeróbicos e resistidos; E verificar se a prática de exercício físico supervisionado, com duração de 12 semanas, é suficiente para impor modificações no estado cognitivo de pacientes diabéticos e hipertensos, através da utilização do Mental Test and Training System (MTTS). No primeiro estudo, avaliou-se 34 pacientes (23 mulheres e 11 homens), sendo 17 hipertensos (59 ±10 anos) e 17 diabéticos (54 ± 10 anos), onde foram aplicados os seguintes questionários: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Inventário de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI) e o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Detectou-se que 82% dos hipertensos e 65% dos diabéticos apresentaram suspeição de transtorno mental, não havendo diferença entre os dois grupos (p=0,246). Já, 76% dos diabéticos e 65% dos hipertensos foram classificados com depressão de moderada a grave, enquanto que 64% dos hipertensos e 48% dos diabéticos demonstraram ansiedade de moderada a grave. Não foram encontrados quadros de déficit cognitivo. Foi evidenciada, assim, elevada porcentagem de quadros depressivos e de ansiedade na amostra estudada, reforçando a importância do diagnóstico pelo médico que o acompanha. No segundo estudo avaliou-se 17 pacientes, (55 ± 9 anos) sendo 9 hipertensos (de 57 ± 8 anos) e 8 diabéticos (53 ± 8 anos) que foram submetidos a um programa de exercícios físicos resistidos supervisionados, utizando o método circuito alternado por segmento e aeróbicos em esteira e bicicleta ergométrica, por 12 semanas, com frequência semanal de 3 dias e de intensidade moderada. Os mesmos questionários do trabalho anterior foram aplicados antes e após o período de intervenção. Observou-se queda de 61% (p=0,001) na pontuação alcançada pelo BDI, assim como queda de 53% (p=0,02) na pontuação do BAI após o período de 12 semanas de exercícios. Também registrou-se diminuição de 73% dos pacientes classificados com suspeição de transtorno mental. Não foram observadas melhoras nos níveis cognitivos através do MEEM após o período de intervenção, e não houve diferença entre os grupos de exercícios aeróbico e resistido. Foram demonstrados assim efeitos positivos nos quadros depressivos, ansiosos e de transtornos mentais não psicóticos em hipertensos e diabéticos, após um período de 12 semanas de realização de exercícios físicos supervisionados, independente da característica do exercício. O terceiro estudo foi realizado com 13 pacientes, (55 ± 12 anos) sendo 6 diabéticos (49 ± 13 anos) e 7 hipertensos, (60 ± 9 anos) onde aplicou-se testes que avaliam atenção e concentração, atenção seletiva e tempo de reação no equipamento MTTS antes e após o período de 12 semanas de realização de exercícios, por um grupo aeróbico e por outro resistido supervisionado. Os resultados demonstraram que houve melhoras significativas no teste de Atenção e Concentração, na variável "não reações incorretas" para hipertensos (p = 0,031) e diabéticos (p = 0,013), além da variável "reações corretas" (p = 0,013) e "reações incorretas" (p = 0,028) para diabéticos. Não houve diferença entre os grupos que realizaram exercícios aeróbico e resistido. O desenvolvimento do estudo permitiu concluir que apesar da alta prevalência de quadros depressivos e ansiosos nos hipertensos e diabéticos que participaram desta pesquisa, o exercício físico foi capaz de minimizar esses transtornos psiquiátricos consideravelmente após um período 12 semanas de treinamento com modalidades de exercício de característica aeróbica e resistida. Neste contexto, o protocolo de exercício sugerido foi também eficaz na melhora dos níveis de atenção e concentração dos pacientes. Conclui-se que o exercício físico supervisionado pode ser utilizado como instrumento eficaz não apenas no tratamento das comorbidades cardiometabólicas presentes em hipertensos e diabéticos, mas também nas suas prevalentes comorbidades neuropsiquiátricas.Item Avaliação mental, física e o efeito do treinamento e destreinamento em pacientes hipertensos e diabéticos do tipo 2, em situação de risco, atendidos pelo Centro Estadual de Assistência Especializada de Viçosa/MG(Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-23) Teixeira, Robson Bonoto; Lima, Luciana Moreira; http://lattes.cnpq.br/1475381289272317Vive-se uma epidemia de doenças crônicas, dentre elas, Hipertensão Arterial (HAS) e Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2). Ambas podem antecipar ou maximizar desordens mentais e físicas. Assim, o exercício físico vem sendo cada vez mais utilizado para minimizar tais condições. Esta tese contempla três artigos distintos. O objetivo geral consiste em um rastreio de aspectos relacionados às condições de saúde mental e física nos pacientes com HAS e DM2, em situação de risco, atendidos no CEAE. Verificaram-se, também, possíveis alterações mentais e físicas decorrentes de um treinamento de vinte semanas com exercícios combinados, seguidos de destreinamento de mesmo período. No primeiro estudo, avaliou-se 120 pacientes hipertensos e diabéticos do tipo 2, sendo 78 mulheres com média de 60 anos e 42 homens com média de 64 anos. Com intuito de avaliar funções cognitivas, foi aplicada a Bateria Breve de Rastreio Cognitivo (BBRC) e para verificar o nível de atividade física diária, utilizou-se o pedômetro. O rastreamento do risco cardiovascular e do percentual de gordura foi feito pelas variáveis: Índice de Conicidade (IC), Relação Cintura-Estatura (RCE), Body Roundness Index (BRI) e Índice de Adiposidade Corporal (IAC). O BBRC apontou que 35% da amostra apresentaram prejuízos na fluência verbal, 18% na memória tardia e 33% no reconhecimento, sendo que as mulheres apresentaram piores resultados (p=0,025) nesta última função cognitiva. Além disso, foi encontrado alto risco cardiovascular e excesso de gordura corporal, além de alto comportamento sedentário. No segundo estudo, a mesma amostra foi avaliada. Foram utilizados o Inventário de Ansiedade de Beck (IAB), o Inventário de Depressão de Beck (IDB), o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) e para a análise da atividade física, utilizou-se o pedômetro. Consideraram-se as mesmas variáveis antropométricas do estudo anterior e o questionário de Pittsburgh (PSQI-BR) foi utilizado para qualidade do sono. Logo, constatou-se maior traço de depressão (p=0,001) e pior qualidade do sono (p=0,023) nas mulheres. Ademais, houve correlação do IDB e PSQI-BR nas mulheres (p=0,002) e do IAB em relação ao IC (p=0,008), RCE (p=0,004) e BRI (p=0,049) nos homens. O terceiro estudo caracterizou-se por ser experimental, contemplando oito pacientes com média de 61 anos. Foram realizadas vinte semanas de treinamento com exercícios combinados e, posteriormente, um destreinamento de mesmo período. Para avaliar o efeito do exercício físico nas funções cognitivas e mentais, foram utilizadas a BBRC, IDB, IAB e SRQ-20 e analisaram-se possíveis alterações nos aspectos: atividade física diária, composição corporal,risco cardiovascular, capacidade física e parâmetros bioquímicos, oriundos do treinamento e destreinamento. Como resultado, houve melhoras na memória tardia (p=0,001); melhora significativa no aprendizado (p = 0,018), desde o início até o final do destreinamento, assim como nos traços de depressão (p=0,008). Ocorreram, também, melhoras na aptidão física, mesmo após o período de destreinamento, e no HDL (p=0,009). Conclui-se, portanto, que se faz necessário dar maior atenção à saúde mental de hipertensos e diabéticos do tipo 2, em situação de descontrole metabólico, e que o treinamento com exercício físico combinado pode ser utilizado como instrumento eficaz contra comorbidades físicas e neuropsiquiátricas. Palavras-chave: Hipertensão. Diabetes. Transtornos Mentais. Exercício Físico.Item Effects of different exercise programs and minimal detectable changes in hemoglobin A1c in patients with type 2 diabetes(Diabetology & Metabolic Syndrome, 2016-02-16) Lade, Carlos Gabriel de; Marins, João Carlos Bouzas; Lima, Luciana Moreira; Carvalho, Cristiane Junqueira de; Teixeira, Robson Bonoto; Albuquerque, Maicon Rodrigues; Reis, Janice Sepúlveda; Amorim, Paulo Roberto dos SantosThe incidence of diabetes mellitus is increasing worldwide, resulting in a global epidemic. The most common type, the type 2 diabetes mellitus, constitutes of 90–95 % of the cases and is characterized by the action of and/or impaired insulin secretion. Regular exercise is a recommended strategy in several studies and guidelines for type 2 diabetes control and complications associated with it. Therefore, we evaluated and compared the effects of aerobic and strength exercise programs on the glycemic control in patients with type 2 diabetes. The selected patients were divided into groups which performed moderate strength training (ST) and aerobic training (AT). The study lasted 20 weeks and was divided into two 10 week phases with anthropometric (body mass index, waist, abdomen and hips circumferences, waist/hip ratio) and biochemical (glycemic and lipid profile) assessments at baseline, 10 weeks and 20 weeks. For intra and inter analyses a mixed ANOVA model was used. Individual changes were calculated using the minimum detectable change, based on a 90 % confidence interval. Eleven patients (five men and six women) completed the 20 weeks of training; five from the ST group and six from the AT. No significant changes were observed in any anthropometric variable in either group. Statistically significant differences were found in mean hemoglobin A1c in both groups between baseline (AT: 8.6 ± 2.5; ST: 9.2 ± 1.9) and 10 weeks (AT: 7.2 ± 1.7; ST: 7.9 ± 1.2) (p = 0.03), and baseline (AT: 8.6 ± 2.5; ST: 9.2 ± 1.9) and 20 weeks (AT: 7.5 ± 1.7; ST: 7.4 ± 0.9) (p = 0.01). For the minimal detectable changes, 40 % of the ST and 33 % of AT achieved these changes for hemoglobin A1c. Both aerobic and strength exercises can help the metabolic control in patients with type 2 diabetes, even without significant changes in anthropometry over the 20 weeks of training. However, this period was sufficient to cause changes in hemoglobin A1c values and the estimated average glucose, which are important parameters in controlling diabetes, thus signaling an important consequence of adhering to an exercise routine for type 2 diabetic patients.