Navegando por Autor "Souza Filho, José Danilo da Costa"
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Item Mecanismos de controle da variação sazonal da transpiração de uma floresta tropical no nordeste da amazônia(Acta Amazonica, 2005-04) Souza Filho, José Danilo da Costa; Ribeiro, Aristides; Costa, Marcos Heil; Cohen, Julia Clarinda PaivaNo presente trabalho foram estudadas a variação sazonal da transpiração, de uma floresta tropical, e sua dependência com fatores bióticos e abióticos. Utilizaram-se dados do projeto CARBOPARÁ, parte integrante do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), coletados na reserva florestal de Caxiuanã, região nordeste da Amazônia. A evapotranspiração total num intervalo de 39 dias para o período chuvoso foi 108,2 mm, com valor médio de 2,9 mm dia -1 , enquanto, durante o período menos chuvoso, a evapotranspiração total num intervalo de 29 dias foi 128,8 mm, com média de 4,3 mm dia -1 para o período. Os valores máximos da condutividade de superfície (C s ), nos dois períodos, ocorreram às 08:00 hl, sendo estes valores de 0,060 m s -1 e 0,045 m s -1 para o período chuvoso e menos chuvoso, respectivamente. A condutância aerodinâmica média (C a ) foi 0,164 m s -1 e 0,210 m s -1 , para os períodos chuvoso e menos chuvoso, respectivamente. Os valores máximos da C a observados para os períodos chuvoso e menos chuvoso foram, respectivamente, 0,220 e 0,375 m s -1 . Verificou-se que C s guarda uma relação exponencial inversa com o déficit de vapor de água atmosférico, para diferentes intervalos de irradiância solar global. A análise horária do fator de desacoplamento sugere que a evapotranspiração, durante a manhã, tem um maior controle realizado pela disponibilidade de energia, quando comparado ao período menos chuvoso. Durante a tarde verifica-se que o dossel da floresta progressivamente tende a estar mais acoplado à atmosfera, para ambos os períodos estudados, demonstrando maior controle superficial na transpiração.Item Variação sazonal dos componentes do balanço de radiação e energia sobre a floresta de Caxiuanã(Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-28) Souza Filho, José Danilo da Costa; Ribeiro, Aristides; http://lattes.cnpq.br/1239819764783787No presente trabalho, utilizou-se dados do projeto LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia) coletados na reserva florestal de Caxiuanã (latitude 01° 42' 30’’ S, longitude 51° 31' 45’’ W e altitude 60 m), leste da Amazônia. Foram avaliados os componentes do balanço de radiação e balanço de energia, coletados no topo de uma torre micrometeorológica de 56 m de altura, para dois períodos distintos, sendo um representativo do período chuvoso, compreendido entre 16/05 a 27/06/99, e outro representativo do período menos chuvoso, compreendido entre 26/08 a 24/09/99. Os elementos meteorológicos, incluindo-se os quatro componentes do balanço de radiação, foram medidos em uma estação meteorológica automática. Os fluxos de calor latente e calor sensível foram medidos através da técnica de covariância de vórtices turbulentos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as variações temporais dos componentes do balanço de radiação e balanço de energia, visando entender os controles biológicos e climáticos destes processos. O albedo médio foi superior durante o período menos chuvoso quando comparado com o período chuvoso. O modelo desenvolvido para estimar o balanço de ondas longas apresentou um bom ajuste, com coeficiente de determinação de 0,79. Em geral, os valores médios dos componentes do balanço de radiação foram maiores no período menos chuvoso. Durante dias de céu claro, o balanço de radiação foi o dobro do observado para dias de céu nublado. A energia disponível para o processo de evapotranspiração (LE/Rn), foi 25% superior durante o período menos chuvoso. A evapotranspiração média diária foi 2,9 mm dia-1 e 4,3 mm dia-1, para o período chuvoso e menos chuvoso, respectivamente. Verificou-se que a condutância de superfície guarda uma relação exponencial inversa com o déficit de vapor de água atmosférico, para diferentes intervalos de irradiância solar global, satisfatoriamente representada através de um modelo de estimativa gerado. A análise horária do fator de desacoplamento sugere que a evapotranspiração, durante a manhã, tem um maior controle realizado pela disponibilidade de energia, quando comparado ao período menos chuvoso. Durante a tarde verifica-se que o dossel da floresta progressivamente tende a estar mais acoplado à atmosfera, para ambos os períodos estudados.