Navegando por Autor "Silva, Luciano Andrade"
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Item Sincronização da onda folicular com hCG prévia à indução da luteólise com cloprostenol em bovinos(Revista Brasileira de Zootecnia, 1998-11-07) Costa, Deiler Sampaio; Torres, Ciro Alexandre Alves; Angulo, Libardo A. Maza; Junqueira, Luiz Arthur C.; Silva, Luciano AndradeO efeito da aplicação de diferentes doses de hCG sobre a emergência de nova onda de crescimento folicular e o número de folículos recrutados dessa onda, a formação de corpo lúteo acessório, o diâmetro do folículo dominante e do corpo lúteo espontâneo no dia da aplicação do luteolítico, a subseqüente taxa de sincronização e o intervalo da aplicação de PGF2α à manifestação do estro foram avaliados. Vinte fêmeas bovinas mestiças em diestro, divididas em quatro tratamentos, contendo cinco animais cada, foram usadas. No tratamento 1, os animais receberam 500 UI I.M. hCG no dia 0, dia em que se iniciou o tratamento, e 150 μg D(+) cloprostenol no dia 6; já nos tratamentos 2, 3 e 4, receberam, respectivamente, 1000, 2000 e 3000 UI hCG, pela mesma via de aplicação, e 150 μg D(+) cloprostenol no dia 6. A atividade ovariana foi monitorada diariamente, com auxílio do aparelho de ultra-sonografia, do dia 0 ao estro, ou até o dia 11 após o tratamento, nos animais que não responderam à prostaglandina. Não houve diferença entre os efeitos de 500, 1000, 2000 e 3000 UI hCG sobre a dinâmica folicular, a taxa de sincronização e o intervalo da aplicação de PGF2α ao estro. Houve, no entanto, tendência de as dosagens de 2000 e 3000 UI induzirem à emergência de nova onda de crescimento folicular mais rapidamente que 500 ou 1000 UI destes hormônios.Item Técnica ultra-sonográfica de injeção intra-uterina para transferência de embriões em eqüinos(Universidade Federal de Viçosa, 2003-08-20) Silva, Luciano Andrade; Costa, Eduardo Paulino da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787237D6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767833E9; Arruda, Rubens Paes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763733D1; Vendramini, Orlando Marcelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798766A5; Henry, Marc Roger Jean Marie; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783580Z3; Fonseca, Francisco Aloízio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316Y9Embriões eqüinos têm sido comumente transferidos por dois métodos: transcervical ou cirúrgico. As taxas de prenhez originadas pelo primeiro oscilam bastante, embora seja de mais fácil aplicação. O método cirúrgico tem originado taxas de prenhez mais elevadas e mais homogêneas. No entanto, é mais oneroso por demandar condições e pessoal especializados. Em 1998, GASTAL et al. desenvolveram uma técnica ultra-sonográfica de injeção intra-uterina (IIU) em eqüinos e a sugeriram como método alternativo para transferência de embriões (TE), pois evitaria algumas desvantagens da técnica transcervical advindas da manipulação cervical. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência da técnica ultra-sonográfica de IIU como método alternativo de TE em eqüinos, comparando-a com a técnica transcervical (TC), assim como estudar a dinâmica uterina, do corpo lúteo e da vesícula embrionária. Para as injeções intra-uterinas foram utilizados transdutor setorial de 5 MHz, agulha de 16-ga e cateter colocados em uma extensão plástica para procedimentos transvaginais. A extensão foi introduzida na vagina e o operador tracionou o corno uterino contra a parede vaginal via transretal, posicionando-o frente à face do transdutor transvaginal. A IIU foi realizada quando o operador visualizou a ponta da agulha, do cateter e movimentos de vai-e-vem do cateter no lúmen uterino, por ultrasonografia. As TE foram realizadas no Dia 7 (Dia 0 = ovulação). Diagnósticos de gestação foram realizados no Dia 15, por ultrasonografia transretal. No Experimento 1, 33 IIU foram realizadas com 20 mL de solução estéril de NaCL a 0,9%. A eficiência da técnica foi verificada por pesquisa de fluido uterino imediatamente após as injeções, por meio de exame ultra-sonográfico transretal. No Experimento 2, 77 embriões foram transferidos por IIU (n=39) ou via TC (n=38), em duas estações reprodutivas. No Experimento 3, três grupos foram estudados: TE por IIU, TE via TC e Controle. O grupo Controle foi formado com éguas previamente inseminadas e submetidas ao mesmo protocolo de coleta de dados dos grupos de TE. No Experimento 1, obteve-se taxa de sucesso de 97% (32/33) na deposição de solução salina no lúmen uterino por IIU. Adicionalmente, verificou-se que os parâmetros ultrasonográficos de visualização da ponta da agulha, da ponta do cateter, dos movimentos de vai-e-vem e da ejeção de fluido, foram fundamentais na avaliação da eficiência da técnica de IIU. A taxa de recuperação embrionária total nas duas estações foi de 71,8% (122/170). No Experimento 2, as taxas de prenhez obtidas pelas técnicas de TE por IIU (76,9%; 30/39) e TE via TC (78,9%; 30/38), não diferiram (P>0,05). No Experimento 3, as taxas de prenhez das técnicas de TE por IIU (75,0%; 12/16), TE via TC (73,3%; 11/15) e do grupo Controle (68,7%; 11/16) foram similares (P>0,05). Nas TE por IIU e no grupo Controle não foram detectadas alterações na contratilidade uterina no Dia 7. No entanto, efeito estimulatório na contratilidade uterina foi detectado entre 5 a 60 minutos após TE via TC (P<0,0001). Não foram detectadas diferenças entre tônus e ecotextura uterina no Dia 7 entre as técnicas de TE e o grupo Controle. Entre os Dias 6 e 16 as éguas receptoras de embriões e do grupo Controle apresentaram o mesmo padrão diário de tônus e ecotextura uterina. Não foram detectadas alterações na vida média do corpo lúteo entre os grupos estudados. Os padrões de mobilidade da vesícula embrionária e o dia de fixação da mesma foram similares entre os grupos. Os resultados do presente estudo indicam que a técnica ultra-sonográfica de IIU é um método alternativo de TE, originando taxas de prenhez similares ao método transcervical. Esta pode ser uma opção valiosa para éguas com histórico de dificuldade de transposição cervical durante o procedimento de inovulação. Além disso, esta técnica poderá colaborar para estudos futuros de utilização de TE em outras espécies de animais domésticos e silvestres.