Navegando por Autor "Silva, José de Castro"
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Item A percepção sobre o uso da madeira de eucalipto pelos fabricantes do polo moveleiro de Ubá-MG(Revista Árvore, 2009-06-23) Teixeira, Tatiana de Oliveira Borges; Silva, Márcio Lopes da; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; Valverde, Sebastião Renato; Silva, José de Castro; Pires, Vanessa Aparecida VieiraEste trabalho analisou a percepção dos fabricantes do Polo Moveleiro de Ubá, MG, quanto à utilização da madeira de eucalipto para a fabricação de móveis. A crescente restrição ambiental ao uso de madeiras provenientes de florestas nativas tem estimulado a utilização da madeira de reflorestamento, principalmente a de eucalipto. Foram entrevistadas 17 empresas do segmento de sala de jantar, 21 do segmento de cama e 6 do segmento de móveis sob encomenda. A experiência de uso da madeira de eucalipto foi constatada em 43,2% das empresas, sendo os principais fatores que influenciaram seu uso: o fato de a madeira ser proveniente de floresta plantada e ter características uniformes, além da escassez de madeira oriunda de florestas nativas. Das empresas que nunca usaram a madeira de eucalipto, 88% já ouviram falar das suas potencialidades, mas não usavam porque tinham pouco conhecimento sobre o assunto, faltavam fornecedores, não havia demanda por parte dos consumidores e consideravam alto o preço dessa madeira. Conclui-se que a maioria das empresas tinha interesse em usar a madeira de eucalipto no futuro, desde que tenha maiores informações e que o preço seja acessível.Item Análise dos resíduos madeireiros gerados nas marcenarias do município de Viçosa - Minas Gerais(Revista Árvore, 2010-03-02) Mendoza, Zaíra Morais dos Santos Hurtado de; Evangelista, Wescley Viana; Araújo, Solange de Oliveira; Souza, Celso Coelho de; Ribeiro, Fabiana David Leite; Silva, José de CastroO objetivo deste trabalho foi analisar os resíduos gerados nas marcenarias do município de Viçosa, Minas Gerais, e propor ações potencializadoras para o seu melhor aproveitamento. Foram coletados dados sobre os resíduos de madeira gerados em 17 marcenarias da cidade, por intermédio da aplicação de questionários. Os resultados mostraram que a serragem, os sarrafos, as maravalhas e os cavacos foram os principais tipos de resíduos produzidos, sendo a serragem o resíduo mais abundante. As máquinas que mais geraram resíduos foram a desengrossadeira e a desempenadeira. A maioria das marcenarias doava ou vendia os resíduos produzidos. Constatou-se que não havia preocupação por parte dos proprietários das marcenarias quanto à agregação de valor ao resíduo gerado e quais os danos ambientais que estes poderiam ocasionar. A partir dos resultados, propuseram-se as seguintes medidas de melhor aproveitamento dos resíduos gerados: geração de energia através da queima direta de resíduos oriundos da madeira sólida, fabricação de briquetes, fertilizantes e de "pequenos objetos de madeira" (POM).Item Analysis of Eucalyptus glued-laminated timber porticos structural performance(Revista Árvore, 2016-06-24) Petrauski, Sandra Maria Ferreira Couri; Silva, José de Castro; Petrauski, Alfredo; Lucia, Ricardo Marius DellaThis study evaluated the structural behavior of porticos made from eucalyptus glued boards, using wood of Eucalyptus sp and resorcinol formaldehyde adhesive. Three units, in real scale, of tri-articulated straight porticos, with a 5 meter porthole and a 26º inclination, capable to support tiles covering placement were designed, constructed and subjected to load testing, until rupture. The amount of adhesive used in the construction of the porticos was 250 g/m2 and the bonding pressure of 1.3 MPa. The Hankinson model was employed as an estimator of the glued joints strength, under different angles between the fibers. The average value for the last resistance of the structures was 4.63 times the design load, according to the criteria established by the ABNT, 1997. The structures showed satisfactory mechanical performance and deformations lower than the ones allowed by the standard. It was concluded there is technical feasibility to manufacture porticos fully bonded with small thickness veneers.Item Avaliação da madeira de Eucalyptus camaldulensis Dehnh e Eucalyptus urophylla S.T. Blake em ensaios de usinagem, visando à produção moveleira(Revista Árvore, 2009-05-29) Souza, Maria Odete Alves de; Silva, José de Castro; Lucia, Ricardo Marius Della; Evangelista, Wescley VianaEste estudo teve como objetivo avaliar a potencialidade de uso da madeira de clones de Eucalyptus urophylla S. T. Blake, de 6 e 8 anos, e Eucalyptus camaldulensis Dehnh, de 10 anos, no que tange aos processos de usinagem, visando ao seu uso na indústria de móveis. A madeira utilizada originou-se de plantios comerciais cultivados em sistema de consórcio agrossilvipastoril, proveniente da Votorantim Metais Zinco S/A, situada no Município de Vazante, no Estado de Minas Gerais. Utilizaram-se seis árvores por clone, totalizando 18 exemplares. Foram realizados os seguintes ensaios de usinagem: corte paralelo às fibras, corte transversal às fibras, fresagem, aplainamento, furação, furação para espiga, furação para cavilha e moldura. Os resultados mostraram-se satisfatórios, com destaque para o clone de Eucalyptus urophylla com 8 anos, principalmente nos ensaios de corte paralelo e furação para espiga, apresentando grande potencial de uso da espécie para produção de móveis. A madeira dos clones testados apresentou bom desempenho na realização dos ensaios de usinagem, no que se refere à trabalhabilidade, não havendo entraves na sua utilização como fonte de matéria-prima na indústria moveleira.Item Avaliação das propriedades higroscópicas da madeira de Eucalyptus saligna Sm., em diferentes condições de umidade relativa do ar(Revista Árvore, 2003-02-19) Silva, José de Castro; Oliveira, José Tarcísio da SilvaO estudo da higroscopicidade é indispensável para o entendimento da trabalhabilidade, estabilidade dimensional, resistência mecânica e durabilidade natural da madeira. Neste trabalho objetivou-se a avaliação do teor de equilíbrio higroscópico para diversas condições de umidade relativa do ar, bem como da retratibilidade linear e volumétrica e da densidade básica da madeira de Eucalyptus saligna Sm. A madeira utilizada foi proveniente de árvores com 16 anos de idade, procedentes de talhões experimentais da EMBRAPA Florestas de Colombo, Paraná. Amostras com dimensões de 1,0x2,0x3,0 cm, sendo a última na direção longitudinal, foram colocadas em uma câmara fechada, sob ventilação, próximas de recipientes com soluções salinas supersaturadas, a fim de atingir determinada condição preestabelecida de teor de equilíbrio higroscópico. Após o equilíbrio da umidade da madeira nas distintas condições de umidade relativa, as amostras foram secas em estufa, para posterior avaliação. Os dados relativos à umidade de equilíbrio ajustaram-se muito bem às condições de umidade relativa adotadas neste estudo, tendo sido possível estimar com grande precisão o teor de equilíbrio higroscópico, para a faixa de aproximadamente 20 até 100% de umidade relativa. A madeira em estudo apresentou dados de retratibilidade bastante elevados, se comparados aos de outras da mesma faixa de densidade. Apesar dos elevados coeficientes de contração, o fator anisotrópico ou relação T/R mostrou-se próximo daquele encontrado na grande maioria das madeiras comerciais brasileiras. Verificaram-se ainda coeficientes de contrações mais suaves nos teores de umidade abaixo de 17%.Item Avaliação econômica e financeira de projetos de fornos dos tipos container industrial e retangular de 40 estéreos(Revista Árvore, 2007-03-29) Guimarães Neto, Rosalvo Maciel; Pimenta, Alexandre Santos; Silva, Marcio Lopes da; Soares, Naisy Silva; Vital, Benedito Rocha; Silva, José de CastroEste trabalho teve como objetivo principal a análise econômica e financeira de um projeto com 100 fornos tipo container industrial e 100 fornos tipo retangular de 40st. para a produção de carvão vegetal. Para tanto, utilizaram-se como indicadores financeiros a lucratividade, rentabilidade, prazo de retorno do investimento e ponto de equilíbrio. Os indicadores econômicos utilizados para proceder a análise econômica foram o VPL, TIR, B(C)PE e B/C. Concluíram que os fornos são viáveis do ponto de vista econômico e financeiro. Entretanto o forno container por ter maior VPL daria um retorno mais lucrativo quando comparado ao retangular de 40 st.Item Avaliação ergonômica de cadeiras de madeira e derivados(Revista Árvore, 2009-10-14) Souza, Amaury Paulo de; Fialho, Patrícia Bhering; Minette, Luciano José; Silva, José de CastroEste trabalho teve como objetivo realizar a avaliação ergonômica de cadeiras de madeira e derivados fabricadas no Polo Moveleiro de Carmo do Cajuru, MG, visando à melhoria da qualidade ergonômica dos móveis, envolvendo aspectos de adaptação antropométrica, conforto e de segurança. A coleta de dados foi realizada em cadeiras fabricadas por indústrias associadas ao Sindicato das Indústrias do Mobiliário e de Artefatos de Madeira no Estado de Minas Gerais de Carmo do Cajuru - SINDIMOV, MG. Os critérios de conformidade foram definidos de acordo com os princípios de antropometria, ergonomia e os aspectos de segurança para o usuário. Os resultados das medições foram confrontados com recomendações e dados antropométricos existentes na literatura. Observou-se que os maiores problemas detectados nas cadeiras estavam relacionados às dimensões do assento. A altura dos assentos de todas as cadeiras foi superior aos valores recomendados na literatura. Os encostos não apresentaram problemas quanto à sua largura, porém necessitavam de adequação dos ângulos de inclinação em relação aos assentos. Outro problema encontrado foi a grande incidência de quinas e bordas retas que podem ocasionar injúrias aos usuários desses móveis.Item Avaliação ergonômica de cadeiras residenciais fabricadas no pólo moveleiro de Ubá, MG(Revista Árvore, 2007-03-20) Fialho, Patrícia Bhering; Souza, Amaury Paulo de; Minette, Luciano José; Silva, José de CastroEste trabalho teve como objetivo realizar uma "Avaliação ergonômica de cadeiras residenciais fabricadas no pólo moveleiro de Ubá, MG", visando, assim, à melhoria da qualidade ergonômica dos móveis, bem como ao aumento da competitividade dos produtos oriundos desse pólo. A coleta de dados foi realizada em 15 cadeiras de 12 indústrias associadas ao Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá - INTERSIND. Os critérios de conformidade ergonômica foram definidos de acordo com os princípios ergonômicos de antropometria e os aspectos de segurança para o usuário. Os resultados das medições foram confrontados com recomendações e dados antropométricos existentes na literatura. Observou-se que os maiores problemas detectados nas cadeiras estavam relacionados às dimensões do assento e à sua altura até o piso, em que 100% das cadeiras apresentaram alturas dos assentos superiores aos valores recomendados pela literatura. Os encostos não tinham problemas quanto à largura, porém necessitavam de adequação dos ângulos de inclinação em relação aos assentos. Outro aspecto observado foi a grande incidência de quinas e bordas retas, que podem ocasionar acidentes aos usuários desses móveis.Item Certificação florestal e o mercado moveleiro nacional(Revista Árvore, 2009-04-24) Alves, Ricardo Ribeiro; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; Silva, Márcio Lopes da; Valverde, Sebastião Renato; Silva, José de Castro; Nardelli, Áurea Maria BrandiO objetivo deste trabalho foi avaliar a inserção da certificação florestal no mercado moveleiro nacional. Para a realização deste estudo, utilizaram-se dados do Conselho de Manejo Florestal (FSC Brasil) e dados obtidos por meio de questionários aplicados às empresas moveleiras que possuíam produtos certificados. A certificação mostrou-se presente nas empresas do Estado de São Paulo e da Região Sul, principalmente entre aquelas ligadas à exportação. As empresas da indústria moveleira voltadas para o mercado interno não demonstraram maior interesse na certificação florestal em função da baixa exigência dos clientes.Item Conjugação dos métodos da matriz de interação e do check-list na avaliação quali-quantitativa de impactos ambientais de um programa de fomento florestal(Revista Árvore, 2015-06-02) Valdetaro, Erlon Barbosa; Silva, Elias; Silva, José de Castro; Jacovine, Laércio Antônio GonçalvesEste estudo teve como objetivo principal avaliar, qualitativa e quantitativamente, os impactos ambientais de um programa de fomento florestal, por meio do método da matriz de interação, coadjuvado por uma lista de verificação complementar, conhecida como método do check-list. Verificou-se, também, a aplicabilidade e complementaridade desses métodos para este caso. O referido programa foi realizado na região de influência do Polo Moveleiro de Ubá, na Zona da Mata mineira. O método da matriz de interação identificou 473 impactos, sendo 172 positivos (36,4%) e 301 negativos (63,6%), enquanto o método do check-list identificou 94 impactos, sendo 34 positivos (36,2%) e 60 negativos (63,8%). Concluiu-se que o referido programa possui impactos ambientais negativos e positivos, numa proporção de cerca de dois para um, respectivamente, bem como que os métodos usados se mostraram eficientes para a situação verificada, uma vez que foram capazes de identificar e descrever, em plenitude, tais impactos ambientais e de forma complementar.Item Efeito da acetilação das partículas de madeira de Eucalyptus grandis e da inclusão de partículas de polietileno e de embalagens cartonadas nas propriedades de chapas de aglomerado(Revista Árvore, 2010-03-02) Oliveira, Fernando Vitor; Vital, Benedito Rocha; Silva, José de Castro; Carneiro, Angelica de Cassia Oliveira; Oliveira, Angelica de CassiaO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da acetilação das partículas de madeira de Eucalyptus grandis e da inclusão de partículas de polietileno de baixa densidade (PEBD) e de alta densidade (PEAD) e de embalagens cartonadas nas propriedades de chapas de aglomerado. As partículas de madeira foram produzidas em laboratório a partir de toras que foram desdobradas em tábuas, convertidas em baguetas, depois em flocos e, finalmente, transformadas em partículas. Embalagens cartonadas e de polietino de alta e baixa densidades foram coletadas em depósitos de material reciclável e processadas em moinho de martelo. A acetilação foi realizada em autoclave com controle de pressão e temperatura. A acetilação promoveu significativa estabilização dimensional dos painéis, entretanto diminuiu algumas propriedades mecânicas. A adição de polietileno reduziu as propriedades mecânicas, em especial a flexão estática (MOR e MOE), porém, de modo geral, melhorou a estabilidade dimensional dos painéis, independentemente do tipo de partícula. No entanto, a adição de embalagens cartonadas reduziu a resistência mecânica e promoveu maior adsorção de vapor de água, inchamento em espessura e expansão linear, tanto nas chapas contendo partículas acetiladas quanto naquelas que não as continham.Item Efeito da geometria dos dentes da serra de fita na produção de madeira serrada de eucalipto(Revista Árvore, 2008-08-22) Vidaurre, Graziela Baptista; Vital, Benedito Rocha; Silva, José de Castro; Oliveira, José Tarcísio da Silva; Carvalho, Ana Márcia Macêdo Ladeira; Lucia, Ricardo Marius Della; Carneiro, Angélica de Cássia OliveiraO objetivo deste trabalho foi determinar o efeito dos parâmetros que compõem os dentes de serra de fita na produção e qualidade da madeira serrada de eucalipto. Analisou-se o efeito de dois passos de dentes (57,15 mm e passo variado: 50,8 - 50,8 - 50,39 - 50,71 - 60,03 - 60,35 mm), de dois ângulos de ataque (26 e 270) e de duas alturas (22 e 25,4 mm) em duas classes diamétricas (25 a 34 cm e 35 e 47 cm) de clones de híbridos Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla com 15 anos de idade. Não houve ganho de qualidade quando se trabalhou com passo variado. As lâminas de serra que possuíam ângulo de ataque de 270 e passo único tanto com altura do dente de 22 mm quanto com 25,4 mm geraram desvios acima da espessura-meta. A menor variação em torno da espessura-meta foi obtida quando se utilizaram lâminas de serra de ângulo de ataque de 270 e altura do dente de 25,4 mm. O maior desvio ocorreu quando o desdobro foi efetuado com passo variado e ângulo de ataque de 260. A utilização de passo variado, de modo geral, foi o que apresentou maiores desvios na espessura das tábuas em relação à espessura desejada.Item Influência da idade e da posição ao longo do tronco na composição química da madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden(Revista Árvore, 2005-04-20) Silva, José de Castro; Matos, Jorge Luis Monteiro de; Oliveira, José Tarcísio da Silva; Evangelista, Wesclei VianaEste trabalho estudou a variação da composição química na madeira de Eucalyptus grandis de quatro diferentes idades (10, 14, 20 e 25 anos), proveniente de talhões comerciais. As amostras foram coletadas de três discos, retirados da base e das extremidades das duas primeiras toras, de 3 m cada uma, de 16 árvores (quatro para cada idade), totalizando 48 discos. Os valores médios dos teores de holocelulose, lignina e extrativos foram de 69, 27 e 4%, respectivamente. Verificou-se que os teores de extrativos e lignina aumentaram com a idade, com maiores concentrações nos discos próximos da base; verificou-se, também, que o teor de holocelulose diminuiu com a idade, com maiores concentrações nos discos retirados nas regiões superiores do tronco.Item Influência da idade e da posição radial na flexão estática da madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden(Revista Árvore, 2005-08-10) Silva, José de Castro; Matos, Jorge Luis Monteiro de; Oliveira, José Tarcísio da Silva; Evangelista, Wescley VianaEste trabalho objetivou testar a variação da flexão estática da madeira de Eucalyptus grandis, ao longo da seção radial e sob quatro diferentes idades (10, 14, 20 e 25 anos), provenientes de talhões comerciais. As amostras foram retiradas da prancha diametral, de cada uma das 16 árvores (quatro para cada idade), tomadas de quatro posições eqüidistantes (0, 33, 66 e 100%), no sentido medula-casca, com oito repetições por posição. Verificou-se que os módulos de elasticidade (MOE) e de ruptura (MOR) apresentaram valores médios de 129.230 kgf/cm2 e 854 kgf/cm2, respectivamente, e ambos se mostraram positivamente correlacionados com a idade e com a posição radial, no sentido medula-casca. Os maiores valores foram conseguidos nas madeiras de 20 anos de idade e localizadas na região mais próxima da casca.Item Influência da idade na resistência natural da madeira de Eucalyptus grandis W. Hill ex. Maiden ao ataque de cupim de madeira seca (Cryptotermes brevis)(Revista Árvore, 2004-08-10) Silva, José de Castro; Lopez, Antônio Gonzalo Caballeira; Oliveira, José Tarcísio da SilvaEste trabalho objetivou testar a resistência natural da madeira de Eucalyptus grandis de quatro diferentes idades (10, 14, 20 e 25 anos) ao ataque de cupins de madeira seca. As amostras foram retiradas da prancha diametral, na região próxima ao cerne mais externo, em número de seis unidades por tora, de cada uma das 16 árvores (quatro de cada idade). Cada par de amostras foi colocado em contato com 40 indivíduos, da espécie Cryptotermes brevis (cupim de madeira seca), avaliando-se cada par comparativamente com corpos-de-prova de madeira altamente suscetível ao ataque de cupins, no caso a madeira de Pinus elliottii, sob idênticas condições laboratoriais, mediante observações em intervalos periódicos. Ao término do ensaio foram registrados a porcentagem de cupins mortos e o número de furos, além do desgaste produzido por esses insetos. Verificou-se que a madeira de 10 anos foi a mais severamente atacada, com desgaste semelhante ao da testemunha. As madeiras de 14, 20 e 25 anos não diferiram estatisticamente entre si, quanto à resistência natural ao ataque de cupim de madeira seca, todas classificadas como de desgaste acentuado. A madeira de todas as idades mostrou-se altamente suscetível ao ataque de cupins, revelando a baixa resistência natural da espécie.Item Influência de idade e da posição radial nas dimensões das fibras e dos vasos da madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden(Revista Árvore, 2007-06-12) Silva, José de Castro; Tomazello Filho, Mário; Oliveira, José Tarcísio da Silva; Castro, Vinícius Resende deObjetivou-se neste trabalho avaliar a variação das dimensões das fibras e dos vasos da madeira de Eucalyptus grandis com quatro diferentes idades (10, 14, 20 e 25 anos), proveniente de talhões comerciais. A amostragem do material na árvore foi feita através da coleta de três discos, retirados da base e das extremidades das duas primeiras toras, ambas com o comprimento comercial de 3 m. De cada disco, retiraram-se cinco amostras, de dimensões 1,0 x 1,0 x 1,0 cm, tomadas de pontos eqüidistantes, correspondentes a 0; 25; 50; 75; e 100% da seção, no sentido radial medula-casca, fazendo-se a medição das fibras e dos vasos. Verificou-se, em todos os parâmetros, o efeito da idade e da variação radial, no sentido medula-casca, à exceção da largura e do diâmetro do lume das fibras; todos os demais parâmetros apresentaram correlação positiva.Item Planejamento da usina de preservação da madeira(PEC - UFV, 2021) Castro, Vinícius Resende de; Castro, Paula Gabriella Surdi de; Silva, José de CastroNenhuma espécie de madeira, nem mesmo aquelas de reconhecida durabilidade natural (aroeira do sertão, braúna e candeia), é capaz de resistir, indefinidamente, às variações ambientais (temperatura, umidade, substâncias químicas, poluição e radiação) e à ação de insetos e fungos. Diante desses agentes que atacam, destroem ou inviabilizam a madeira, o setor de preservação tem à disposição as UPM’s (Usina/Unidade de Preservação de Madeira), ou UTM’s (Usina/Unidade de Tratamento de Madeira), que representam a resposta moderna da técnica diante da grande demanda de produtos de madeira de alta qualidade e durabilidade e ao esgotamento das espécies de maior resistência natural. Dentre os métodos de impregnação de soluções preservativas na madeira, o método industrial que utiliza pressões superiores à pressão atmosférica é, sem dúvida, o mais eficiente, em virtude da distribuição e penetração mais uniforme do produto na peça tratada, além de maior produção, controle de qualidade, segurança de operação e controle de riscos ambientais, embora exija maior investimento de capital. Atualmente, no setor de tratamento de madeiras em sistemas de autoclave (método industrial), são utilizadas madeiras oriundas de florestas plantadas de eucalipto, pinus e, em menor quantidade, de teca. Tais madeiras já foram pesquisadas, comprovando-se a aptidão para o setor de madeira tratada/preservada.Item Potencial de implementação da certificação florestal no polo moveleiro de Ubá(Revista Árvore, 2009-03-06) Alves, Ricardo Ribeiro; Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves; Silva, Márcio Lopes da; Valverde, Sebastião Renato; Nardelli, Áurea Maria Brandi; Silva, José de CastroO trabalho objetivou avaliar o potencial de implementação da certificação florestal no polo moveleiro de Ubá, MG. Delimitaram-se, como objeto de estudo no polo, somente empresas ligadas à exportação, consideradas as potencialmente interessadas nessa certificação. Elaborou-se um questionário para buscar informações de seus produtos principais, incluindo composição, matéria-prima, fornecedores e mercado. Verificou-se que a maioria dessas empresas atendia principalmente ao mercado interno e suas exportações eram ocasionais. A matéria-prima utilizada, em geral, era de painéis reconstituídos, já certificados por muitos dos seus fornecedores. Em torno de 85% das empresas pesquisadas já atendiam plena ou parcialmente à política de porcentagens do FSC, vigente atualmente. Conclui-se que a certificação florestal pode ser considerada viável, visto que muitas das empresas já adquirem matéria-prima certificada, além do fato de que suas exportações têm aumentado, atingindo, assim, um mercado que exigirá essa certificação em breve.Item Propriedades de chapas fabricadas com partículas de madeira de Eucalyptus urophylla S. T. Blake e de Schizolobium amazonicum Herb.(Revista Árvore, 2008-08-22) Naumann, Rafael Baptista; Vital, Benedito Rocha; Carneiro, Angêlica de Cássia Oliveira; Lucia, Ricardo Marius Della; Silva, José de Castro; Carvalho, Ana Márcia Macêdo Ladeira; Colli, AndréiaEste trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades de chapas de madeira aglomerada fabricadas com partículas de Eucalyptus urophylla (massa específica = 0,55 g/cm3) e de Schizolobium amazonicum (Paricá) (massa específica = 0,30 g/cm3). Foram confeccionadas chapas com cinco proporções de madeira e dois tipos de partículas (maravalhas e cavacos). As chapas apresentaram dimensões de 60 cm x 60 cm x 1 cm e massa específica média de 0,60 g/cm3. Utilizou-se adesivo à base de uréia-formaldeído, na proporção de 8%. As chapas foram prensadas à temperatura de 170 ºC e 3,2 MPa de pressão, em ciclos de 8 min, e as suas propriedades foram determinadas segundo a norma NBR 14810-3. A massa específica, a dureza Janka e a expansão linear não foram influenciadas pelas variáveis experimentais. De modo geral, o aumento na porcentagem de paricá elevou a resistência à flexão, ao arrancamento de parafuso e à tração perpendicular. O tipo de partícula afetou significativamente apenas a resistência à tração perpendicular e o inchamento em espessura. As chapas produzidas com partículas provenientes de cavacos (coeficiente de esbeltez menor) tiveram maior resistência à tração perpendicular. Contudo, apresentaram valores mais elevados de inchamento em espessura.Item Propriedades de chapas fabricadas com partículas de madeira de paricá (Schyzolobium amazonicum Huber ex. Ducke) e fibras de coco (Cocos nucifera L.)(Revista Árvore, 2009-10-14) Colli, Andrea; Vital, Benedito Rocha; Carneiro, Angêlica de Cássia Oliveira; Silva, José de Castro; Carvalho, Ana Márcia Macedo Ladeira; Lucia, Ricardo Marius DellaEste trabalho teve como objetivo determinar as propriedades de chapas fabricadas com partículas de madeira de paricá (Schyzolobium amazonicum Huber ex. Ducke), às quais foram adicionadas diferentes proporções de fibras de coco (Cocos nucifera L.). As chapas foram fabricadas com 6 ou 8% de adesivo, à base de ureia-formaldeído e tendo como meta uma massa específica de 360 kg/m3. Observou-se que a adição de fibras de coco não afetou a estabilidade dimensional, higroscopicidade e absorção de água, porém aumentou significativamente as demais propriedades. As chapas fabricadas com 8% de adesivo foram mais estáveis e mais resistentes do que aquelas feitas com 6% de adesivo.