Navegando por Autor "Rodrigues, Jackson Martins"
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Item Efeitos locais e de larga escala na dinâmica climática do município de Viçosa - Minas Gerais(Sociedade & Natureza, 2010-11-09) Rodrigues, Jackson Martins; Rodrigues, Rafael de Ávila; Justino, Flávio Barbosa; Costa, Luiz Cláudio; Amorim, Marcelo Cid deO município de Viçosa - MG, que desde sua fundação tem apresentado vertiginoso crescimento da sua área urbana devido, principalmente, a implantação e ampliação da Universidade Federal de Viçosa. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi levantar registros que demonstrem que o crescimento urbano de Viçosa vem causando impactos no comportamento climático local. Para tanto foram coletadas informações sobre a cidade junto a órgãos públicos e dados climáticos junto à estação meteorológica do INMET instalada na UFV. E, por meio da normalização das variáveis climáticas e do teste Mann-Kendall observou-se que as temperaturas mínimas estão apresentando tendências, enquanto que temperaturas máximas, não apresentaram grandes alterações em seus padrões. Observou-se que as temperaturas médias de Viçosa, Região Sudeste do Brasil e Minas Gerais apresentam forte correlação e por meio do teste "t" de student mostrou estatisticamente significativo a níveis de significância de 10%, 5% e 1%, e que os desvios positivos das temperaturas mínimas são influenciados pelas pressões de vapor e de saturação. Desta forma, em termos de em grande escala, concluiu-se que os padrões climáticos em Viçosa (MG) estão relacionados, dinamicamente, pela a interação de sistemas de circulação atmosféricas reinantes e a fisiografia da região. Todavia, o processo de expansão e urbanização que vem ocorrendo não apresenta potencial suficiente de alterar tais padrões climáticos. Contudo, observaram-se impactos em algumas variáveis meteorológicas, em especial, na temperatura mínima e até no conteúdo de água na atmosfera. O impacto está relacionado com o transporte e armazenamento de calor oriundo do aumento da área urbana e volume de água fornecido à população que são, naturalmente, assimilados pelos sensores da estação meteorológica.Item Influência dos modos de variabilidade oceânica no clima da América do Sul durante o holoceno médio(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-29) Rodrigues, Jackson Martins; Sediyama, Gilberto Chohaku; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051E6; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; http://lattes.cnpq.br/2594710516564870; Silva, Welliam Chaves Monteiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4707320P6; Hamakawa, Paulo JoséAlterações nos padrões climáticos são fenômenos naturais do planeta, alternando períodos glaciais e interglaciais, que associados às anomalias das Temperaturas da Superfície do Mar (TSM) desencadeiam forte variabilidade climáticos. Este trabalho buscou entender como o clima da América do Sul responde às alterações dos parâmetros orbitais (Ciclos de Milankovitch) e às concentrações de gases de efeito estufa (GEE), bem como às influências que os módulos de variabilidade climática, como ENOS, Dipolo do Atlântico e Atlântico Sul, exercem sobre a distribuição das variáveis climáticas (temperatura, umidade relativa, precipitação) para o período conhecido como Holoceno Médio (HM-6000 anos antes do presente). Tendo como base o modelo acoplado Oceano- Atmosfera CCSM (Community Climate System Model) desenvolvido pelo National Center for Atmospheric Research (NCAR). Os resultados foram comparados às reconstruções feitas por datação. As influências do ENOS e Dipolo do Atlântico foram avaliadas pela técnica estatística Funções Ortogonais Empíricas (FOE). O modelo mostrou que as temperaturas na América do Sul eram menores que as atuais, exceto ao sul entre os pampas e Andes chilenos durante o verão (dezembro, janeiro e fevereiro). O norte do continente era mais úmido durante todo o ano, enquanto sudeste era mais seco. Os resultados estão de acordo com as reconstruções realizadas por meio de datação. Os campos de precipitação mostraram uma variação sazonal sobre o nordeste e norte de continente enquanto que durante todo ano nas regiões central, sudeste e sul a precipitação era menor. O contraste nas temperaturas também foi observado para a região nordeste com aumento das temperaturas durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro e diminuição durante os meses de inverno (junho, julho e agosto). No restante do continente as condições não diferiram das atuais havendo apenas enfraquecimento das temperaturas e um dipolo entre norte e sul do continente. Pela análise de FOE, observamos que o El Niño durante o HM era menos intensos representando 52,34% da variância dos dados no verão e 36,8% no inverno (verão observado 73,45%; inverno observado 53,57%; verão simulado 53,64%; Inverno simulado 53,5%). O modo dominante no Atlântico Equatorial era responsável por 29,56% da variância dos dados no verão e 27,41% no inverno (verão observado 33,23%; inverno observado 29,02%; verão simulado 32,48%; inverno simulado 27,41%). Já o modo dominante do Atlântico Sul para o HM respondia por 17,3% da variância dos dados para o verão e 13,4% para o inverno (verão observado 16,6%; inverno observado 14,9%; verão simulado 19,59%; inverno simulado 15,67%). Desta maneira pode-se concluir que o modelo CCSM é uma boa ferramenta para avaliar a sucessão climática da América do Sul, pois seus resultados estão de acordo com as reconstruções por datação.